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ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aula 2- Ativos Conteúdo Programático desta aula Premissas para elaboração das demonstrações contábeis; Balanço Patrimonial e disposição das contas no Ativo e no Passivo; Distinção entre circulantes e não circulantes; e Composição do Ativo e critérios de avaliação. Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Elaboração das Demonstrações Contábeis Alguns aspectos relativos à escrituração e geração de informações contábeis, tratados na Lei 6404/76 e nos pronunciamentos do CPC, devem inicialmente ser considerados, como base para desenvolvermos a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. Exercício Social e Ciclo Operacional Demonstrações Comparativas Agregação de contas de natureza semelhante Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exercício Social O artigo 175 da lei 6.404/76 fixa o exercício social com a duração de um ano e determina que seu término será fixado no Estatuto Social da companhia Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ciclo Operacional Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Demonstrações Comparativas A empresa deve apresentar no mínimo dois balanços patrimoniais, ou o balanço patrimonial em duas colunas sendo uma referente ao exercício atual e outra relativa ao exercício anterior. ATIVO 31.12.X7 31.12.X6 Circulante Disponível Duplicatas a receber Estoque 800 6.200 10.000 500 4.500 8.000 Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Agregação de contas de natureza semelhante As contas de naturezas semelhantes podem ser agrupadas em uma só conta, conforme permissão contida no §2º do art 176 da Lei 6.404/76. Conforme o CPC 26, se um item não for individualmente material, deve ser agregado a outros itens, seja nas demonstrações contábeis, seja nas notas explicativas. Os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedada a utilização de designações genéricas, como “diversas contas” ou “contas-correntes Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Balanço Patrimonial É a demonstração preparada pela contabilidade que se destina a evidenciar, de forma qualitativa e quantitativa, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade, apresentando, de forma sintética e ordenada, as contas patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza dos bens, direitos e obrigações que representam. Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Balanço Patrimonial Se destina a evidenciar, de forma qualitativa e quantitativa, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade, apresentando, de forma sintética e ordenada, as contas patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza dos elementos que representam. Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Apresentação das contas do Ativo e do Passivo Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Curto e Longo Prazos na contabilidade Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Classificação no Ativo Circulante (CPC 26) Pelo menos um dos critérios a seguir deve ser satisfeito: Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; Está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; Espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou É caixa ou equivalente de caixa , a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses a contar da data do balanço. Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Composição do Ativo Não Circulante Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Classificação no Ativo Não Circulante Realizável a longo prazo: referem-se aos direitos realizáveis após o término do exercício seguinte; Investimentos: são as participações permanentes em outras empresas e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante; Imobilizado: representam os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia; e Intangível: são os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Critérios de avaliação dos ativos O pronunciamento conceitual básico emitido pelo CPC identifica quatro bases de avaliação presentes em maior ou menor grau nas demonstrações contábeis, são elas: Custo Histórico; Custo Corrente; Valor Realizável; e Valor Presente. Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Avaliação de Estoques Avaliação: Custo histórico ou valor líquido de realização, o menor dos dois. Custo histórico: Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Valor realizável líquido: preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para concretizar a venda. Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Avaliação de Estoques Exemplo: Suponha que o estoque da Cia ABA tenha a seguinte composição: Neste caso: O estoque do produto “A” deveria ser avaliado pelo valor realizável, que é menor do que o de custo de aquisição. Ao passo que, o produto “B” seria avaliado pelo custo de aquisição. Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Avaliação de Estoques Exemplo: Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos de LP O artigo 183, inciso VIII inserido pela lei 11.638/07, determina que os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. A mensuração contábil a valor presente deve ser aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos ou, no caso de renegociação de dívidas, no momento em que novos termos são estabelecidos Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ajuste a Valor Presente de Ativos e Passivos de LP O artigo 183, inciso VIII inserido pela lei 11.638/07, determina que os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. A mensuração contábil a valor presente deve ser aplicada no reconhecimento inicial de ativos e passivos ou, no caso de renegociação de dívidas, no momento em que novos termos são estabelecidos Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exemplo: Compra de mercadorias em 20.5.20x0 no valor de R$ 1 milhão, com aceite de duplicatas para 120, 150,180 e 210 dias. A empresa em operações de semelhante prazo está sujeita a uma taxa de juros de 2% a.m e a uma aliquota de ICMS de 18%. Contabilização (sem ajuste a valor presente) Rio de Janeiro, 20.5.20x0 D MERCADORIAS R$ 820.000,00 D ICMS A RECUPERAR R$ 180.000,00 C FORNECEDORES R$ 1.000.000,00 Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exemplo: Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exemplo: Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Exemplo: Ativos – AULA2 ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Plan1 Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível Plan2 Plan3 Plan1 Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobiizado Intangível Plan2 Produto Custo de Aquisição Valor Realizável Líquido A * 120,000.00 * 115,000.00 B * 250,000.00 * 280,000.00 Plan3 Plan1 Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobiizado Intangível Plan2 Produto Custo de Aquisição Valor Realizável LíquidoA * 120,000.00 * 115,000.00 B * 250,000.00 * 280,000.00 Produto Custo de Aquisição Provisão para ajuste Saldo Ajustado A * 120,000.00 * (5,000.00) * 115,000.00 B * 250,000.00 * 250,000.00 Total * 370,000.00 * (5,000.00) * 365,000.00 Plan3
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