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Resumo Radiologia Prova Teórica 3

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Prova 3 –radiologia Barbara ribeiro rios 
((RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS ((:
**BISSETRIZ **
-definição:
.incidencia do feixe perpendicular a bissetriz formada entre o longo eixo do dente e o longo eixo do filme
-Possiveis erros:
.feixe perpendicular ao longo eixo do dente- distorção de imagem vertical, ficando a imagem encurtada. 
. feixe perpendicular ao longo eixo do filme - a imagem ficará alongada.
-Posicionamento do paciente:
· Plano sagital mediano perpendicular ao solo
· Plano de Camper – asa do nariz ao tragus (posicionamento para
radiografar a maxila) – paralelo ao solo
· Linha de tragus a comissura labial – paralela ao solo
(posicionamento para radiografar a mandíbula)
-Ângulos de incidência verticais:
.Região dos molares superiores: linha imaginária localizada a 1 cm atrás do canto externo do olho com incidência no segundo molar.
.Região dos pré-molares superiores: linha imaginária na direção da pupila, com incidência entre o 1º. e 2º. Pré-molar.
.Região do canino superior: linha imaginária na direção da asa do nariz, com incidência no centro do canino.
.Região dos incisivos superiores: linha imaginária que passa no centro do ápice nasal com incidência no mesmo.
-Posicionamento do filme radiográfico:
Para os dentes anteriores superiores e inferiores, o filme deverá estar de pé e para os dentes posteriores o filme deverá estar deitado.
-Posicionamento do picote do filme: 
.o picote deverá estar com sua face convexa voltada para o cilindro localizador do aparelho de raios X. Portanto a incidência do feixe de raios X será na face lisa (branca) do filme.
.O picote deverá estar voltado para a face incisal ou oclusal dos dentes.
-Distância focal (foco/filme): 
20 cm, não devendo encostar o cilindro localizador na face do paciente.
-Tempo de exposição: 
0,3s ou 0,4s, de acordo com a velocidade do filme.
-contenção do filme:
. para a maxila deverá ser realizada pelo dedo polegar 
.para a Mandíbula pelo dedo indicador.
**PARALELISMO** 
-definição:
. filme de raio x é apoiado paralelamente ao longo eixo dos dentes e o raio x é direcionado perpendicular ao filme e dentes, minimizando as distorções geométricas
.mesma finalidade da bissetriz
.distancia focal modificada e ângulos horizontais e verticais estabelecidos 
-Posicionadores de filme: 
. mecanismo para manter o receptor de imagem paralelo ao dente e que também previne a sua curvatura 
.bloco ou plataforma de mordida
. um dispositivo direcionador do feixe de raios x (anel localizador)
-incidencia do feixe de raio x 
.perpendicular ao dente e ao filme 
.filme fica mais distante do objeto (deve diminuir a distancia foco/filme para compensar o aumento da distancia filme/objeto e evitar distorções)
-Vantagens:
1) imagens geometricamente precisas são produzidas com mínimaampliação;
2) a projeção do processo zigomático aparece acima do ápice dos molares;
3) níveis ósseos periodontais bem registrados;
4) encurtamento ou alongamento mínimo dos tecidos periapicais;
5) permite a detecção de caries interproximais;
6) as angulações horizontais e verticais do cabeçote de raios x são automaticamente determinadas;
7) todas as áreas do receptor de imagem são irradiadas;
8) podem ser realizadas independente do posicionamento da cabeça do paciente.
-Desvantagens:
1) pode provocar náuseas;
2) a anatomia da boca pode tornar inviável a técnica;
3) difícil posicionamento em dentes inferiores posteriores;
4) posicionadores precisam ser autoclavaveis ou descartáveis.
OBS: HANSHIN É BISSETRIZ COM POSICIONADOR E NÃO PARALELISMO
**BITE-WINGS TECNICA INTERPROXIMAL**
-Definição:
. Incluem a coroa dos dentes superiores e inferiores e a crista alveolar num mesmo filme.
. São utilizados para detectar caries interproximais em estágios iniciais de desenvolvimento antes de elas se tornarem clinicamente visíveis. 
-Posicionamento:
.Maxila paralela ao solo
.angulação horizontal de 5 a 8 graus +
.feixe central apralelo as faces proximais
-possiveis erros:
.angulo horizontal incorreto – sobreposição de imagem
.mal posicionamento do filme no posicionador 
-Vantagens:
1) Operação relativamente simples e direta;
2) Receptor de imagem é mantido firmemente na posição e não pode ser deslocado pela língua;
3) Fácil posicionamento do cabeçote de raios x;
4) os posicionadores são autoclaváveis ou descartáveis
5) Detecção de lesões de caries; avaliação das restaurações existentes; avaliação do estado periodontal. 
6) O posicionador apropriado de receptor de imagem possui um dispositivo direcionador do feixe de raios x, um mecanismo para manter o receptor de imagem paralelo aos dentes e uma plataforma de mordida.
Desvantagens:
1) pode ser desconfortável para o paciente.
**OCLUSAL**
-usos:
.Usada para investigar maiores áreas da maxila e da mandíbula, sempre com objetivo de descobrir lesões, fraturas ou dentes impactados pois garante uma boa noção de expansão de tabuas ósseas no sentido vestíbulo-lingual.
-Indicações:
. pacientes desdentados, pesquisa de corpos estranhos, raízes residuais, dentes supranumerários, fissuras palatinas, localização de fraturas ósseas, pesquisa de cálculos salivares, etc.
-filme:
O filme é de 5,7 x 7,6 cm, a superfície rugosa tem que ficar voltada para o feixe. 
-tempo de exposição:
tempo de exposição depende da categoria do filme (ultra-speed – 0,6/0,8s; E-speed – 0,4/0,6s; Insight – menor tempo ainda).
-tipos de radiografia oclusal:
*Oclusal total: filme na horizontal, cuidado para não machucar o paciente.
*Oclusal parcial: filme na vertical : anterior/ lateral (pré molar e molar/ incisivo e canino)
-A manutenção do filme 
. feita pela oclusão, quando o paciente possui dentes
.nos desdentados, seguram a radiografia com o polegar na maxila e o indicador na mandíbula.
Ângulos e pontos de referencias:
.Maxila: ângulo vertical de 65º para: oclusal total (ponto de entrada é a glabela); de incisivos (ápice nasal); canino, pré-molares, molares (forame infra-orbital).
.Mandíbula: ângulo vertical de -90º para oclusal total (centro do assoalho de boca); sínfise, ângulo de -55º (sínfise mandibular); parcial, ângulo de -90º (corpo da mandíbula de interesse).
Posições da cabeça: 
.Maxila: plano de Camper (trágus até a asa do nariz) fica paralelo ao plano horizontal; o plano sagital mediano é perpendicular ao plano horizontal.
.Mandíbula: a linha do trágus até a comissura labial fica em 45º com o plano horizontal e o plano sagital mediano é perpendicular ao plano horizontal.
-cuidados:
.em odontopediatria, dobrar o filme
.retirar prótese removível
.cuidados com enquadramento
-estruturas anatômicas da maxila
.cavidade nasal
.seio maxilar
.y invertido
.canal nasolacrimal
.palato
-estruturas anatromicas da mandíbula
.forame mentoniano
.espinha mentoniada
.forame lingual
.cortical interna e externa
.protuberancia mentoniana
((PANORAMICA((
-definição:
Produz uma única imagem tomográfica das estruturas faciais que inclui ambos os arcos dentários, maxilar e mandibular, e suas estruturas de suporte. 
Vantagens:
. ampla visibilidade dos ossos faciais e dentes
.baixa dose de radiação ao paciente
. não causa desconforto ao paciente
. possibilidade de ser realizada em pacientes com dificuldade de abertura de boca
. curto tempo necessário para realizar a radiografia
. facilidade de compreensão das radiografias panorâmicas pelo paciente.
Desvantagens: 
.Não são uteis quanto radiografias periapicais para a detecção de pequenas lesões cariosas, detalhes das estruturas periodontais ou doença periapical. 
.Outros problemas também incluem ampliação desigual e distorção geométrica ao longo da imagem. 
.Ocasionalmente, a presença de estruturas sobrepostas, como a coluna cervical, pode mascarar lesões odontogênicas, particularmentena região de incisivos. 
O equipamento possui quatro componentes principais: 
1) O cabeçote de raios x: produz um feixe de raios x estreito e em forma de leque.
2) Painel de controle.
3) Dispositivos para o posicionamento do paciente.
4) Receptor de imagem. 
OBS1: Écrans intensificadores são rotineiramente utilizados em radiografias panorâmicas, pois reduzem significativamente a quantidade de radiação necessária para a exposição adequada de uma radiografia
OBS2: O cabeçote de raios x e o porta chassi são projetados para realizar uma rotação no plano horizontal, em uma trajetória circular ao redor da cabeça do paciente, com um único centro de rotação. Capa parte diferente do filme é exposta ao feixe de raios x a cada instante, enquanto o equipamento gira ao redor da cabeça.
-cuidados:
.Retire todos os objetos metálicos na região de cabeça e pescoço. 
.O plano médio sagital deve estar centrado no plano de corte da unidade de raios x.
. Todas as radiografias devem ter algum mecanismo para marcar automaticamente os lados direito e esquerdo do paciente na imagem. 
((TECNICAS RADIOGRAFICAS EXTRABUCAIS((
Indicações:
. quando necessitamos de uma exploração radiológica mais ampla, que inclua regiões anatômicas maiores (seios da face, deformidades faciais, fraturas, calcificações, patologias)
. quando pacientes não apresentam condições para fazer uma radiografia intrabucal como: trismo, náusea, politraumatizados; estudo e acompanhamento do tratamento ortodôntico. 
.planejamento ortodôntico
.calcificação de tecidos moles
Obs.: as técnicas extrabucais não apresentam tantos detalhes como as intrabucais devido a distancia do filme com a estrutura anatômica 
Fatores para um bom resultado radiográfico desejado: 
1) Distância focal: pequenas variações na distância focal influenciam em outros fatores, visto que, existe uma relação entre eles que influenciam no resultado radiográfico final. 
2) Quilovoltagem (poder de penetração): depende da espessura a ser radiografada.
3) Miliamperagem: responsável pela escala de densidade de uma radiografia. 
4) Tempo de exposição – está condicionado a espessura e densidade das regiões radiografadas.
5) Colimação: sempre procurar trabalhar com feixes de rx com menor diâmetro possível, evitando a exposição desnecessária ao paciente. 
6) Filtração: é conseguida utilizando o alumínio na espessura de 2 mm, dá uma filtração total desejada. 
OBS: Aparelhos extrabucais: são aparelhos capazes de emitirem radiação de alta intensidade (mA) e alta penetração (kV).
Filmes radiográficos e placas intensificadoras: 
.são chamados de filmes screen, eles devem ser usados juntamente com o chassi e placas intensificadoras
.são sensíveis a luz; de cor azul ou verde
. tamanhos: cada um para um técnica adequada - 13x18cm, 18x24cm e 24x30cm. 
Grades antidifusoras: 
.são dispositivos que contem estrias de chumbo, fica localizado entre o paciente e o filme, barrando toda a radiação divergente (secundária). Alguns aparelhos a grade é fixa, em outros é móvel. 
Cefalostato:
. é um dispositivo que posiciona, imobiliza e padroniza a posição da cabeça do paciente
. é composto pelas olivas (são fixadas nos ouvidos do paciente) e pelo apoio frontal (apoiado no ponto Násio do paciente)
. Muito utilizado em telerradiografias, quando é necessário serem feitos os traçados cefalométricos. 
Nas telerradiografias em norma lateral, muitas vezes é necessário “copiar” o perfil do paciente, ou seja, tecido mole, para isso faz-se o uso de filtros de cobre ou placas de alumínio que diminuem o poder de penetração na radiografia. 
Revisão de alguns planos para entender as técnicas extrabucais: 
1) Plano Sagital mediano – é o plano que divide a cabeça do paciente nos lados direito e esquerdo. 
2) Plano de Frankfurt – linha que vai do trágus ao forame infra-orbital. 
3) Linha canto-meatal – linha que representa a base do crânio, liga o canto externo da órbita até o meato acústico externo. 
Técnicas radiográficas extrabucais:
Laterais: A) da mandíbula (para exame do ângulo, ramo e corpo); 
 B) cefalométricas (telerradiografia lateral). 
Póstero-anteriores (PA): A) da mandíbula; 
 B) do seio maxilar; 
 C) do seio frontal; 
 D) telerradiografia frontal. 
Ântero-posteriores (AP)
Axiais – para a base do crânio: A) ínfero superior;
 B) súpero-inferior.
Lateral da mandíbula ou lateral obliqua da mandíbula:
indicada para: pesquisar corpos estranhos, delimitação de áreas patológicas, localização de cálculos salivares, terceiros molares inferiores e avaliação de fraturas. 
Lateral para ângulo e ramo: 
chassi encostado na face do paciente, do lado de interesse; feixe de radiação incidindo no ângulo da mandíbula do lado oposto ao que está sendo radiografado. Distância focal: 50 cm, ângulos: vertical - 0º; horizontal – 90º. 
Lateral para corpo da mandíbula: 
mesma técnica usada para ângulo e ramo, porém, a cabeça fica girada e o nariz e mento encostados no chassi; dessa maneira o corpo da mandíbula fica mais próximo ao filme. 
Telerradiografia lateral (radiografia que é feita a distância): 
.indicada para estudo do desenvolvimento e crescimento facial acompanhamento de tratamento ortodôntico, distúrbios do espaço naso-faríngeo, planejamento de cirurgias ortognáticas.
. Distância fonte de exposição-filme: 1,52m (quanto mais distante o objeto estiver da fonte de radiação, mais fiel será a imagem)
. Chassi o mais próximo da face do paciente (para não ter ampliação da imagem); plano sagital mediano paralelo ao plano do chassi e perpendicular ao plano horizontal, e o plano de Frankfurt paralelo ao plano horizontal; coluna e pescoço eretos; ápice nasal 2 cm de distância do filme, base da mandíbula 3 cm da borda inferior do filme; paciente com máxima intercuspidação e lábios relaxados
. Para saber se a técnica foi feita corretamente, observar: perfil do paciente, imagem única da sela túrcica e das olivas, plano de Frankfurt paralelo ao plano horizontal, a oclusão, coluna ereta, distância da borda mandibular em relação ao filme, espaço nasofaríngeo. 
Póstero-Anterior (PA):
. a radiação incide na porção posterior e sai na porção anterior
.Não se usa o apoio frontal e as olivas são giradas, de maneira que o paciente fique de frente para o filme
. o filme fica na vertical para que se consiga pegar toda a cabeça. 
Telerradiografia frontal (PA cefalométrica): 
.padronizada devido a distancia pré determinada (sem ampliação)
.usada para medidas de estrutura com precisao
.indicada para analise de seio frontal, verificação de assimetrias faciais, casos de traumas e verificação de patologias
.O paciente fica de frente para o filme e a radiação incide por trás da cabeça, é conhecida como técnica do apoio násio, pois o paciente vai apoiar o nariz no filme, plano de Frankfurt paralelo ao plano horizontal e o plano sagital perpendicular ao plano horizontal
. Observar: linha média, ângulo e ramo da mandíbula, contorno das orbitas, cavidade nasal (desvio de septo), processos coronóides da mandíbula, dente da áxis (segunda vértebra, chamado de processo odontóide). 
PA do seio frontal
. tem um apoio fronto naso
.indicada para: estudo dos seios frontais, etmoidais e esfenoidais, septo e conchas nasais, cabeça, ramo e parte do corpo da mandíbula
. A técnica é semelhante a anterior, porém, o que muda é que tem o apoio da fronte (testa) e do nariz; a linha canto meatal fica paralela ao plano horizontal e a angulação vertical do feixe é 0 e horizontal 90. 
PA de mandíbula/Towne reversa: 
.indicada para: estudo de ângulo e parte do ramo da mandíbula, localização, direção de fraturas, localização de dentes inclusos
. adiferença da PA do seio é que o paciente deve abrir a boca, com isso, retira toda a sobreposição da região. 
PA de seios da face/De watters:
. para avaliação dos seios da face, principalmente o seio maxilar; 
.Indicada para observar: seios da face, delimitação de patologias, estudos de dentes inclusos, corpos estranhos
. Na radiografia PA convencional há muita sobreposição do processo petroso do osso temporal no seio maxilar, com a modificação da técnica se consegue eliminar toda essa sobreposição
. O paciente apoia o mento no centro do filme, afasta o ápice nasal de 3-5 cm do chassi, alinha canto meatal forma um ângulo de 45 graus com o plano horizontal, e o plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal; se quiser observar o seio esfenoidal, pede para o paciente abrir a boca. 
Ântero-posterior/ de towne
.a radiação incide na região anterior e sai na posterior
.indicada para: avaliação da cabeça da mandíbula, fraturas de colo, avaliação do processo estilóide e do ligamento estilo-hióide
. O filme fica atrás da cabeça do paciente, plano de Frankfurt 30 graus inclinado para baixo, plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal, o feixe incide a principal mudança é que o côndilo fica mais próximo ao filme. 
Ínfero superior/axial/ hirtz invertida: 
.a radiação incide por baixo da cabeça e sai pra cima
. Indicada para: visualização da base do crânio, seio esfenoidal, parede lateral do seio maxilar, fratura do arco do zigomático, posição e orientação dos côndilos, avaliar fratura da mandíbula
. O paciente deita a cabeça totalmente para trás (não pode ser feita em pacientes traumatizados), ficando com o plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal, o plano de Frankfurt também perpendicular ao plano horizontal, a cabeça fica apoiada no chassi
.Para uma boa visualização do arco do zigomático deve diminuir o kV do aparelho. 
Súpero-inferior/hirtz:
.a radiação incide por cima e sai por baixo
.Não é muito usada, quando indicada é para observar: fratura do arco do zigomático e orientação do longo eixo da cabeça da mandíbula
. O filme fica na mesa, o paciente senta na cadeira e apoia o mento no chassi. 
((METODOS DE LOCALIZAÇÃO RADIOGRAFICA(( 
**METODO DE CLARK**
-definição:
-Principio paralaxe/deslocamento horizontal do tubo/deslizamento/dissociação de imagens: duas radiografias periapicais da mesma região, modificando apenas a angulação horizontal e por vezes a vertical.
- Indicação 
1) dissociação dos condutos radiculares, radiograficamente, quando houver sobreposição de imagens. Principalmente utilizados em tratamentos endodônticos.
2)Localização de anomalias e processos patológicos no contexto das estruturas anatômicas examinadas.
3)Fratura do dente e corpos estranhos.
4)Localização de dentes não irrompidos, que consiste em uma tomada radiográfica periapical da região onde este localizado o dente não irrompido, seguido de uma segunda tomada alterando apenas a angulação horizontal. Obtendo a verdadeira posição do dente não irrompido.
-Descrição da técnica no sentido horizontal: 
1- Radiografia Periapical Ortorradial (técnica convencional para a região considerada). 
2-Radiografia Periapical: Mesiorradial ou distorradial (mudança da angulação vertical para mesial ou distal, essa mudança pode variar de 5 a 10º).
-Descrição da técnica no sentido vertical: 
1-Radiografia Periapical convencional.
2-Radiografia periapical com aumento da angulação vertical para caudal ou cranial.
Obs: o objeto deslocado para a mesma direção do movimento do cabeçote está por lingual ou palatina.
-----------------maxila---------------------
**METODO DE LE MASTER**
-função:
. evitar a sobreposição do processo zigomático da maxila do osso zigomático da região periapical dos molares superiores.
**METODO DE MATALDI**
Método têmporo – tuberosidade
-função:
Indicado para visualização do terceiros molares inclusos em posição alta ou de corpos estranhos na região do túber da maxila.
**METODO DE BALTERS**
-Indicações:
1) Localizações de molares inclusos, corpos estranhos, raízes residuais.
2) Visualização de raiz palatina dos molares superiores, processos patológicos, extensão palatina do seio maxilar.
----------------Mandíbula------------------
**METODO DE MILLER WINTER**
-função:
Usada para localização de dentes inclusos, corpos estranhos e processos patológicos vestíbulo-lingual.
-Realização do método:
. É realizada duas tomadas radiográficas, sendo que a primeira é uma radiografia periapical convencional obtendo o comprimento e a altura e a segunda tomada radiográfica através de um filme periapical, porém em posição de radiografia oclusal, com a finalidade de obter comprimento e profundidade.
**METODO DE DONOVAN** (modificação do método de Miller-Winter)
-funções
.Indicado quando não for possível visualizar completamente o 3° molar inferior, na segunda radiografia obtida pelo método de Winter.
OBS: Essa dificuldade de visualização é devido à posição mais posterior do dente não irrompido, dificultando o exame oclusal e quando feito este a porção radicular não é incluída. Para solucionar o problema, houve a modificação por Donovan.
-Descrição da técnica:
1) Realiza-se uma radiografia periapical da região
2) Realiza-se uma segunda radiografia, com o filme colocado sobre o ramo ascendente da mandíbula.
O feixe da mandíbula deve incidir perpendicularmente ao filme, incidindo sobre o ângulo da mandíbula.
**METODO DE PARMA**
. Procurando diminuir as dificuldades encontradas, durante o exame radiográfico intrabucal periapical, da região dos molares inferiores, houve uma modificação da técnica periapical. Alteração da posição do filme, que é colocado de forma inclinada.
((ASPECTOS RADIOGRAFICOS DAS LESÕES OSSEAS(( 
-definição:
. Podemos notar modificações na densidade, textura, forma, além de alterações periostais (que se traduzem, em sua maioria, por osso reacional).
>>1º grupo: lesões que dão imagens radiolúcidas.
 Unilocular
 Tipo cistísco Multilocular
Expansivas 
 Tipo cavitário Unicavitária
 Multicavitária
Infiltrativas
-invasivo/infiltrativo: . lesão aguda ou maligna
 .Crescimento rápido
 .corticais podem ser destruídas 
 .crescimento desigual ou irregular 
 .contorno irregular/indefinido 
-expansivo: .lesão cronica ou benigna
 .pode apresentar linha radiopaca de osso esclerotico
.corticais expandidas nas 3 dimensões com perda de espessura ou densidade 
.destruição óssea arredondada ou ovalada
.margens distintas lisas e nítida separação do osso adjacente
>>2º grupo: lesões que dão imagens radiopacas.
Circunscritas
Difusas
-única/múltiplas
-monostoticas/poliostoticas
-uniloculares/multiloculares
>>3º grupo: lesões que dão imagens radiolúcidas e radiopacas ou mistas.
Radiolúcida-radiopaca
Radiopaca-radiolúcida
OBS:
Para realizarmos o diagnóstico de uma lesão, devemos considerar a tríade de Jaffe – clínico radiográfico e histológico.
-Parâmetros radiográficos:
1) densidade (radiopaco, radiolúcido).
2) limite
3) localização topográfica
4) relação com estruturas vizinhas
-Diagnóstico radiográfico:
1) Odontoma composto: 
. nº variado de pequenas estruturas radiopacas, semelhantes a dentículos, envolvido por uma linha radiolúcida.
.É unilocular.
. Pode estar associado a coroa de um dente normal incluso ou supranumerário. 
.Localiza-se comumente em maxila, na região anterior.
. Não há expansão de cortical, pode promover deslocamente dentário.
. imagem patognomônica, dentículos agrupados em forma desordenada, rodeado por banda radiolúcida,limite definido, levemente corticalizado.
2) Odontoma complexo: 
.é a mais radiopaca de todas as lesões odontogênicas, não há qualquer arranjo definido.
. Aparece como uma formação irregular, densamente radiopaca, delimitada por fino halo radiolúcido.
. Comumente encontrado na região dos dentes molares inferiores e seio maxilar. 
.Pode provocar deslocamento dentário, reabsorção dentária e impedir a erupção.
-área radiopaca de limites definidos, banda radiolúcida periférica, pode se associar a um dente não irrompido. (Freitas)
3) Ameloblastoma: 
.área radiolúcida na mandíbula, normalmente localizada no ramo ascendente da mandíbula, podendo estender-se até a sínfise mentoniana. .Contorno definido, podendo estar delimitado por halo radiopaco. A estrutura interna varia de totalmente radiolúcida à mista, com presença de septos ósseos -multilocular(favos de mel ou bolhas de sabão). 
.Pode ocorrer deslocamento dentário e reabsorção, além do desaparecimento do canal mandibular.
-zona radiolúcida, imagem variável, uni ou multilocular, limite bem definido corticalizado, limites festonados em radiografias oclusais, deformação da tábua óssea, pode ter dentes associado, reabsorção externa de dentes vizinhos. (Freitas)
4) Tumor odontogênico adenomatóide: 
.comumente localizado na maxila, envolvendo dente não irrompido. Contorno bem definido.
. È necessário uma radiografia oclusal para determinarmos o crescimento expansivo.
. Conteúdo no interior da área é misto. 
.O efeito causado por ele é deslocamento dentário, impedimento de erupção do canino. 
.Há expansão das corticais para vestíbulo-lingual.
-semelhante a cisto dentígero, forma arredondada ou ovalada, limites definidos, mais ou menos corticalizados; ocasionalmente apresentam calcificações com a evolução do tumor, desloca dentes. (Freitas)
5) Tumor odontogênico queratocístico:
. lesão radiolúcida, bem definida, com halo radiopaco, unilocular, normalmente com um dente incluso.
. Pode causar deslocamento dental, inibir a erupção do 3º molar inferior, o qual normalmente está relacionado, diminuir a nitidez do canal mandibular. 
.Seu crescimento é ao longo do osso, no sentido ântero-posterior, sendo que não há expansão das corticais. É agressivo.
6) Mixoma: 
.lesão rara que ocorre na maxila e mandíbula.
. Apresenta forma de raquete de tênis, área mista (radiopaca e radiolúcida), multilocular, contorno não delimitado, há perda da linha oblíqua, expansão das corticais. 
- área radiolúcida, imagem uni ou multilocular, limite pouco definido, deslocamento de dentes, pode produzir reabsorção externa, pode adelgaçar e destruir as corticais. (Freitas)
7) Osteossarcoma: 
.tumor maligno muito agressivo.
. Área radiolúcida, ASPECTO EM RAIO DE SOL, bordas mal definidas, uni ou bilateral. 
.Corticais costumam apresentar expansão e destruição Pode acometer qualquer osso. 
.Tende a invadir regiões de menor suporte.
8) Osteoma: 
.tumor benigno, preso a base da mandíbula.
. Massa radiopaca com bordos bem definidos, localizada na mandíbula. 
.As lesões compostas por osso compacto são uniformemente radiopacas e as que contêm tecido esponjoso apresentam trabeculado interno.
9) Cementoblastoma benigno: 
.lesão tumoral benigna, que ocorre em diversas regiões dos maxilares, próxima ao ápice dos dentes, ou em áreas que existiam dentes. 
.Lesão radiopaca/mista circunscrita com halo radiolúcido, com contorno bem definido, crescimento expansivo e reabsorção radicular.
. Pode ocorrer a fusão do tumor com a raiz do dente.
- densidade particularmente radiopaca, fusionada com a raiz do molar ou pré-molar inferior, massa radiopaca rodeada por halo radiolúcido, limite corticalizado, expande as corticais. 
10) Displasia fibrosa: 
.apresenta aspectos radiográficos diversos. Tem como característica aspecto de vidro despolido.
.Comum na maxila, em região posterior.
. É difusa, unilocular, pode levar a expansão das corticais.
11) Displasia cemento-óssea florida: 
.normalmente ocorre na mandíbula, próximo ao ápice do dente, podendo estar fusionada a este. Há possibilidade de envolver mais de um dente. .Inicialmente, as lesões são radiolúcidas, mas com o tempo se tornam mistas e em seguida predominantemente radiopacas, com fino halo radiolúcido. 
.Seu crescimento é expansivo. Pode ocorrer ausência de lâmina dura e aumento do espaço periodontal.
12) Mieloma múltiplo:
. é uma lesão múltipla, no crânio, as imagens têm aspecto de perfurações, sendo áreas radiolúcidas, circulares. O que dá ao conjunto o aspecto “geográfico” ou “solo lunar”. 
13) Doença de Paget: 
.áreas radiopacas, determinando a maior calcificação. 
.Pode acometer a mandíbula. 
.É expansivo, sendo que a cortical fica intacta. É unilocular.
. No interior podemos encontrar conteúdo misto, com aspecto de vidro despolido.
((IMAGEM RADIOGRAFICA DIGITAL((
-definição:
.imagem digital covertida em números
-unidades do sistema digital:
*leitora- processa a imagem e transfere a informação para estação de trabalho
*estação de trabalho-trata a imagem e transfere a informação para impressão 
*servidor de câmera- gerencia o envio do imagem a impressora
*servidor de arquivo-arquiva as imagnes 
-metodos para a obtenção da imagem digital:
*método INDIRETO-
 radiograficamente é escaneada e filmada por uma câmera de vidro emético para a tela do computador onde é manipulada
*metodo DIRETO-
Radiografia obtida pela captura de imagem intrabucal por meio de sensores que lançam a imagem para tela onde é manipulada, processada, arquivada e impressa 
 -CCD : vida útil maior mas precisa de fio ou conexão do sistema
 -placa de fósforo: sofre degradação mecânica, posicionamento mais fácil por não ter cabo
-vantagens:
-facil armazenagem e transferência
-a imagem pode ser intensificada e aprimorada
-tem ampla latitude a placa de fósforo produzindo imagens aceitáveis superexpostas ou subespostas
-desvantagens:
-pixels grandes resultam em resolução pobre e as estruturas podem não estar representadas fielmente 
-monitores convencionais reduzem ou limitam a qualidade da imagem
-armazenamento de imagens a longo prazo faz necessário o uso de um HD externo 
-segurança da imagem digital
-superexposição e sobrecarregamento de sensores CCD causam o fenômeno de blooming
-perda de qualidade de imagem se impressas
-imagens podem ser manipuladas 
-cuidados de manuseio:
-biossegurança
-colocação de posicionador/sensor no paciente
-lavagem das mãos para o manuseio das placas
-evitar o contato direto dos dedos com a placa
-cuidado no processamento digital
-imagem radiográfica digital:
*pixel :
-Menor unidade , se capturada em pixel, é semelhante a imagem obtida por filme radiográfico
-variedade dos tons de cinza de cada um dos pixels
-conversão analógico x digital:
1)AMOSTRAGEM
-receptor digital
*CCD / CMOS :
.estado solido
.intra/extra-orais
.cabo/wireless
.captura instantânea 
. Matriz cama camada cintilante
 Camada de silício
 Eletrodos 
A radiação incide na camada cintilante atingindo a camada de silício em forma de luz, luz + camada de silício há a formação da carga transformando-a em pixels 
*PLACA DE FOSFORO:
.foto estimulada
.não são ligadas a um computador
.flexivel
.contém camada de fósforo que absorve a radiação em forma de energia
.nao é instantânea , necessita passar por processamento 
2)DETECÇÃO:
-teoria do processamento computadorizado
-conversão numérica e posteriormente em imagem
-pixels são numerados de 0 a 256 possiveis valores da escala de cinza, onde o 0 é mais próximo do escuro e os maiores são mais próximos do branco
-quanto maior a matriz, maior seráo numero de pixels e maior a qualidade da imagem
-numero de pixels é responsável pela quantidade de informação de uma imagem, o tamanho do seu arquivo e sua resolução final 
3)PROCESSAMENTO:
-qualquer operação que melhore a imagem tornando-a mais visível e compreensível
-não fornece mais imagens do que as que foram obtidas
-alteração de brilho(grau de escurecimento do filme)/contraste(diferença visual entre preto e branco)/inversão/relevo/magnificção/mensuração/automática/pseudo-polarização/nitidez e suavização / medição( tamanho e a intensidade da imagem de qualquer área )
4)ARMAZENAMENTO:
-requer um arquivo de imagem e um sistema de administração diferentes da radiografia convencional
-requer um protocolo de recuperação de imagem
-compatibilidade dos sistemas: JPEG e TIFF (para imagens medicas recebe o nome de DICON)
5)IMPRESSÃO:
-impressora de papel DPI (quanto maior o DPI, maior será a qualidade da imagem)

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