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RESUMO de TGP - Teoria Geral do Processo / Estácio

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Lide = Conflito de Interessesnão resolvido de forma “amigável”
Direito Processual é diferente de Direito Material
Jurisdição Clássica é DIFERENTE de jurisdição Constitucional
Jurisdição e o Estado Contemporâneo – Nós temos ao lado da jurisdição outros métodos de resolver o conflito: conciliação, mediação, arbitragem.
O acesso a justiça e o direito processual no Brasil
 Justiça com as próprias mãos = exercício arbitrário das próprias razões – ameaçar o inquilino
Evolução Histórica do Direito Processual – 
CPC 1973 = Ditadura, liberdades individuais não estavam bem asseguradas, varias normas após a CF/88 se tornaram inconstitucionais.
NCPC/2015
Ativismo Judicial = Decisões como União Homoafetiva, Cotas.
CPC abrange o Código Penal, Trabalista (CLT) e Civil.
ATIVIDADE
Sem filhos menores ou incapazes não precisam se submeter a um processo juducial, podendo ser feito em cartório. Como possuem filhos, a via judicial é obrigatória!
Nesse caso não há lide, não há pretensão resistida; Jurisdição voluntária =não há lide/conflito.
NCPC 12 PRIMEIROS ARTIGOS – NORMAS FUNDAMENTAIS – PRINCIPIOS
CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PRINCIPIOS X NORMAS
A NORMA PROCESSUAL SE APLICA IMEDIATAMENTE (POSSUI EXCEÇOES EM QUE ESTARÃO ESCRITOS NO NCPC PARA UTILIZAR O CPC/76) 
IN DUBIO PRO REU/EMPREGADO 
ESPAÇO DE APLICAÇÃO DO DIREITO PROCESSUAL – AVIÕES MILITARES EM AGUAS INTERNACIONAIS? EMBAIXADAS?
FONTES FORMAIS DO DIREITO PROCESSUAL – CONSTITUIÇÃO FEDERAL / NORMAS FEDERAIS (LEIS ORDINARIAS E EXTRAORDINARIAS) E CONSTITUIÇÃO ESTADUAL / NORMAS ESTADUAIS (COMPETÊNCIAS). PRECEDENTES: DETERMINADAS DECISÕES JUDICIAIS QUE SÃO REVESTIDAS DE UMA FORMALIDADE MAIOR (ESSENCIALMENTE NO ART. 927/ PORÉM TAMBÉM EM OUTROS) – TIPO DE DECISÃO JUDICIAL QUE TEM APLICAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA OUTRAS HIPOTESES IDÊNTICAS. – SÚMULAS VINCULANTES. TAMBÉM SÃO FONTES FORMAIS DO DIREITO PROCESSUAL.
FONTES MATERIAIS – FONTES SUBSIDIÁRIAS – LACUNAS NA LEIS – COSTUMES, ANALOGIA , PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO, DOUTRINA, DECISÕES JUDICIAIS QUE NÃO SÃO PRECEDENTES (JURISPRUDÊNCIAS) .
 FONTES MATERIAIS DO DIREITO PROCESSUAL
IDENTIFICAÇÃO DA NORMA PROCESSUAL – ATO PROCESSUAL / ATO LEGISLATIVO / ATO POLITICO – FREIOS E CONTRAPESOS – JUDICIARIO LEGISLA – LEGISLATIVO JULGA – EXECUTIVO LEGISLA – EXECUTIVO JULGA ETC.
NEOCONSTITUCIONALISMO E O DIREITO PROCESSUAL – RELIDAS E INTERPRETADAS DE ACORDO COM OS PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS
OS PRINCIPIOS PROCESSUAIS MAIS RELEVANTES
PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS:
PRINCIPIO DEVIDO PROCESSO LEGAL: CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA – PROCESSO RAZOÁVEL, JUSTO – ART. 5º CONST. – INFORMAÇÃO + POSSIBILIDADE DE MANIFESTAÇÃO – DIREITO DE NÃO SER SURPREENDIDO – SEM TER OPORTUNIDADE DE SE PREPARAR – DIREITO DE PODER INFLUENCIAR NA DECISÃO JUDICIAL. – AMPLA DEFESA: NÃO PODE SER IMPEDIDO DE UTILIZAR QUALQUER MEIO DE PROVA DA SUA TESE. 
PRINCIPIO DA ISNOMIA – TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI (ISONOMIA FORMAL + MATERIAL) – TRATAR DESIGUAIS DE MANEIRAS DESIGUAIS E OS IGUAIS DE MANEIRAS IGUAIS. – RECUPERAR A IGUALDADE NO SENTIDO MATERIAL.
PRINCIPIO DO JUIZ NATURAL – ESTABELECE PREVIAMENTE QUEM É O JUIZ COMPETENTE PARA JULGAR AQUELE CASO. NÃO SE PODE ESCOLHER. SORTEIO PELO COMPUTADOR.
PRINCIPIO DA INAFASTABILIDADE DO CONTROLE JURISDICIONAL – NENHUMA NORMA OU ATO ADMINISTRATIVO PODE IMPEDIR UM SUJEITO DE ENTRAR NO JUDICIARIO PARA EVITAR QUE A LESÃO EFETIVAMENTE OCORRA. ART. 3º NCPC.
PRINCIPIO DA PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS – EM REGRA SÃO PUBLICOS, EXCEPCIONALMENTE NO ART. 189 DO NCPC. EX: SEGREDO DE JUSTIÇA (APENAS COM A PRESENÇA DAS PARTES) E O SIGILO EM CERTAS PEÇAS PROCESSUAIS.
PRINCIPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS – JUIZ DEVE SEMPRE EXPLICAR A RAZÃO PELA QUAL TOMOU SUA DECISÃO. ART 489 NCPC.
PRINCIPIO DA DURAÇÃO RAZOAVEL DO PROCESSO – ART. 5º, LXXVIII,CF E ART. 4º NCPC. NEM MAIS NEM MENOS QUE O RAZOÁVEL. O ATRASO PODE CARACTERIZAR UM PREJUIZO À PARTE.
PRINCIPIO DA BOA-FÉ E COOPERAÇÃO PROCESSUAL – ART. 5º E 6º NCPC. – TODO AQUELE QUE ESTÁ NO CURSO DO PROCESSO DEVE AGIR DE BOA-FÉ, SEM ATOS QUE POSSAM PREJUDICAR O PROCESSO – ALÉM DISSO DEVE COOPERAR COM O JUIZ E A PARTE CONTRARIA PARA A MELHOR DECISÃO POSSIVEL AO CASO.
ATIVIDADE: 
A) SIM. A DEFENSORIA PUBLICA VAI PERMITIR QUE CERTAS PESSOAS HIPOSSUFICIENTES POSSAM BUSCAR SEUS DIREITOS NA JUSTIÇA. TEM SIM DIREITO DE RECEBER INDENIZAÇÃO FACE A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO (ART. 37, §6º)
B) SE O ADVOGADO TEM 15 DIAS DE PRAZO, A DEFENSORIA PUBLICA TEM 30 DIAS DE PRAZO. SEMPRE O DOBRO. PRINCIPIO DA ISONOMIA NO SENTIDO MATERIAL. MAIS PROCESSOS NO SEU DIA A DIA. POR ISSO MERECE MAIS PRAZO.
C) 3ª FASE - INSTRUMENTALISTA . INSTRUMENTALIDADE DO PROCESSO. CONTEÚDO/MEIO/INSTRUMENTO PARA EFETIVA TUTELA DA JUSTIÇA.
 1ª FASE - CIVILISTA (VINCULADA AO DIREITO CIVIL) 
2ª FASE JUIZ ESTAVA PREOCUPADO COM O ASPECTO FORMAL – FORMALISTA.
MÉTODOS ADEQUADOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
PRINCIPAIS ESPÉCIES
NEGOCIAÇÃO / CONCILIAÇÃO / MEDIAÇÃO / ARBITRAGEM	(DEIXARAM DE SER CHAMADO DE MEIO ALTERNATIVO POR “SUBESTIMAR”)ARBITRAGEM E SEUS ASPECTOS: 
ASPECTOS CONSTITUCIONAIS – CLÁUSULAS DE CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM (CASO POSTO NO CONTRATO DE LIVRE E ESPONTANEA VONTADE DAS PARTES E ACEITOS, SE HOUVESSE ALGUM PROBLEMA NO CONTRATO A LIDE SERIA ATRAVÉS DA ARBITRAGEM, FORA DA DEMANDA.).
SERIA ISSO CONSTITUCIONAL? ABRIR A MÃO DO DIREITO CONSTITUCIONAL DE ENTRAR A QUALQUER MOMENTO NO JUDICIARIO? SIM, SE FOR FEITO POR LIVRE E ESPONTANEA VONTADE.
ATIVIDADE:
O processo deve ser extinto sem resolução de mérito. Há um vicio que impede o juiz a seguir o processo, sem que a questão seja examinada, por força da via arbitral escolhida anteriormente no contrato de livre e espontânea vontade. A pessoa não pode simplesmente se arrepender da cláusula arbitraria e entrar judicialmente. Logo a questão deve ser resolvida pelo árbitro.
Não. O juiz não pode examinar essa cláusula de ofício. O Réu terá que alegar a matéria. Caso não alegue, o juiz irá entender que ambos estão renunciando à cláusula arbitária.
A jurisdição e os Juizados Especiais
Juizados Especiais – 50% dos processos
		 			JURISDIÇÃO
Jurisdição: Traga-me o problema, que darei a solução. É o que os juízes fazem – prestam a jurisdição. Atuação da vontade concreta da lei. A justa composição da lide (resolver os problemas que lhe são trazidos).
Common Law e Civil Law. Hoje é híbrido. Nem a lei pura, nem apenas aplicação à casos concretos.
“A jurisdição serve para que o juiz aplique os PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS”.
Devido processo legal, juiz natural, proibição de provas ilícitas, publicidade, isonomia, justiça gratuita, contraditório, etc.
Características:
A jurisdição é como REGRA inerte. Deve ser provocado. Depois não há mais volta.
Substitutividade: Quando levado ao Poder Judiciário, não há mais acordo das partes. O Juiz (estado) decidirá o resultado do processo.
Definitividade: última palavra sobre aquele conflito.
Princípios da Jurisdição:
 Indeclinabilidade – o Juiz não pode deixar de julgar.	
Investidura – Só pode prestar a jurisdição um juiz que se formou em direito, tempo mínimo de experiência, aprovado em concurso e tomar posse.
Coercibilidade – Cumprir as decisões.
Vocatio – Convocação da sua presença ou de qualquer coisa que seja razoável para compreender melhor o litígio. Ex: Acariação (botar duas pessoas cara a cara para descobrir quem ta mentindo). Ex2: Condução coercitiva de testemunha que não quer comparecer à audiência. 
Execução – Cumprimento da Decisão.
Espécies:
Civil Lato Senso – Família, Civil, Tributário, Empresarial. O Resto, tirando penal.
Penal – Tem garantias especiais apenas pro Réu (peculiaridade).
Grau de Jurisdição
Superior - ministros
Inferior – prestada pelos juízes de primeiro grau.
Legislação autoriza o juiz a ter uma maior interpretação da lei = Jurisdição por equidade.
Juiz julgar apenas com a lei (grande maioria) = Jurisdição de direito.
Jurisdição Voluntária: Existem alguns casos que você precisa ir ao judiciário mesmo que não tenha uma briga. Questão de formalidade/segurança jurídica. Homologação do acordo. 
						JUIZADOS ESPECIAIS
Sistema mais simplificado
Juizados Cíveis
Juizados Federais
Juizados da Fazenda Pública
Não estão previstos no NCPC, estão em leis diversas/esparsas.
Conselho Recursal: Orientado por juízes do 1º grau.
Princípios:
Simplicidade/Informal
Celeridade
Concentração (Na mesma audiência da conciliação tem a contestação. Nas alegações finais o juiz profere a sentença). Oralidade.
ATIVIDADE:
Se a causa tiver um valor até 40 salários mínimos podem ir para a vara especial. Não, o juiz agiu de forma errada, pois o autor pode escolher livremente se quer ir para o juizado especial ou para uma vara cível, pois é uma competência relativa. O juiz também não pode examinar essa questão de oficio. Como a parte interessada não se manifestou, não pode o juiz, portanto, pronunciar a competência a ser julgada.
Sim, no juizado especial o procedimento é mais rápido, concentrado e uma Tonica na oralidade, porem possui certas restrições. Não é possível a intervenção de terceiros, a alegação de determinados incidente e fazer uma prova pericial complexa. Logo nem sempre é vantagem entrar no juizado especial!
Organização Judiciária 
Temos 1 Poder Judiciário (uno), porém o poder é exercido através de seus órgão por regras de organização e competência.
A organização se encontra na CF/88 a partir do art. 92 e SS. Uma estrutura piramidal. No topo: STF (11 ministros, composto por duas turmas de 5 ministros, e o pleno composto pelos 10 ministros + presidente do STF). Analisam ADIN, ADC, Ações Penais de Foro Privilegiado.
Logo abaixo: CNJ não tem competência jurisdicional (não julga), porém ele tem competência administrativa de fiscalização, punição e controle. Ex: Reclamações contra o comportamento inadequado do juiz.
Depois vêm os Tribunais Superiores: 33 ministros. STJ tem competência para matéria estadual e federal. Temos também STM, TST, TSE.
Temos a justiça comum federal, estadual e especial. Entre as especiais temos a Trabalhista, Militar e Eleitoral. A justiça comum tem como Tribunal Superior o STJ. A Justiça do Tribunal Militar tem como tribunal superior o STM. Etc.
A Justiça Eleitoral não tem um quadro próprio. Não existe o cargo de Juiz Eleitoral (não tem concurso), o Juiz estadual ou federal será designado para atuar durante as eleições a função de Juiz Eleitoral de tal comarca. A Justiça Eleitoral pega “emprestado” o juiz. Em cada zona eleitoral tem-se 1 juiz de direito, em cada Tribunal Regional Eleitoral em cada estado possui 7 juízes (2 juizes estaduais, 2 desembargadores, 1 juiz federal..). Em Brasília situa-se o TSE.
A Justiça Militar também tem sua especialidade. Tem apenas 2 níveis: Os juízes militares e o STM. Apenas os integrantes das Forças Armadas. Os integrantes da policia e bombeiros militares não.
A Justiça do Trabalho também possui o TST. 
TST, STJ, TSM E TSE PODEM TODOS AINDA INGRESSAR A AÇÃO NO STF. Recurso ao STJ = Recurso Especial. Recurso ao STF = Recurso Extraordinário.
As áreas da Justiça Comum. Onde vou ajuizar a ação? Sempre começa da especializada pra comum.
 É ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA trabalhista? Não. É militar? Não. É Eleitoral? Não. Então é organização judiciária da justiça comum. 
É COMPETÊNCIA comum Estadual ou Federal? Art. 109 da CF. Se ta no art. É federal. Se não, Estadual.
Em qual instância vai ajuizar a ação? Perante o juiz de direito (1º grau de jurisdição), em regra. Excepcionalmente pode começar na 2ª, 3ª ou 4ª, se o regimento interno tiver o Foro Privilegiado.
Justiça FEDERAL > Tribunal Regional FEDERAL: engloba 5 regiões brasileiras. TR1, TR2, TR3, TR4 E TR5. Cada região é composta por 2 ou mais Seções Judiciárias. Ex: TR3 – SC, RS E PR.
Além das seções, tem as subseções judiciárias: Em SC, tem em Florianopolis, Chapecó, etc. ENTÃO no FEDERAL tem a REGIÃO, A SEÇÃO E A SUBSEÇÃO.
No âmbito ESTADUAL, o Estado de SP, por exemplo, é dividido em comarcas. Normalmente 1 comarca = 1 município. Quando a comarca é muito grande, dividi-se em fóruns. Dentro do Foro tem as varas, que vão se organizar de acordo com a matéria. Vara do Idoso, de execução penal, da fazenda publica, etc.
ATIVIDADE:
O advogado deverá tentar entrar em consenso com a outra parte antes de entrar com uma ação judicial. Se não funcionar, a segunda providencia será uma providencia administrativa, a NOTIFICAÇÃO, para que ela tome ciência da lide. Se não der certo também, resta apenas entrar no poder judiciário.
A medida cabível seria um processo de execução ou conhecimento. Nesse caso de conhecimento, cognitiva, para se obter uma declaração judicial do direito do cliente. Caso o juiz mande a pessoa sair do imóvel e ela não sair, começa o processo executório com até um eventual despejo se necessário.
Os 3 pilares da TGP: A jurisdição, a Ação (Essa Aula) e a Estrutura Processual.
A Ação no Plano Individual:Direito de ação ou Poder de ação (poder de movimentar o judiciário caso já sofreu/vá sofrer alguma lesão).Joãozinho acionando Pedrinho.A noção de ação no Direito Processual
Juiz não pode deixar de julgar
Todos nós temos esse direito, porém existem requisitos materiais e formais para regular o exercício do direito de ação. 
Teorias quanto à natureza jurídica da ação
 Teoria principal/majoritária: Teoria ECLÉTICA do direito de ação – O direito de ação não possui condições para sua existência, mas para ser exercido precisa estar de acordo de determinados requisitos. Sem isso, entraríamos no caos, pois todo mundo poderia entrar com ação contra qualquer um a qualquer momento sem qualquer necessidade/pressuposto.
Características principais do direito de ação: 
Público
Subjetivo
Abstrato
Condições para o regular exercício do direito de ação – Condições:
Legitimidade (ativa e passiva)
Interesse (sofri o dano, a parte não quis fazer acordo, o advogado tentou fazer acordo e a pessoa não quis também, logo tenho interesse e necessidade de recorrer ao judiciário, pois é uma decisão útil que vai me fazer alcançar meu interesse emcobrir o dano)
Ao juiz examinar a petição inicial, a pretensão do autor, deverá analisar essas condições acima.
Mérito da Causa (motivo da causa) ex: Qq tais fazendo aqui? Bateram no meu filho, vim protocolar uma ação...
Legitimidade ordinária: João é o credor. João é o autor da ação. Só vai ao poder judiciário aquele que é o titular daquele direito.
Legitimidade extraordinária: Um terceiro vai ao poder judiciário para defender um direito de outra pessoa. João é o dono do imóvel. João ta viajando. João deixa uma pessoa para administrar o bem. Procuração.
Extinção do processo sem resolução de mérito, pois a questão principal não é nem analisada, pois falta algum requisito para acontecer a ação.
Elementos da Ação
Partes (autor e réu) (às vezes existem pluralidades de partes, também conhecido como litisconsórcios) (às vezes existem terceiros, que estão interessados direta ou indiretamente no processo, podendo ser chamado ao processo)
Pedido (Pode ser uma indenização por dano moral, material, estético ou alternativo, em que o juiz pode decidir entre as hipóteses dadas pelo autor, cabendo o mais justo)
Causa de Pedido (Elemento fático –tudo que ocorreu, narrativa- e os fundamentos jurídicos)
Todos os 3 devem estar concomitantemente presentes.
Peculiaridade no processo penal
As ações penais, via de regra, são públicas. Pode ser publica incondicionada (MP entra com a ação) ou condicionada (MP deve perguntar à vítima antes se ele quer que proceda o processo). Também pode ser privada, em que o ofendido entra com a ação.
Os dissídios no processo do trabalho
Dissídios Individuais
Dissídios Coletivos
A ação coletiva no Direito Brasileiro
Uma única ação produzem inúmeras lesões. Ex: Quebra de uma barragem que inunda uma cidade. Não vai um a um acionando o judiciário.
Espécies de Direitos Coletivos
A legitimidade nas Ações Coletivas
Quem irá representar a ação é a instituição escolhida na lei. São elas: MP, Defensoria pública, Associações, etc.
ATIVIDADE:
Legitimidade: Só pode ser acionado pelos órgãos públicos. O MP deverá anular o TAC. 
Elementos Principais TGP: Jurisdição, Ação e o Processo.
O processo e seus pressupostos
Aquele “processo” que levamos pra arquivar no João na Celesc não é o processo, assim como o “processo” que encontramos em arquivo no Projuris. Aqueles são os AUTOS do processo.
A noção de processo no Direito Brasileiro
É um conjunto de relações jurídicas que envolvem aquelas partes ali mencionada. O autor e o réu, litisconsorte, terceiros. 
(ASPECTO INTERNO – RELAÇÃO JURIDICA) Eram contratantes e contratados, no meio do caminho houve um desentendimento, um conflito de interesse, evoluindo para uma lide, chegando a uma demanda no Judiciário (ASPECTO EXTERNO – PROCEDIMENTO).
Processo, via de regra, começa com uma petição inicial, juiz examina, recebe, designa uma audiência de conciliação, o réu é avisado, as partes comparecem no dia marcado, houve acordo? Não, abre ao réu um prazo para apresentar a contestação, prazo pro autor apresenta a réplica, depois despacho do juiz, audiência e sentença. Sucessão em que os atos processuais devem acontecer (regra).
Teorias quanto à natureza jurídica do processo
Teoria Complexa: Aspecto interno x Aspecto externo. O Processo vai ser formando ao longo do tempo. 1) Relação entre autor e juiz, quando há a entrada da petição inicial. 2) Quando o juiz recebe a Petição inicial, após apreciação, cita e intima o réu. 3)Relação entre o réu e o juiz, para apresentar a contestação. Logo, forma-se uma relação triangular complexa: 
Citação: Citado, tomou ciência da ação contra ele.
Intimação: Deve comparecer à vara.
As partes podem convencionar sobre como aquele processo vai transcorrer (convenção processual).
As partes podem calendarizar o processo, sabendo de antemão as datas.
As partes devem ter sempre boa fé e ao mesmo tempo devem se esforçar por uma solução colaborativa ao processo.
Formação gradual do processo, indo aos poucos.
 Classificação dos processos
Procedimento especiais de processo, como por exemplo, procedimento voluntario quando não há lide, porém precise de uma homologação judicial para que produza efeitos. Ex. separação consensual com filho menor.
Execução contra a fazenda publica quando quer receber dinheiro do estado. O estado vai pagar a dívida por meio do precatório.
Execução para cobrança de verbas alimentícias – procedimento especifico com prisão civil.
Execução fiscal – Do estado contra você por deixar de pagar algum tributo, como o município pelo ICMS.
Classificação das sentenças proferidas nos processos – Vai variar de acordo com o que estou pedindo:
Sentenças Declaratórias – Peço ao juiz que apenas declare que não preciso pagar imposto de renda em 25%, apenas 15%.
Sentenças Constitutivas - Peço ao juiz que homologue meu divórcio.
Sentenças Condenatórias – Peço ao juiz que condene o réu a pagar as custas judiciais.
Sentença Mandamental – Peço ao juiz uma obrigação de fazer ou dar uma coisa certa.
Sentença executiva Lato Sensu – Ações de despejo.
Características da relação processual
Começa linear, passa a ser angular, depois triangular.
(juiz – autor) (autor – juiz – réu) (autor – juiz – réu – autor)
Desde a petição inicial até a decisão de saneamento (despacho) podem-se fazer alterações, chamando um terceiro, tirando um terceiro, pedir a mudança do objeto, acrescentar pedidos, tirar pedidos.
O juiz deve ser provocado.
Pressupostos processuais
Condições para o desenvolvimento adequado do processo.
Pressupostos subjetivos (sujeitos): Juiz competente, imparcial e as partes capazes.
Capazes: Capacidade do direito civil (capacidade de direito), Capacidade de fato (Estar em juízo) e Capacidade Postulatória (pratica dos atos processuais – advogado).
Excepcionalmente não precisa do advogado.
Pressupostos objetivos
Questões Processuais:
Questões Prévias: Deve ser analisada pelo juiz antes do mérito/pretensão.
Preliminar – regularidade formal do processo.
Prejudicial – De direito material que surgem no curso do processo, devendo ser examinada pelo juiz. Via de regra o juiz não julga.
Questões Principais: é o mérito da causa, a pretensão, aquilo que faz o autor iniciar o processo, reparar os direitos.
Atos e convenções processuais.
Atos Processuais e flexibilização do procedimento
Durante a história, o estudo do processo estaria dentro do ramo do Direito Público. Com o passar do tempo, deixou de ser absolutamente público, entrando numa situação híbrida, em que possuem características públicas e privadas.
Cláusula geral de flexibilização (art. 190, NCPC): As partes podem propor mudanças no processo. Outra forma. Outro momento. Outro lugar. Característica privada. Convenção processual entre as partes. O juiz só pode anular a convenção processual se ela for prejudicial à tutela dos direitos/abuso do direito em má fé. Como regra você pode convencionar o que quiser. Inverteu-se a idéia de ser público, em que só poderia ser alterado o processo se fosseexpresso na lei, taxativamente.
Convenções PROCESSUAIS, não materiais. Vale apenas aos acordos sobre os atos que serão praticados no processo. Nada a ver com conciliação e mediação (acordo material).
O tempo dos Atos Processuais
Deve ser feito entre as 6h e 20h.
Plantão e outros casos excepcionais.
O lugar dos Atos Processuais
Na sede do juízo. Fórum. Varas.
Excepcionalmente no caso de pessoas enfermas, idoso que não pode se locomover, os atos poderão ser feitos em local diverso.
A forma dos Atos Processuais
Requisitos formais: Petição Inicial, Contestação, Audiência de conciliação e mediação, Decisão de saneamento (eliminar os vícios, irregularidades ou nulidades processuais para receber a sentença a direcionar a organização deste), Sentença
Liberdade das formas: o conteúdo é mais importante. Se faltar algum requisito, porém dava pra chegar à finalidade do processo, não faltou nenhum requisito ESSENCIAL, deve ser mantido o processo, não sendo invalidado.
Principais atos de invalidade: 
Irregularidade (vício mais leve, facilmente sanado. Ex: falta de uma rubrica do cartório).
Nulidade Absoluta (prejuízo maior)
Nulidade Relativa (prejuízo menor)
Inexistência do ato (não reúne os elementos mínimos para ser considerado o ato processual) Ex: advogado não assina a petição inicial.
Nulidade – Defeito intrínseco do ato (não é valido).
Ineficácia – Defeito extrínseco do ato (ele continua válido).
Prazos Processuais
Novidades no NCPC.
Espaço de tempo que separa dois atos processuais.
“Apresenta-se contestação em 15 dias”.
Exclui o dia do começo (publicação), começa a contar no próximo dia, sendo contado os dias úteis apenas. (sábado e domingo não).
Prazo Peremptório – trás a obrigação de cumprimento estrita. Se perder o prazo, perde a oportunidade. Preclusão temporal. Perda do direito.
Prazos Dilatórios – Não perde o direito. Contrario do peremptório. 
Prazo Comum ou Residual – Se não for dito um prazo, conta-se 5 dias úteis.
Juiz pode estender o prazo por motivos supervenientes.
Princípios dos atos processuais
A tendência à deformalização
Direito privado incidindo, flexibilizando, tirando a forma pública estrita.
Trazer à um ponto de equilíbrio entre o Direito Público (normas que não podem ser modificadas) e o Direito Privado (normas que podem ser convencionadas pelas partes).
Convenções (art. 190, NCPC) e Processo Calendário (art. 191, NCPC) 
A flexibilização do processo e os novos instrumentos do CPC/2015
As convenções processuais
O Processo calendário
Trata apenas de datas previamente estabelecida para a pratica de cada ato.
Apenas entre as partes, sem abuso pois senão o juiz anula.
O processo eletrônico – prestigia o processo eletrônico, regulamentado em lei. 
Sujeitos do Processo
O juiz e o estatuto jurídico da magistratura
As regras básicas estão a partir do art. 93 da CF
Indivisibilidade
Unidade
Independência Funcional
Sistematizados de acordo com a Aula 05: Justiça comum (estadual e federal), justiça especial (trabalhista, militar).
A mesma coisa para o Ministério Público: MP Federal/Estadual, MP do Trabalho, MP Militar, MP do DF e dos Territórios.
A mesma coisa para a Defensoria Pública: DP Federal /Estadual (feita por Lei Complementar Estadual)...
Os Advogados Públicos: Âmbito Federal (Advogado Geral da União), Âmbito Estadual (Procurador do Estado) e no Âmbito Municipal (Procurador do Município).
Disposições Constitucionais relativas aos magistrados
Poderes e deveres dos juízes no CPC/2015
Art. 139, IV, V e VI, NCPC.
Profere uma decisão provisória ou definitiva, esperando que as partes cumpram. Caso a parte não cumpra a decisão, o juiz impõe medidas p/ forçar, constranger e estimular o cumprimento da Decisão Judicial. Ex: Multa pelo descumprimento da obrigação, Astreintes (multa para cada dia de mora para devolução do bem ao autor. Devolver a bicicleta + multa diária).
Pacificação: o Juiz deve empregar todos os esforços para buscar uma solução pacificadora ao processo. Conciliador, mediador, próprio juiz.
O juiz pode aumentar/diminuir (controlar) os prazos processuais.
A responsabilidade dos juízes: Apenas respondem por dolo ou fraude. Ingressa com uma ação contra o Estado. Não pode haver ação direta contra o juiz (pessoa), pois é um servidor público.
Os impedimentos/Suspeição dos juízes (o tribunal decide se continua o juiz ou não):
Impedimentos: art. 144, NCPC. Se o processo da 1ª vara for impedido, o processo vai para 2ª vara, e assim sucessivamente.
Suspeito: Juiz amigo íntimo da parte
O Ministério Público – Federal e Estadual.
Existem duas formas de participação do MP no processo: 1) participa como parte, e sendo parte ele também é fiscal da ordem jurídica; ou 2) ser apenas fiscal da ordem jurídica.
Só poderá promover a ação nas hipóteses em que a lei autorizar.
Causas mais sensíveis, hipossuficientes, etc. – art. 178, NCPC.
O advogado
Advogado Privado – art. 133, CF. Aptidão para a pratica de atos processuais (terceira dimensão do processo). Firmar um contrato de honorários advocatícios (Qual o valor a ser pago ao advogado pela consulta?). Honorários Sucumbenciais (devidos à parte que vence o processo). Procuração (poderes da parte ao advogado).
Advogado Público - Tratamento especial: Mesmo que se aplica aos juízes e promotores (contagem em dobro de tempo de prazos, intimação pessoal para a pratica dos atos processuais...).
Defensor Público – Tratamento especial: Mesmo que se aplica aos juízes e promotores (contagem em dobro de tempo de prazos, intimação pessoal para a pratica dos atos processuais...).
Tutela (detalhado no NCPC)
Definitiva: decisão final que o magistrado vai proferir 
Juiz – Sentença
Tribunal – Acórdão
Provisória: decisões proferidas pelo juiz no curso do processo 
Provisória de Urgência Cautelar [intermediária, é um meio, não é o que deseja no final, vai apenas instrumentalizar a providência que realmente deseja]. Ex: discorda de alguma providência administrativa: desvio, corrupção -> Congelamento do R$ para chegar ao seu objetivo final que é a dissolução justa/legal da sociedade. Os fundamentos devem indicar que provavelmente você tem razão. Deve ser urgente.
Provisória de Urgência Antecipatória: Processar o plano de saúde para fazer uma cirurgia que o plano de saúde não esta deixando. Pede tutela para autorizar liminarmente a internação/cirurgia. Esta providenciando o que realmente deseja, o fim. Os fundamentos devem indicar que provavelmente você tem razão. Deve ser urgente.
Provisória de Evidência – art. 311 do NCPC.
Cognição do juiz: É a relação entre o conhecimento do juiz e o elemento que lhe é apresentado.
Cognição Superficial – Poucos elementos a disposição do Juiz, sem tempo. Urgente. (Inicial, Fotos, Documento e Declarações). Ex: Em situações excepcionais, o juiz pode decidir ouvindo apenas uma das partes, sem o contraditório. Primeiro decide, depois intima a parte contraria. Comum em casos de agressão à mulher.
Cognição Sumária – Um pouco mais de tempo para ter mais elementos/segurança para a decisão. Ex: 2 dias.
Cognição Exauriente – O juiz tem todo o tempo do mundo. Não há pressa. Ninguém esta morrendo. Profere a sentença no seu tempo.
Recurso contra a sentença cabe apelação. Contra uma tutela provisória requerida cabe agravo de instrumento.
Tutela Provisória Antecipada requerida em caráter Antecedente
Antes do inicio do processo
Se a parte contraria não contesta, a medida provisória será estabilizada e acatada. (arts. 303 e 304).
Tutela Antecipada requerida em caráter Incidente
Não se estabiliza.
Tutela de Evidência 
 Quatro incisos do art. 311 do NCPC.
Não há urgência, apenas a evidência do direito.
É admissível requerer uma tutela provisória contra o Estado, porém, em regra, não poderia deferir a tutela sem ouvir a parte, apenas excepcionalmente. “inaudita altera parte”. O juiz pode revogar a tutela. O STJ vem entendendo que nas hipóteses em que dizem a respeito de direitos fundamentais a reversibilidade pode ser afastado pelo principio dadignidade humana.

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