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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS FLAMBOYANT ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL VISITA AO EDIFÍCIO DE ALVENARIA ESTRUTURAL ALUNOS: RA: C381CA-8 Késsia Divina Costa de Souza RA: C3810H-9 Lielen Gomes Macedo RA: C3564A-6 Giselly Scari de Souza RA: T30613-2 Mauricio Tubino RA: C38485-2 Polyana Barbosa da Rocha Goiânia/GO 2016 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS FLAMBOYANT ENGENHARIA CIVIL ALVENARIA ESTRUTURAL VISITA AO EDIFÍCIO DE ALVENARIA ESTRUTURAL Goiânia/GO 2016 Este trabalho foi apresentado na Universidade Paulista - UNIP, para aprendizado do primeiro semestre de 2016 na disciplina de Atividade Prática Supervisionada - APS. Baseado na visita técnica a uma Obra de Alvenaria Estrutural SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.................................................................................... 04 2. HISTORIA DA ALVENARIA............................................................... 05 2.1. INÍCIO DA ALVENARIA.............................................................. 05 2.2. TIPOS DE ALVENARIA.............................................................. 10 2.2.1. BARRO................................................................................ 10 2.2.2. ALVENARIA DE PEDRAS.................................................. 10 2.2.3. ADOBE................................................................................ 11 2.2.4. TIJOLO CERÂMICO............................................................ 11 2.3. ALVENARIAS ATUAIS.............................................................. 12 2.3.1. ALVENARIA DE VEDAÇÃO............................................... 12 2.3.2. ALVENARIA ESTRUTURAL............................................... 13 3. VISITA TÉCNICA - OBRA DE ALVENARIA ESTRUTURAL............ 15 3.1. GERENCIAMENTO NA OBRA ................................................... 19 3.2. TECNICA DA CONSTRUÇÃO - GLP CONSTRUTORA............ 20 3.3. MATERIAIS................................................................................. 25 3.3.1. BLOCOS.............................................................................. 25 3.3.2. ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO................................ 26 3.3.2.1. ABNT NBR 13281/2005 - ARGAMASSAS.............. 26 3.3.3. GRAUTE.............................................................................. 27 3.3.4. ARMADURAS...................................................................... 28 3.3.5. TELA METALICA E GRAMPO............................................ 28 3.4. EQUIPAMENTOS....................................................................... 29 3.4.1. BISNAGA........................................................................... 29 3.4.2. ESCANTILHÃO................................................................... 30 3.4.3. PALHETA........................................................................... 30 3.5. VANTAGENS X DESVANTAGENS............................................ 31 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................. 33 5. REFERÊNCIAS................................................................................. 34 4 1. Introdução Alvenaria estrutural é um processo construtivo em que as paredes são utilizadas, simultaneamente, como elementos de vedação e como elementos resistentes às cargas verticais de peso próprio e de ocupação e às cargas horizontais devidas ao vento. O uso de alvenaria estrutural tem milhares de anos de existência e iniciou com a utilização do conhecimento empírico. Neste trabalho, abordaremos sobre sua história e evolução ao decorrer do tempo. Também veremos como ela é vista atualmente, tanto na parte teoria quanto na prática. 5 2. História da Alvenaria 2.1. Início da Alvenaria A Alvenaria é a junção de materiais para a construção de estruturas e paredes, sendo de pedras, tijolos, argamassa, blocos, etc. Na pré-história, seus tijolos cerâmicos ou blocos apresentavam espessuras grandiosas e suas construções eram repassadas de geração a geração sem um estudo específico. Sabe-se que no período da Pedra Polida, edificações datadas de 10.000 a.C, foram construídas com o uso de alvenaria estrutural, como por exemplo, as Ruínas de Göbekli Tepe, na Turquia. Imagem 1 - Ruínas de Gobekli Tepe Fonte: Site Aetherforce – “The Göbekli Tepe Mystery” Muitas construções erguidas de maneira intuitiva com conhecimento adquirido ao longo do tempo ocasionaram inúmeros erros construtivos e por fim o abandono da obra. Por exemplo, a Mastaba1 construída para o Faraó Djoze, e posteriormente o Faraó Snefru, que construiu uma pirâmide de blocos maiores, ambas não deram certo e acabaram entrando em colapso pouco tempo e/ou durante suas construções. 1 "casa para a eternidade" ou "casa eterna", é uma forma de túmulo egípcio antigo, em que eram sepultados faraós ou nobres importantes do Egito antigo. 6 Imagem 2 - Mastaba de Djose Imagem 3 – Pirâmide de Snefru Fonte: Site Ignotus Fonte: Tradux Blog Por volta de 3.000 a.C, já se empregava o uso de tijolos secos ao forno. Com essa técnica o homem pode padronizar o material e desenvolver o estudo de cálculos estruturais básicos e assim, diversificar suas obras. Na mesma época desenvolveu-se o uso de assentamentos por barro, betume e mais tarde a argamassas de cal, pozolana2 e por fim o Cimento Portland3, predominante até o início de nosso século. Podemos notar isso em construções Romanas tais como o Coliseu em Roma, o aqueduto Ponte de Gard, na França, Ponte de Trajano em Portugal, etc. Imagem 4 - Coliseu Imagem 5 - Aqueduto Ponte de Gard Fonte: Site de Curiosidades Fonte: Educacional / Corel Stock Photos No final do século XIX, a alvenaria estrutural começou a perder espaço para construções de estruturas em aço. Com o avanço dos métodos de cálculos e a tecnologia voltada para o metal, resultava-se em uma obra com melhor aproveitamento de espaços. O domínio do aço e o aprimoramento do cimento, fez com que as estruturas de concreto armado marcassem o inicio do nosso século. 2 Rochas de origem vulcânicas, muito utilizada na Construção Civil 3 Produzido através da queima de calcário e argila, e foi inventado pelo químico Joseph Aspdin em 1824. 7 A nova técnica permitiu que o rendimento aumentasse perante a área construída, tornando o custo mais baixo em relação ás obras de alvenaria estrutural. Com o aumento do ramo da construção, logo começou a surgir normas que permitiam calcular a espessura de paredes e resistência das alvenarias, precisamente na Suíça. No início da Segunda Guerra Mundial (1939), a insuficiência do aço para produção de armas bélicas deixou a Europa sem matéria prima para as construções de edificações. Consequentemente ressurgiu o sistema construtivo em alvenaria estrutural na Europa na década de 50. No Brasil, a alvenaria iniciou-se no período colonial, com uso de pedras, tijolos de barrocru e taipa de pilão. No Império, as técnicas foram aprimoradas com a utilização de tijolos de barro cozido, proporcionando construções maiores e mais resistentes a ações externas (chuva, vento, furacão, etc.), encerrando o ciclo da taipa de terra socada. Imagem 6 - Taipa Fonte: Luizinho do Cavalcante Com o investimento nas pesquisas e no processo de desenvolvimento de materiais, que compõem a alvenaria, os materiais passaram a ter melhor qualidade, ganhando resistência, dimensões específicas e mais exatas, aplicando assim alguns conceitos na direção da industrialização. Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a instalação da indústria de cimento Portland no Brasil forçou o uso das estruturas em concreto armado, 8 construindo-se prédios de grande altura, que se limitavam ao emprego em alvenarias de vedação. Nos anos 60, a alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto, foi introduzida no Brasil, as construções de prédios chegavam a 4 pavimentos, com tecnologia e procedimentos baseados em normas americanas. Imagem 7 - Blocos vazados feito de Concreto Fonte: Fortblocos Desde então, os processos em alvenaria estrutural, começam a ser utilizados em escala crescente, principalmente na região Sudeste, com base em normas dos Estados Unidos e Alemanha, entre outras. Hoje, nosso país conta com diversas normas da ABNT4 para cálculo, execução e controle de obras em alvenaria estrutural. O surgimento de grupos de pesquisa e de fabricantes de blocos estruturais teve tamanha importância, para o prevalecimento e desenvolvimento deste sistema no Brasil. Mesmo assim a alvenaria estrutural com blocos estruturais, vista como um processo construtivo voltado para a obtenção de edifícios mais econômicos, demorou muito a encontrar seu espaço5·. 4 Associação Brasileira de Normas Técnicas 5 RAMALHO; CORRÊA, 2003 9 Na década de 70 no Brasil, a técnica de alvenaria estrutural passou a ser tratada como uma tecnologia de engenharia. Foi através de projetos estruturais baseados em teorias cientificamente comprovadas com critérios definidos que a construção de edifícios industriais e residenciais tornou-se um processo econômico e eficiente. Imagem 8 - Edifício Baseado na Alvenaria Estrutural com blocos de Concreto /Construtora GLP Fonte: Autor Finalmente, na década de 80, após inúmeras adaptações e desenvolvimentos, a tecnologia se consolidou através da normalização oficial, que varia de acordo com o material utilizado na construção. E as principais normas são: NBR 8215/1983 – Prisma de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural – Preparo e ensaio à compressão; NBR 8798/1985 – Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; NBR 8949/1985 – Paredes de alvenaria estrutural – Ensaio à compressão simples; NBR 10837/1989 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; NBR 6136/2006 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos; 10 2.2. Tipos de Alvenarias 2.2.1. Barro Taipa de pilão e Pau a Pique são técnicas construtivas que consistem em comprimir a terra em formas de madeira, denominada de taipais, ou a própria mão entre gradeados de varas de madeira, onde o barro é compacto horizontalmente disposto em camadas de aproximadamente quinze centímetros de altura até atingir a densidade ideal, criando assim uma estrutura resistente e durável. No Brasil, temos construções desses tipos que já resistem á 300 anos. Imagem 9 – Taipa sendo construída Imagem 10 – Casa Pau a Pique 2.2.2. Alvenaria de Pedras Cantaria6 ou Alvenaria de Pedras, usada muito no período colonial onde se usa técnica de cortar rochas como se fossem tijolos para a construção e sobrepondo-as. É uma das mais antigas técnicas de construção tendo grandes obras feitas pelo homem, como catedrais, pontes e castelos. Imagem 11 – Casa de Cantaria (sobreposição de pedras) 6 - pedra lavrada ou aparelhada em forma geométrica, para uso em construções. Fonte: Blogspot Anaveraldo Fonte: Blog O Rouxinol dos Pomares Fonte: Blogspot EngeFacil 11 2.2.3. Adobe Tijolo de barro seco ao sol / Adobe é um pequeno bloco semelhante ao tijolo, preparado com argila crua, secada ao sol. São sobrepostos um sobre o outro, geralmente ligados com algum tipo de argamassa, e servem para pequenas e simples construções. Não tendo muita resistência a cargas que exercem grande peso. Esta técnica praticamente foi extinta, sendo usada em países com baixo desenvolvimento. Imagem 12 - Tijolos de barro secos ao sol 2.2.4. Tijolo cerâmico Tijolo cerâmico que é um produto industrializado, de formato paralelepipedo usado atualmente e que pode ser de vários tipos: comum, laminado, refratário, blocos, etc. Cada qual com atende ao tipo de obra adequado. Atualmente obedece a padrões estabelecidos pela ABNT. Imagem 13 - Tijolo comum Fonte: Museu de Cacule Fonte: Google 12 2.3. Alvenarias Atuais 2.3.1. Alvenaria de Vedação Neste caso, o peso da construção é distribuído nos pilares, vigas, lajes e fundações. A alvenaria de vedação suporta apenas o seu próprio peso, por isso necessita de vigas e pilares de concreto ou aço para dar sustentação. Imagem 14 – Representação da Alvenaria de Vedação Entre as vantagens da estrutura convencional estão a possibilidade de criação de um projeto ousados, exatamente como arquitetos idealizam, e a implementação de portas e janelas com padrões diferenciados. Apesar de ser mais caro que a alvenaria estrutural, é possível realizar qualquer tipo de reforma sem abalar a estrutura. Para a construção de elementos como pilares e vigas são usados aço estrutural e formas de madeira. Depois da construção das paredes, é preciso abrir canaletas para embutir as instalações hidráulicas e elétricas. E é exatamente esse processo que encarece a execução de uma obra de alvenaria estrutural ou convencional, obra de maior de desperdício de material evidenciado descarte em caçambas. Fonte: PGC Blocos e sistemas Contrutivos 13 Imagem 15 - Canaleta Imagem 16 – Concretagem de Vigas e Pilares Imagem 17 – Edifício/ Técnica de Vedação 2.3.2. Alvenaria Estrutural Alvenaria estrutural é um sistema em que as paredes são feitas por blocos de concreto que também tem função de vedação e formam a estrutura da construção e suportam a carga do peso das próprias paredes, da laje, da cobertura e da ocupação como pessoas e móveis. Nela, não é necessário o uso de estruturas armadas com ferro e aço, substituindo as vigas e pilares com o próprio bloco de concreto. Fonte: Cerâmica da Mata Fonte: Site UTFPR Fonte: Residencial Poeta Celso Pinheiro/ GALIB Construtora 14 Imagem 18- Edifício Baseado na Alvenaria Estrutural com blocos de Concreto /Construtora GLP Fonte: Autor Hoje em dia a alvenaria estrutural tem sido muito usada porque torna a obra mais rápida e mais barata. Muitos condomínios de sobrados, prédios e conjuntos comerciais tem usado esse sistema. Mas é preciso prestar muita atenção pois como suas paredesservem de estrutura, ela não pode ser quebrada pois pode assim, comprometer a estrutura como um todo. A alvenaria estrutural possui as mesmas funções da de vedação, porém desempenha ainda a função estrutural na obra. Ela garante a segurança da construção sem a utilização de estruturas armadas com ferro e aço e substitui as vigas e pilares com os próprios blocos de concreto, que possuem resistência elevada e são capazes de suportar além do seu peso. Os blocos devem atender à resistência necessária para suportar o peso da obra, já que possuem a função de estrutura. A resistência da argamassa também deve ser avaliada de acordo com cada tipo. Imagem 19 - Edifício de Alvenaria Estrutural Fonte: Diário de Maringá 15 O uso do bloco de concreto na alvenaria estrutural é mais eficaz em relação ao uso do tijolo, pois os blocos de concreto permitem a coordenação modular do projeto. 3. Visita Técnica - Obra de Alvenaria Estrutural No dia 09 de maio de 2016, visitamos a obra de Alvenaria Estrutural da Construtora GLP, gerenciada pelo Eng° Civil Daniel Antonio do C. Franco, situada na Av. São João, Quadra 06, Lote 01, Bairro Recanto do Cerrado, na cidade de Aparecida de Goiânia. O projeto consiste na obra de Alvenaria Estrutural, atingindo 15 pavimentos e cobertura. Imagem 20 – Placa da Obra Fonte: Autor 16 Imagem 21 – Grupo APS: Giselly, Mauricio, Polyana, Lielen e Kessia Fonte: Autor Imagem 22 - Fachada Prevista da obra Fonte: GLP Construtora 17 Ao entrar na construção visualizamos blocos de alvenaria estrutural e de vedação. Já no prédio se encontra uma parede de vedação que se for quebrada não alterará em nada na obra e nem prejudicará a estrutura. Já a maior parte da obra é feita de alvenaria estrutural. Além de ser mais eficiente, ela facilita as instalações hidráulicas e elétricas por ter blocos vazados. A parte hidráulica é instalada na laje e elétrica já possui caixinhas chumbadas antes. Imagem 23 - Obra em andamento Fonte: Autor Na alvenaria estrutural se houver um erro na construção prejudicará toda a obra podendo até ser demolida. Além do que, se o futuro morador quiser quebrar uma parede ou fazer uma mudança terá que procurar o engenheiro para avaliar se prejudicará ou não a estrutura. 18 No térreo é trabalhado com pilar e a laje possui 10 cm de espessura para evitar recortes e abalamento. A partir do segundo andar não trabalha mais com pilar e sim ponto de graute, é o ponto critico da alvenaria estrutural, pois é a partir dela que faz a vistoria se o concreto desceu ou não. A obra está prevista com término para julho de 2017. Com 15 pavimentos, cada bloco possuirá 4 apartamentos de 2 e 3 quartos. Imagem 24 - Apartamento com 2 Quartos/ 56m³ Imagem 25- Apartamento com 2 Quartos/ 56m³ Fonte: GLP Construtora 19 3.1. Gerenciamento na obra A gestão da obra interfere muito no fator de racionalização. Os projetos, orçamentos, cronogramas e montagem do canteiro, trás um grande desafio ao Gerenciador, que deve fazer tal serviço com excelência, buscando sempre a junção de economia e qualidade. Na obra visitada, notamos que o fluxo e a organização favoreciam o bom andamento da obra, como mostra a figura abaixo: Imagem 26 - Mapeamento do Canteiro de obra Fonte: Autor Guarita Fluxo de Pessoas Entrada de Caminhões Deposito de materiais Central de montagem Central de ferragens OBRA Banheiros vestiário Escritório Equipamentos Refeitório Bebedouros Almoxarifado 20 3.2. Técnica da Construção - GLP Construtora A Alvenaria Estrutural oferece a vedação e a sustentação (estrutura) de um prédio, que são dois papeis diferentes, porém usado para apenas um elemento que faz o papel de dois. Na construção no sistema convencional são usados dois elementos, vigas e pilares para estrutura e alvenaria para vedação, este é um fator muito considerável no que diz respeito à racionalização7. Por não ter pilares e vigas, conseguiu-se reduzir ou até eliminar alguns materiais e mão de obra. Por exemplo, a redução do concreto, mão de obra especializada em carpintaria e em corte, dobra e montagem de armações, dentre outros elementos. Redução do revestimento, pois não há buracos na alvenaria, ela obrigatoriamente tem que estar alinhada, em prumo, sem imperfeições. Na alvenaria estrutural, a técnica de construção é simples, como se encaixasse as peças, não podendo quebrar ou alterara forma das mesmas. Sendo assim, os blocos são exatamente cortados para a execução, não podendo quebrá- los. O único desperdício pode ser no manuseio ou transporte, não tendo perda de rearranjos ou cortes e isto contribui para o processo de racionalização da obra. O projeto compreende no encaixe dos blocos, respeitando as amarrações, até a formação de um prisma8., Imagem 27 – Alvenaria Estrutural Fonte: Eztec 7 Melhor utilização dos recursos existentes em todas as etapas da obra. 8 Os prismas são elementos formados por três blocos interligados por juntas de argamassa assentadas sobre os septos transversais e paredes longitudinais. Com juntas de espessura de 10±3 mm conforme recomendação da NBR 8215 (1983), portanto, a altura total dos prismas é de 590 mm. 21 Vetando o máximo os arranjos e emendas, procurando sempre ter o mínimo de variação das medidas dos blocos. Naturalmente, a obra terá múltiplas medidas dos blocos escolhidos, porém cuidados especiais devem ter em cantos e encontro de paredes. Imagem 28 – Amarrações em cantos e encontro de paredes Fonte: Cincera Imagem 29 – Representação dos blocos na Alvenaria Fonte: PGC Blocos Após a fundação pronta, deve-se demarcar a obra com a primeira fiada de bloco, no seu devido eixo de acordo com o projeto de modulação. 22 A primeira fileira de blocos é exatamente a base do graute, e deve ter um cuidado especial com a superfície onde receberá o ponto de graute. Na aplicação, a superfície do pavimento é umedecida e depois é aplicada a argamassa. Imagem 30 - Umedecimento da superfície Imagem 31 - Aplicação da Argamassa na superfície Fonte: Soluções para Cidades ABCP Fonte: Soluções para Cidades ABCP Existem duas maneiras para a aplicação da argamassa de assentamento no sentido longitudinal e transversal do bloco. Segundo estudos, há uma redução de 20% na resistência á compressão de uma parede assentada no sentido longitudinal, aplicando somente argamassa, comparado a uma parede assentada com argamassa nos dois sentidos, longitudinal e transversal. Na aplicação das demais fileiras, a argamassa é colocada com a palheta nas paredes longitudinais e com colher nas transversais. Imagem 32 - Assentamento dos Blocos Fonte: Soluções para Cidades ABCP 23 Alguns pontos são determinados no projeto para grauteamento. Estes pontos são propícios a acumular massa de assentamento. Para que isso não ocorra é abertoum nicho de 5 cm no bloco, onde será feito o graute, e com aplicação de água é retirado o excesso de argamassa de assentamento e outras impurezas da superfície. Após a limpeza, o graute é aplicado no ponto através de um funil, evitando mistura de algum material externo e também desperdício. Imagem 33 - Nicho Fonte: Soluções para Cidades Imagem 34 - Despejo do Graute por funil Fonte: Google 24 O graute enrijece no ponto onde foi cortada a alvenaria. Nas demais fiadas9, a atenção com o nível, esquadros e principalmente o prumo é fundamental, pois isto irá manter-las rígidas e na sua forma projetada. Para isso, a ajuda de réguas e níveis, podendo ser mangueira de nível, nível de bolha, nível a laser, é imprescindível. Independente disto, o importante é garantir a integridade da qualidade dos serviços. Cantos e Encontros são lugares onde se encontram duas, três ou quatro rumos de parede, e com isso elas devem se encontrar e encaixar uma na outra, e também são pontos grauteados sempre de acordo com a modulação proposta. O mais recomendado é o uso do escantilhão10, para que se tenha garantia de prumo, nível e alinhamento da alvenaria. Imagem 35 - Escantilhão Imagem 36- Uso do escantilhão Fonte: Sul Brasil Equipamentos Fonte: Soluções para Cidades Outro elemento que é usado para manter a estabilidade e a rigidez do prisma, são as canaletas (formato de “U”), que atuam como cintas geralmente nos respaldos e de vergas e contra-vergas para as portas e janelas. Quando usadas como vergas e contra-vergas, além da função de manter a estabilidade e rigidez do prisma, elas têm a função de evitar as trincas diagonais e em volta das esquadrinhas. E para ancorar a cinta de respaldo da parede com a laje, é utilizado a canaleta (formato de “J”). 9 Fileiras 10 Equipamento em forma de tripé, com três bases de aço (uma central e duas móveis), funciona como guia para alinhar as fiadas de blocos cerâmicos ou de concreto no momento da locação da alvenaria das paredes de uma obra. - Fonte: Site Equipe de Obra 25 Imagem 37 - Canaletas “U” Imagem 38 - Canaletas “J” Fonte: Ki Blocos Fonte: Pré Moldados Nunes 3.3. MATERIAIS 3.3.1. BLOCOS Eles podem ser de tipos e formas diferentes, podendo ser convencional ou leve. Os blocos têm formas modulares variáveis, a massa deve ser tal que o bloco seja manuseável. Existem diversos materiais para a produção de blocos, como o bloco cerâmico, bloco de sílico-calcário, bloco de concreto celular e o de cimento, utilizado na obra visitada. Imagem 39 - Bloco Sílicio Imagem 40 - Bloco de cerâmica Imagem 41 - Concreto Celular Fonte: Xella Fonte: Aldebara Cerâmica Fonte: Precon Materiais A composição dos blocos de cimento é: água, agregados e cimento Portland. A proporção e traços são em função da resistência esperada. Outro fator considerado é a quantidade de água que é absorvida, pois o bloco não pode absorver muita água da argamassa de assentamento.Tende existir equilíbrio na absorção de água, por motivo de aderência da argamassa ao bloco. 26 As medidas dos blocos devem ser várias, para a facilidade de modulação. Para isso, os blocos de concreto são divididos em duas famílias, família 39 e família 29. A família 39, possui as dimensões modular do comprimento (20cm), diferente da largura (15cm). Que exige a introdução de blocos complementares com o objetivo de restabelecer a modulação nos encontros das paredes: o 14x19x34, para amarração nos cantos, e o 14x19x54, para amarrações em “T“. Imagem 42 - Família 39 Fonte: FKC Blocos A família 29, porém não está descrita nas dimensões padronizadas da norma de blocos estruturais, e se quadra na designação M-15, presente nos blocos de vedação. Os elementos que a compõem são o 14x19x29, 14x19x14, e 14x19x44. Observa-se que a família 29 possui dimensão modular no comprimento igual a da largura (15 cm), não necessitando de bloco complementar para as amarrações nos cantos. Imagem 43 - Família 29 Fonte: FKC Blocos 3.3.2. Argamassa de assentamento A argamassa11 tem a responsabilidade de distribuição das cargas para os blocos que nela estão ligados. Tornando-se emenda entre os componentes, tendo 11 é a mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) inorgânico(s) e água, contendo ou não aditivos ou adições, com propriedades de aderência e endurecimento, podendo ser dosada em obra ou em instalação própria (Argamassa = Massa Industrializada) - Fonte: Wikipédia. 27 que suportar a carga solicitada e unir os componentes do prisma. A resistência da argamassa chega a ser de 10% a 70% da resistência do próprio bloco. A sua classificação se encontra na NBR 13281. 3.3.2.1. ABNT NBR 13281/2005 - Argamassas Tipos de argamassa 1- ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO a) Argamassa para assentamento em alvenaria de vedação: Argamassa indicada para ligação de componentes de vedação (como blocos e tijolos) no assentamento em alvenaria, com função de vedação. b) Argamassa para assentamento em alvenaria de estrutural: Argamassa indicada para ligação de componentes de vedação (como blocos e tijolos) no assentamento em alvenaria, com função estrutural. c) Argamassa para complementação da alvenaria (encunhamento): Argamassa indicada para fechamento da alvenaria de vedação, após a última fiada de componentes. 2- ARGAMASSA PARA REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS a) Argamassa para revestimento interno: Argamassa indicada para revestimento de ambientes internos da edificação, caracterizando-se como camada de regularização (emboço ou camada única). b) Argamassa para revestimento externo: Argamassa indicada para revestimento de fachadas, muros e outros elementos da edificação em contato com o meio externo, caracterizando-se como camada de regularização (emboço ou camada única). c) Argamassa de uso geral: Argamassa indicada para assentamento de alvenaria sem função estrutural e revestimento de paredes e tetos internos e externos. d) Argamassa para reboco: Argamassa indicada para cobrimento de emboço, propiciando uma superfície fina que permita receber o acabamento; também denominada massa fina. e) Argamassa decorativa em camada fina: Argamassa de acabamento indicada para revestimentos com fins decorativos, em camada fina. 28 f) Argamassa decorativa em monocamada: Argamassa de acabamento indicada para revestimento de fachadas, muros e outros elementos de edificação em contato com o meio externo, aplicada em camada única e com fins decorativos. Fonte: ABNT 3.3.3. Graute O graute é um tipo específico de concreto, indicado para preenchimento de espaços vazios dos blocos e canaletas, a fim de solidificar a armadura e aumentar a capacidade portante. Na alvenaria estrutural é necessário para preencher os vazios e se acomodar nos vãos e locais de difícil acesso. Gerando assim resistência ao ponto da alvenaria que está grauteando. 3.3.4. Armaduras Existem pontos na alvenaria estrutural, onde necessita aço, como por exemplo, nas verga e contra vergas. Elas são as peças que representam as vigas, sofrendo solicitações de cargas de compressão e de tração. Com isso, o aço ajuda a suprir a tração através de suas características. O aço também é utilizado no graute, para estruturar e dar mais resistência ao ponto de vigor. Imagem 44 - Uso do açoFonte: UFRGS 29 3.3.5. Tela Metálica e grampo Em algumas situações do projeto, chega ao ponto de não ter mais amarração na alvenaria com a modulação e suas medidas múltiplas perfeitas. Muitas das vezes é preciso unir a alvenaria de vedação com a alvenaria estrutural e para isso usa-se a tela metálica ou grampo. Quando este procedimento é adotado, descarta-se a possibilidade de aproveitar o efeito de uniformização de distribuição de cargas verticais ou horizontais, usando a tela ou o grampo como junção de alvenarias. O grampo também é utilizado em paredes duplas, pelo fato de haver cargas atuando lateralmente na parede, sendo assim , faz com que as duas alvenarias se integrem com intuito de formar uma seção maior, o mais invariável possível. Imagem 45 - Utilização da tela metálica Fonte: PCC 2515 3.4. Equipamentos 3.4.1. Bisnaga Ferramenta utilizada para aplicação da argamassa. 30 Imagem 46 - Bisnaga de aplicação da argamassa Fonte: Mercado Livre 3.4.2. Escantilhão Equipamento em forma de tripé, com três bases de aço (uma central e duas móveis), funciona como guia para alinhar as fileiras de blocos cerâmicos ou de concreto no momento da locação da alvenaria das paredes de uma obra. Imagem 47 - Obra de Alvenaria estrutural utilizando escantilhão (...) CONTINUA Fonte: Construção Mercado 3.4.3. Palheta Usada para dar agilidade na aplicação da argamassa nos blocos, no sentido longitudinal. 31 Imagem 48 - Palheta de aço Fonte: Meia colher 3.5. Vantagens X Desvantagens A alvenaria estrutural do ponto de vista orçamentário é uma boa escolha, porém existe vantagens e desvantagem no decorrer do processo e na finalização da obra. Desvantagens da alvenaria estrutural • Restringe mudanças não planejadas; • Dificuldade de improviso; • Limitação de grandes vãos e balanços; Vantagens da alvenaria estrutural • Tempo curto na construção; • Econômico; • Menor gasto com revestimento; • Construção flexível e versátil; • Liberdade no layout; • Facilidade no controle da obra; • Técnica executiva simplificada; • Diversidade de materiais limitada; • Eliminação de interferências; • Facilidade de integração com outros subsistemas; Exige esforço quanto a: • Elaboração e estudo do projeto; • Cuidado com materiais; • Treinamento e supervisão da mão de obra; • Organização e planejamento na obra; 32 Cuidados na alvenaria estrutural • Andaimes de acordo com a altura dos cômodos; • Instalações hidráulicas acessíveis; • Em caso de chuva, na obra, as paredes assentadas devem ser cobertas com lona plástica; 33 4. Considerações Finais Através da visita técnica, podemos observar que a Alvenaria Estrutural é um sistema construtivo simples e econômico, e tem aumentado no ramo da Construção Civil. O sistema construtivo apresenta obstáculos e poucas limitações, mas um projeto bem elaborado pode prever o suprimento ou até contornos por estes obstáculos. Em relação à alvenaria convencional, a alvenaria estrutural traz para a construtora economia, por exemplo, o uso da bisnaga no assentamento dos blocos, por mais que seja um processo demorado, rende mais (material) e o desperdício é quase zero. Já na parte do reboco, o investimento é mínimo. Este método é considerado ágil, limpo e lucrativo. 34 5. Referências BECKER, Idel. Pequena História da Civilização Ocidental. São Paulo: Nacional, 1974. p. 35-36 RAMALHO, M. A.; CORRÊA, M. R. S. Projeto de Edifícios de Alvenaria Estrutural. 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<http://ignotus.com.br/page/antigo-egito> Pirâmide de Djose Imagem 3 - <http://elblogdetradux.blogspot.com.br/2011/06/apuntes-breves-de- historia-el-senor-de.html> Piramide de Snefru Imagem 4 - <http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/as-7-maravilhas-do- mundo.html > Coliseu Imagem 5 - <http://www.educacional.com.br/reportagens/arquitetura/classica.asp> Aqueduto Ponte de Garde Imagem 6 - < http://luizinhocavalcante.blogspot.com.br/2016/04/ja-morei-numa- casa-de-taipa.html> Taipa Imagem 7 - < http://fortblocos.webnode.com.br/products/blocos-vazado-de- concreto-simples-para-alvenaria-0-14x0-19x0-39/> Blocos Vazados feitos de Concreto Imagem 8 - Autoria Própria - Edificio Construtora GLP 36 Imagem 9 –< http://anaveraldo.blogspot.com.br/> Taipa sendo construída Imagem10 – <http://engefacil.blogspot.com.br/2013/10/construcao-de-casas-no- semiarido-de-pau.html> Casa Pau a Pique Imagem 11 – < http://rouxinoldepomares.blogs.sapo.pt/uma-forma-de-ver-o- fiolhoso-murca-1-692838> Casa de Cantaria Imagem 12 - < https://museudecacule.wordpress.com/2016/03/01/construcao- em-adobe/> Tijolos de barro secos ao sol Imagem 13 - < https://www.google.com.br/search?q=alvenaria+estrutural> Tijolo comum Imagem 14 – <http://www.pgcblocos.com.br/index.php?p=10&p2=MTA=&t=ALVENARIA+DE+ VEDA%C7%C3O&artigo=7> Representação da Alvenaria de Vedação Imagem 15 -< http://ceramicadamata.com.br/> Canaleta o Imagem 16 –<http://www.utfpr.edu.br> Concretagem de Vigas e Pilares Imagem17 - < http://www.galibbrasil.com.br/entregues/42/res.-poeta-celso- pinheiro> Edifício/ Técnica de Vedação Imagem 18- Autor -Edifício Baseado na Alvenaria Estrutural com blocos de Concreto /Construtora GLP Imagem 19 - < http://maringa.odiario.com/imoveis/2011/05/predio-em-alvenaria- estrutural-mais-alto-do-sul-do-brasil-esta-em-londrina/413679/> Edifício de Alvenaria Estrutural Imagem 20 – Autor -Placa da Obra Imagem 21 – Autor - Grupo APS: Giselly, Mauricio, Polyana, Lielen e Kessia Imagem 22 - <http://www.gplincorporadora.com.br/hotsite/19/parque-america- condominio-havai/condominio-havai>Fachada Prevista da obra Imagem 23 - Autor - Obra em andamento Imagem 24 -<http://www.gplincorporadora.com.br/hotsite/19/parque-america- condominio-havai/condominio-havai>Apartamento com 2 Quartos/ 56m³ Imagem 25-<http://www.gplincorporadora.com.br/hotsite/19/parque-america- condominio-havai/condominio-havai> Apartamento com 2 Quartos/ 56m³ Imagem 26 - Autor -Mapeamento do Canteiro de obra Imagem 27 – < http://www.eztec.com.br/imoveis/apartamento/prime-house- bussocaba> Alvenaria Estrutural 37 Imagem 28 – < http://www.cincera.com.br/estrutural.html> Amarrações em cantos e encontro de paredes Imagem 29 - <http://www.pgcblocos.com.br/index.php?p=1&pagina=HOME&p2=MQ==> Representação dos blocos na Alvenaria Imagem 30 - < http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a- execucao-habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural/> Umedecimento da superfície Imagem 31 -< http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a-execucao- habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural/> Aplicação da Argamassa na superfície Imagem 32 - < http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a- execucao-habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural > Assentamento dos Blocos Imagem 33 -< http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a-execucao- habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural/> Nicho Imagem 34 - <https://www.google.com.br/search?q=graute> Despejo do Graute por funil Imagem 35 - <http://sulbrasilequipa.com.br/produto/escantilhao-para-alvenaria- estrutural-e-bloco/> Escantilhão Imagem 36- < http://solucoesparacidades.com.br/habitacao/1-apoio-a-execucao- habitacao/passo-a-passo-alvenaria-estrutural/> Uso do escantilhão Imagem 37 -<http://kiblocos.com.br/produtos/tubos-de- concreto/canaletas/canaleta-de-concreto> Canaletas “U” Imagem 38 - <http://www.premoldadosnunes.com.br/site/produto.php?id=1&produto=Blocos% C2%A0de%C2%A0concreto> Canaletas “J” Imagem 39 < http://www.xella.pt/ >- Bloco Sílicio Imagem 40 - < http://www.grupoaldebara.com.br/produtos/bloco-ceramico- estrutural > Bloco de cerâmica Imagem 41- < http://www.concretocelular.com.br/news.html >Concreto Celular Imagem 42 - < http://www.fkct.com.br/blocos_concreto.html>Família 39 Imagem 43 -< http://www.fkct.com.br/blocos_concreto.html> Família 29 38 Imagem 44 -< http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/alvenaria- estrutural/> Uso do aço Imagem 45 - < https://www.passeidireto.com/arquivo/19017857/aula-1---pcc- 2515---conceitos-basicos> Utilização da tela metálica Imagem 46 -<http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-711962156-bisnaga-para- assentamento-de-blocos-estruturais-alvenaria-_JM> Bisnaga de aplicação da argamassa Imagem 47 - <http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao- construcao/140/artigo299670-1.aspx> Obra de Alvenaria estrutural utilizando escantilhão Imagem 48 -<http://www.meiacolher.com/2015/10/aprenda-como-assentar- blocos-de.html> Palheta de aço
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