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FISIOLOGIA II

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Fisiologia – Introdução ao Sistema Endócrino
Sistema nervoso: se comunica com outros sistemas através dos neurônios, que liberam neurotransmissores na fenda pré-sináptica, assim controla a atividade de determinado tecido. 
Sistema hormonal > regula o funcionamento de outros sistemas através de transmissão de mensagens. 
Ambos controlam a atividade de outros sistemas, por exemplo, se aumentar a pressão arterial o SN age pra tentar baixar essa pressão. São liberados hormônios que também tentam baixar a pressão. 
A forma de comunicação do sistema nervoso com diferentes tecidos é chamada de transmissão neurócrina, tem o neurônio que libera neurotransmissores e esses agem no tecido alvo. Liberação de substancias químicas na fenda pré-sináptica. 
Já o sistema hormonal utiliza diversas formas de se comunicar com o tecido alvo. 
Endócrina: A glândula/célula libera o hormônio no sangue, e o mesmo trafega no sangue até chegar ao tecido alvo. A maioria é dessa forma. 
Parácrina: substância química é liberada no LEC. A célula atua de forma local. Por exemplo, as células do pâncreas secretam o hormônio que inibe hormônio do próprio do pâncreas. Não vai para o sangue. Pâncreas, e testículos como exemplo. 
Autócrina: quando a célula que libera o hormonio sofre influência do próprio, se auto-estimula ou se auto-inibe. Substancia é liberada no LEC também. 
Exócrina: pra fora do organismo, como por exemplo, a secretina, a gastrina e a CCK que são liberados na luz do sistema digestório, e serão absorvidas no sangue para assim agirem. São liberados para fora do organismo. ‘’meio externo’’ > ferormonio e hormonios do sistema digestório. 
Epicrina: forma de comunicação do sistema nervoso, chamada também de sinapse elétrica. Algumas células são unidas por junções abertas > músculo cardíaco > quando a célula ficar mais positiva no interior, pela entrada de sódio ou cálcio, tais íons passam pra célula do lado, ou seja, despolariza a célula do lado. Há comunicação entre as células. Transmissão de estimulo ao longo de todas as células. 
O que é hormônio? É uma substancia química que regula a atividade de outros sistemas, que é liberado por um célula ou um grupo de células (ou glândula) e terá a função de regular a atividade de outros sistemas, controlando o metabolismo. 
Normalmente o SN é mais rápido, graças as sinapses, é em segundos. Já a regulação hormonal é de forma lenta e prolongada, regulam principalmente o metabolismo.
Química dos hormônios 
A maior parte são hormônios protéicos (insulina, glucagon, paratormônio, calcitonina, hormônio estimulante, luteinizante, antidiurético). Existem alguns esteróides (das gônadas, progesterona, testoterona, estradiol, da adrenal aldosterona e calcitriol). Existem as aminas > catecolaminas e T3 e T4 (exceção). A maioria das aminas se comporta como hormônio protéico. São moléculas pequenas, derivadas de alguns aminoácidos específicos (tirosina, triptofano) 
Hormônios protéicos: são formados nas ribossomas pelo reticulo rugoso, é formando de uma molécula enorme, pró-hormonio, esse hormônio passa pro golgi e no golgi pode acontecer um processamento maior, coloca a glicoproteína, podendo modificar o mesmo tranformando de pré hormônio para hormônio, ou simplesmente empacotar o hormônio em vesículas para serem mais tarde liberadas. Ficando armazenado nessas vesículas esperando para serem secretados, quando o mesmo for necessário (o pâncreas recebe o sinal) o cálcio faz com que a vesícula seja atraída pela membrana e se funde liberando o hormonio por exocitose, podendo o mesmo ir pro sangue, pro lec ou para o meio externo. Fica sempre armazenado em vesículas. A vantagem é que o mesmo já está pronto para ser utilizado, atuando rapidamente. Esses hormônios não atravessam a membrana por serem grandes, mas no plasma eles são solúveis até chegarem ao tecido alvo, quando eles chegam existe lá um receptor na membrana da célula do tecido alvo. No momento em que o hormônio se liga ao receptor ele ativa uma enzima dentro da célula. O mecanismo de ação é enzimática intracelular. 
Hormônios esteróides: são formados a partir do colesterol, o mesmo para formar o hormonio esteróide ele pode vir de três fontes: LDL do sangue, também pode ter na célula um pouco de colesterol na forma de ésteres, um exemplo é nas mulheres o corpo lúteo porque fica amarelado para formar a progesterona, se não tem esses, ele é formado a partir do acetato. O colesterol antes de formar qualquer hormonio será convertido a pregnenolona e essa conversão é feita por enzimas internas da mitocôndria, o mesmo entra e será convertido a pregnenolona vai pro reticulo liso onde acontece a síntese de lipídeos. Aí no momento que ele sai do reticulo ou da mitocôndria, o colestorol é solúvel tendo facilidade de atravessar membranas, então consegue trafegar com facilidade. O esteróide no momento em que é formado já vai direto pro sangue, sempre que precisarmos dele o mesmo precisa ser formado porque não existe armazenamento. Ele não é solúvel no plasma, precisando de proteínas plasmáticas para poder circular, o cortisol tem a transcortina que transporta o cortisol, a aldosterona não tem proteína plasmática especifica que transporte o mesmo. Os hormônios sexuais possuem proteínas plasmáticas especificas (globulinas transportadoras de hormônios sexuais) que transportam os mesmos. Quando ele chega ao tecido alvo ele é solto na membrana encontrando o receptor dele no núcleo. Quando ele atravessa a membrana, se desligando da proteína plasmática, e chega ao núcleo, mas no citoplasma ele também é insolúvel e existem proteínas transportadoras que leve ele até o núcleo. É de forma lenta e estimula gens que formam proteínas que assim terão ação hormonal, demora mais tempo, mas age de forma mais longa também. Colesterol será convertido a pregnenolona que formará a progesterona, a mesma dá origem a testosterona que dá origem ao estradiol. Hormonios da adrenal > cortisol, aldosterona e alguns andrógenos. Além desses existe o calcitriol > vit D > formado pelos rins. 
Aminas: são agrupadas as proteínas, essas aminas são moléculas pequenas derivadas de alguns aminoácidos específicos (tirosina que da origem a adrenalina, e noradrenalina e ao t3 e t4) 
Catecolaminas: com agrupamento catecol. Copia e cola do hormônio protéico. Falaremos da Dopamina > hormônios que inibe a prolactina, melatonina (derivada do triptofano). 
T3 e T4: chamados hormônios da tireóide. São derivados da tirosina. Ambos tem características diferentes, sendo uma exceção. São formados nos folículos da tireóide e tudo inicia com a presença de Iodo dentro da célula, é bombeado iodo e é formado uma grande proteína cheia de tirosina, a tiroglobulina proteína enorme que tem muita tirosina acoplada, o iodo se liga na tirosina - 1 tirosina com 1 iodo ligado se chama monoiodotirosina (MIT), se liga outro iodo diiodotirosina (DIT), o T3 precisa de 3 iodos, só que não tem espaço na tiroglobulina, pra poder ligar, tem que desligar a tirosina da tiroglobulina e ligar ela em outra molécula > DIT com MIT > forma triiodotironina (T3), e para formar o t4 é só colocar outro iodo formando assim tetraiodotironina ou tiroxina (T4), esse hormônios é formando a partir de uma grande molécula de tiroglobulina. A tiroglobulina passa para dentro do folículo onde existe um gel onde o hormonio fica armazenado por até três meses, quando se precisa desses hormônios, uma porção do gel é englobado por endocitose o lisossoma se junta e começa a degradar a tiroglobulina, dessa forma o hormonio será liberado, sendo solúveis na membrana e se liga na PP encontrando receptor no núcleo e ativa a formação de gens. 
Aulas 2 – 
A única forma que o hormônio sabe como atuar é através dos receptores específicos de cada hormônio. As células que precisam de algum hormônio, sempre vão expor receptores para o mesmo.
Receptores hormonais: tem função de transmitir informação do hormônio para dentro da célula. Se a células não expuser o receptor o hormônio passa por ela e não acontece nada. Esses receptorespodem estar localizados na membrana ou no núcleo, os protéicos e as catecolaminas têm receptores na membrana e os esteróides e t3 e t4 no núcleo. Hormônios insolúveis se ligam a proteínas plasmáticas dos citoplasmas que leva o mesmo até o núcleo para se ligar ao receptor. Ação genomica: ativam gens (hm esteróides). 
Especificidade dos receptores: cada hormônio tem seu receptor especifico, existem hormônios que são bem parecidos uns com os outros, por exemplo, os esteróides, e pode acontecer de um hm se ligar no receptor de outro, isso pode impedir a ação do hm oficial ou ele pode desencadear uma resposta fraca. Progesterona se ligando em receptor da aldosterona. A resposta da célula depende da especificidade e do numero de receptores presentes nas células, quanto mais recepetores tiver + hm se liga e maior é a resposta. O numero de receptores é variado, o normal é que haja uma regulação decrescente do numero de receptores, se a célula precisa do hormônio, ela expõe muitos receptores, ai o hormônio começa ao se ligar e ele começa a desencadear ação, acontece um estimulo pequeno que ativam proteínas quinases dentro da célula formando um efeito cascata. A célula chama o hm necessário, para o hormônio evitar uma resposta exagerada dentro da célula quando ele começar a se ligar a célula começa a diminuir o numero de receptores para ele parar de se ligar. Em alguns casos há regulação crescente, nas mulheres, por exemplo. Acontece só nas mulheres, nesse caso a célula tem poucos receptores, aí quando o hormônio começa agir é sinal que a célula precisa expor + receptores pra que tenha uma resposta muito grande, exemplo, pela formação de leite > prolactina, as mulheres normalmente não são lactantes, então a prolactina ta em baixa, normalmente o receptor não ta muito na gl mamaria, na gestação a prolactina começa a agir na gl mamaria, então são expostos mais receptores, vai aumentar a ação da prolactina p produzir cada vez mais leite. 
Nesses dois casos, o próprio hormônio ta regulando seus receptores. Mas existe uma regulação em que um hormônio regula receptor para outro hormônio. Por exemplo, os receptores pra ocitocina, que tem por função de promover contrações no útero, principalmente na hora do parto, mas é um hormônio que não pode estar presente no momento da gestação, o hormônio principal nesse caso, é a progesterona, e esse vai inibir receptor de ocitocina. Isso garante durante a gestação a mulher não tenha contração uterina, próximo do parto a progesterona começa a ser convertida a estradiol e esse é hormônio que estimula os receptores da ocitocina e então quando ele aumenta, aumenta a ocitocina e a mesma começa a agir e começam as contrações. 
Mecanismo de ação hormonal: todos os hormônios que tem receptores na membrana, no qual o seu mecanismo de ação é ativação de enzimas intracelulares, e no núcleo tem mecanismo de ativação de gens. Há dois lugares que podem haver receptores, na membrana e no núcleo. 
Na membrana: hormônios protéicos e catecolaminas; assim, esses receptores que estão na membrana, os hormônios se ligam nele e existem acoplados na região interna desses receptores a proteína G > é ativada quando o hm se liga no receptor > a prot G tem 3 subunidades: quando ocorre a ligação na proteína, o receptor muda de conformação e isso faz com que uma porção da prot G se desloque e ativa uma enzima que ta prox do receptor, as principais enzimas que serão ativadas são adenilciclase > (tem por função converter o ATP em AMP cíclico, e esse ampc é que desencadeia a ação dentro da célula, qnto mais ampc maior a resposta, é segundo mensageiro por ser ele que passa a inf p célula) e as fosfolipases > (tem por função remover fosfolipídios da membrana quebrando eles em diacilglicerol (age como segundo mensageiro também) e enositoltrifosfato > eleva os níveis de cálcio dentro da célula, há dois segundos mensageiros formados). O cálcio tem varias funções: abre canais para alguns íons, ativa enzimas que estão inativas, promove exocitose, pode se ligar na calmodulina > e o complexo ativa varias enzimas gerando um maior efeito metabólico, então o cálcio pode ser chamado de terceiro mensageiro. Existem receptores que não tem a proteína G acoplada > receptores do GH, esses tem enzimas já ta ligada no receptor. Proteínas janosquinases > desencadeiam efeitos metabólicos. Receptores que não tem enzima próxima, como é o caso da insulina, tem receptor que já tem atividade enzimática que são as > tirosinasquinases. Qualquer receptor que tenha receptor na membrana tem mecanismo de ação enzimática intracelular. 
No núcleo: sempre ativam gens, o que varia é o gen que será ativado. 
	
Mecanismo de interação hormonal: 
Sinergismo: o hormônio GH > faz anabolismo protéico. Quando ele atua sozinho faz uma ação. A insulina também faz síntese protéica, tem por função armazenas nutrientes para ser usada quando necessário, ela sozinha faz um X de síntese protéica. A insulina e o GH ao atuarem juntos, fazem todos os serviços juntos, potencializando o efeito deles. Complementam a atividade um do outro. (desenhar gráfico) 
Antagonismo: funções que os hormônios exercem de forma oposta. Glicemia, quando a glicose ta alta, é liberada insulina, quando a mesma começa agir, diminui a glicose no sangue, só que não pode baixar demais. Quando ela baixa demais o pâncreas começa a secretar glucagon para depois elevar a glicose de novo. Isso mantém um equilíbrio, e por terem funções opostas e ações, mantém a glicemia normal. Os hormônios nem sempre são antagônicos em tudo e sinérgicos em tudo, por exemplo, em relação à glicemia, o gh é hiperglicêmico e a insulina é hipoglicêmica.
Efeito permissivo: um hormônio tem que estar presente para outro desencadear sua função. Exemplo: aldosterona que estimula a bomba de sódio e potássio, sempre que a aldosterona é liberada, nos rins é retida a absorção de sódio e é eliminado potássio, é liberado quando tem pouco sódio > hiponatremia. E quando tem aumento de potássio, hipercalemia. Aumenta a reabsorção de sódio e de água, se aumenta a água, terá mais circulação de liquido no organismo, aumentando o volume de sangue e esse sangue chega ao coração e terá que ser bombeado, então, a pressão sanguínea será maior. Angiotensina 2 > baixa a pressão arterial. A aldosterona é esteróide, tendo que ter colesterol, tendo ele que entrar na mitocôndria, e passar pro reticulo liso, pra que esse hm seja formado pela adrenal tem que ter o ACTH > mobiliza o colesterol. (esqueminha do coração) 
AULA 3 – 
Hipotálamo: é sistema nervoso central, grande centro que recebe informações tanto do meio interno quanto do meio externo, processa informações e manda respostar pra que a hipófise libere hormônios para tentar regular a atividade dos outros sistemas. 
Hipófise: neuro hipófise > formada por neurônios. Adeno hipófise. Os hormônios protéicos são formados no corpo neuronal e ficam armazenados na neuro hipófise (ocitocina e ADH), até que seja necessário o uso dos mesmos. 
Hormônios secretados pela neuro hipófise: Relação neural com o hipotálamo. Ocitocina e hormônio antidiurético (ADH) 
Hormônios secretados pela adeno hipófise: liberam hormônios pela corrente sanguínea, no sistema porta, que vão trafegando até a adeno hipófise para então serem secretados por ela. É uma comunicação hormonal. 
	HIPOTALAMO
	ADENO HIPOFISE
	TECIDO ALVO
	TRH (hm liberador da tireotropina) liberado quando ta frio
	Libera a tireotrofina (TSH) 
	Tireóide > aumenta o metabolismo basal pra gerar mais calor
	CRH (hm liberador da corticotropina)
	Libera corticotropina (ACTH)
	Atua no córtex da adrenal pra tentar combater o estresse
	GNRH (hm liberador das gonadotropinas)
	Libera gonadotropinas (FSH E LH) 
	Atuam sobre as gônadas para a produção dos hm sexuais
	Dopamina (hm inibidor da prolactina - PIH)
	Inibe secreção de prolactina
	Glândula mamaria 
	GHRH (hm liberador do hm do crescimento) 
	Libera GH 
	Todos os tecidos 
	GHIH inibidor 
	Inibe GH 
	Todos os tecidos
HORMONIO DO CRESCIMENTO(SOMATOTROPINA, HORMONIO SOMATROTOPICO)
GH > GROUTH HORMON 
Gh é um hormônio protéico, com 191 aminoácidos. Somatotrofos, ativa as janosquinases. 
Efeitos gerais: 
- promove crescimento em todos os tecidos que são capazes de crescer. E esse crescimento se dá tanto em numero de células quanto em tamanho > hiperplasia e hipertrofia. Ex: pelo, cartilagem. 
- o efeito mais potente dele é sob o metabolismo de proteínas. 
Efeitos metabólicos: 
- Efeito sob o metabolismo de proteínas: efeito mais potente. Promove a síntese de proteínas, faz anabolismo em todos os tecidos capazes de crescer. Aumenta massa óssea, músculos, cartilagens, vísceras. Ao mesmo tempo impede o catabolismo de proteínas já existentes, pra sintetizar tais proteínas, ela faz aumento de transcrição e tradução, quando ativa enzima dentro da célula, varias rotas são ativadas, além disso, aumenta a captação de aminoácidos pelas células. 
- Efeito sob o metabolismo de lipídeos: faz efeito catabólico, fazendo lipólise, vai pro tecido adipose e estimula a ativação de uma lipase sensível ao hormônio e a mesma começa a degradar o triacilglicerol que libera acido graxo e glicerol, fazendo com que haja aumento de ag no sangue. Quando o ag tem grande quantidade no sangue, será convertida a acoa, quando tem muito, essa inibe a glicolise, sempre que o gh estiver atuando e aumento de ag, a glicose é poupada, aumentando a glicose no sangue, ou seja, é um hormônio hiperglicêmico. 
- Efeito sob o metabolismo de carbo: faz hiperglicemia. Aumenta rapidamente a glicose no sangue. 
No fígado, o GH estimula a formação dos fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFS) ou somatomedina, aliado a insulina. São proteínas formadas pelo fígado, que tem atuação semelhante à insulina. Fazem sinergismo junto com o GH. Por tabela* IGF I > atuante durante a vida fetal. IGF II > atuante após a gestação (mais importante) 
Met proteínas: 
GH > aumenta a síntese 
Insulina > aumenta a síntese 
IGFS > aumenta a síntese 
Todos sinérgicos. 
Met de lipídeos: 
GH > faz lipólise, ativa lipase sensível ao hormônio, aumenta acido graxo no sangue. 
Insulina > lançado no sangue após as refeições, com função de captar os nutrientes no sangue e jogar na célula, faz então, lipogenese, ou seja, diminui ácidos graxos no sangue, aumentando a captação desses nutrientes pelo tecido adiposo. 
IGFS > fazem lipogenese. 
Met de carboidratos: 
GH > hiperglicêmico 
Insulina > diminui a glicose no sangue 
IGFS > diminui a glicemia 
Os fatores de crescimento têm atuação de 20h no sangue, o GH só atua por 20min. As igfs depois de serem formadas, se ligam a outras PP e circulam no sangue por mais tempo, elas tem ação tão potente quanto o GH em cima do metabolismo de proteínas. Nos ossos as igfs são mais potentes que o GH. 
Regulação da secreção: 
Tudo começa pelo hipotálamo, secretando o hormônio liberador do GH > GHRH (somatrotremina). Que irá atuar sobre a adeno hipófise estimulando a liberação do GH > Atua sob o fígado p estimular as IGFS > quando essas ficam altas no sangue, estimulam a secreção pelo hipotálamo do hormônio inibidor do GH > GHIH, fazendo com que o hormônio do crescimento baixe, o GHIH também é conhecido como somatostatina, liberado também pelo pâncreas. O inibidor sempre ganha do liberador, o ultimo atua sob a adenilciclase e o primeiro inibe a adenilciclase. O normal é que haja pico de secreção de GH a cada 2h, sendo durante o sono profundo a maior parte da secreção. 
Estímulos para a secreção GH: 
- ritmo circadiano > dormir bem para poder crescer. 
- hipoglicemia > sempre que baixar a glicose, ele será liberado.
- diminuição de ag no sangue 
- arginina estimulando a secreção 
-pico de secreção durante a atividade física
- qualquer coisa que faça estresse agudo, ou qualquer coisa que libere noradrenalina
- hormônios sexuais > estradiol, testosterona
- diminuição de aas no sangue. 
- grelina estimula -- jejum prolongado
O hormônio só baixa no sangue quando ele começa a atuar ou quando ele ta em excesso. Pessoas com deficiência protéica não consegue sintetizar IGFS, não fazendo a liberação do GHIH, mando o GHRH sempre alto. 
Inibição: 
- hiperglicemia > não comer doce antes de dormir quando pequeno 
- aumento de ag no sangue
- obesidade
- envelhecimento 
- estresse crônico. 
- CRH > hormonios ligado ao estresse crônico do eixo hipotálamo hipófise 
AULA 4 – TIREÓIDE E PARATIREÓIDE 
Tireóide: gl em forma de gravata, atrás dela encontra se as paratireóides. É uma gl folicular, tem as células foliculares e as parafoliculares, nas foliculares é produzido o t3 e o t4 e nas parafoliculares são as que produzem a calcitonina. 
T3 e T4: formados nas células foliculares. Triiodotironina e tetraiodotironina. São aminas, derivadas do AA tirosina, tem formação e armazenamento diferentes. Chamados hormônios da tireóide. São derivados da tirosina. Ambos tem características diferentes, sendo uma exceção. São formados nos folículos da tireóide e tudo inicia com a presença de Iodo dentro da célula, é bombeado iodo e é formado uma grande proteína cheia de tirosina, a tiroglobulina tem muita tirosina, o iodo se liga na tirosina, 1 tirosina com 1 iodo ligado se chama monoiodotirosina (MIT), se liga outro iodo (dit), o T3 precisa de 3 iodos, só que não tem espaço, pra poder ligar, tem que desligar a tirosina da tiroglobulina e ligar ela em outra molécula dit com MIT > forma triiodotironina (t3) lembrando que pra formar o T4 é necessário adicionar mais um iodo, formando a tiroxina ou tetraiodotironina, esse hormônios é formando a partir de uma grande molécula. A tiroglobulina passa para dentro do folículo onde existe um gel onde o hormonio fica armazenado por até três meses, quando se precisa desses hormônios, uma porção do gel é englobado por endocitose e começa a degradar a tiroglobulina, dessa forma o hormonio será liberado, sendo solúveis na membrana e se liga na PP encontrando receptor no núcleo e ativa a formação de gens. 
A tireóide faz t3 e t4 porque cada um tem uma velocidade de ação distinta, um atua a curto prazo e outro a longo prazo. 
Diferenças entre t3 e t4 
A tireóide produz mais t4 do que t3. 7% t3 e 93% t4. Tem proteína transportadora de t4, como a PP tem mais afinidade com o t4, esse fica mais tempo circulando pelo sangue. O período latente do t3 é entre 6ª12h e o t4 é de 2 a 3 dias. O período de meia vida, quando metade do hormônio já foi secretada, a do t3 50% em um dia já ta atuando, já o t4 só em 6 dias. Pico de atividade máxima do t3 é dentro de 2 a 3 dias e o t4 é em 10 a 12 dias. T3 é mais rápido que o t4. O que mais tem ligado ao receptor é o t3, depois que eles se ligam a resposta é igual para os dois hormônios, depois que eles se ligam no receptor de núcleo a resposta de ambos é a mesa. 
Funções: coisinho dos jirinos
- efeito sob o crescimento: sabe-se para que ter crescimento normal tem que ter t3, t4 e gh bem regulados. T3 e t4 fazem maturação celular para que o individuo passe de uma fase para a outra, é preciso que haja diferenciação celular. Gh e t3 e t4 são sinérgicos em relação ao crescimento.
- efeito sob IGFS: o crescimento ósseo é favorecido quando tem t3, t4 e igfs, favorecendo a ação das IGFs. 
-efeito sob o met basal: esses hormônios aumentam o met basal (met básica), que tem funcionar mesmo em repouso. Tanto processos de síntese quanto processos de catabolismo. As células têm aumento no numero e tamanho das mitocôndrias > organelas que produzem ATP. Permeabilidade aos íons é aumentada, mais fácil a despolarização da cel, bomba de sódio e potássio é estimulada. 
- efeito sob o metabolismo de nutrientes: aumento do met basal aumenta o metabolismo de nutrientes: 
* carbo: se t3 e t4 esta aumentado, aumenta a captação de glicose pelo intestino, aumenta a fome, aumentando a glicose no sangue, acontece glicogenolise, glicolise e glicogenese p liberar glicose que vai pro tecido p ser utilizada como energia.
* gorduras: promovem lipólise, ativando a lipase sensível ao hormônio. Comisso aumenta ag no sangue e esse é utilizado como energia ou vai pra gliconeogenese. 
* proteínas: os AAS serão utilizados como fonte de energia, ou vão pra gliconeogese. Promovem catabolismo protéico p ter aporte maior de aas. Promove um aumento na síntese de enzimas. 
O t3 e o t4 têm efeito catabolico em tudo. 
- sob o sistema digestório: aumenta a fome, aumentando a motilidade do sistema digestório, aumento da abs de glicose pelo intestino, diminuição do peso corporal. 
- sob o sistema cardiovascular: tais nutrientes que estão sendo captados, estão no sangue. Pode aumentar a pressão, e acontecer uma dilatação nos vasos. Num individuo que tem secreção normal de nutrientes não acontece nada, mas num individuo que tenha um excesso de secreção há aumento de pressão arterial. Aumenta freqüência de batimentos e dilatação dos vasos. 
- efeito sob o sistema respiratório: aumento da ventilação pra te um aporte maior de oxigênio. 
Quanto as células estão mais excitadas, fica mais difícil de despolarizar, então: 
- efeito sob o sono: a pessoa ta cansada, mas não consegue dormir. Padrões de sono ficam alterados. 
- efeito sob o sistema nervoso: aumenta a excitabilidade, mais fácil a despolarização e maior a atividade neuronal. 
- sob o sistema hormonal: aumenta a secreção de insulina, paratormônio, aumentam a celcemia, os glicocorticóides ficam inativos. Vários hormônios serão alterados. Existem sinergismos entre t3, t4 e hormônios sexuais, t3 e t4 estimulam a formação das proteínas transportadoras dos hormônios sexuais no sangue. 
Regulação da secreção: 
O principal estimula, além das secreções basais é o frio que estimula a secreção de TRH (hormônio liberador da tireotropina) pelo hipotálamo, esse TRH atua sobre a adeno hipófise, mais especificamente sobre os tireotropos, para liberar a tireotropina (TSH) e esse atuará sobre a tireóide. O tsh aumenta a bomba de iodeto, aumenta a formação da tiroglobulina, aumenta a lise dessa para liberar os hormônios, aumenta tudo em relação à formação de t3 e t4. Quando esses (t3 e t4) estão muito altos, vão inibir a secreção pelo hipotálamo e hipófise > diminui a secreção de TRH, diminui TSH e começa a diminuir t3 e t4 > feedback negativo se desfaz. Outro estimulo é o hormônio leptina, é formado pelo tecido adiposo quando tem acumulo de gordura, essa sinaliza quando tem excesso de gordura, e vem estimular a secreção do t3 e do t4, e esses ‘’queimam’’ o excesso de gordura. Para sintetizar a tiroglobulina é preciso de insulina e IGFS. Pra inibir a formação de t3 e t4 > calor, ativação do simpático e a liberação de noradrenalina (tem que ter nutriente no sangue na reação de luta ou fuga), diminui a secreção de t3 e t4. Se o trh ta alto ele pode estimular a produção de prolactina, fazendo com que haja uma maior produção de leite. 
Hipotálamo > adeno hipófise > tireóide. 
AULA 5 – 
Hormônios formados pelas células parafoliculares da tireóide: 
Calcitonina: participa do metabolismo do cálcio junto com o paratormônio e o calcitriol.
Metabolismo do cálcio: 
A maior parte do cálcio do nosso organismo esta nos ossos (99%), então, isso quer dizer que 1% esta nos líquidos corporais. Esse cálcio que esta no osso fica armazenado em forma de cristais de hidroxiapatita, formados junto com o fosfato e o bicarbonato (que estão em maior parte no osso). Se precisar de Ca++ no sangue, eles terão que ser retirados do osso e pra isso acontecer o osso precisa ser degradado e ao ser degradado ele vai liberar também fosfato, bicarbonato e magnésio, numa degradação muito intensa pode entrar em alcalose metabólica com muito bicarbonato circulando. O Ca++ no organismo não deve variar no adulto, numa dieta normal nos ingerimos em média 1000mg de cálcio, a absorção de Ca++ é muito deficiente (apenas 200mg) a grande quantidade sai nas fezes (800mg). Nos ossos a mesma coisa, o normal é que os osteoblastos façam um osso novo, 500mg será depositada, e os osteoclastos degradam o osso liberando 500mg de Ca++, o osso se renovou, mas a quantidade continuou a mesma. O fostato é muito bem absorvido, o normal de uma dieta é que se ingira 1400mg de fosfato (1100 são absorvidos, e eliminados 300mg), se algum hormônio precise regular a absorção de fosfato ele atuará nos rins, e pra regular o Cálcio será no intestino. O 1% de Ca++ que sobra, metade (0.5%) é o cálcio difusível que passa facilmente do plasma, pro lec e daí pro interior da célula, ele se difunde facilmente, e tem o cálcio não difusível que pra se transportar precisa estar ligado a proteinas plasmáticas. O cálcio difusível é regulado por hormônios (calcitriol, calcitonina e pth), por ultimo existem os osteoclastos que degradam o osso e fazem buracos bem grandes onde os osteblastos se depositam e formam a matriz óssea ao seu redor. O osso cresce de fora pra dentro, osteocitos (osteoblastos maduros que ficaram armazenados na matriz óssea), possuem sistema de membrana comunicando uns aos outros, qualquer substancia que queira passar do sangue pro osso tem que atravessar as membranas osteocísticas. Nessa membrana existe uma bomba de cálcio, que joga cálcio da membrana para o sangue, gastando ATP, no liquido ósseo tem o Ca++ difusível e o que esta preso nos cristais de hidroxiapatita, se existe constantemente uma bomba, o cálcio que ta no liquido ósseo se difunde para o sangue. Remoção de cálcio do osso para o sangue = osteolíse osteocistica (em curto prazo) se refere ao bombeado de calcio do liquido ósseo para o sangue, outra forma de osteolise é quando os osteocitos começam a agir degradando o osso liberando o cálcio que esta preso = osteolise osteoclastica (a longo prazo). Sabendo isso vamos falar dos hormônios. 
Calcitonina: é o hm da tireóide, liberado pelas céls parafoliculares. É um hm protéico. A calcitonina vai atuar sobre os ossos e os rins, locais onde pode haver atuação. Podemos ter cálcio nos ossos, pode-se interferir na excreção de cálcio, e pode ter cálcio no intestino, porem a calciotonia atua somente nos ossos e rins. 
Nos ossos: diminui o cálcio no sangue, é bem importante em crianças que estão em fase de desenvolvimento, atua no crescimento e metabolismo do cálcio. Dois tipos de células: osteoclastos que atuam degradando o osso para liberar o Ca++ e osteoblastos que atuam formando matriz óssea aprisionado o cálcio. Nos ossos ela atua nos osteoclastos e na medula óssea. Ela atua sobre os osteoclastos inibindo a atividade dos mesmos, dessa forma o Ca++ só será depositado pelos osteoblastos e não será liberado para o sangue. Se a calcemia continuar alta, a medula pode inibir a formação de novos osteoclastos (em longo prazo). 
Nos rins: se tem muito Ca++ no organismo, nos rins o Ca++ é reabsorvido, mas quando a calcitonina esta presente diminui a reabsorção, sendo liberado mais na urina. 
Regulação da secreção: não depende do eixo hipotálamo – hipófise. 
É direta pelo calcio no sangue. Aumenta a calcemia, a tireóide aumenta a secreção de calcitonina, que atua para diminuir a calcemia e quando isso acontece, diminui a secreção. Principal estímulo é aumento da calcemia e é inibido quando baixar a calcemia. Normalmente tem bastante Ca++ no sangue, alguns hormônios do sistema digestório prevendo que a calcemia vai aumentar começam a estimular a secreção da calcitonina, tais hm são a CKK, gastrina e secretina. Calcitriol inibe secreção de calcitonina. 
Paratormônio PTH: hormônio da paratireóide que estão localizadas atrás da tireóide. É um hormônio protéico. Ele tem atuação sobre ossos e rins, principal regulador do metabolismo de cálcio nos adultos. Efeito indireto no intestino. Só tem receptores na membrana osteocistica e na medula óssea. 
Nos ossos: é antagônico a calcitonina, principal função é manter o Ca++ no sangue. Atua sobre os osteoblastos e osteocitos, ou seja, na membrana osteocistica, em curto prazo aumenta a osteolise osteocistica, promovendo bombeamento de cálcio, com isso o cálcio difusível que ta no liquido ósseo consegue passar para o sangue. Em médio prazo quando a bomba é muito estimulada peloPTH, os osteoblastos e osteocitos mandam sinal para os osteclastos começarem a osteolise osteoclastica. Em longo prazo se não houver Ca++ suficiente, o pth estimula a formação de novos osteoclastos pela medula óssea. Invasão de osteoclastos nos ossos, no adulto pode acontecer osteoporose, por ficar com buracos enormes no osso. 
Nos rins: o PTH aumenta a reabsorção de cálcio. Esse Ca++ que ta aprisionado, os cristais de hidroxipatita são formados por carbonato de cálcio ou fosfato de cálcio, esses ao se encontrarem querem se depositar em algum lugar fora do sangue, ou seja, saem de circulação. Como o pth quer cálcio no sangue, ele tem que separar o Ca++ do fosfato. Aumenta a excreção de fostato deixando o cálcio livre. O bicarbonato é secretado nos rins, diminuindo a secreção de hidrogênio, retendo o mesmo no organismo. Outro efeito nos rins mas não nos túbulos renais, é pra ativação da vitamina D (calcitriol). 
Formação da vit d: colesterol que dará origem a vitamina D, formando policalciferol ao entrar em contato com o sol. Esse vai pro fígado recebendo uma hidroxila do carbono 25, e nos rins recebe outra hidroxila e se transformando na vitamina D ativa, o PTH faz a ativação da vitamina d. 
Regulação da secreção: 
Sempre que baixar o Ca++ há aumento do pth, atua p aumentar a calcemia, quando ta alto a paratireóide para de secretar pth. O que inibe a secreção do pth é o calcitriol. O aumento de magnésio também inibe secreção de pth.
Calcitriol: vitamina D ativa. É um hm esteróide, é formado somente quando necessário, quem avisa que ele precisa ser formado é o paratormônio. Ele atua no núcleo. O calcitriol vai ter efeito sobre os ossos, sobre os rins e sobre o intestino. A atuação mais eficaz dele é no intestino. 
No intestino: no núcleo ativa gens e esses ativam transcrição e tradução que formam proteínas capazes de ajudar no metabolismo do cálcio, formando calbendinas que atuam no transporte de cálcio, aí o Ca++ que tem mais na luz intestinal que veio da dieta, se liga nessas proteínas e atravessa a membrana, sendo mais tarde bombeado para o sangue, estimulando também a cálcio atpase que promove que o cálcio atravesse a membrana. Havendo aumento de absorção de cálcio intestinal. Alem das calbendinas estimula atpase que bombeia cálcio para o sangue. 
Nos ossos: é sinérgico ao pth a curto e a médio prazo. O calcitriol quer fazer o remodelamento ósseo, degrada pra formar osso novo no lugar, importante em crianças, na fase de crescimento. É o único a ativar a abs de Ca++ pelo intestino. Em longo prazo são divergentes, enquanto o pth estimula a formação de novos osteoclastos o calcitriol estimula a formação de novos osteoblastos para fazer a formação de mais matriz óssea.
Nos rins: o calcitriol aumenta a reabsorção de cálcio, só que o pth queria o cálcio sem o fosfato, já o calcitriol quer fostato e cálcio juntos, impedindo a eliminação do fosfato para ajudar no remodelamento ósseo e na formação dos cristais de hidroxiapatita. 
Regulação da secreção: 
Calcitriol é formado somente quando é necessário, quando aparece pth > quando o calcitriol ta alto inibe o pth, é regulado por ele mesmo. Feita pela diminuição do pth, se não tem o mesmo o calcitriol não será mais formado. 
Pâncreas endócrino: 
Ilhotas pancreáticas: liberam hormônios no sangue
Tem células alfa: secretam gluglacon
Tem células betas: secretam insulina 
Tem células delta: secretam somatostatina > mesma do hipotálamo que inibe GH 
Células efe: secretam polipeptídio pancreático que atua no sistema digestório
Insulina e glucagon: atuam no metabolismo da glicose, atuando sobre a glicemia. 
INSULINA
A insulina é um hm protéico e o receptor da insulina é o tipo tirosinaquinase, onde a insulina se liga e eles se aproximam e se autofosforilam. A insulina um dos primeiro hormônios a ser achado.
Efeitos: é jogada no sangue após a refeição, então, a sua função é armazenar os nutrientes que estão em excesso.
Metabolismo de carboidratos: aumenta a glicose > diminui a glicemia, faz com que haja o aparecimento de transportadores de glicose (glut4 sensível a insulina > que está principalmente no músculo). Aumenta a captação de glicose pela célula, ao expor os glut4, estimula a oxidação da glicose para fazer síntese de glicogênio, aumenta a formação de triacilglicerol, reduzindo a glicemia. 
Met de lipídeos: após refeição: aumenta ag > armazena gorudura, aumentando a captação de ag pelo tecido adiposo, estimulando a formação de triacilglicerol, faz lipogenese. 
Met de proteínas: aumenta proteínas > atua junto com o GH, aumentando a síntese protéica. Aumenta a captação de aas pela célula, aumenta transcrição e tradução pra poder depositar o aminoácido em forma de proteína. 
Glucagon: é o hormônio que gasta tudo. 
AULA 6 – 
Regulação da secreção insulina: não depende do eixo hipotálamo hipófise – insulina sempre vence do glucagon
Hormônio altamente anabólico. A regulação se inicia quando ocorre sempre que aumentar a glicemia, vai haver a secreção de insulina. A insulina atua para baixar a glicemia, quando ela a consegue diminui. É sensível ao aumento de aas (leucina) no sangue e ag, esses ativam a secreção de insulina. Os hormônios do sistema digestório percebendo que vai acontecer um maior aumento de nutrientes no sangue, como cck, gastrina, secretina que estimulam também a secreção, o PIG (peptídeo inibir gástrico) tmb. O GH estimula tmb a secreção, t3 e t4 tmb. Os corticosteróides aumentam também a secreção. Pra inibir tem a baixa da glicemia, tem a somatostatina que é um hm secretado pelo pâncreas, outro hm que atua é o glucagon que é antagônico a insulina. 
O glucagon é o principal hormônio catabolico, sendo também um hm protéico. Tudo que a insulina armazena esse embuste gasta. Lançado no sangue entre as refeições quando o nível de nutrientes baixa, tentando manter o nível de nutrientes normal. 
Efeitos: joga no sangue tudo que a insulina armazenou 
Met de carbo: o glucagon faz a liberação da glicose armazenada > glicogenolise, glicogenese
Met de gorduras: estimula a lipólise, faz cetogenese > formação de corpos cetonicos 
Met de proteínas: atuação fraca. Especifico no fígado, promovendo a mobilização de aas que vão trabalhar na gliconeogenese. Não faz catabolismo protéico especificamente. 
Regulação da secreção: não depende do eixo hipotálamo hipófise 
É regulado pela glicemina, quando a mesma baixa aumenta a secreção de glucagon, ele atua pra aumentar e quando a glicemia ta alta o glucagom diminui. O efeito mais potente para que o ocorra a secreção é a baixa glicemia, alguns aas estimulam tmb, como a alanina e a arginina. A cck tmb estimula a secreção, como tem alguns Aas estimulando pode acontecer de o glucagon ser secretado após uma refeição rica em proteínas. Pra inibir tem a somatostatina.
Córtex adrenal: <3 
Duas regiões: mais interna > medula, mais externa > córtex 
Região cortical: 
Três camadas: 
Zona glomerular > mineral corticóides > aldosterona 
Zona fasciculada > secreta glicocorticóides > cortisol 
Zona reticular > andrógenos 
Hormônios esteróides, derivados do colesterol. Dando origem ao cortisol, aldostesterona e testosterona 
Cortisol: é o principal glicocorticóide produzido pela glândula adrenal. Hormônio que aumenta muito a glicemia. O efeito metabólico mais potente é sobre metabolismo de carboidratos. 
Metabolismo de carboidratos: efeito anti-insulina. Aumento da glicemia, glicogenolise, gliconeogesese. Impede que a glicose seja captada pela célula, mantendo ela circulante no sangue. 
Met gorduras: faz lipólise e joga os ácidos graxos para a cetogenese ou rota da gliconeogenese. 
Met proteínas: faz catabolismo protéico pra jogar aminoácidos no sangue e esse será usado como energia ou entrara na rota da gliconeogenese. 
O cortisol é secretado em situações de estresse crônico, aumentando a glicose no sangue para cessar esse estresse. É muito utilizado como antiinflamatório.
Outros efeitos: 
Utilizado em clinica médica por ser: 
- potente antiinflamatório 
Como ocorre a inflamação:- em qualquer tecido lesado ocorre liberação de substâncias químicas pelos lisossomas, pelo tecido lesado ou até mesmo pelas células de defesa: histaminas, serotonina, prostaglandinas. (atua aqui) 
- todos as substancias são vasodilatoras > ocorre vasodilatação pra chegar mais sangue com celular de defesa para deter a inflamação. 
- o local ficará avermelhado graças ao grande aporte de sangue, tem calor, edema, dor, quando as substâncias químicas são liberadas, ocorre uma quimiotaxia, ou seja, a chegada de leucócitos, esses passam pro tecido combatendo o agente invasor, formando o pus (células brancas de defesa que morrem no local). 
O cortisol impede a liberação das substancias químicas no processo da inflamação, não ocorrendo dilatação dos vasos. Previne inflamações quando pra resolver a inflamação instalada. 
É um hormônio imunossupressor, ou seja, deprime o sistema imune, pessoas estressadas são mais suscetíveis a doenças. Atua sobre os linfócitos T auxiliares que regulam todo o sistema imune, o cortisol impedem a formação de interleucinas. Os corticóides são os mais potentes pra evitar a rejeição dos órgãos transplantados.
Efeito sobre o sistema respiratório: ele promove a liberação de surfactante que evita a colabação dos pulmões quando bebê, formando uma camadinha em cima da camada de água, impedindo que a mesma entre em contato direto com o ar. Normalmente quando respiramos, o ar sai umedecido e aquecido, as vias aeres fazem esse aquecimento, existe, uma camada de água que cobre o alvéolo, só que pelas leis da física sempre que a água entra em contato com o ar, as moléculas de água se agrupam, quando um bebe nasce ele tem um alvéolo pequeno, e da a primeira respirada se ele não tem o surfactante, as moléculas de água entram em contato com água e se agrupam. Em um bebe prematuro, pode acontecer o colabamento dos pulmões. 
Sistema nervoso central: os níveis de cortisol atuam no comportamento, como no sono, estresse excessivo, mudança de humor repentina, sobre o sono a pessoa fica mais tempo acordada. 
Efeitos prejudiciais: 
Sobre o metabolismo ósseo: os corticóides inibem a proliferação e atuação dos osteablastos inibindo a formação de matriz óssea, sendo prejudicial em crianças. Diminui a absorção de cálcio pelo intestino, diminuindo a síntese de calcitriol. Diminui a síntese das IGFS locais. 
Efeito em conjunto com a adrenalina e noradrenalina, quando o estresse crônico existe (cortisol), mais o agudo (noradrenalida e adrenalina), o sistema cardiovascular aumenta pressão arterial, batimentos cardíacos... 
Aula 7 – 
Regulação da secreção cortisol: já que é um hormônio esteróide, pra circular o mesmo precisa de uma proteína plasmática:
- transcortina faz a transporte de cortisol pelo sangue
Depende do eixo hipotálamo hipófise: tudo começa quando o individuo sente estresse crônico, sendo esse captado pelo hipotálamo. Começa a liberar o hormônio liberador da corticotropina (CRH) esse vai até a adeno hipófise liberando a corticotropina (ACTH) > indo pra adrenal pra ativar todas as etapas de formação do cortisol, o cortisol aumentado promove uma alta glicemia pra combater o estresse. Aumentou o cortisol e ele vai até o hipotálamo e a hipófise fazendo feedback negativo, diminuindo CRH e ACTH. Alem do estresse, existe uma secreção diária do cortisol, que se chama ritmo circadiano do cortisol, este ta em alto no inicio da manhã. (por isso a maior parte dos infartos são de manhã). 
Aldosterona: hormônio esteróide produzido pela glomerural da adrenal. Não possui nenhum transportador especifico pra ser transportado. Principal mineralocorticóide (mineralo porque mexe com o metabolismo dos minerais sódio e potássio) 
Efeitos: 
Sobre rins: no nefron a aldosterona evita que o sódio seja eliminado pela urina, estimula a síntese de canais de vazamento, de proteínas que facilitam a difusão do sódio, e tem também a sódio potassio atpase sendo estimulada pela aldosterona, faz o bombeamento de sódio. Ocorre uma reabsorção de sódio, ao mesmo tempo promove a secreção de potássio nos rins. Atua em todas as células que tem a bomba de sódio e potássio, nas glândulas sudoríparas, evita que saia eletrólitos no suor. 
Sobre o sistema circulatorio: Aumenta a volemia, aumentando a quantidade de sangue que chega ao coração > retorno venoso é aumentado, aumenta o debito cardíaco. Atua quando a pressão está baixa, aumentando a mesma. 
Regulação da secreção: não depende do eixo hipotálamo hipófise
Tem que começar por uma alteração no sódio ou no potássio, não depende do eixo hipotálamo hipófise, se houver uma hipercalemia (aumento do potássio no sangue) e uma diminuição de sódio (hiponatremia), a angiotensina II regula a secreção de aldosterona tmb. Como é um hormônio esteróide, precisa de ACTH pra ocorrer um efeito permissivo pra que haja secreção da aldosterona.
Hormônio anti-diuretico (ADH): hormônio da neuro hipófise, formado no corpo neuronal do hipotálamo, secretado pela neuro, mas formado pelo hipotálamo. Hormônio protéico tem alguns sinônimos como vasopressina (VP) ou arginina vasopressina (AVP). 
Efeitos: 
Sobre os rins: aumenta a reabsorção de água. Diminui a formação de urina. Insere canais de água na membrana do nefron, com isso a água volta pelas aquaporinas pra dentro da célula e vai pro sangue. A água que vai ser reabsorvida entra por osmose, uma região do nefron > medula renal tem uma alta concentração de íons. Pra água vir por osmose tem que existir bastante soluto, ele contribui no bombeamento de íons na alça de henle ascendente, estimula a formação de uma atpease que pega dois cloretos, um potássio um sódio e joga pra medula renal aumentando o volume de solutos pra facilitar a osmose. 
Sobre o sistema circulatório: aumentando a pressão arterial, devido os efeitos sobre os rins, além disso, ele tem atuação sobre os vasos aumentando a contração dos vasos, fazendo vasoconstrição. Ele aumenta a resistência periférica total, muito potente pra aumentar a pressão arterial. Aumenta o debito cardíaco graças ao aumento da absorção de água. Copiar formula. Efeito indireto sobre o aumento do debito cardíaco porque aumentou o volume de água, efeito direto fazendo dilatação dos vasos. 
Regulação da secreção: não depende do eixo hipotálamo hipófise: quando houver alteração de líquido ou na pressão. Os osmorreceptores detectam a quantidade de líquido no organismo que estão perto do hipotálamo, eles atuam de acordo com nossos líquidos corporais, se tem muito liquido o osmorreceptor recebe água, ficando inchado, inibindo a secreção do anti-diuretico, quando ele perde água pro meio e fica murcho, ele manda sinal pra aumentar a secreção de ADH. Pra regular a pressão arterial, existem os barorreceptores, estão localizados nas paredes das grandes artérias, quando o sangue ta saindo do coração ele passa pela aorta depois pelas carótidas, os baro são receptores de estiramentos que estão no meio das artérias, quando a pressão ta alta, os baro se distendem > inibindo ADH, ao contrario se a pressão ta baixa os baro não ficam distendidos estimulando a pressão de ADH. 
Pineal (<3): localizada atrás do hipotálamo, também chamada de terceiro olho, e epífise. Secreta um único hormônio chamado de melatonina > amina. Tem função sobre o chamado ritmo circadiano. Relação direta com a luminosidade do dia, é secretada quando estiver escuro. Esse hormônio é responsável pelo ritmo circadiano, ritmo de atividade diárias e esse ritmo funcionam sem relógio, já que acabamos nos guiando pela luz do sol. Quando a melatonina ta alta, o metabolismo fica mais lento, quando amanhece a melatonina fica mais baixa e o metabolismo começa a ficar mais rápido. Por isso pra ter um sono tranqüilo é necessário o quarto estar escuro. 
Funções melatonina: 
- Regula o ritmo circadiano 
- Diminui a secreção de t3 e t4 > diminuindo e metabolismo basal
- Diminui a temperatura corporal 
- Aumenta o sono 
Regulação: direto com a luz. Aumentou a luz > diminui melatonina, diminui a luz > aumenta melatonina. 
AULA 8 – Hormônios sexuais > todosque participam da regulação da reprodução. 
Hormônios das gônadas: produzidos tanto pelos testículos quanto pelos ovários 
Testosterona > andrógeno 
Estradiol > estrógeno 
Progesterona > progestageno > atua na gestação 
Origem do colesterol e que existem passos para a sua formação, primeiramente é formado a progesterona, em segundo o estradiol e por ultimo a testosterona
Hormônios da adeno hipófise que regulam os hormônios acima: 
LH
FSH 
Por ultimo existe o hormônio que regulam todos esses e é do hipotálamo: 
GRH 
Nos homens tem duas células que participam da formação dos hormônios, que são as células de leydig (cels intersticiais) e as células de sertoli (dão sustentação). Nas mulheres existem também duas células, as da teca interna e as da granulosa. 
Formação dos hormônios: Colesterol entra na célula de leydig, é convertido a pregnenolona e essa vai pro reticulo liso formar a progesterona, essa será convertida a testosterona (nos homens a maior parte da produção de hormônios para aqui, e essa testosterona que vai ser liberada pras células de leidyg), quando há um excesso ela passa pras células de sertoli sendo convertida a estradiol e esse faz um controle paracrino da secreção de testosterona, ou seja começou aumentar muito testosterona o estradiol vai atuar tentando baixar. 
Nas mulheres, o colesterol entra nas células da teca interna, é convertido a pregnenolona e aí vai ser convertida a progesterona, mais tarde em testosterona, essa passará para as células da granulosa onde será convertida a estradiol (hormonio formado em maior quantidade pelo ovário). Pode ocorrer de o colesterol entra nas células da granulosa, ser convertido a pregnenolona e ele passa a progesterona, porém, na granulosa não tem enzima que converta a progesterona em testosterona, ou a produção para ou vai pra teca interna e volta pra ser convertida a estradiol, a enzima que faz essa conversão só existe na teca interna ou nas células de leidig e as que produzem estradiol só têm na granulosa e nas células de sertoli. 
Como são hormônios esteróides os mesmos tem que se ligar a proteínas plasmáticas para serem transportados pelo sangue, existe uma proteína plasmática que transporta os três hormônios sendo ela chamada de proteína transportadora de hormônios sexuais. 
TESTOSTERONA: hormônio esteróide, principal andrógeno, formado pelos testículos. Hormônio responsável pelas características sexuais masculinas, tanto primarias quanto secundarias, as primarias são as características sexuais e as secundarias são as características visíveis sem olhar pro órgão genital, está em grande quantidade durante a gestação, o que define que o bebê será uma menina ou menino, no caso um menino. De forma indireta tem atuação na espermatogênese, porque é responsável por desenvolver e promover a proliferação das células de sertoli, que dão sustentação em todo a formação do gameta masculino. 
Efeitos: 
Sobre metabolismo de proteínas: é um importante e potente anabólico, faz síntese protéica, tradução e transcrição pra que possa ser formada a proteína, promove um aumento de captação de aminoácidos pela célula, alem disso impede o catabolismo das proteínas já existentes. 
Sobre metabolismo ósseo: graças ao aumento da síntese protéica, sobre os ossos aumenta a síntese de matriz óssea e obviamente a deposição de cálcio. 
Sobre o metabolismo basal: observa-se aumento graças a grande síntese de enzimas, promovendo o aumento da temperatura corporal. Ocorre aumento do numero de hemácias, graças ao calor produzido, ela transportara mais oxigênio para as células, aumentando a capacidade aeróbica. 
ESTRADIOL: principal hormônio sexual feminino produzido pelos ovários e testículos, principal estrógeno produzido durante a fase adulta da mulher. Responsável pelas características sexuais femininas, característica primaria de regulação e manutenção dos órgãos femininos, e características secundarias > fenótipo. Atua indiretamente na gametogênese/foliculogenese, pra que o folículo consiga se desenvolver tem que ter dois hormônios > FSH e LH, o estradiol aumenta a produção desses hormônios pela adeno hipófise, e os mesmos farão crescimento e maturação dos folículos. 
Metabolismo de proteínas: aumenta a síntese de proteínas também, porém em menor quantidade que a testosterona. Transição de menina para mulher. 
Metabolismo ósseo: efeito direto sobre os osteoblastos, estimulando a produção de matriz óssea. Mas potente que a testosterona, até a menopausa. 
Metabolismo basal: promove um aumento, porém é um aumento leve. Perdendo para a testosterona. 
Metabolismo de gorduras: estradiol promove deposição de tecido adiposo nas mamas, quadris, bumbum e etc. Reposição mais saudável que nos homens, já que os homens depositam gordura visceral e as mulheres depositam gordura subcutânea. 
PROGESTERONA: hormônio sexual feminino, que atua no ciclo mensal da mulher. A primeira fase, chamada fase folicular, onde há o recrutamento de alguns folículos que vão amadurecer, termina quando ocorre a ovulação e o hormônio que predomina é o estradiol, nessa fase, depois da ovulação tem a formação do corpo Lúteo, sendo degradado mais tarde, tal fase é chamada de fase luteinica e a progesterona que predomina. O estradiol é um hormônio que prepara o útero para uma possível fecundação, já a progesterona é lançada para manter o embrião e serve para manter a gestação. 
	Efeitos
	Estradiol
	Progesterona
	Sobre o útero 
Endométrio (complementam)
Miométrio (antagônico)
Produção do muco cervical ?
	
- proliferação do endométrio 
- aumento de contração
- diminui a viscosidade
	
- aumento das secreções 
- inibe as contrações
- aumenta a viscosidade pra formar um tampão uterino 
	Sobre as mamas (sinérgico)
	Aumento dos ductos e canalículos 
	Aumenta o numero de alvéolos e tecido secretor 
AULA 9 – 
FSH – hormônio folículo estimulante: mesmo hormônios para os homens e para as mulheres. Hormônio protéico da adeno hipófise, secretado pelos gonadotropos 
Funções: 
Nos homens
- Inicio da espermatogênese 
- atua nas espermatogonias promovendo a proliferação dessas células e a diferenciação em espermatócito primário 
- síntese de estradiol > nas células de sertoli 
Nas mulheres
-inicia a crescimento folicular
- faz o recrutamento dos folículos e esses folículos pequenos começam a crescer, para serem selecionados, uns crescem e outros entram em atresia, e um se transforma em folículo dominante 
- síntese de estradiol (maior que nos homens) > na granulosa; conversão de testosterona a estradiol > aromatase faz a conversão e é estimulada pelo FSH. 
- aromatase* 
LH > hormônio luteinizante: hormônio protéico da adeno hipófise, formado pelos gonadrotopos. 
CNRH > hormônio estimulador das células intersticiais > nos boy, iria estimular as células de leydig a produzir testosterona, porém é igualzinho ao LH. 
Nos homens: 
- síntese de testosterona pelas células de leydig 
- Atua na conversão de testosterona a progesterona nas células de leydig 
Nas mulheres: 
- Atua na conversação de testosterona a progesterona nas células da teca interna 
- Na fase folicular: o hormônio predominante é o estradiol e pra formar esse, é necessário testosterona e LH, participa então, da síntese de estradiol. Promove a maturação do folículo, o folículo vai ser recrutado e crescendo até chegar a ovulação, é aí que o LH vai ser importante para fazer a maturação do folículo para promover a ovulação. O LH estimula a liberação de varias prostaglandinas > são substancias que atuam no folículo fazendo duas coisas distintas: promovem aporte de sangue e dilatação dos vasos, fazendo com que extravase liquido e fique edemaciado aumentando a pressão, estimula a contração do músculo liso ao redor do ovário, simultaneamente, essas prostaglandinas estimulam a formação enzimas que vão degradar a parede do folículo, ficando enfraquecida, juntando isso tudo ocorre a ovulação. 
Prostaglandina E2 > aumenta aporte de sangue, promovendo um edema e aumentandoa pressão.
Prostaglandina F2alfa > aumenta a contração do músculo liso, aumentando a pressão folicular, e promove a liberação de enzimas que vão enfraquecer a parede. 
Após a ovulação fica tudo uma bagunça, e então o LH reorganiza tudo e forma o corpo lúteo 
- Fase Luteal - Faz a luteinização do folículo, formando o corpo lúteo, esse secretará progesterona. Nas mulheres, a conversão de testosterona a progesterona acontece na teca interna. O LH quando alto inibe receptores pra FSH, outra proteína chamada inibina que inibe a secreção de FSH, por isso o LH fique aumentado, embora o estradiol fazendo feedback positvo pra aumentar a secreção de ambos, se o FSH ta diminuído terá menos produção de estradiol, então não precisa formar testosterona, então o corpo lúteo começa a secretar progesterona. 
GNRH (hormônio liberador das gonadotropinas) : participa da regulação, é um hormônio protéico produzido pelo hipotálamo (por esqueminhas)
Nos homens tudo começa quando o hipotálamo começa a secretar o hormônio liberador das gonadotropinas (GNRH) > atua sobre a adeno hipofise pra liberar FSH e LH e esses atuam sobre os testículos que produzem testosterona, quando essa ta alta, vai ao hipotálamo e na adeno hipófise e faz feedback negativo diminuindo a secreção, quando ela baixa desfaz o feedback negativo. Isso mantém os níveis de testosterona, FSH e LH em equilíbrio no sangue. 
Nas mulheres, há duas curvas de regulação, uma na fase folicular e uma na luteinica. 
Fase folicular > tudo começa quando o hipotálamo começa a secretar GNRH que vai atuar sobre adenohipofise e essa secretará o LH e o FSH que irão atuar sobre os ovários participando da síntese de estradiol, esse quando alto estimula a produção de + fazendo feedback positivo, aumentando tudo (FSH e lh), ou seja, mais estradiol terá, até que entra na pico até ocorrer a ovulação, quando isso acontece a ovulação e após se inicia a fase luteal. 
Fase luteal > bastante estradiol no sangue, estimulando hipotálamo e hipófise, só que os ovários não têm mais o folículo e sim o corpo lúteo que produz progesterona, quando esse ta alto vai lá em cima inibir a secreção, diminuindo tudo (FSH e LH), quando baixa a progesterona se desfaz a inibição voltando pra fase folicular. Quando não tem o LH que estimula os ovários, o corpo lúteo se transforma em corpo albicans. 
Se a mulher fica prenha, ela começa a secretar um hormônio relativo ao estradiol (estriol) que mantém o corpo lúteo funcional. 
HORMONIOS DA GESTAÇÃO 
HCG: gonadotropina colionica humana. Ocorre em uma das camadas da placenta, bem no inicio da gestação. Tem efeito parecido com o lh, ou seja, mantém o corpo lúteo, mantendo a síntese de progesterona impedindo que a mulher ovule. Associado aos enjôos. A placenta forma também bastante progesterona para manter a gestação. Se a progesterona inibe o eixo hipotálamo hipófise o estradiol vai estar baixo pra que não ocorra contração uterina, mas a mulher precisa de um estrógeno, então a placenta produz o estriol (estrógeno formado pela placenta) que não fará contração fora isso, ele tem a mesma atuação do estradiol. O feto participa da formação de hormônios que vão atuar na mãe. *exame de beta hcg pra saber se ta grávida. 
A mãe doa o colesterol que vai pra placenta pra ser convertido a pregnenolona e essa vai pro sangue do feto, chegando à glândula adrenal do feto será convertida a DHEA (desidroepiandrosterona), esse hormônio volta para a placenta e ele é convertido a estriol e depois vai pro sangue da mãe fazendo o seu papel. 
O ultimo hormônio é a somatomamotropina ou lactogênio placentário, sendo esse um hormônio protéico parecido com a prolactina e com o GH, tem função de atuar no desenvolvimento da glândula mamaria e estimula a produção de leite. 
HORMONIOS DA LACTAÇÃO: 
O parto é iniciado por um estresse, o feto fica estressado e a mãe também, acaba por liberar o cortisol esse atua na conversão de progesterona a estradiol, esse inicia as contrações uterinas e aí é enviado estimulo para a secreção de ocitocina, essa aumenta também as contrações uterinas e se aumenta faz mais pressão na cervix e secreta mais estradiol, quando o bebe nasce, acaba a secreção de ocitocina acabando o trabalho de parto, o estradiol diminui a viscosidade do muco, fazendo o mesmo ficar mais liquido, sendo fundamental pra lubrificar o canal do parto, outra coisa que o cortisol faz é estimular a formação das prostaglandinas (F2alfa), estimulando a relaxina hormônio formado pelo ovário, faz o relaxamento dos ligamentos pélvicos pro canal do parto abrir. 
HORMONIOS DA LACTAÇÃO: 
Prolactina: hormônio protéico produzido pela adeno hipófise, normalmente se encontra inibida, hormônio do hipotálamo que inibe a mesma, só fica desinibida na gestação e lactação, é secretado pelos lactotropos, parecida com o hormônio do crescimento, tem o mesmo tipo de receptor > janosquinases. É um hormônio que atua sobre a glândula mamaria > quando nascemos, tem uma estrutura básica, não existindo tecido secretor, nas mulheres, quando há secreção de estradiol e progesterona atuam desenvolvendo a glândula mamaria, na puberdade, durante a gestão desenvolvem-se alvéolos e ductos secretores, desenvolvimento completo da glândula é durante a gestação, e começa a secretar o leite. Hormônios envolvidos: estrógenos, progesteronas, prolactina, somatotropina, fatores de crescimento > atuam no crescimento e formação da glândula mamária. 
Funções: 
Lactogenese é o início da produção de leite > prolactina, insulina, cortisol (mobilizam nutrientes para a formação de leite), estrógenos. Galactopoise significa a manutenção da produção de leite > prolactina, GH, t3 e t4. A prolactina é hormônio fundamental da lactação. Efeito anti-gonadotrópico que inibe a secreção de GNRH fazendo com que a mulher não entre num novo ciclo. 
Regulação da secreção prolactina: 
Normalmente ela ta inibida pela dopamina, quando começa a aumentar o estradiol no início do parto ele inibe a dopamina e se não tem, desinibe a prolactina. Outro fator é o estimulo da sucção no mamilo que tem receptores de pressão que mandam sinal neuroendócrino pro hipotálamo ativando a secreção de prolactina.

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