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resumo de história do design2007

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CCET
CURSO DE DESENHO INDUSTRIAL
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO DESENHO INDUSTRIAL
PROFESSORA: LUCIANA CARACAS
ALUNO: TALES PINHEIRO DOS REIS DI06211-14
RESUMO:
José Carlos Bonzi Teixeira. Modo de produção, forma e função.
Estudos em Design, v.2, n.2, p.IX.31-36, nov. 1994
SÃO LUÍS
2007
José Carlos Bonzi Teixeira. Modo de produção, forma e função.
Estudos em Design, v.2, n.2, p.IX.31-36, nov. 1994
O texto baseia-se no livro de David Harvey, Condição Pós-Moderna, o qual defende que o modo de produção capitalista é o fator determinante da modernidade. O sistema adotado na modernidade foi o fordismo, que adotava a idéia da produção em massa para um consumo em massa. Esta fórmula caracterizava uma padronização da produção e conseqüentemente do consumo, tornando perceptível que o enfoque central da modernidade não era o indivíduo, mas o coletivo. O avanço tecnológico ocorrido desde a Revolução Industrial, especificamente a energia elétrica, os transportes e as comunicações, sustentaram a produção em massa apontada pelo fordismo. A linha de produção fordista, caracterizada pela divisão de tarefas tornando a quantidade de produção inversamente proporcional ao tempo, foi adotada nas fábricas e contou como um fator determinante no sistema de produção, porém este sistema retirou o indivíduo da condição de produtor/criador e o transformou em uma das engrenagens da produção de consumo. A ideologia modernista foi marcada pela crença na razão, ciência e tecnologia. A crença no mito da máquina depositava sobre a tecnologia a esperança ou até mesmo a certeza de que seríamos capazes de suprir todas as necessidades humanas através da produção em massa. Como conseqüência da crença da funcionalidade de um produto foi estabelecida a famosa regra: ‘a forma segue a função’. A relação entre projeto e modernidade é interessante, pois toda atitude deveria estar previamente concebida através de um projeto extremamente racionalista, assim todo projeto necessitava de um processo natural de concepção, amadurecimento e aplicação, implicando em projetos de longo tempo que visavam uma grande durabilidade na intenção de solucionar definitivamente problemas específicos de uma coletividade. A divisão do tempo social também é uma característica da modernidade, pois o sistema fordista de produção determinou oito horas de trabalho diário, disponibilizando assim, aos trabalhadores, oito horas de tempo de “lazer” ou de consumo. As questões relativas ao espaço urbano eram referentes a moradia, produção, transporte, consumo, lazer e etc. Grandes planejamentos urbanos sonhados por arquitetos e urbanistas eram espaços projetados para a coletividade. São inúmeros os fatores que possibilitaram e causaram a passagem da modernidade para a pós-modernidade, como o fim da crença inabalável da razão, o uso da tecnologia para a destruição e a morte, o contínuo avanço tecnológico e etc. A principal diferença da modernidade para a pós-modernidade é a maneira como o capitalista procura atingir seu objetivo, que é o lucro. Na pós-modernidade o sistema fordista de produção é substituído por um novo sistema, o da acumulação flexível. Este permitiu que a produção ocorresse de forma menos rígida do que na modernidade, pois o interesse da produção agora passaria a ser os pequenos grupos e não mais a sociedade como um todo. Em decorrência das novas tecnologias e recursos, tornou-se possível produzir o mesmo produto de várias formas, variações de tamanho e de várias cores, com uma tiragem limitada e custo bastante reduzido. A produção industrial deixou de estar restrita a uma determinada localidade devido às facilidades de transporte e comunicação. Para atender as necessidades de consumo do pós-modernismo foi necessária uma tecnologia que atendesse a uma produção diversificada de produtos impregnados do caráter de particularidade, que desse ao indivíduo uma identidade que o diferenciasse dos demais indivíduos. A ideologia pós-modernista deixou de acreditar no projeto e na sua funcionalidade e despertou o consumismo exacerbado. A forma agora seguia a emoção. As instabilidades na produção e as incertezas ideológicas tornaram o mercado num jogo de alto risco para grandes investimentos e o tempo passou a ser de grande importância para a concretização de um bom negócio, pois os objetos que antes eram projetados para uma longa duração agora possuem sua defasar já programada. A descrença no projeto fez com que o espaço urbano não pudesse mais ser projetado. A valorização do momento presente permitiu que se idealizasse a cidade como algo orgânico, que se modela com o passar do tempo. Esta dificuldade ou descrença na pré-concepção do espaço é um dos fatores bem característicos da pós-modernidade.

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