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Resumo feito por Danielly Rios FISIOTERAPIA 3A – UMC Fontes: Tratado de Fisiologia Médica – 12ª Edição (Guyton e Hall) Infectologia Pediátrica. 2ª ed. (FARHAT, C. K. et a) msdmanuals.com FISIOPATOLOGIA o Choque hipovolêmico e suas causas o Choque Séptico o Choque Cardiogênico o Trombo embolia Pulmonar o Edema Agudo de pulmão (origem ou cardiogênico) o Valvopatias (Estenose e regurgitação das valvas semilunares) o Infarto agudo do miocárdio – Como a hipertensão causa um infarto? Choque Hipovolêmico Choque hipovolêmico é definido como a redução do volume intravascular a tal nível que a perfusão tissular efetiva não pode ser mantida. ETIOLOGIA As causas podem ser divididas em: 1. Perda de sangue total: Absoluta (hemorragias) ou relativa (farmacológica; choque medular; anafilaxia e sepse) 2. Perda de Plasma: Grande queimado; Dengue; Sepse; Hipoproteinemia como no caso de síndrome nefrotica. 3. Perda de fluídos e eletrólitos: vômitos; diarreia; insuficiência adrenal; diabetes mellitus e diabetes insípidos. 4. Traumatismo FISIOPATOLOGIA: No choque hipovolêmico, ocorre diminuição do volume sanguíneo intravascular com redução da pré carga (volume diastólico final), o que leva a diminuição do volume ejetado pelo ventrículo esquerdo (volume sistólico), com consequente redução do débito cardíaco, culminando no fluxo sanguíneo inadequado e incapaz de fornecer oxigênio e nutrientes para a demanda metabólica dos tecidos e órgãos. A fisiologia do paciente pediátrico com choque hipovolêmico é distinta do adulto, crianças tem maior reserva cardíaca, permitindo mecanismos compensatórios por mais longo período de tempo do que o adulto. Nos quadros de volumosa hemorragia, crianças mantém o débito cardíaco por aumento da frequência cardíaca, que sustentada por período prolongado acaba por comprometer o tempo de enchimento diastólico com subseqüente queda do volume sistólico e surgimento de vasoconstrição periférica como mecanismo compensatório para manter a pressão arterial sistêmica. Dessa forma a hipotensão é sempre um evento tardio na expressão clínica do choque hipovolêmico e sua presença traduz uma extrema gravidade com esgotamento dos mecanismos compensatórios. Em resposta a hipovolemia ocorre ativação de barorreceptores periféricos e centrais com liberação de catecolaminas que levam a efeitos cardiopulmonares compensatórios (aumento do tônus vascular periférico e da ventilação minuto). Tais mecanismos, embora sejam a principio benéficos, quando prolongados acabam causando má distribuição do fluxo da microcirculação e hipóxia tecidual. Esse endotélio hipoxêmico e acidótico perpetua a cascata inflamatória gerando a síndrome da resposta inflamatória sistêmica que tem como resultado final a disfunção enzimática e morte celular. Choque causado pela Hipovolemia – 1. Choque Hemorrágico Progressivo e Não Progressivo A. Choque não progressivo – Choque compensado Se o choque não for suficientemente intenso para causar sua própria progressão, a pessoa pode talvez se recuperar. Portanto, o choque cm grau menos intenso é referido como choque não progressivo ou choque compensado, significando que reflexos simpáticos e outros fatores provocam compensação suficiente para impedir a deterioração adicional da circulação. Os fatores que fazem com que a pessoa se recupere de graus moderados de choque são todos mecanismos de controle por feedback negativo da circulação que tendem a normalizar o débito cardíaco e a pressão arterial. Eles incluem os seguintes: 1. Reflexos Baroceptores que provocam potente estimulação simpática na circulação 2. Resposta isquêmica do sistema nervoso central que produz estimulação simpática ainda mais potente no corpo, porém não é ativada de modo significativo até que a pressão arterial caia abaixo de 50mmhg. 3. O relaxamento reverso por estresse do sistema circulatório faz com que os vasos sanguíneos se contraiam em função da diminuição do volume sanguíneo, de modo que o volume sanguíneo disponível encha mais adequadamente a circulação. 4. Aumento de secreção de renina pelos rins e formação de angiotensina II, que resulta em constrição das artérias periféricas e também diminuição do débito de água e sal pelos rins, ambos ajudando a impedir a progressão do choque. 5. Aumento da secreção de vasopressina (hormônio antidiurético) pela glândula hipófise posterior, que resulta em constrição das artérias e veias periféricas e aumenta de modo acentuado a retenção de líquido pelos rins 6. Aumento de secreção de epinefrina e norepinefrina pela medula adrenal, que contrai as artérias e veias periféricas e eleva a frequência cardíaca. 7. Mecanismos compensatórios que fazem com que o volume sanguíneo retorne ao normal, incluindo absorção de grandes quantidades de líquido pelo trato intestinal, pelos capilares sanguíneos dos espaços intersticiais do corpo, conservação de água e sal pelos rins, e aumento da sede e aumento do apetite por sal, que fazem com que o indivíduo beba água e coma alimentos salgados se for capaz. B. Choque hemorrágico progressivo O choque progressivo é causado por um círculo vicioso de deterioração cardiovascular. Quando a pressão arterial cai para um nível suficientemente baixo, o fluxo sanguíneo coronariano diminui além do necessário para a nutrição adequada do miocárdio. Isso enfraquece o musculo cardíaco. Dessa forma, desenvolve-se um ciclo de feedback positivo pelo qual o choque fica cada vez mais e mais grave. 2. Choque Hipovolêmico causado pela perda de Plasma A perda Plamas pelo sistema circulatório mesmo sem a perda de hemácias pode algumas vezes ser grave o suficiente para reduzir de forma acentuada o volume total de sangue, causando choque hipovolemico tipico, semelhante em quase todos os detalhes ao causado por hemorragia. A perda grave de plasma ocorre nas seguintes condições: 1. A obstrução intestinal pode causar redução acentuada do volume plasmatico. A distensão do intestino, na obstrução intestinal, bloqueia parcialmente o fluxo sanguineo venoso nas paredes intestinais, aumentando a pressão capilar intestinal. Isso por seu turno faz com que o líquido extravase dos capilares para as paredes intestinais e também para o lúmen intestinal. Como a perda de líquido tem elevado conteúdo proteico, o resultado é a redução total da proteína plsmática, bem como a redução do volume plasmático. 2. Em quase todos os pacientes com queimaduras graves ou outras condições desnundantes da pele, muito plasma é perdido pelas áreas de pele desnuda, de modo que o volume plasmático fica muito reduzido. O choque hipovolêmico resultante da perda de plasma tem quase as mesmas características do choque causado por hemorragia, exceto por fator complicador adicional: a viscosidade do sangue aumenta de forma muito acentuada, como resultado do aumento da concentração das hemácias no restante do sangue, o que exacerba a lentidão do fluxo sanguíneo. 3. Choque Hipovolêmico causado pela perda de fluídos A perda de líquido de todos os compartimentos líquidos do corpo é referida como desidratação, isso também pode reduzir o volume sanguineo e causar choque hipovolêmico semelhante ao resultante de hemorragia. Algumas das causas deste tipo são: a) Sudorese excessiva b) Perda hídrica na diarreia grave ou por vômitos c) Excesso de perda de líquidos pelos rins d) Ingestão inadequada de líquidos e de eletrólitos e) Destruição dos córtices adrenais, com perda da secreção de aldosterona e consequente insuficiência rena para reabsorver sódio, cloreto e água, como ocorre na ausência do hormônio adrenocortical aldosterona. 4. Choque Hipovolêmico causado por Traumatismo Umadas causas mais comuns do choque circulatório é o traumatismo corporal. Com frequência, o choque resulta simplesmente da hemorragia causada por esse trauma, mas também pode ocorrer mesmo sem hemorragia, pois a contusão extensa do corpo pode produzir lesão suficiente dos capilares, permitindo a perda excessiva do plasma para os tecidos. Essa perda de plasma resulta em grande redução do volume plasmático, com choque hipovolêmico resultante. Choque Séptico A condição que em outros tempos era conhecida pelo nome popular de “envenamento de sangue” agora é chamada de choque séptico pela maioria dos clínicos. Isso se refere à infeccção bacteriana amplamente disseminada para muitas áreas do corpo, sendo essa infeccção transmitida pelo sangue de um tecido para outro causando lesões extensas. Existem muitas variedades de choque séptico devido aos muitos tipos de infeccções bacterianas capazes de causá-lo e porque as infeccções nas diferentes partes do corpo produzem efeitos diferentes. Algumas das causas típicas de choque séptico incluem as seguintes: 1. Peritonite causada por infecção disseminada do útero e das trompas de Falópio, resultando algumas vezes de aborto instrumental, realizado sob condições não estéreis. 2. Peritonite resultante de ruptura do sistema gastroinstestinal causada por vezes por doença gastroinstetinal e por vezes ferimentos. 3. Infeccção corporal generalizada resultante da disseminação de infeccção cutanea, como a infeccção estrepto-cócica ou estafilocócica. 4. Infeccção gangrenosa generalizada resultante especificamente de gangrena gasosa bacilífera, disseminando-se primeiro pelos tecidos periféricos, e por fim pela via hematogênica para os órgãos internos, em especial o fígado. 5. Disseminação de infeccção para o sangue dos rins ou do trato urinário, causada muitas vezes por bacilos colônicos. Aspectos especiais do Choque Séptico – Devido aos múltiplos tipos de choque séptico, é difícil categorizar essa condição. Alguns aspectos observados com certa frequência são os sequintes: 1. Febre alta 2. Vasodilatação muitas vezes acentuada em todo o corpo, especialmente nos tecidos infectados. 3. Débito cardíaco elevado em talvez metade dos pacientes, resultante da dilatação arteriolar nos tecidos infectados e pela alta intensidade metabólica e vasodilatação em outros pontos do corpo, resultante da estimulação pela toxina bacteriana do metabolismo celular e da alta temperatura corporal. 4. Estagnação do sangue causada pela aglutinação das hemácias 5. Desenvolvimento de microcoágulos de sangue em áreas dispersas do corpo, condição referida como coagulação intravascular disseminada. Além disso, essa condição faz com que os fatores da coagulação do sangue sejam depletados, de modo que ocorre hemorragia em muitos tecidos, especialmente na parede do intestino do trato digestivo. Nos estágios iniciais do choque séptico, o paciente geralmente não tem sinais de colapso circulatório, mas apenas sinais de infeccção bacteriana. Conforme a infeccção se agrava, o sistema circulatório usualmente é envolvido devido à extensão direta da infeccção ou, secundariamente, como resultado das toxinas bacterianas, com a resultante perda de plasma para os tecidos infectados através das paredes em deterioração dos capilares sanguíneos. Por fim, chega-se a ponto em que a deterioração circulatória passa a ser progressiva do mesmo modo como corre em outros tipos de choque. Os estágios finais do choque séptico não são muito diferentes do estágios finais do choque hemorrágio, mesmo que os fatores desencadeantes sejam acentuamente diferentes nas duas condições. Fisiopatologia do Choque Séptico No paciente com choque séptico podemos dividir clinicamente sua evolução clínica em 4 fases: 1ª fase: Endotoxina X Lesão endotelial/Inflamação Durante o choque ocorre a ativação de diversos sistemas que interagindo vão resultar na amplificação e perpetuação do processo. Vários mediadores estão envolvidos na fisiopatologia do choque, são eles: 1. Endotoxina: vários eventos desde a sepse até o choque provavelmente são iniciados por toxinas liberadas pelos microorganismos. A endotoxina tem a capacidade de interagir com inúmeras células, estimulando-as a desempenharem suas funções normais. A estimulação celular generalizada levaria a liberação de mediadores tais como: histamina, bradicinina, eicosanóides, endorfinas, fator ativador de plaquetas, monócitos, FNT e interleucinas. A endotoxina leva a liberação de enzimas lisossomais e interage com o sistema imunológico, ativando o sistema do complemento. Ainda age diretamente sobre a microvasculatura, aumentando a permeabilidade e interfere no metabolismo do cálcio na musculatura lisa dos vasos. 2. Eicosanóides: são substâncias produzidas localmente por diversos tipos celulares e de curta duração. É convertido pela ciclooxigenase em prostaglandinas que têm ação vasodilatadora sistêmica, altera a função plaquetária e pode induzir hipotensão grave. O ácido araquidônico é transformado em leucotrienos que induzem a diminuição do débito cardíaco, vasoconstrição e alteram a permeabilidade vascular. 3. Fator ativador de plaquetas: é liberado por várias células (células endoteliais, leucócitos, monócitos e plaquetas). Aumenta a permeabilidade vascular e faz agregação plaquetária. 4. Neuropeptídeos vasoativos: modulam as respostas no nível do sistema nervoso onde atuam como neurotransmissores e hormônios. 5. Complemento: é um importante componente da imunidade humoral e desempenha papel central nas defesas do hospedeiro. No choque o sistema do complemento é capaz de determinar lesão tecidual difusa principalmente em nível pulmonar. 6. Fatores cardioinibidores: histamina, endorfinas, e prostaglandinas. No choque séptico ocorre depressão da função miocárdica em resposta a endotoxina. 7. Histamina, calicreína-bradicinina: a histamina é importante na regulação da microcirculação. Causa vasodilatação periférica, hipotensão sistêmica grave. A bradicinina é potente agente vasoativo e aumenta a permeabilidade capilar. 2ª fase: Alterações hemodinâmicas (Fase hiperdinâmica ou quente e fase hipodinâmica ou fria). Nesta fase ocorrem as alterações hemodinâmicas que são conseqüência da interação complexa de diversos fatores. A endotoxina lesa o endotélio levando ao aumento da permeabilidade, edema, vasodilatação e conseqüente hipotensão. Através de diversos mecanismos neurohumorais como os reflexos dos barorreceptores carotídeos e aórticos mantêm-se o débito cardíaco aumentado e diminui-se a resistência vascular periférica, o que caracteriza a fase hiperdinâmica. Esta fase evolui para a fase hipodinâmica onde ocorre a disfunção miocárdica com sobrecarga e falência ventricular. 3ª fase: Alteração do fornecimento de oxigênio aos tecidos Nesta fase há hipóxia tecidual difusa, com déficit de oxigênio persistente que leva a substituição da respiração aeróbica intracelular pela glicólise anaeróbica com produção excessiva de ácido láctico com resultante acidose metabólica láctica com redução do pH tecidual e embotamento da resposta vasomotora. 4ª fase: Falência de múltiplos órgãos Devido à lesão tecidual e celular muito intensa e disseminada, os órgãos vitais são afetados e começam a entrar em insuficiência, não permitindo a sobrevida. Choque cardiogênico – Insuficiência cardíaca de baixo débito Em muitos casos, após ataque cardíaco agudo e muitas vezes após períodos prolongados de deterioração cardíaca progressiva, o coração fica incapaz de bombear até mesmo a quantidade mínima de fluxo sanguíneo necessária para manter o corpo vivo. Consequentemente, todos os tecidos corporais começam a padecer e até mesmo a se deteriorar, levando muitas vezes à mortedentro de poucas horas a poucos dias. O próprio sistema cardiovascular padece pela falta de nutrição e também (junto com o resto do corpo) se deteriora, acelerando a morte. Essa síndrome do choque circulatório, causada por bombeamento cardíaco inadequado, é referiada como choque cardiogênico ou simplesmente choque cardíaco. Uma vez que a pessoa tenha desenvolvido choque cardiogênico, o índice de sobrevida é muitas vezes menor que 30%, mesmo com tratamento médico adequado. Círculo Vicioso da Deterioração cardíaca no choque Cardiogênico A diminuição da pressão arterial que ocorre durante o choque reduz anda mais o suprimento de sangue coronariano. Isso faz com que o coração fique mais fraco, o que por sua vez faz a pressão arterial cair cada vez mais, tornando o choque progressivamente pior, transformando com o passador do tempo esse processo em círculo vicioso de deterioração cardíaca. O choque cardiogênico pode ser resultado de: o disfunção sistólica; o disfunção diastólica; o disfunção orovalvular; o arritmias cardíacas; o doença coronariana; o complicações mecânicas do IAM; o disfunção ventricular direita; o ação de mediadores inflamatórios. Tromboembolia Pulmonar É o bloqueio da artéria pulmonar ou de um de seus ramos. Geralmente, ocorre quando um trombo venoso (sangue coagulado de uma veia) se desloca de seu local de formação e viaja, ou emboliza, para o fornecimento sanguíneo arterial de um dos pulmões. Êmbolo, neste caso, é algo que não tenha fluidez necessária para passar por todos os segmentos da circulação pulmonar. Por exemplo, se um coágulo se forma em uma veia da perna e se solta do seu local de origem, o fluxo do sangue o transportará. Ele sairá da veia original e subirá progressivamente até atingir a veia cava inferior. Seguirá então por dentro do coração, através do átrio direito e do ventrículo direito. Daí passará ao tronco da artéria pulmonar, as artérias pulmonares direita ou esquerda e a seus ramos progressivamente menos calibrosos. Quando atingir um ramo mais estreito que seu tamanho, o coágulo ali empaca, subitamente a circulação é interrompida em uma parcela do pulmão. Isto fará com que aumente a resistência a circulação do sangue e diminua a área de funcionamento normal do pulmão. O aumento da resistência sobrecarrega o coração. A diminuição da área de trocas gasosas leva a menor oxigenação do sangue. Conforme a situação prévia da pessoa que sofreu a embolia, isto pode desde não ser percebido até provocar morte súbita. A maior parte das embolias é pequena e não é percebida. Os êmbolos podem ser coágulos sanguíneos, bolhas de gás ou gordura, entre outras possibilidades. O termo embolia pulmonar é usado quase como sinônimo de embolia por coágulo, já que é a situação mais comum. As pessoas que têm mais propensão a apresentar embolia pulmonar são: pessoas com câncer; obesos; fumantes; pessoas que ficam muito tempo imobilizado, sem atividade física; pessoas com problemas de coagulação sanguínea; pessoas com insuficiência cardíaca; uso de anticoncepcionais com estrógeno; gravidez; AVE; fraturas do fêmur ou quadril; longas viagens de carro, ônibus ou avião. Os sintomas da embolia pulmonar são desmaio, falta de ar, sudorese, taquicardia, dor torácica, tosse seca, febre baixa, queda da pressão sanguínea e, em alguns casos, perda da consciência. Edema Agudo de Pulmão –Cardiogênico e não cardiogênico É uma síndrome cardiorrespiratória que pode resultar de causas diversas. Decorre do acúmulo anormal de fluidos nos espaços intersticiais e alveolares dos pulmões, resultando em: o Hipoxemia; o Complacência pulmonar diminuída; o Trabalho respiratório aumentado; o Relação ventilação-perfusão anormal. Principais patologias que determinam o EAP o Infarto agudo do miocádio; o Hipertensão arterial sistêmica; o Doença valvar; o Insuficiência renal; o Doença miocárdica; o Cardiopatias congênitas; o Arritmias cardíacas O EAP é desencadeado por aumento da pressão hidrostática nos capilares pulmonares (normalmente é 10 mmHg e passa a ser 30 mmHg) quando é de origem cardíaca, costumeiramente relacionado com a insuficiência súbita do ventrículo esquerdo. Pode acontecer por complicação de infarto agúdo do miocárdio, por insuficiência cardíaca, por lesões orovalvulares como a estenose mitral, crises hipertensivas, reposições volêmicas em cardiopatas, por miocardite, uso de fármacos cardiotóxicos ou com fármacos com efeito inotrópico negativo como anestésicos, quimioterápicos, antidepressivos e antagonistas do cálcio. Ainda no EAP cardiogênico a relação com a hipertensão arterial é tão intensa que não deve ser negligenciada, já que é caso tão comum de EAP. Nessa patologia é muito comum descargas adrenérgicas vistas clinicamente por ansiedade, sudorese fria, vasoconstrição, taquicardia e hipertensão. Como o motivo do edema nem sempre é identificado ainda não se definiu realmente se a hipertensão é causa ou consequência do problema. O EAP não-cardiogênico é o aumento da permeabilidade por lesão no endotélio e epitélio alveolar. Como exemplo: congestão pulmonar, edema intersticial, hemorragia, formação de exsudado de composição análoga ao do plasma com consequente deposição de fibrina sobre a superfície alveolar formando a membrana hialina. Depois do edema formado pode haver absorção. Se não houver desencadeia fibrose pulmonar. Outras causas citadas na literatura é edema de reexpensão, de grandes altitudes, pós-obstrutivo e neurogênico. Esse tipo de edema pode levar a uma síndrome da angustia respiratória do adulto se houver quadro séptico instalado com final do quadro de cardiopatia da sepse. Fisiopatologia do Edema Agudo de Pulmão O principal local de acontecimento patológico está na unidade alvéolo- interstício-capilar. A fisiopatologia do EAP é conceituada por escape do líquido do capilar pulmonar, que penetra no interstício dos septos, ultrapassando o epitélio alveolar e cai nos alvéolos e bronquíolos respiratórios onde se mistura com o ar e por evento dos movimentos respiratórios formam bolhas e espumas que aumentam o volume do pulmão pertubando as trocas gasosas até a asfixia como conseqüência final. A drenagem que é feita pelos vasos linfáticos e eliminação do liquido pelos brônquios por expectoração espumosa é insuficiente para escoar o exsudato. O EAP cardiogênico é descrito como um aumento da pressão diastólica do ventrículo esquerdo aumentando a pressão atrial esquerda. Logo desencadeia um aumento da pressão venosa e capilar pulmonar com extravasamento de liquido para o espaço intersticial que não possui alteração da sua composição por não ser um processo inflamatório. O debito cardíaco reduzido é quase sempre presente e responsável pela maioria dos sintomas identificados no exame físico. Isso ocorre porquê a hipoxemia acelera uma hipertensão pulmonar causando a queda do débito cardíaco. Edema Pulmonar Agudo no estágio da insuficiência Cardíaca Causa frequente de morte na insufiência cardíaca é o edema pulmonar agudo que ocorre em pacientes portadores de insuficiência cardíaca crônica por longo período. Acredita-se que o edema pulmonar ajudo seja resultado do seguinte círculo vicioso: 1. Aumento temporário da carga sobre o ventrículo esquerdo já enfraquecido inicia o círculo vicioso. Devido à capacidade llimitada de bombeamento do coração esquerco, o sangue começa a se acumular nos pulmões. 2. O aumento de sangue nos pulmões eleva a pressão capilar pulmonar, e pequena quantidade de líquido começa a transudar para os tecidos pulmonares e para os alvéolos. 3. O aumento de líquido nos pulmões diminui o grau de oxigenação do sangue 4. A diminuição do oxigênio no sangue enfraquece ainda mais o coração e também asarteríolas em todo o corpo, causando dessa forma vasodilatação periférica. 5. A vasodilatação periférica aumenta ainda mais o retorno venoso do sangue da circulação periférica 6. O aumento do retorno venoso aumenta ainda mais o acúmulo de sangue nos pulmões, resultando em transudação de maior quantidade de líquido, mais desaturação do sangue arterial, maior retorno venoso, e assim por diante. Dessa maneira, estabele-se um círculo vicioso. Valvopatias – Estenose e Regurgitação Considerações Gerais - As válvulas cardíacas podem funcionar mal, seja por vazamento (regurgitação) ou por não abrirem de forma adequada, e vir a bloquear parcialmente o fluxo de sangue através da válvula (estenose). Ambos os problemas podem afetar intensamente a capacidade de bombeamento de sangue do coração. Às vezes, uma válvula tem ambos os problemas. Regurgitação mitral - regurgitação mitral (regurgitação da válvula mitral, incompetência mitral ou insuficiência mitral) é o refluxo de sangue que vaza pela válvula mitral cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai. o Fraqueza do tecido de válvula mitral hereditária e ataques cardíacos são as causas mais comuns da regurgitação mitral, exceto em locais onde antibióticos não estão disponíveis prontamente para tratar infecções por estreptococos e prevenir febre reumática. o Quando a regurgitação é grave, as pessoas podem sentir falta de ar. o A regurgitação leve pode não precisar de tratamento, mas as pessoas com insuficiência mais grave podem necessitar de cirurgia para substituir a válvula cardíaca danificada. Fisiopatologia da Regurgitação mitral À medida que o ventrículo esquerdo bombeia o sangue para a aorta, um pouco de sangue vaza e retorna para o átrio esquerdo, aumentando o volume de sangue e a pressão nesse local. O aumento da pressão arterial no átrio esquerdo aumenta a pressão do sangue nas veias que vão dos pulmões para o coração (veias pulmonares) e faz com que o átrio esquerdo aumente para acomodar o sangue extra que vaza do ventrículo como refluxo. Um átrio extremamente aumentado muitas vezes bate rapidamente e com um padrão irregular (um quadro clínico chamado fibrilação atrial), o que reduz a eficiência de bombeamento do coração, pois o átrio com fibrilação vibra em vez de bombear sangue. Consequentemente, o sangue não flui livremente através do átrio e coágulos de sangue podem formar no interior da câmara. Se um coágulo se desprender (tornando-se um êmbolo), ele é bombeado para fora do coração e pode bloquear uma artéria e, possivelmente, causar um acidente vascular cerebral ou outro dano. A regurgitação grave pode resultar em insuficiência cardíaca, um quadro clínico em que o aumento da pressão no átrio faz com que haja acúmulo de líquido (congestão) nos pulmões ou em que a redução do fluxo de sangue do ventrículo para o corpo priva os órgãos da quantidade adequada de sangue. O ventrículo esquerdo pode aumentar gradualmente e enfraquecer, piorando ainda mais a insuficiência cardíaca. A regurgitação mitral leve pode não causar nenhum sintoma. Quando a regurgitação é mais grave, ou quando há fibrilação atrial, as pessoas podem ter palpitações ou falta de ar inexplicável. Pessoas com insuficiência cardíaca podem ter tosse, falta de ar durante o esforço ou em repouso, bem como inchaço nas pernas. Estenose mitral – A estenose mitral (estenose da válvula mitral) é um estreitamento da abertura da válvula mitral que retarda o fluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. o A estenose mitral geralmente resulta de febre reumática, porém, alguns bebês podem nascer com a doença. o A estenose mitral não costuma causar sintomas, a menos que seja grave. o Os médicos estabelecem o diagnóstico depois de ouvirem um sopro cardíaco característico com um estetoscópio colocado sobre o coração e usam uma ecocardiografia para um diagnóstico mais detalhado. o O tratamento inclui o uso de diuréticos e betabloqueadores ou bloqueadores dos canais de cálcio. Fisiopatologia da Estenose Mitral - na estenose mitral, o fluxo de sangue através da abertura da válvula estreitada é reduzido. Como resultado, o volume e a pressão do sangue no átrio esquerdo aumentam e o átrio esquerdo cresce. O átrio esquerdo maior geralmente bate rapidamente e com um padrão irregular (distúrbio chamado fibrilação atrial). Como resultado, a eficiência de bombeamento do coração é reduzida. Se a estenose mitral for grave, a pressão nos vasos sanguíneos dos pulmões aumenta, resultando em insuficiência cardíaca com acúmulo de líquido nos pulmões e baixo nível de oxigênio no sangue. Se uma mulher com estenose mitral grave engravidar, ela pode desenvolver insuficiência cardíaca rapidamente. Causas da Estenose Mitral - a estenose mitral quase sempre resulta de febre reumática, uma doença infantil que ocorre após alguns casos de faringite estreptocócica ou escarlatina (Febre reumática) não tratadas. Normalmente, quando a febre reumática é a causa da estenose mitral, as cúspides da válvula mitral são parcialmente fundidas. Raramente, a estenose mitral pode estar presente no nascimento (congênita). Os recém-nascidos com a doença raramente vivem mais de dois anos, a menos que sejam submetidos a uma cirurgia. A estenose mitral leve não costuma causar sintomas. Ao longo do tempo, a doença progride e as pessoas desenvolvem sintomas como fadiga e falta de ar. As pessoas com fibrilação atrial podem sentir palpitações. Assim que os sintomas começam, as pessoas desenvolvem deficiência grave em cerca de sete a nove anos. Regurgitação aórtica – A regurgitação aórtica (incompetência aórtica ou insuficiência aórtica) é o refluxo de sangue que vaza pela válvula aórtica cada vez que o ventrículo esquerdo se relaxa. o A regurgitação aórtica geralmente não tem nenhuma causa identificável, porém, pode resultar de uma infecção bacteriana da válvula ou febre reumática. o A regurgitação aórtica não causa sintomas, a menos que se desenvolva insuficiência cardíaca. o Os médicos estabelecem o diagnóstico por causa de achados do exame físico e usam um ecocardiograma para confirmar o diagnóstico e avaliar sua gravidade. o A válvula cardíaca danificada deve ser substituída ou reparada cirurgicamente se o vazamento for significativo. Fisiopatologia da Regurgitação aórtica À medida que o ventrículo esquerdo se relaxa para se encher com sangue oriundo do átrio esquerdo, há refluxo de sangue que vaza da aorta para o ventrículo esquerdo, pois a válvula aórtica não se fecha completamente. O refluxo de sangue aumenta o volume e a pressão do sangue no ventrículo esquerdo. Como resultado, o esforço ao qual o coração é submetido aumenta. Para compensar o esforço extra, as paredes musculares dos ventrículos ficam mais espessas (hipertrofia) e as câmaras dos ventrículos aumentam (dilatam). Com o passar do tempo, apesar dessa compensação, o coração pode tornar-se incapaz de satisfazer a necessidade de sangue do corpo, levando à insuficiência cardíaca e acúmulo de líquido nos pulmões. Estenose aórtica – A estenose aórtica é um estreitamento da abertura da válvula aórtica que retarda o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta. o A causa mais comum em pessoas com idade inferior a 70 anos é uma anomalia congênita da válvula. Em pessoas com mais de 70 anos, a causa mais comum é a esclerose aórtica. o As pessoas podem ter dor torácica, sensação de falta de ar ou desmaios. Fisiopatologia da Estenose Aórtica Na estenose aórtica, a parede do ventrículo esquerdo geralmente se torna mais espessa porque o ventrículo precisa trabalhar mais para bombear sangue através da abertura estreitada da válvula para a aorta. O músculo cardíaco mais espesso requer uma oferta crescente de sangue das artérias coronárias e, às vezes,o fornecimento de sangue não atende as necessidades do músculo cardíaco, especialmente durante o esforço, e podem ocorrer dor torácica, desmaios e morte súbita em algumas situações. O músculo cardíaco também pode começar a enfraquecer, o que leva à insuficiência cardíaca. Raramente, a válvula aórtica anormal pode ser infectada por bactérias (endocardite infecciosa). Causas Na América do Norte, Australia e Europa Ocidental, a estenose aórtica é principalmente uma doença de pessoas idosas – resultado da formação de cicatrizes e acúmulo de cálcio (calcificação) nas cúspides valvares. Nesses casos, a estenose aórtica começa em pessoas com mais de 60 anos, mas não costuma causar sintomas antes de as pessoas atingirem 70 ou 80 anos. A estenose aórtica também pode resultar de febre reumática contraída na infância. Quando a causa é febre reumática, a estenose aórtica normalmente é acompanhada por estenose mitral, vazamento (regurgitação) ou ambos. Em pessoas com menos de 70 anos, a causa mais comum é um defeito de nascença, como uma válvula com apenas duas cúspides em vez das três habituais ou com uma forma de funil anormal (Estenose da válvula aórtica). A abertura da válvula aórtica estreitada pode não ser um problema na infância, mas ocorrem problemas quando a pessoa cresce. A abertura da válvula continua do mesmo tamanho, mas o coração cresce e aumenta ainda mais à medida que tenta bombear quantidades crescentes de sangue através da pequena abertura da válvula. Ao longo dos anos, a abertura de uma válvula defeituosa torna-se rígida e estreita devido ao acúmulo de cálcio. Regurgitação tricúspide – A regurgitação tricúspide (incompetência tricúspide, insuficiência tricúspide) é o refluxo de sangue que vaza pela válvula tricúspide cada vez que o ventrículo direito se contrai. o A regurgitação tricúspide é causada por distúrbios que provocam o crescimento do ventrículo direito. o Os sintomas são indefinidos, como fraqueza e fadiga. o Os médicos estabelecem o diagnóstico com base nos achados do exame físico e usam um ecocardiograma para confirmar o diagnóstico. o A doença subjacente precisa ser tratada. Fisiopatologia da Regurgitação tricúspide Enquanto o ventrículo direito se contrai para bombear sangue para os pulmões, há refluxo de um pouco de sangue que vaza para o átrio direito, o que aumenta o volume de sangue em seu interior e resulta no bombeamento de menos sangue pelo coração e para o corpo. Como resultado, o átrio direito cresce e a pressão arterial aumenta no átrio direito e nas grandes veias que chegam do corpo. O fígado pode inchar por causa desse aumento de pressão. O crescimento do átrio direito também pode resultar em fibrilação atrial (batimento cardíaco rápido e irregular). Com o passar do tempo, desenvolve-se insuficiência cardíaca. Causas da Regurgitação tricúspide A regurgitação tricúspide geralmente ocorre quando o ventrículo direito cresce, aumentando a resistência ao fluxo de sangue do ventrículo direito aos pulmões. A resistência pode se agravar em decorrência de uma doença pulmonar grave de longa duração, enfisema ou hipertensão pulmonar, devido a distúrbios que envolvem o lado esquerdo do coração ou, raramente, por causa do estreitamento da válvula pulmonar (estenose pulmonar). Para compensar essa resistência, o ventrículo direito cresce, alongando a válvula tricúspide e causando regurgitação. A regurgitação tricúspide pode causar sintomas indefinidos, como fraqueza e fadiga. Eles se desenvolvem porque o coração passa a bombear uma quantidade menor de sangue. Normalmente, os únicos sintomas além desses são pulsações no pescoço decorrentes da pressão atrial direita elevada e desconforto na parte superior direita do abdômen devido a um aumento do fígado. A insuficiência cardíaca resulta em acúmulo de líquido no corpo, principalmente nas pernas. Estenose tricúspide – A estenose tricúspide é um estreitamento da abertura da válvula tricúspide que diminui o fluxo de sangue do átrio direito para o ventrículo direito. Fisiopatologia da Estenose tricúspide Ao longo de muitos anos, o átrio direito aumenta porque o fluxo de sangue através da abertura da válvula estreitada fica parcialmente bloqueado, o que aumenta o volume de sangue no átrio. Por sua vez, o aumento do volume de sangue provoca um aumento da pressão nas veias que levam sangue do corpo de volta ao coração (exceto os pulmões). No entanto, o ventrículo direito diminui, pois a quantidade de sangue que entra do átrio direito torna-se reduzida. A regurgitação tricúspide ocorre raramente. Causas Quase todas as ocorrências são causadas por febre reumática, que se tornou rara na América do Norte, Australásia e Europa Ocidental. Raramente, a causa é um tumor no átrio direito, uma doença do tecido conjuntivo ou, ainda mais raramente, um defeito de nascimento da válvula tricúspide. Estenose pulmonar – A estenose pulmonar é um estreitamento da abertura da válvula pulmonar que diminui o fluxo de sangue do ventrículo direito para a artéria pulmonar. Geralmente, ela está presente no nascimento (congênita) e, portanto, afeta crianças. A estenose pulmonar, que é rara entre adultos, geralmente é decorrente de um defeito de nascimento. Quando a estenose é grave, ela geralmente é diagnosticada na infância, pois provoca um sopro cardíaco alto. A estenose pulmonar grave ocasionalmente provoca insuficiência cardíaca em crianças, mas geralmente não causa sintomas até a idade adulta. Os sintomas incluem dor torácica (angina), falta de ar e desmaios. Regurgitação pulmonar – A regurgitação pulmonar (pulmônica) é o refluxo de sangue que vaza pela válvula pulmonar cada vez que acontece a díastole no ventrículo direito. A pressão arterial anormalmente alta nos pulmões (hipertensão pulmonar) é a causa mais comum de insuficiência pulmonar. Causas muito menos comuns são infecção da válvula (endocardite infecciosa), alargamento da artéria pulmonar, defeito congênito da válvula ou cirurgia para reparar um defeito cardíaco. A regurgitação pulmonar geralmente não causa sintomas. Às vezes, as pessoas desenvolvem inchaço nos tornozelos ou fadiga. Infarto Agudo do Miocárdio O IAM é a necrose das celulas miocárdicas devido a oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. É causado pela redução do fluxo sanguíneo coronariano de magnitude e duração suficiente para não ser compensado pelas reservas orgânicas, levando a isquemia epor consequente à necrose. Fisopatologia do IAM O IAM é resultante da ruptura ou erosão de uma placa aterosclerótica, desencadeando um processo em cascada, o qual reduz de forma crítica o fluxo sanguíneo na artperia coronária por espasmo coronário ou formação de trombo. Desencadeando isquemia cardíaca e por fim necrose e fibrose do tecido. Etiologia A aterosclerose coronariana é a principal causa de IAM na gestação, mas também pode estar relacionada com trombose coronária, aneurismas, dissecação coronariana e até cororonárias normais. Causas comuns: o Aterosclerose coronariana o Êmbolo coronário o Doença arterial coronária trombótica o Vasculite coronária o Vasoespasmo coronário o Doenças vascular coronária o Anomalias coronárias congênitas o Traumatismo Como a hipertensão pode causar um infarto? A pressão alta causa estreitamento, obstruções, entupimento dos vasos. É um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Quando causa entupimento, surge o infarto. Embora nenhum mecanismo fisiológico tenha explicado com exatidão essa associação, especula-se que o aumento da resistência vascular periférica nos pacientes com Hipertensão leva a contração do volume intravascular e conseqüentemente maior produção de renina. A contração do volume intravascular induzo aumento da viscosidade sanguínea e plasmática com conseqüente aumento da concentração de proteínas como o fibrinogênio e maior propensão ao desenvolvimento de trombose na microcirculação, nas coronárias e artérias cerebrais. Recentemente, outros estudos mostraram que a angiotensina II pode atuar também no fator inibitório trombolítico no sangue.
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