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Doença cardiovascular

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DOENÇAS CARDIOVASCULARES
 
 
O que são as doenças cardiovasculares
 
Doenças cardiovasculares são doenças que afectam o sistema circulatório ou seja o coração . Entre as mais comuns podemos referir o enfarte do miocárdio, a angina de peito, a aterosclerose, os AVC  (acidente vascular cerebral), etc. Entre as suas principais causas contam-se a vida sedentária, o consumo excessivo de alimentos ricos em gordura e sal, [álcool] (ainda que estudos demonstrem um efeito benéfico no consumo moderado de bebidas alcoólicas) e tabaco. Por consequência, a melhor prevenção consiste em fazer exercício físico, ter uma alimentação equilibrada, rica em frutas e legumes e não fumar.
Quais são os factores de risco?
            Idade—-História familiar—-Tabagismo—-Sedentarismo—-Diabetes
            Obesidade—-Hábitos alimentares incorrectos—-Colesterol
Hipertensão Arterial—-Stress
Idade e História familiar
Estes dois factores encontram-se entre as condições que aumentam o risco de uma pessoa vir a desenvolver doenças no aparelho cardiovascular.
É difícil definir com exactidão o stress porque os factores diferem de pessoa para pessoa. No entanto, a sensação de descontrolo é sempre prejudicial e pode ser um sinal para abrandar o ritmo de vida.
Consideram-se como valores elevados os de pressão arterial sistólica superiores ou iguais a 140 mm Hg (milímetros de mercúrio) e/ou valores de pressão arterial diastólica superiores ou iguais a 90 mm Hg.
Tabagismo
É considerado o factor de risco mais importante na   União Europeia, estando relacionado com cerca de 50 % das causas de morte evitáveis.Os efeitos nocivos do tabaco são cumulativos. O risco aumenta quando a exposição se inicia antes dos 15 anos de idade.
As mulheres que recorrem à anticoncepção oral (toma da pílula) e que fumam estão sujeitas a um maior risco de acidente cardiovascular: por exemplo, o risco de enfarte do miocárdio aumenta de seis a oito vezes.
Os fumadores de mais de um maço de cigarros por dia têm quatro vezes mais enfartes do miocárdio do que os não fumadores Os não fumadores, quando têm enfartes, têm-nos dez anos mais tarde que os consumidores de tabaco.
O tabagismo favorece o aparecimento da Angina de Peito, do Enfarte do Miocárdio e da Doença Arterial Periférica, e pode levar, inclusive, à morte.
Sedentarismo
A inactividade física é hoje reconhecida como um importante factor de risco para as doenças cardiovasculares.
A falta de prática regular de exercício físico moderado potencia outros factores de risco susceptíveis de provocarem doenças cardiovasculares, tais como a hipertensão arterial, a obesidade, a diabetes ou a hipercolesterolemia.
Diabetes e Obesidade
Os riscos de um acidente vascular cerebral ou do desenvolvimento de uma outra doença cardiovascular aumentam com o excesso de peso, mesmo na ausência de outros factores de risco.
A obesidade abdominal está associada a um maior risco de desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares.
Maus hábitos alimentares
A alimentação constitui um factor na protecção da saúde e, quando desequilibrada, pode contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, entre outras.
O excesso de sal, gorduras,  álcool e açúcares de absorção rápida na alimentação, e a ausência de legumes, vegetais e frutos frescos, são factores de risco associados às doenças cardiovasculares.
Para ser saudável, a alimentação deve ser variada e poli fraccionada (muitas refeições ao longo do dia).
Colesterol elevado
Manifesta-se quando os valores do colesterol no sangue são superiores aos níveis máximos recomendados.
O colesterol é indispensável ao organismo, quaisquer que sejam as células orgânicas que necessitem de regenerar-se, substituir-se ou desenvolver-se.
Hipertensão Arterial
Situações em que se verificam valores de pressão arterial elevados.
Consideram-se como valores elevados os de pressão arterial sistólica superiores ou iguais a 140 mm Hg (milímetros de mercúrio) e/ou valores de pressão arterial diastólica superiores ou iguais a 90 mm Hg.
Stress excessivo
O stress é inevitável enquanto vivemos, sendo uma consequência do ritmo de vida actual.
É difícil definir com exactidão o stress porque os factores diferem de pessoa para pessoa. No entanto, a sensação de descontrolo é sempre prejudicial e pode ser um sinal para abrandar o ritmo de vida.
Este Website foi criado pela turma A do 8º ano da Escola Secundária de Amares (2010/2011)
http://doencascardiovasculares8a.wordpress.com/8-2/
Enfarto do miocárdio
enfarto é definido como uma lesão do músculo cardíaco (miocárdio), que se deve à falta de oxigénio e nutrientes. Os vasos sanguíneos que irrigam o miocárdio (artérias coronárias) podem apresentar depósito de gordura e cálcio, levando a uma obstrução e comprometendo a irrigação do coração. As placas de gordura localizadas no interior das artérias podem sofrer uma fissura causada por motivos desconhecidos, formando um coágulo que obstrui a artéria e deixa parte do coração sem suprimento de sangue. É assim que ocorre o enfarto do miocárdio. Esta situação vai  levar à morte celular (nevrose), a qual desencadeia uma reacção inflamatória local.
O enfarto também pode ocorrer em vasos coronais normais quando as artérias coronárias apresentam um espasmo, ou seja, uma forte contracção que determina um deficit parcial ou total no suprimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado por este vaso contraído.
Quais são os sintomas ?
O sintoma clássico é uma dor em aperto no lado esquerdo ou no centro do peito podendo irradiar para o pescoço ou para o braço esquerdo, porém em cerca de 15% dos casos, o sintoma pode ser atípico com dor no lado direito do peito, suor, enjoo,  vômitos, dor no estômago, falta de ar, tonturas ou palpitações.
Esta dor tem duração maior que 10 minutos, pode ter diferentes intensidades ou ainda sumir e voltar espontaneamente.
Infelizmente, nem todos os pacientes têm este sintoma. Os diabéticos, por exemplo, podem ter um infarto sem apresentar dor.
 
Quais são as causas ?
A maioria dos casos de enfarto do miocárdio, ou ataque do coração, é causada por coágulos sanguíneos que bloqueiam as artérias coronárias, os vasos sanguíneos que levam sangue e oxigénio ao músculo cardíaco. Quando sangue não consegue alcançar parte do coração, essa área fica faminta por oxigénio. Se o bloqueio continuar por tempo suficiente, as células na área do coração afectada morrem.
Quais são os factores de risco associados ao enfarto do miocárdio?
Colesterol alto 
Sedentarismo 
Tabagismo
Excesso de peso
. Idade 
Quais as opções para prevenir esta doença?
Um estilo de vida saudável ajuda a diminuir a mortalidade nos casos de enfarto.
Alguns pontos importantes na prevenção:
	Ter uma dieta equilibrada, reduzindo a ingestão de gorduras saturadas e aumentando as fibras, frutas, vegetais e cereais.
	 
	Prática regular de actividades físicas.
	 
	Manter o peso ideal, com índice de massa corporal abaixo evitando a obesidade e seus danos à saúde.
	
	Medir a pressão arterial a cada 2 anos ou em todas as consultas médicas para evitar os danos causados pela hipertensão arterial não controlada.
	 
	Abandonar o cigarro para prevenir o enfarto do miocárdio e outras doenças como o cancro de pulmão e a doença pulmonar obstrutiva crónica.
	 
	Procurar reduzir o stress com massagens, ioga, exercícios físicos em geral e meditação.
	 
Manter o peso ideal, com índice de massa corporal abaixo evitando a obesidade e seus danos à saúde.
Medir a pressão arterial a cada 2 anos ou em todas as consultas médicas para evitar os danos causados pela hipertensão arterial não controlada.
Abandonar o cigarro para prevenir o enfarto do miocárdio e outras doenças como o câncer de pulmão e a doença pulmonar obstrutiva crónica.
Procurar reduzir o stress com massagens, ioga, exercícios físicos em geral e meditação.
Perguntas que posso fazer a um médico:
- Qual o risco que eu tenho de sofrerum enfarto? Isto pode ser calculado?
– A minha família tem história de doenças do coração. Como isto influencia a minha saúde?
– O que mais eu posso fazer para reduzir meu risco de sofrer um ataque cardíaco?
– Quando devo fazer exames de prevenção para evitar as doenças do coração?
– Se eu parar de fumar, quanto tempo demora para reduzir meu risco cardiovascular?
– Depois de ter tido um enfarto, qual o tipo de dieta que devo seguir?
 Angina do Peito
O que é?
Angina ou angina peitoris, ou ainda angina de peito, é uma dor ou desconforto localizada tipicamente no centro do peito. As pessoas descrevem-na como um peso, um aperto, um desconforto ou ainda como uma pressão geralmente localizada atrás do osso externo. Algumas vezes a dor pode se estender para os braços (mais frequente o esquerdo), pescoço, queixo ou raramente nas costas.
Quando ocorre?
A dor aparece quando o suprimento do sangue vai  para uma parte do coração é insuficiente em relação às suas necessidades. Nesta situação o coração não recebe a quantidade de oxigénio e nutrientes necessários para funcionar, o que se traduz em isquemia (dor).
Em que situações pode ocorrer?
Ocorre mais frequentemente durante o exercício ou ‘stress’ emocional, pois nestas situações a frequência cardíaca (número de batimentos do coração) e a pressão arterial aumentam e consequentemente o coração necessita de mais oxigénio para que o músculo cardíaco funcione.
O fornecimento de sangue para o músculo cardíaco é feito pelas artérias coronárias. Modificações nesse fornecimento geralmente causadas por algum grau de entupimento (aterosclerose)   nas artérias coronárias podem-lhe causar este problema.
Hipertensão arterial
O que é ?
A hipertensão arterial é o aumento da pressão dentro das artérias acima dos valores de referência, medida por um aparelho manual composto pelo esfingnomanómetro e estetoscópio ou por um aparelho a pilhas. É mais frequente a partir dos 50 anos e idosos.
A pressão arterial é a força com que o coração bombeia o sangue dentro dos vasos sanguíneos. É avaliada pelo volume de sangue que sai do coração e pela resistência que encontra ao circular no organismo. Deve ser medida com o doente em repouso de 15 minutos e confirmada em várias consultas.
A medição tem dois valores, o mais alto traduz a contracção do coração (sístole) e o mais baixo o relaxamento (diástole). Geralmente ambas estão elevadas na hipertensão.
Os valores considerados normais são de 120/70 mmHg. Se o valor for avaliado for superior a 140/90 mmHg durante dois ou três dias confirma-se o diagnóstico de hipertensão, e de acordo com os valores também se classifica a gravidade e avalia os efeitos sobre alguns órgãos, como vasos sanguíneos, cérebro, coração e rins.
Uma elevação ocasional pode ser provocada por exercício físico, nervosismo, drogas, alimentação, fumo, álcool, café e preocupações.
Sinais e sintomas
Geralmente não dá sintomas ou são muito ligeiros e comuns a outras doenças como dor de cabeça, tonturas, enjoo, vómitos, cansaço, falta de ar e sangramento pelo nariz. A ausência de sintomas leva alguns doentes a deixar de tomar os medicamentos porque julgam já não necessitar mas acabam sempre por ter que voltar à medicação.
Numa hipertensão grave ou que se arrasta há algum tempo sem tratamento, além dos sintomas anteriores junta-se o desassossego e a visão esfumada. Pode ser desencadeada por lesões nos órgãos alvo que são o cérebro, olhos, coração, as grandes artérias e os rins.
Origem
Na maioria dos casos não se conhece a causa (hipertensão primária ou essencial). Sabe-se que há uma rigidez das paredes das artérias e que é genético (herdado dos pais) em cerca de 70% dos casos, pelo que deve haver um controle dos filhos de hipertensos, mesmo que não tenham a doença.
Quando se sabe a causa, a hipertensão é chamada de secundária. Pode ter como factor causal a pílula, medicação (corticoides e anti-inflamatórios), o coração bombear com mais força que o normal (frequência cardíaca), as grandes artérias ficarem sem a flexibilidade normal e não se conseguem expandir quando o sangue passa por elas fazendo com que este faça mais força para passar, variação do volume e espessura do sangue ou quando os rins eliminam mal a água e o sal aumentando o volume de sangue e a tensão arterial.
O stress, bebidas alcoólicas, obesidade, droga, alimentação (sal), pílula, medicamentos e falta de exercício físico são alguns factores de risco no surgimento da doença em pessoas que tenham familiares próximos com a doença.
 Tratamento
Esta doença não tem cura, o tratamento previne as complicações. A avaliação da tensão deve ser constante e a medicação tomada diariamente. A alteração dos hábitos de vida, principalmente a alimentação, pode ser suficiente para controlar a doença.
Se estas medidas não resultarem o médico poderá recorrer a medicamentos de várias classes. Existe situações em que é necessário recorrer a medicamentos em simultâneo para aumentar a eficácia. Geralmente o tratamento é feito em casa. Se a hipertensão for secundária, esta melhora depois de se tratar a causa.
Prognóstico
Se a tensão arterial não for controlada o doente tem maior risco de sofrer aterosclerose (obstrução de uma artéria por uma placa de ateroma – gorduras) e provocar acidente vascular cerebral (trombose), problemas cardíacos (ex: enfarte), diminuição da visão devido a lesões na retina e insuficiência renal.
Quais são as formas de prevenção das doenças cardiovasculares?
É possível reduzir o risco de doenças cardiovasculares através da adopção de um estilo de vida mais saudável:
Deixe de fumar;
Controle regularmente a sua pressão arterial, o seu nível de açúcar e gorduras no sangue;
Tenha uma alimentação mais saudável, privilegiando o consumo de legumes, vegetais, fruta e cereais;
Pratique exercício físico moderado com regularidade;
A partir de uma determinada idade (50 anos para as mulheres e 40 anos para os homens) é aconselhável a realização de exames periódicos de saúde;
A prevenção deve começar mais cedo para os indivíduos com história familiar de doença cardiovascular precoce ou morte súbita.
A.V.C.
 O que é um  A.V.C.?
Um AVC é, um Acidente Vascular Cerebral, ou seja, é uma patologia associada a alterações nos vasos do cérebro.
Estas alterações dos vasos do cérebro são de 2 tipos:
Isquémicas  implicam uma redução no fluxo sanguíneo cerebral.
Esse fluxo permite transportar para o cérebro oxigénio e nutrientes essenciais ao funcionamento das células que o constituem.
Se esse fluxo é reduzido ou interrompido, as células cerebrais deixam de receber esses elementos essenciais e acabam por morrer.
Hemorrágicas correspondem a alterações da permeabilidade dos vasos sanguíneos cerebrais ou mesmo a ruptura dos mesmos.
Quando há saída de sangue desses vasos provoca a formação de um aglomerado de sangue que comprime as estruturas cerebrais, alterando o seu funcionamento.
Porque é que o AVC acontece?
Ê Depende do tipo de AVC que estamos a falar.
Ê No caso do AVC isquémico existem 2 causas principais: a trombose e a embolia. A trombose acontece quando uma artéria por qualquer razão vai ficando cada vez mais estreita e acaba por se fixar (a razão mais frequente é a aterosclerose). A embolia acontece quando algo que circula na corrente sanguínea chega a uma artéria com menor calibre e a oclui (mais frequentemente trata-se de coágulos de sangue que se formam nas artérias fora do cérebro ou no coração). Existem outras causas mas são menos frequentes e não serão discutidas aqui.
		Quais são os factores de risco de AVC?
Ê No caso do AVC hemorrágico as 2 causas mais importantes são: traumatismo craniano e a existência de alteração das artérias, nomeadamente aneurismas, malformações artérias – venosas, mas mais frequentemente alterações causadas pela existência de hipertensão arterial.
	Idade (acima dos 50-60 anos)
	 
	Sexo masculino (embora seja mais frequente nos homens, nas mulheres há mais mortalidade)
	 
	História de AVC na família maispróxima
	 
	Hipertensão arterial
	 
	Diabetes
	  
	Hiperlipidémia (“gorduras no sangue”)
	 
	Tabagismo
	 
	 Alcoolismo (especialmente no caso do AVC hemorrágico
	
O que é que me pode  proteger de ter um A.V.C.?
		
Ê Exercício físico regular de intensidade moderada pelo menos 3 vezes por semana
	 
	Ê Consumo de pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, especialmente o vinho tinto (só para o AVC isquémico, no caso do hemorrágico devem-se evitar completamente as bebidas alcoólicas)
	 
	Ê Dieta rica em peixe, cálcio e potássio
	 
	Ê Controlar os factores de risco acima descritos
	 
	Ê Seguir os conselhos do seu médico, especialmente no caso de ser hipertenso, diabético ou ter problemas de coração.
	 
Ateroesclerose
O Que e Ateroesclerose ?
A arteriosclerose é um tipo menos comum de doença vascular que afecta principalmente as camadas interna e média das paredes de pequenas artérias (arteríolas) musculares. Essa doença afecta principalmente indivíduos com hipertensão arterial.
Como se desenvolve a ateroesclerose?
A aterosclerose começa quando os monócitos (um tipo de leucócito) migram da corrente sanguínea para a parede arterial e transformam em células que acumulam material gorduroso. No decorrer do tempo, ocorre a formação de um espessamento irregular (placa) no revestimento interno da artéria.
Quais são os fatores de risco para a aterosclerose?
Estudos identificaram que certos indivíduos têm maior propensão ao desenvolvimento dessa doença. São aqueles que apresentam os chamados factores de risco para aterosclerose, como o tabagismo, a alteração dos lípidos ou gorduras sanguíneas (colesterol e/ou triglicerideos), o aumento da pressão arterial, a diabetes, a obesidade, a vida sedentária e stress emocional.
Idosos, indivíduos do sexo masculino, mulheres após a menopausa e pessoas com antecedentes familiares de aterosclerose também têm maior tendência a desenvolver a doença.
Como a aterosclerose pode comprometer o organismo?
A aterosclerose pode afectar as artérias de órgãos vitais como o cérebro, coração e rins.
Se a aterosclerose não for evitada, ela pode comprometer o funcionamento desses órgãos e até mesmo levar à morte. A aterosclerose pode causar derrame cerebral, enfarte do coração, claudicação intermitente etc.
Nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil, a aterosclerose é a principal causa de doenças e óbitos na população de mais de 50 anos.
Como evitar a aterosclerose?
A aterosclerose pode ser evitada combatendo-se os factores de risco – nível de colesterol alto no sangue, hipertensão arterial, tabagismo, obesidade e sedentarismo, ou seja, dependendo do factor de risco do indivíduo, a prevenção consiste em diminuir o nível de colesterol no sangue, diminuir a pressão sanguínea, deixar de fumar, perder peso ou começar um programa de exercícios.
Evitar alimentos que produzem aumento de colesterol no sangue (os alimentos de origem animal – carnes e derivados, frutos do mar, leites e derivados, etc.) e ingerir alimentos sem colesterol (frutas, legumes, verduras, tubérculos e cereais) são hábitos que contribuem para controlar o nível de colesterol no sangue.
A prática de exercícios pode levar à redução de peso, que por sua vez ajuda a diminuir o nível de colesterol no sangue.
Parar de fumar ajuda a diminuir o nível de colesterol no sangue e a diminuir a pressão sanguínea. O fumo diminui o nível de “colesterol bom” no sangue – HDL colesterol – e aumenta o nível de “colesterol ruim” no sangue – LDL colesterol, contrai a parede arterial, diminuindo ainda mais o fluxo sanguíneo na artéria já obstruída pelo colesterol.

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