Buscar

VISITA TÉCNICA - ALVENARIA ESTRUTURAL APS UNIP

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 39 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS FLAMBOYANT 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALVENARIA ESTRUTURAL 
VISITA AO EDIFÍCIO DE ALVENARIA ESTRUTURAL 
 
 
ALUNOS: 
RA: C381CA-8 Késsia Divina Costa de Souza 
RA: C3810H-9 Lielen Gomes Macedo 
RA: C3564A-6 Giselly Scari de Souza 
RA: T30613-2 Mauricio Tubino 
RA: C38485-2 Polyana Barbosa da Rocha 
 
 
 
 
 
Goiânia/GO 
2016 
 
 
 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS FLAMBOYANT 
ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
ALVENARIA ESTRUTURAL 
VISITA AO EDIFÍCIO DE ALVENARIA ESTRUTURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia/GO 
2016 
Este trabalho foi apresentado na Universidade 
Paulista - UNIP, para aprendizado do primeiro 
semestre de 2016 na disciplina de Atividade 
Prática Supervisionada - APS. Baseado na 
visita técnica a uma Obra de Alvenaria 
Estrutural 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.................................................................................... 04 
2. HISTORIA DA ALVENARIA............................................................... 05 
 2.1. INÍCIO DA ALVENARIA.............................................................. 05 
 2.2. TIPOS DE ALVENARIA.............................................................. 10 
 2.2.1. BARRO................................................................................ 10 
 2.2.2. ALVENARIA DE PEDRAS.................................................. 10 
 2.2.3. ADOBE................................................................................ 11 
 2.2.4. TIJOLO CERÂMICO............................................................ 11 
 2.3. ALVENARIAS ATUAIS.............................................................. 12 
 2.3.1. ALVENARIA DE VEDAÇÃO............................................... 12 
 2.3.2. ALVENARIA ESTRUTURAL............................................... 13 
3. VISITA TÉCNICA - OBRA DE ALVENARIA ESTRUTURAL............ 15 
 3.1. GERENCIAMENTO NA OBRA ................................................... 19 
 3.2. TECNICA DA CONSTRUÇÃO - GLP CONSTRUTORA............ 20 
 3.3. MATERIAIS................................................................................. 25 
 3.3.1. BLOCOS.............................................................................. 25 
 3.3.2. ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO................................ 26 
 3.3.2.1. ABNT NBR 13281/2005 - ARGAMASSAS.............. 26 
 3.3.3. GRAUTE.............................................................................. 27 
 3.3.4. ARMADURAS...................................................................... 28 
 3.3.5. TELA METALICA E GRAMPO............................................ 28 
 3.4. EQUIPAMENTOS....................................................................... 29 
3.4.1. BISNAGA........................................................................... 29 
3.4.2. ESCANTILHÃO................................................................... 30 
3.4.3. PALHETA........................................................................... 30 
 3.5. VANTAGENS X DESVANTAGENS............................................ 31 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................. 33 
5. REFERÊNCIAS................................................................................. 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. Introdução 
Alvenaria estrutural é um processo construtivo em que as paredes são 
utilizadas, simultaneamente, como elementos de vedação e como elementos 
resistentes às cargas verticais de peso próprio e de ocupação e às cargas 
horizontais devidas ao vento. O uso de alvenaria estrutural tem milhares de anos de 
existência e iniciou com a utilização do conhecimento empírico. 
Neste trabalho, abordaremos sobre sua história e evolução ao decorrer do 
tempo. Também veremos como ela é vista atualmente, tanto na parte teoria quanto 
na prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. História da Alvenaria 
2.1. Início da Alvenaria 
A Alvenaria é a junção de materiais para a construção de estruturas e 
paredes, sendo de pedras, tijolos, argamassa, blocos, etc. 
Na pré-história, seus tijolos cerâmicos ou blocos apresentavam espessuras 
grandiosas e suas construções eram repassadas de geração a geração sem um 
estudo específico. 
Sabe-se que no período da Pedra Polida, edificações datadas de 10.000 a.C, 
foram construídas com o uso de alvenaria estrutural, como por exemplo, as Ruínas 
de Göbekli Tepe, na Turquia. 
 Imagem 1 - Ruínas de Gobekli Tepe 
 
 Fonte: Site Aetherforce – “The Göbekli Tepe Mystery” 
Muitas construções erguidas de maneira intuitiva com conhecimento adquirido 
ao longo do tempo ocasionaram inúmeros erros construtivos e por fim o abandono 
da obra. Por exemplo, a Mastaba1 construída para o Faraó Djoze, e posteriormente 
o Faraó Snefru, que construiu uma pirâmide de blocos maiores, ambas não deram 
certo e acabaram entrando em colapso pouco tempo e/ou durante suas construções. 
 
1 "casa para a eternidade" ou "casa eterna", é uma forma de túmulo egípcio antigo, em que 
eram sepultados faraós ou nobres importantes do Egito antigo. 
 
 
6 
 
Imagem 2 - Mastaba de Djose Imagem 3 – Pirâmide de Snefru 
 Fonte: Site Ignotus Fonte: Tradux Blog 
 Por volta de 3.000 a.C, já se empregava o uso de tijolos secos ao forno. Com 
essa técnica o homem pode padronizar o material e desenvolver o estudo de 
cálculos estruturais básicos e assim, diversificar suas obras. Na mesma época 
desenvolveu-se o uso de assentamentos por barro, betume e mais tarde a 
argamassas de cal, pozolana2 e por fim o Cimento Portland3, predominante até o 
início de nosso século. 
Podemos notar isso em construções Romanas tais como o Coliseu em Roma, 
o aqueduto Ponte de Gard, na França, Ponte de Trajano em Portugal, etc. 
 Imagem 4 - Coliseu Imagem 5 - Aqueduto Ponte de Gard 
Fonte: Site de Curiosidades Fonte: Educacional / Corel Stock Photos 
 
No final do século XIX, a alvenaria estrutural começou a perder espaço para 
construções de estruturas em aço. Com o avanço dos métodos de cálculos e a 
tecnologia voltada para o metal, resultava-se em uma obra com melhor 
aproveitamento de espaços. O domínio do aço e o aprimoramento do cimento, fez 
com que as estruturas de concreto armado marcassem o inicio do nosso século. 
 
2
 Rochas de origem vulcânicas, muito utilizada na Construção Civil 
3
 Produzido através da queima de calcário e argila, e foi inventado pelo químico Joseph Aspdin em 1824. 
 
7 
 
 A nova técnica permitiu que o rendimento aumentasse perante a área 
construída, tornando o custo mais baixo em relação ás obras de alvenaria estrutural. 
Com o aumento do ramo da construção, logo começou a surgir normas que 
permitiam calcular a espessura de paredes e resistência das alvenarias, 
precisamente na Suíça. 
No início da Segunda Guerra Mundial (1939), a insuficiência do aço para 
produção de armas bélicas deixou a Europa sem matéria prima para as construções 
de edificações. Consequentemente ressurgiu o sistema construtivo em alvenaria 
estrutural na Europa na década de 50. 
No Brasil, a alvenaria iniciou-se no período colonial, com uso de pedras, 
tijolos de barrocru e taipa de pilão. No Império, as técnicas foram aprimoradas com 
a utilização de tijolos de barro cozido, proporcionando construções maiores e mais 
resistentes a ações externas (chuva, vento, furacão, etc.), encerrando o ciclo da 
taipa de terra socada. 
Imagem 6 - Taipa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Luizinho do Cavalcante 
Com o investimento nas pesquisas e no processo de desenvolvimento de 
materiais, que compõem a alvenaria, os materiais passaram a ter melhor qualidade, 
ganhando resistência, dimensões específicas e mais exatas, aplicando assim alguns 
conceitos na direção da industrialização. 
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a instalação da indústria de 
cimento Portland no Brasil forçou o uso das estruturas em concreto armado, 
8 
 
construindo-se prédios de grande altura, que se limitavam ao emprego em 
alvenarias de vedação. 
Nos anos 60, a alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto, foi 
introduzida no Brasil, as construções de prédios chegavam a 4 pavimentos, com 
tecnologia e procedimentos baseados em normas americanas. 
Imagem 7 - Blocos vazados feito de Concreto 
 
Fonte: Fortblocos 
Desde então, os processos em alvenaria estrutural, começam a ser utilizados 
em escala crescente, principalmente na região Sudeste, com base em normas dos 
Estados Unidos e Alemanha, entre outras. 
Hoje, nosso país conta com diversas normas da ABNT4 para cálculo, 
execução e controle de obras em alvenaria estrutural. O surgimento de grupos de 
pesquisa e de fabricantes de blocos estruturais teve tamanha importância, para o 
prevalecimento e desenvolvimento deste sistema no Brasil. Mesmo assim a 
alvenaria estrutural com blocos estruturais, vista como um processo construtivo 
voltado para a obtenção de edifícios mais econômicos, demorou muito a encontrar 
seu espaço5·. 
 
4
 Associação Brasileira de Normas Técnicas 
5
 RAMALHO; CORRÊA, 2003 
9 
 
Na década de 70 no Brasil, a técnica de alvenaria estrutural passou a ser 
tratada como uma tecnologia de engenharia. Foi através de projetos estruturais 
baseados em teorias cientificamente comprovadas com critérios definidos que a 
construção de edifícios industriais e residenciais tornou-se um processo econômico 
e eficiente. 
Imagem 8 - Edifício Baseado na Alvenaria Estrutural com blocos de Concreto /Construtora GLP 
 
Fonte: Autor 
Finalmente, na década de 80, após inúmeras adaptações e 
desenvolvimentos, a tecnologia se consolidou através da normalização oficial, que 
varia de acordo com o material utilizado na construção. E as principais normas são: 
 NBR 8215/1983 – Prisma de blocos vazados de concreto simples para 
alvenaria estrutural – Preparo e ensaio à compressão; 
 NBR 8798/1985 – Execução e controle de obras em alvenaria estrutural 
de blocos vazados de concreto; 
 NBR 8949/1985 – Paredes de alvenaria estrutural – Ensaio à compressão 
simples; 
 NBR 10837/1989 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de 
concreto; 
 NBR 6136/2006 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – 
Requisitos; 
 
 
10 
 
2.2. Tipos de Alvenarias 
2.2.1. Barro 
Taipa de pilão e Pau a Pique são técnicas construtivas que consistem em 
comprimir a terra em formas de madeira, denominada de taipais, ou a própria mão 
entre gradeados de varas de madeira, onde o barro é compacto 
horizontalmente disposto em camadas de aproximadamente quinze centímetros de 
altura até atingir a densidade ideal, criando assim uma estrutura resistente e durável. 
No Brasil, temos construções desses tipos que já resistem á 300 anos. 
 Imagem 9 – Taipa sendo construída Imagem 10 – Casa Pau a Pique 
 
2.2.2. Alvenaria de Pedras 
Cantaria6 ou Alvenaria de Pedras, usada muito no período colonial onde se 
usa técnica de cortar rochas como se fossem tijolos para a construção e 
sobrepondo-as. É uma das mais antigas técnicas de construção tendo grandes 
obras feitas pelo homem, como catedrais, pontes e castelos. 
 
 
Imagem 11 – Casa de Cantaria 
(sobreposição de pedras) 
 
 
 
 
6
 - pedra lavrada ou aparelhada em forma geométrica, para uso em construções. 
Fonte: Blogspot Anaveraldo 
Fonte: Blog O Rouxinol dos Pomares 
Fonte: Blogspot EngeFacil 
11 
 
2.2.3. Adobe 
Tijolo de barro seco ao sol / Adobe é um pequeno bloco semelhante ao tijolo, 
preparado com argila crua, secada ao sol. São sobrepostos um sobre o outro, 
geralmente ligados com algum tipo de argamassa, e servem para pequenas e 
simples construções. Não tendo muita resistência a cargas que exercem grande 
peso. 
Esta técnica praticamente foi extinta, sendo usada em países com baixo 
desenvolvimento. 
 Imagem 12 - Tijolos de barro secos ao sol 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.4. Tijolo cerâmico 
Tijolo cerâmico que é um produto industrializado, de formato paralelepipedo 
usado atualmente e que pode ser de vários tipos: comum, laminado, refratário, 
blocos, etc. Cada qual com atende ao tipo de obra adequado. Atualmente obedece a 
padrões estabelecidos pela ABNT. 
Imagem 13 - Tijolo comum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Museu de Cacule 
Fonte: Google 
12 
 
2.3. Alvenarias Atuais 
2.3.1. Alvenaria de Vedação 
Neste caso, o peso da construção é distribuído nos pilares, vigas, lajes e 
fundações. A alvenaria de vedação suporta apenas o seu próprio peso, por isso 
necessita de vigas e pilares de concreto ou aço para dar sustentação. 
Imagem 14 – Representação da Alvenaria de Vedação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entre as vantagens da estrutura convencional estão a possibilidade de 
criação de um projeto ousados, exatamente como arquitetos idealizam, e a 
implementação de portas e janelas com padrões diferenciados. Apesar de ser mais 
caro que a alvenaria estrutural, é possível realizar qualquer tipo de reforma sem 
abalar a estrutura. 
Para a construção de elementos como pilares e vigas são usados aço 
estrutural e formas de madeira. Depois da construção das paredes, é preciso abrir 
canaletas para embutir as instalações hidráulicas e elétricas. E é exatamente esse 
processo que encarece a execução de uma obra de alvenaria estrutural ou 
convencional, obra de maior de desperdício de material evidenciado descarte em 
caçambas. 
Fonte: PGC Blocos e sistemas Contrutivos 
13 
 
Imagem 15 - Canaleta Imagem 16 – Concretagem de Vigas e Pilares 
 
 
Imagem 17 – Edifício/ Técnica de Vedação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3.2. Alvenaria Estrutural 
Alvenaria estrutural é um sistema em que as paredes são feitas por blocos de 
concreto que também tem função de vedação e formam a estrutura da construção e 
suportam a carga do peso das próprias paredes, da laje, da cobertura e da 
ocupação como pessoas e móveis. Nela, não é necessário o uso de estruturas 
armadas com ferro e aço, substituindo as vigas e pilares com o próprio bloco de 
concreto. 
 
 
Fonte: Cerâmica da Mata Fonte: Site UTFPR 
Fonte: Residencial Poeta Celso Pinheiro/ GALIB Construtora 
14 
 
Imagem 18- Edifício Baseado na Alvenaria Estrutural com blocos de Concreto /Construtora GLP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Autor 
 
Hoje em dia a alvenaria estrutural tem sido muito usada porque torna a obra 
mais rápida e mais barata. Muitos condomínios de sobrados, prédios e conjuntos 
comerciais tem usado esse sistema. Mas é preciso prestar muita atenção pois como 
suas paredesservem de estrutura, ela não pode ser quebrada pois pode assim, 
comprometer a estrutura como um todo. 
A alvenaria estrutural possui as mesmas funções da de vedação, porém 
desempenha ainda a função estrutural na obra. Ela garante a segurança da 
construção sem a utilização de estruturas armadas com ferro e aço e substitui as 
vigas e pilares com os próprios blocos de concreto, que possuem resistência 
elevada e são capazes de suportar além do seu peso. 
Os blocos devem atender à resistência necessária para suportar o peso da 
obra, já que possuem a função de estrutura. A resistência da argamassa também 
deve ser avaliada de acordo com cada tipo. 
 
Imagem 19 - Edifício de Alvenaria Estrutural 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Diário de Maringá 
15 
 
O uso do bloco de concreto na alvenaria estrutural é mais eficaz em relação 
ao uso do tijolo, pois os blocos de concreto permitem a coordenação modular do 
projeto. 
3. Visita Técnica - Obra de Alvenaria Estrutural 
No dia 09 de maio de 2016, visitamos a obra de Alvenaria Estrutural da 
Construtora GLP, gerenciada pelo Eng° Civil Daniel Antonio do C. Franco, situada 
na Av. São João, Quadra 06, Lote 01, Bairro Recanto do Cerrado, na cidade de 
Aparecida de Goiânia. O projeto consiste na obra de Alvenaria Estrutural, atingindo 
15 pavimentos e cobertura. 
Imagem 20 – Placa da Obra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Imagem 21 – Grupo APS: Giselly, Mauricio, Polyana, Lielen e Kessia 
 
Fonte: Autor 
 
Imagem 22 - Fachada Prevista da obra 
 
 
Fonte: GLP Construtora 
 
 
 
17 
 
Ao entrar na construção visualizamos blocos de alvenaria estrutural e de 
vedação. Já no prédio se encontra uma parede de vedação que se for quebrada não 
alterará em nada na obra e nem prejudicará a estrutura. Já a maior parte da obra é 
feita de alvenaria estrutural. Além de ser mais eficiente, ela facilita as instalações 
hidráulicas e elétricas por ter blocos vazados. A parte hidráulica é instalada na laje e 
elétrica já possui caixinhas chumbadas antes. 
 
 Imagem 23 - Obra em andamento 
Fonte: Autor 
Na alvenaria estrutural se houver um erro na construção prejudicará toda a 
obra podendo até ser demolida. Além do que, se o futuro morador quiser quebrar 
uma parede ou fazer uma mudança terá que procurar o engenheiro para avaliar se 
prejudicará ou não a estrutura. 
18 
 
No térreo é trabalhado com pilar e a laje possui 10 cm de espessura para 
evitar recortes e abalamento. 
A partir do segundo andar não trabalha mais com pilar e sim ponto de graute, 
é o ponto critico da alvenaria estrutural, pois é a partir dela que faz a vistoria se o 
concreto desceu ou não. 
A obra está prevista com término para julho de 2017. Com 15 pavimentos, 
cada bloco possuirá 4 apartamentos de 2 e 3 quartos. 
Imagem 24 - Apartamento com 2 Quartos/ 56m³ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 25- Apartamento com 2 Quartos/ 56m³ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: GLP Construtora 
19 
 
3.1. Gerenciamento na obra 
A gestão da obra interfere muito no fator de racionalização. Os projetos, 
orçamentos, cronogramas e montagem do canteiro, trás um grande desafio ao 
Gerenciador, que deve fazer tal serviço com excelência, buscando sempre a junção 
de economia e qualidade. 
Na obra visitada, notamos que o fluxo e a organização favoreciam o bom 
andamento da obra, como mostra a figura abaixo: 
Imagem 26 - Mapeamento do Canteiro de obra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Autor 
 
 
Guarita 
Fluxo de 
Pessoas 
Entrada de 
Caminhões 
Deposito de materiais 
Central de 
montagem 
Central de 
ferragens 
 
 
 
 OBRA 
Banheiros 
vestiário 
Escritório 
Equipamentos 
Refeitório 
Bebedouros 
Almoxarifado 
20 
 
3.2. Técnica da Construção - GLP Construtora 
A Alvenaria Estrutural oferece a vedação e a sustentação (estrutura) de um 
prédio, que são dois papeis diferentes, porém usado para apenas um elemento que 
faz o papel de dois. Na construção no sistema convencional são usados dois 
elementos, vigas e pilares para estrutura e alvenaria para vedação, este é um fator 
muito considerável no que diz respeito à racionalização7. 
Por não ter pilares e vigas, conseguiu-se reduzir ou até eliminar alguns 
materiais e mão de obra. Por exemplo, a redução do concreto, mão de obra 
especializada em carpintaria e em corte, dobra e montagem de armações, dentre 
outros elementos. Redução do revestimento, pois não há buracos na alvenaria, ela 
obrigatoriamente tem que estar alinhada, em prumo, sem imperfeições. 
Na alvenaria estrutural, a técnica de construção é simples, como se 
encaixasse as peças, não podendo quebrar ou alterara forma das mesmas. Sendo 
assim, os blocos são exatamente cortados para a execução, não podendo quebrá-
los. O único desperdício pode ser no manuseio ou transporte, não tendo perda de 
rearranjos ou cortes e isto contribui para o processo de racionalização da obra. 
O projeto compreende no encaixe dos blocos, respeitando as amarrações, até 
a formação de um prisma8., 
Imagem 27 – Alvenaria Estrutural 
 Fonte: Eztec 
 
7
 Melhor utilização dos recursos existentes em todas as etapas da obra. 
8
 Os prismas são elementos formados por três blocos interligados por juntas de argamassa assentadas sobre os 
septos transversais e paredes longitudinais. Com juntas de espessura de 10±3 mm conforme recomendação da 
NBR 8215 (1983), portanto, a altura total dos prismas é de 590 mm. 
21 
 
 Vetando o máximo os arranjos e emendas, procurando sempre ter o mínimo 
de variação das medidas dos blocos. Naturalmente, a obra terá múltiplas medidas 
dos blocos escolhidos, porém cuidados especiais devem ter em cantos e encontro 
de paredes. 
Imagem 28 – Amarrações em cantos e encontro de paredes 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Cincera 
 
 
Imagem 29 – Representação dos blocos na Alvenaria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: PGC Blocos 
 
Após a fundação pronta, deve-se demarcar a obra com a primeira fiada de 
bloco, no seu devido eixo de acordo com o projeto de modulação. 
22 
 
A primeira fileira de blocos é exatamente a base do graute, e deve ter um 
cuidado especial com a superfície onde receberá o ponto de graute. Na aplicação, a 
superfície do pavimento é umedecida e depois é aplicada a argamassa. 
 
Imagem 30 - Umedecimento da superfície Imagem 31 - Aplicação da Argamassa na 
superfície 
 
Fonte: Soluções para Cidades ABCP Fonte: Soluções para Cidades ABCP 
 
Existem duas maneiras para a aplicação da argamassa de assentamento no 
sentido longitudinal e transversal do bloco. Segundo estudos, há uma redução de 
20% na resistência á compressão de uma parede assentada no sentido longitudinal, 
aplicando somente argamassa, comparado a uma parede assentada com 
argamassa nos dois sentidos, longitudinal e transversal. Na aplicação das demais 
fileiras, a argamassa é colocada com a palheta nas paredes longitudinais e com 
colher nas transversais. 
Imagem 32 - Assentamento dos Blocos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Soluções 
para Cidades ABCP 
23 
 
Alguns pontos são determinados no projeto para grauteamento. Estes pontos 
são propícios a acumular massa de assentamento. Para que isso não ocorra é 
abertoum nicho de 5 cm no bloco, onde será feito o graute, e com aplicação de 
água é retirado o excesso de argamassa de assentamento e outras impurezas da 
superfície. 
Após a limpeza, o graute é aplicado no ponto através de um funil, evitando 
mistura de algum material externo e também desperdício. 
Imagem 33 - Nicho 
 Fonte: Soluções para Cidades 
 
Imagem 34 - Despejo do Graute por funil 
 
Fonte: Google 
 
24 
 
O graute enrijece no ponto onde foi cortada a alvenaria. Nas demais fiadas9, a 
atenção com o nível, esquadros e principalmente o prumo é fundamental, pois isto 
irá manter-las rígidas e na sua forma projetada. Para isso, a ajuda de réguas e 
níveis, podendo ser mangueira de nível, nível de bolha, nível a laser, é 
imprescindível. Independente disto, o importante é garantir a integridade da 
qualidade dos serviços. 
Cantos e Encontros são lugares onde se encontram duas, três ou quatro 
rumos de parede, e com isso elas devem se encontrar e encaixar uma na outra, e 
também são pontos grauteados sempre de acordo com a modulação proposta. O 
mais recomendado é o uso do escantilhão10, para que se tenha garantia de prumo, 
nível e alinhamento da alvenaria. 
 
Imagem 35 - Escantilhão Imagem 36- Uso do escantilhão 
 
Fonte: Sul Brasil Equipamentos Fonte: Soluções para Cidades 
 
Outro elemento que é usado para manter a estabilidade e a rigidez do prisma, 
são as canaletas (formato de “U”), que atuam como cintas geralmente nos respaldos 
e de vergas e contra-vergas para as portas e janelas. Quando usadas como vergas 
e contra-vergas, além da função de manter a estabilidade e rigidez do prisma, elas 
têm a função de evitar as trincas diagonais e em volta das esquadrinhas. 
E para ancorar a cinta de respaldo da parede com a laje, é utilizado a 
canaleta (formato de “J”). 
 
 
9
 Fileiras 
10
 Equipamento em forma de tripé, com três bases de aço (uma central e duas móveis), funciona como guia 
para alinhar as fiadas de blocos cerâmicos ou de concreto no momento da locação da alvenaria das paredes de 
uma obra. - Fonte: Site Equipe de Obra 
25 
 
Imagem 37 - Canaletas “U” Imagem 38 - Canaletas “J” 
 
Fonte: Ki Blocos Fonte: Pré Moldados Nunes 
3.3. MATERIAIS 
3.3.1. BLOCOS 
Eles podem ser de tipos e formas diferentes, podendo ser convencional ou 
leve. Os blocos têm formas modulares variáveis, a massa deve ser tal que o bloco 
seja manuseável. 
Existem diversos materiais para a produção de blocos, como o bloco 
cerâmico, bloco de sílico-calcário, bloco de concreto celular e o de cimento, utilizado 
na obra visitada. 
 
 Imagem 39 - Bloco Sílicio Imagem 40 - Bloco de cerâmica Imagem 41 - Concreto Celular 
 
Fonte: Xella Fonte: Aldebara Cerâmica Fonte: Precon Materiais 
 
 A composição dos blocos de cimento é: água, agregados e cimento Portland. 
A proporção e traços são em função da resistência esperada. Outro fator 
considerado é a quantidade de água que é absorvida, pois o bloco não pode 
absorver muita água da argamassa de assentamento.Tende existir equilíbrio na 
absorção de água, por motivo de aderência da argamassa ao bloco. 
26 
 
As medidas dos blocos devem ser várias, para a facilidade de modulação. Para isso, 
os blocos de concreto são divididos em duas famílias, família 39 e família 29. 
A família 39, possui as dimensões modular do comprimento (20cm), diferente 
da largura (15cm). Que exige a introdução de blocos complementares com o objetivo 
de restabelecer a modulação nos encontros das paredes: o 14x19x34, para 
amarração nos cantos, e o 14x19x54, para amarrações em “T“. 
Imagem 42 - Família 39 
 
 
 
 
 
Fonte: FKC Blocos 
 
A família 29, porém não está descrita nas dimensões padronizadas da 
norma de blocos estruturais, e se quadra na designação M-15, presente nos blocos 
de vedação. 
Os elementos que a compõem são o 14x19x29, 14x19x14, e 14x19x44. 
Observa-se que a família 29 possui dimensão modular no comprimento igual a da 
largura (15 cm), não necessitando de bloco complementar para as amarrações nos 
cantos. 
Imagem 43 - Família 29 
 
 
 
 
 
Fonte: FKC Blocos 
 
3.3.2. Argamassa de assentamento 
A argamassa11 tem a responsabilidade de distribuição das cargas para os 
blocos que nela estão ligados. Tornando-se emenda entre os componentes, tendo 
 
11
 é a mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não 
aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em 
instalação própria (Argamassa = Massa Industrializada) - Fonte: Wikipédia. 
27 
 
que suportar a carga solicitada e unir os componentes do prisma. A resistência da 
argamassa chega a ser de 10% a 70% da resistência do próprio bloco. A sua 
classificação se encontra na NBR 13281. 
 
3.3.2.1. ABNT NBR 13281/2005 - Argamassas 
 
Tipos de argamassa 
1- ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO 
a) Argamassa para assentamento em alvenaria de vedação: Argamassa 
indicada para ligação de componentes de vedação (como blocos e tijolos) no 
assentamento em alvenaria, com função de vedação. 
b) Argamassa para assentamento em alvenaria de estrutural: Argamassa 
indicada para ligação de componentes de vedação (como blocos e tijolos) no 
assentamento em alvenaria, com função estrutural. 
c) Argamassa para complementação da alvenaria (encunhamento): Argamassa 
indicada para fechamento da alvenaria de vedação, após a última fiada de 
componentes. 
2- ARGAMASSA PARA REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS 
a) Argamassa para revestimento interno: Argamassa indicada para 
revestimento de ambientes internos da edificação, caracterizando-se como 
camada de regularização (emboço ou camada única). 
b) Argamassa para revestimento externo: Argamassa indicada para 
revestimento de fachadas, muros e outros elementos da edificação em 
contato com o meio externo, caracterizando-se como camada de 
regularização (emboço ou camada única). 
c) Argamassa de uso geral: Argamassa indicada para assentamento de 
alvenaria sem função estrutural e revestimento de paredes e tetos internos e 
externos. 
d) Argamassa para reboco: Argamassa indicada para cobrimento de emboço, 
propiciando uma superfície fina que permita receber o acabamento; também 
denominada massa fina. 
e) Argamassa decorativa em camada fina: Argamassa de acabamento indicada 
para revestimentos com fins decorativos, em camada fina. 
28 
 
f) Argamassa decorativa em monocamada: Argamassa de acabamento 
indicada para revestimento de fachadas, muros e outros elementos de 
edificação em contato com o meio externo, aplicada em camada única e com 
fins decorativos. 
 
Fonte: ABNT 
 
3.3.3. Graute 
O graute é um tipo específico de concreto, indicado para preenchimento de 
espaços vazios dos blocos e canaletas, a fim de solidificar a armadura e aumentar a 
capacidade portante. Na alvenaria estrutural é necessário para preencher os vazios 
e se acomodar nos vãos e locais de difícil acesso. Gerando assim resistência ao 
ponto da alvenaria que está grauteando. 
 
 
3.3.4. Armaduras 
Existem pontos na alvenaria estrutural, onde necessita aço, como por 
exemplo, nas verga e contra vergas. Elas são as peças que representam as vigas, 
sofrendo solicitações de cargas de compressão e de tração. Com isso, o aço ajuda a 
suprir a tração através de suas características. 
O aço também é utilizado no graute, para estruturar e dar mais resistência ao 
ponto de vigor. 
Imagem 44 - Uso do açoFonte: UFRGS 
29 
 
3.3.5. Tela Metálica e grampo 
 
Em algumas situações do projeto, chega ao ponto de não ter mais amarração 
na alvenaria com a modulação e suas medidas múltiplas perfeitas. Muitas das 
vezes é preciso unir a alvenaria de vedação com a alvenaria estrutural e para isso 
usa-se a tela metálica ou grampo. 
Quando este procedimento é adotado, descarta-se a possibilidade de 
aproveitar o efeito de uniformização de distribuição de cargas verticais ou 
horizontais, usando a tela ou o grampo como junção de alvenarias. 
O grampo também é utilizado em paredes duplas, pelo fato de haver cargas 
atuando lateralmente na parede, sendo assim , faz com que as duas alvenarias se 
integrem com intuito de formar uma seção maior, o mais invariável possível. 
Imagem 45 - Utilização da tela metálica 
Fonte: PCC 2515 
 
3.4. Equipamentos 
3.4.1. Bisnaga 
Ferramenta utilizada para aplicação da argamassa. 
30 
 
Imagem 46 - Bisnaga de aplicação da argamassa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Mercado Livre 
 
3.4.2. Escantilhão 
Equipamento em forma de tripé, com três bases de aço (uma central e duas 
móveis), funciona como guia para alinhar as fileiras de blocos cerâmicos ou de 
concreto no momento da locação da alvenaria das paredes de uma obra. 
Imagem 47 - Obra de Alvenaria estrutural utilizando escantilhão 
 
 
 
 
 
 
 (...) CONTINUA 
 
 
 
Fonte: Construção Mercado 
3.4.3. Palheta 
 Usada para dar agilidade na aplicação da argamassa nos blocos, no sentido 
longitudinal. 
 
31 
 
 
 Imagem 48 - Palheta de aço 
 
 Fonte: Meia colher 
 
 
 
3.5. Vantagens X Desvantagens 
 
A alvenaria estrutural do ponto de vista orçamentário é uma boa escolha, 
porém existe vantagens e desvantagem no decorrer do processo e na finalização da 
obra. 
 Desvantagens da alvenaria estrutural 
• Restringe mudanças não planejadas; 
• Dificuldade de improviso; 
• Limitação de grandes vãos e balanços; 
 
 Vantagens da alvenaria estrutural 
• Tempo curto na construção; 
• Econômico; 
• Menor gasto com revestimento; 
• Construção flexível e versátil; 
• Liberdade no layout; 
• Facilidade no controle da obra; 
• Técnica executiva simplificada; 
• Diversidade de materiais limitada; 
• Eliminação de interferências; 
• Facilidade de integração com outros subsistemas; 
 
 Exige esforço quanto a: 
• Elaboração e estudo do projeto; 
• Cuidado com materiais; 
• Treinamento e supervisão da mão de obra; 
• Organização e planejamento na obra; 
 
32 
 
 Cuidados na alvenaria estrutural 
• Andaimes de acordo com a altura dos cômodos; 
• Instalações hidráulicas acessíveis; 
• Em caso de chuva, na obra, as paredes assentadas devem ser cobertas com 
lona plástica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
4. Considerações Finais 
 
 Através da visita técnica, podemos observar que a Alvenaria Estrutural é um 
sistema construtivo simples e econômico, e tem aumentado no ramo da Construção 
Civil. 
 O sistema construtivo apresenta obstáculos e poucas limitações, mas um 
projeto bem elaborado pode prever o suprimento ou até contornos por estes 
obstáculos. 
Em relação à alvenaria convencional, a alvenaria estrutural traz para a 
construtora economia, por exemplo, o uso da bisnaga no assentamento dos blocos, 
por mais que seja um processo demorado, rende mais (material) e o desperdício é 
quase zero. Já na parte do reboco, o investimento é mínimo. 
Este método é considerado ágil, limpo e lucrativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
5. Referências 
 BECKER, Idel. Pequena História da Civilização Ocidental. São Paulo: Nacional, 
1974. p. 35-36 
 RAMALHO, M. A.; CORRÊA, M. R. S. Projeto de Edifícios de Alvenaria 
Estrutural. São Paulo: Pini, 2003 
 <http://www.gplincorporadora.com.br/hotsite/19/parque-america-condominio-
havai/condominio-havai> Site da Obra - Acesso 10/05/16 - 22h00min 
 <http://pt.slideshare.net/felipelimadacosta/a-alvenaria-estrutural-e-seu-
desenvolvimento-histrico> Acesso 02/05/16 - 14h00min 
 <http://compohis.blogspot.com.br/2007/04/breve-histrico-e-evoluo-da-
alvenaria.html> Acesso 02/05/16 - 14h10min 
 <http://www.ceramicapalmadeouro.com.br/downloads/cavalheiro1.pdf> Acesso 
02/05/16 - 14h11min 
 <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe1zAAI/relatorio-alvenaria-estrutural-
aplicada-na-engenharia-civil> Acesso 02/05/16 - 14h17min 
 <http://pt.slideshare.net/GlauciCoelho/aula-3-pre-historia-na-arte-e-na-
arquitetura-revisado-em-060314> Acesso 02/05/16 - 14h30min 
 <http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-graute.html> Acesso 10/05/16 - 
16h00min 
 <https://pt.scribd.com/doc/202371815/NBR-13281-Argamassa-Para-
Assentamento-e-Revestimento-de-Paredes-e-Tetos-2005 > Acesso 10/05/16 - 
16h20min 
 < http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/argamassas-especificacoes/> 
Acesso 10/05/16 - 16h25min 
 < http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=7&Cod=1399> Acesso 
10/05/16 - 16h05min 
 < http://lyceumonline.usf.edu.br/salavirtual/documentos/1060.pdf> Acesso 
20/05/16 - 20h00min 
 < http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/28/como-se-faz-blocos-de-
concreto-168206-1.aspx> Acesso 20/05/16 - 20h16min 
 < http://pt.slideshare.net/PriscilaHonorio/alvenaria-estruturalblococoncreto> 
Acesso 20/05/16 - 20h40min 
35 
 
 <http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/83/passo-a-passo-
alvenaria-com-escantilhao-externo-347597-1.aspx> Acesso 23/05/16 - 09h36min 
 <http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a-execucao-
habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural/ > Acesso 24/05/16 - 15:14 
 <http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/sistemas-
construtivos/1/materiais/qualidade/9/materiais.html > Acesso 21/05/16 14:27 
 http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/alvenaria-
estrutural/blocos_concreto.php > Acesso 22/05/16 22h15min 
 www.selectablocos.com.br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_21.html> 
Acesso 13/05/16 14h15min 
 < http://www.pauluzzi.com.br/alvenaria.php > Acesso 20/05/16 14h28min 
 <http://www.selectablocos.com.br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_24
.html> Acesso 19/05/16 15h36min 
 <http://www.feng.pucrs.br/professores/soares/Topicos_Especiais_- > Acesso 
21/05/16 15h30min 
IMAGENS 
 Imagem 1 -<http://aetherforce.com/the-gobekli-tepe-mystery/> Ruinas de Gobekli 
Tepe 
 Imagem 2 - <http://ignotus.com.br/page/antigo-egito> Pirâmide de Djose 
 Imagem 3 - <http://elblogdetradux.blogspot.com.br/2011/06/apuntes-breves-de-
historia-el-senor-de.html> Piramide de Snefru 
 Imagem 4 - <http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/as-7-maravilhas-do-
mundo.html > Coliseu 
 Imagem 5 - 
<http://www.educacional.com.br/reportagens/arquitetura/classica.asp> Aqueduto 
Ponte de Garde 
 Imagem 6 - < http://luizinhocavalcante.blogspot.com.br/2016/04/ja-morei-numa-
casa-de-taipa.html> Taipa 
 Imagem 7 - < http://fortblocos.webnode.com.br/products/blocos-vazado-de-
concreto-simples-para-alvenaria-0-14x0-19x0-39/> Blocos Vazados feitos de 
Concreto 
 Imagem 8 - Autoria Própria - Edificio Construtora GLP 
36 
 
 Imagem 9 –< http://anaveraldo.blogspot.com.br/> Taipa sendo construída 
 Imagem10 – <http://engefacil.blogspot.com.br/2013/10/construcao-de-casas-no-
semiarido-de-pau.html> Casa Pau a Pique 
 Imagem 11 – < http://rouxinoldepomares.blogs.sapo.pt/uma-forma-de-ver-o-
fiolhoso-murca-1-692838> Casa de Cantaria 
 Imagem 12 - < https://museudecacule.wordpress.com/2016/03/01/construcao-
em-adobe/> Tijolos de barro secos ao sol 
 Imagem 13 - < https://www.google.com.br/search?q=alvenaria+estrutural> Tijolo 
comum 
 Imagem 14 – 
<http://www.pgcblocos.com.br/index.php?p=10&p2=MTA=&t=ALVENARIA+DE+
VEDA%C7%C3O&artigo=7> Representação da Alvenaria de Vedação 
 Imagem 15 -< http://ceramicadamata.com.br/> Canaleta 
o Imagem 16 –<http://www.utfpr.edu.br> Concretagem de Vigas e Pilares 
 Imagem17 - < http://www.galibbrasil.com.br/entregues/42/res.-poeta-celso-
pinheiro> Edifício/ Técnica de Vedação 
 Imagem 18- Autor -Edifício Baseado na Alvenaria Estrutural com blocos de 
Concreto /Construtora GLP 
 Imagem 19 - < http://maringa.odiario.com/imoveis/2011/05/predio-em-alvenaria-
estrutural-mais-alto-do-sul-do-brasil-esta-em-londrina/413679/> Edifício de 
Alvenaria Estrutural 
 Imagem 20 – Autor -Placa da Obra 
 Imagem 21 – Autor - Grupo APS: Giselly, Mauricio, Polyana, Lielen e Kessia 
 Imagem 22 - <http://www.gplincorporadora.com.br/hotsite/19/parque-america-
condominio-havai/condominio-havai>Fachada Prevista da obra 
 Imagem 23 - Autor - Obra em andamento 
 Imagem 24 -<http://www.gplincorporadora.com.br/hotsite/19/parque-america-
condominio-havai/condominio-havai>Apartamento com 2 Quartos/ 56m³ 
 Imagem 25-<http://www.gplincorporadora.com.br/hotsite/19/parque-america-
condominio-havai/condominio-havai> Apartamento com 2 Quartos/ 56m³ 
 Imagem 26 - Autor -Mapeamento do Canteiro de obra 
 Imagem 27 – < http://www.eztec.com.br/imoveis/apartamento/prime-house-
bussocaba> Alvenaria Estrutural 
37 
 
 Imagem 28 – < http://www.cincera.com.br/estrutural.html> Amarrações em 
cantos e encontro de paredes 
 Imagem 29 -
<http://www.pgcblocos.com.br/index.php?p=1&pagina=HOME&p2=MQ==> 
Representação dos blocos na Alvenaria 
 Imagem 30 - < http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a-
execucao-habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural/> Umedecimento da 
superfície 
 Imagem 31 -< http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a-execucao-
habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural/> Aplicação da Argamassa na 
superfície 
 Imagem 32 - < http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a-
execucao-habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural > Assentamento dos 
Blocos 
 Imagem 33 -< http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a-execucao-
habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural/> Nicho 
 Imagem 34 - <https://www.google.com.br/search?q=graute> Despejo do Graute 
por funil 
 Imagem 35 - <http://sulbrasilequipa.com.br/produto/escantilhao-para-alvenaria-
estrutural-e-bloco/> Escantilhão 
 Imagem 36- < http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a-execucao-
habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural/> Uso do escantilhão 
 Imagem 37 -<http://kiblocos.com.br/produtos/tubos-de-
concreto/canaletas/canaleta-de-concreto> Canaletas “U” 
 Imagem 38 -
<http://www.premoldadosnunes.com.br/site/produto.php?id=1&produto=Blocos%
C2%A0de%C2%A0concreto> Canaletas “J” 
 Imagem 39 < http://www.xella.pt/ >- Bloco Sílicio 
 Imagem 40 - < http://www.grupoaldebara.com.br/produtos/bloco-ceramico-
estrutural > Bloco de cerâmica 
 Imagem 41- < http://www.concretocelular.com.br/news.html >Concreto Celular 
 Imagem 42 - < http://www.fkct.com.br/blocos_concreto.html>Família 39 
 Imagem 43 -< http://www.fkct.com.br/blocos_concreto.html> Família 29 
38 
 
 Imagem 44 -< http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/alvenaria-
estrutural/> Uso do aço 
 Imagem 45 - < https://www.passeidireto.com/arquivo/19017857/aula-1---pcc-
2515---conceitos-basicos> Utilização da tela metálica 
 Imagem 46 -<http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-711962156-bisnaga-para-
assentamento-de-blocos-estruturais-alvenaria-_JM> Bisnaga de aplicação da 
argamassa 
 Imagem 47 - <http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/140/artigo299670-1.aspx> Obra de Alvenaria estrutural utilizando 
escantilhão 
 Imagem 48 -<http://www.meiacolher.com/2015/10/aprenda-como-assentar-
blocos-de.html> Palheta de aço

Outros materiais