Memorial de Calculo Instalações Hidráulicas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA 
CRISTIANE FERNANDES 
PATRICK PAULISTA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR VII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2017 
 
 
CRISTIANE FERNANDES 
PATRICK PAULISTA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO 
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 
 
 
 
 
 
Memorial Descritivo e de Cálculo de 
Instalações Hidráulicas a ser 
apresentado no curso de Bacharelado 
em Engenharia Civil do Unicuritiba, na 
disciplina de Projeto Integrador VII. 
Orientador (a): Professora Patrícia 
Fontana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2017 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. DISCRIMINAÇÃO .......................................................................................... 4 
2. ÁGUA FRIA .................................................................................................... 4 
2.1 RESERVATÓRIO ...................................................................................... 4 
2.1.1 Cálculo para a Capacidade de Reservatórios ..................................... 4 
2.2 HIDRÔMETRO .......................................................................................... 6 
2.3 DIÂMETRO E ALTURA DE SAÍDA ........................................................... 7 
2.4 PESO E VAZÃO ........................................................................................ 7 
2.4.1 ISF, ISM e Imunização ........................................................................ 8 
2.4.2 Sala de Utilidade e Esterilização......................................................... 9 
2.4.3 Consultório e Consultório Pediatria..................................................... 9 
2.4.4 Sala para Cardio Tocografia e Sala de Enfermagem.......................... 9 
2.5 REGISTRO ............................................................................................... 9 
3. ÁGUA QUENTE ........................................................................................... 10 
3.1 DIÂMETROS DAS TUBULAÇÕES ......................................................... 10 
3.2 DESENHO DA TUBULAÇÃO.................................................................. 10 
3.3 USO E TEMPERATURA ......................................................................... 10 
3.4 CONSUMO ............................................................................................. 10 
3.5 REGISTRO ............................................................................................. 11 
4. ESGOTO ...................................................................................................... 11 
4.1 DIÂMETRO DAS TUBULAÇÕES ............................................................ 11 
4.1.1 ISF, ISM e Imunização ...................................................................... 13 
4.1.2 Sala de Utilidade e Esterilização....................................................... 13 
4.1.3 Consultório e Consultório Pediatria................................................... 13 
4.1.4 Sala para Cardio Tocografia e Sala de Enfermagem........................ 13 
4.2 DECLIVIDADES DAS TUBULAÇÕES .................................................... 14 
4.3 CAIXA DE INSPEÇÃO ............................................................................ 14 
 
 
 
 
 
4 
 
1. DISCRIMINAÇÃO 
Projeto de Instalações Hidro Sanitárias de uma edificação térrea para uso 
como Centro de Saúde, com uma área de cálculo de 115,11 m², contendo dois 
sanitários acessíveis (masculino e feminino), sala de imunização, sala de 
esterilização, sala de utilidades, sala de curativos, consultório, consultório 
pediatria, sala de cardio (tocografia) e sala de enfermagem. 
Na área externa serão apresentadas informações e dimensionamento das 
tubulações para entrada e saída de água da edificação. O projeto contém as 
instalações de água fria, água quente e esgoto. 
2. ÁGUA FRIA 
 De acordo com a NBR 5626, as Instalações de Água Fria devem garantir: 
a potabilidade da água, o fornecimento de água de forma contínua (pressão, 
velocidade, vazão), a economia de água e energia, a fácil manutenção e 
econômica, níveis de ruídos adequados e conforto ao usuário. 
2.1 RESERVATÓRIO 
O sistema de abastecimento nessa edificação será a distribuição indireta, 
onde adota-se reservatório, terá assim uma reserva superior indireta sem 
bombeamento, onde altura máxima do reservatório com relação à rua deve ser 
até 9 metros, a qual tem como vantagem um fornecimento contínuo de água, 
água de melhor qualidade e também permitindo a instalação de válvula de 
descarga. 
O tipo de reservatório é industrializado, de PVC, 2500 litros. 
2.1.1 Cálculo para a Capacidade de Reservatórios 
 Para se estimar o consumo diário de água de uma edificação adota-se o 
cálculo para capacidade de reservatórios. Tem-se a seguinte fórmula: 
𝐶𝐷 = 𝑃 × 𝑞 
Onde: 
• CD= consumo diário; 
• P= população que ocupará a edificação – TABELA 1; 
5 
 
• q= consumo per capita (litros/dia) – TABELA 2. 
 
TABELA 1: Taxa de Ocupação de acordo com a natureza do local 
 
 
TABELA 2: Consumo Predial Diário 
 
Para essa edificação onde tem-se uma área total de 115,11 m², sendo 
somente pavimento térreo, adota-se 1 pessoa/5,5 m² de área. Assim encontrou-
se o seguinte consumo diário: 
𝑪𝑫 = 𝟐𝟎, 𝟗𝟑 × 𝟓𝟎 = 𝟏𝟎𝟒𝟔, 𝟒𝟓 
6 
 
Após a medição do consumo diário da edificação, é calculada a 
Capacidade do Reservatório, pela seguinte fórmula: 
 
𝑅𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 = 𝐶𝐷 × (1, 2 𝑜𝑢 3) 
Onde: 
• Coeficiente 1 é utilizado em edificações populares; 
• Coeficiente 2 é utilizado em edificações convencionais; 
• Coeficiente 3 é utilizado em edificações com mais de 3 pavimentos ou que 
contenham piscina. 
 Como a edificação é considerada convencional, utilizou-se o coeficiente 
2, também considerando uma reserva de incêndio de 20%, encontrando assim 
um reservatório de 2500 litros. 
2.2 HIDRÔMETRO 
 O Hidrômetro é escolhido a partir do consumo mensal. Onde: 
𝑪𝑴 = 𝟏𝟎𝟒𝟔, 𝟒𝟓 × 𝟑𝟎 = 𝟑𝟏. 𝟑𝟗𝟎 
 Assim o consumo mensal será 31.390 litros, sendo 31,39 m³/mês. Com 
esse valor busca-se na TABELA 3 (SANEPAR) a seguir, o hidrômetro a ser 
utilizado. 
 
7 
 
 De acordo com a tabela acima, encontrou-se o hidrômetro do tipo Classe 
C, com uma vazão de 1,5 m³/h e diâmetro de 3/4". 
 A tubulação que vai do hidrômetro até o reservatório, também possui 
diâmetro de 3/4", pois esse será sempre igual ao diâmetro do hidrômetro. 
2.3 DIÂMETRO E ALTURA DE SAÍDA 
 As peças de utilização e os aparelhos sanitários, possuem diâmetros e 
alturas de saída definidos, conforme a TABELA 4: 
 
 
2.4 PESO E VAZÃO 
 Cada peça de utilização possui seus pesos e vazões definidos, conforme 
a TABELA 5: 
8 
 
 
 
Com os pesos das peças de utilização utiliza-se um ábaco, este define o 
diâmetro da tubulação que sai da caixa d’água. Conforme a TABELA 6 – Ábaco 
Simplificado: 
 
 
 
2.4.1 ISF, ISM e Imunização 
• 2 vasos sanitários com caixa acoplada; 
• 3 lavatórios. 
Sendo assim, a somatória dos pesos é dada por: 
∑ 𝑃𝐸𝑆𝑂𝑆 = (2 × 0,3) + (3 × 0,5) 
 
9 
 
Através da soma dos pesos o valor total será 2,1, onde conforme o ábaco 
simplificado o diâmetro da tubulação será 25 mm. 
2.4.2 Sala de Utilidade e Esterilização 
• 1 lavatório; 
• 1 pia. 
Sendo assim, a somatória dos pesos é dada por: 
∑ 𝑃𝐸𝑆𝑂𝑆 = (1 × 0,5) + (1 × 0,7) 
 
Através da soma dos pesos o valor total será 1,2, onde conforme o ábaco 
simplificado o diâmetro da tubulação será 25 mm.2.4.3 Consultório e Consultório Pediatria 
• 2 lavatórios 
Sendo assim, a somatória dos pesos é dada por: 
∑ 𝑃𝐸𝑆𝑂𝑆 = (2 × 0,5) 
Através da soma dos pesos o valor total será 1,0, onde conforme o ábaco 
simplificado o diâmetro da tubulação será 25 mm. 
2.4.4 Sala para Cardio Tocografia e Sala de Enfermagem 
• 2 lavatórios 
Sendo assim, a somatória dos pesos é dada por: 
∑ 𝑃𝐸𝑆𝑂𝑆 = (2 × 0,5) 
Através da soma dos pesos o valor total será 1,0, onde conforme o ábaco 
simplificado o diâmetro da tubulação será 25 mm. 
2.5 REGISTRO 
Existem três tipos de registros: 
De gaveta: utilizado na entrada de água do ambiente, e tem a finalidade de 
fechar totalmente o fluxo de água para manutenção da rede. 
De pressão: utilizado para o controle de vazão, e é mais utilizado para o 
acionamento do chuveiro; 
10 
 
De esfera: mais resistente, normalmente utilizado em caixa d’água. 
Optou-se por instalar 7 registros de gaveta, sendo 1 no banheiro acessível 
feminino, 2 na sala de utilidades, 1 no consultório, 1 no consultório pediatria, 1 
na sala para cardio tocografia e 1 na sala de enfermagem. 
3. ÁGUA QUENTE 
 De acordo com a NBR 7198, as Instalações de Água Quente devem 
garantir: o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente e 
temperatura controlável, com segurança; a qualidade da água; nível de conforto 
e racionalizar o consumo de energia. 
3.1 DIÂMETROS DAS TUBULAÇÕES 
Para sub-ramais e ramais usa-se 15 e 22 mm. Para tubulações de colunas 
e barrilete usa-se 28 mm. 
3.2 DESENHO DA TUBULAÇÃO 
Obedece o mesmo padrão da água fria. Segue sempre paralela à água 
fria, abaixo da tubulação de água fria entre 10 e 20cm. A entrada nos pontos de 
utilização será sempre do lado esquerdo (padronização). 
3.3 USO E TEMPERATURA 
TABELA 7 – Usos e Temperaturas 
 
3.4 CONSUMO 
A estimativa de Consumo de Água Quente é dada pela TABELA 8 a 
seguir: 
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3.5 REGISTRO 
Optou-se por instalar 7 registros de gaveta, sendo 1 no banheiro acessível 
feminino, 2 na sala de utilidades, 1 no consultório, 1 no consultório pediatria, 1 
na sala para cardio tocografia e 1 na sala de enfermagem. 
4. ESGOTO 
 De acordo com a NBR 8160, os objetivos das instalações de esgoto são: 
permitir rápido escoamento das águas servidas e dejetos, vedar a passagem de 
gases e animais das tubulações para o interior das edificações e impedir a 
poluição ambiental. 
4.1 DIÂMETRO DAS TUBULAÇÕES 
O Cálculo do diâmetro das tubulações é definido pelo Método das 
Unidades Hunter de Contribuição (UHC). UHC é o fator numérico que representa 
a contribuição em função da utilização habitual de cada aparelho sanitário. 
O diâmetro das tubulações e seus pesos são determinados a partir das 
tabelas a seguir: 
 
TABELA 8: UHC – Ramal de Descarga 
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 Com os UHC’s dos aparelhos, utiliza-se um ábaco para os Ramais de 
Esgoto, sabendo que os vasos sanitários sempre têm 100 mm de diâmetro. 
 
TABELA 9: Ábaco para Ramais de Esgoto 
 
Os diâmetros dos ramais de ventilação são determinados de acordo com 
a TABELA 10: 
 
 
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4.1.1 ISF, ISM e Imunização 
• 2 vasos sanitários com caixa acoplada; 
• 3 lavatórios. 
Sendo assim, a somatória dos pesos é dada por: 
∑ 𝑃𝐸𝑆𝑂𝑆 = (2 × 6) + (3 × 1) 
 
Através da soma dos pesos o valor total será 15, onde conforme o ábaco 
simplificado o diâmetro da tubulação dos lavatórios será 50 mm, e dos vasos 
sanitários será 100 mm. 
4.1.2 Sala de Utilidade e Esterilização 
• 1 lavatório; 
• 1 pia. 
Sendo assim, a somatória dos pesos é dada por: 
∑ 𝑃𝐸𝑆𝑂𝑆 = (1 × 1) + (1 × 3) 
 
Através da soma dos pesos o valor total será 4, onde conforme o ábaco 
simplificado o diâmetro da tubulação será 50 mm. 
4.1.3 Consultório e Consultório Pediatria 
• 2 lavatórios 
Sendo assim, a somatória dos pesos é dada por: 
∑ 𝑃𝐸𝑆𝑂𝑆 = (2 × 1) 
Através da soma dos pesos o valor total será 2, onde conforme o ábaco 
simplificado o diâmetro da tubulação será 50 mm. 
4.1.4 Sala para Cardio Tocografia e Sala de Enfermagem 
• 2 lavatórios 
Sendo assim, a somatória dos pesos é dada por: 
∑ 𝑃𝐸𝑆𝑂𝑆 = (2 × 1) 
Através da soma dos pesos o valor total será 2, onde conforme o ábaco 
simplificado o diâmetro da tubulação será 50 mm. 
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4.2 DECLIVIDADES DAS TUBULAÇÕES 
Para tubulações com diâmetro igual ou menor que 75mm será 2% de 
inclinação. Para tubulações com diâmetro maior que 75mm será 1% de 
inclinação. 
4.3 CAIXA DE INSPEÇÃO 
Permite a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações de esgoto. 
São instaladas em mudanças de direções, declividades ou com comprimento de 
tubulação (sub-coletor) maior que 12m. Mínimo 60cm de área prismática ou 
diâmetro. 
Optou-se por instalar 7 caixas de inspeção.