PORTFÓLIO DEZEMBRO

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
CAROLINE GIOVANA ROSA DA SILVA, RU 1026343, TURMA 2014/02
PORTFÓLIO
UTA-FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS- FASE 2
SÃO LEOPOLDO
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
CAROLINE GIOVANA ROSA DA SILVA, RU 1026343, TURMA 2014/02
PORTFÓLIO
UTA-FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS- FASE 2
Relatório de Prática Tutorial apresentado à UTA – Fundamentos Pedagógicos, no curso de Pedagogia.
Tutoras Locais: Profª Simone Bueno Caurio e Profª Viviane Mattos Battistello
Centro Associado: São Leopoldo/RS
SÃO LEOPOLDO
2014
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................4
2 CURRICULO ESCOLAR.............................................................................5
MAPA CONCEITUAL.....................................................................................7
3 ACC DIVERSIDADE CULTURAL.................................................................8
4 PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL.....................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................14
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como propósito apresentar diferentes assuntos como: mapa conceitual de tendências pedagógicas; diversidade cultural e por fim um relatório de pesquisa e prática profissional, feita em uma escola de educação infantil.
O mapa conceitual consiste em apresentar tendências pedagógicas através de estruturas esquemáticas, com a intenção de facilitar o entendimento do tema proposto.
A diversidade cultural consiste em um texto crítico redigido com a intenção de salientar as diferentes culturas e o papel da escola diante disso.
Já a pesquisa e prática profissional é um relatório de pesquisa realizado em uma escola de educação infantil localizada no bairro Feitoria em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, onde foram recolhidos dados para a construção do relatório, tais como: caracterização da escola; projeto político pedagógico e etc. 
2 CURRICULO ESCOLAR – MAPA CONCEITUAL DAS TENDÊNCIAS PEDAGOGICAS
O mapa conceitual são estruturas esquemáticas que representam conjuntos de ideias e conceitos dispostos em uma espécie de rede de proposições, de modo a apresentar mais claramente a exposição do conhecimento e organizá-lo segundo a compreensão cognitiva do seu idealizador. São utilizados para a facilitação dos conteúdos a serem abordados, de modo a oferecer estímulos adequados à aprendizagem. Neste caso, está sendo usado o mapa conceitual para apresentar as tendências pedagógicas.
As tendências pedagógicas brasileiras foram muito influenciadas pelo momento cultural e político da sociedade, pois foram levadas à luz graças aos movimentos sociais e filosóficos. Essas formaram a prática pedagógica do país.
Os professores Saviani (1997) e Libâneo (1990) propõem a reflexão sobre as tendências pedagógicas. Mostrando que as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira se dividem em duas grandes linhas de pensamento pedagógico. Elas são: Tendências Liberais e Tendências Progressistas.
As Tendências Liberais  não tem a ver com algo aberto ou democrático, mas com uma instigação da sociedade capitalista ou sociedade de classes, que sustenta a ideia de que o aluno deve ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões, aprendendo a viver em harmonia com as normas desse tipo de sociedade, tendo uma cultura individual. A tendência é ramificada em quatro correntes: Tradicional, Renovadora Progressista, Renovadora não diretiva e tecnicista, apresentada no mapa.
Já as Tendências Progressistas partem de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação e é uma tendência que não condiz com as ideias implantadas pelo capitalismo. O desenvolvimento e popularização da análise marxista da sociedade possibilitou o desenvolvimento da tendência progressista, que se ramifica em três correntes: Libertadora, Libertaria e ‘’Crítico-social dos conteúdos” ou "Histórico-Crítica"  como é apontado no mapa.
 
3 ACC DIVERSIDADE CULTURAL
Tem sido muito discutido se a educação realmente contribui para a construção de novas realidades sociais nas quais os indivíduos percebam criticamente tudo o que impede sua realização pessoal enquanto sujeitos humanos.
 Ampliar o conhecimento sobre diferentes culturas bem como sobre a identidade das crianças são alguns dos objetivos na vivência escolar. É função da escola valorizar a diversidade na composição da identidade nacional, de modo que os alunos reconheçam o direito à diferença como constitutivo do direito à igualdade.
Acolher as diferentes expressões e manifestações das crianças significa considerar o que cada um traz dentro de si e ensinar o convívio, o que não significa necessariamente ter que aderir aos valores do outro.
 Um projeto educativo necessita preocupar-se com estas questões
Enfatizar que o direito à diferença não pressupõe a aceitação da desigualdade. A primeira deve ser vista como instrumento de inclusão social, e a segunda nada mais é do que a impossibilidade de acesso aos bens materiais e culturais, ou seja, um perverso mecanismo de exclusão social.
 
 	Diversidade são as diferenças visíveis e invisíveis entre as pessoas. Essas diferenças podem resultar em experiências variadas, diferentes valores, formas de pensar e agir. Sob esta perspectiva, para lidar com a diversidade se faz necessário um olhar positivo sobre as diferenças e um compromisso de valorizar o indivíduo por razões sociais e morais, é neste contexto que a diferença e identidades sociais dos grupos se evidenciam.
 	A escola por sua especificidade tem o dever de desenvolver práticas de reflexão e de conscientização a partir de situações e atitudes reais do dia-a-dia, que levem as crianças e adolescentes e a comunidade em geral a observar que o preconceito deve deixar de existir, interferindo na mesma e resgatando a paz enquanto valor em todas as dimensões da vida humana.
4 PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL
A seguinte pesquisa foi feita em uma Escola Comunitária de Educação Infantil no Bairro Feitoria em São Leopoldo - RS. Atende oitenta e sete crianças conveniadas de zero a cinco anos e seu horário de funcionamento é das seis horas e trinta minutos da manhã até às seis horas e trinta minutos da tarde.
A instituição começou a ser pensada coletivamente em reuniões ocorridas com a comunidade, no antigo Centro Social Urbano, no Bairro Feitoria. 
Na época eram organizados eventos / promoções como: meio frango, pedágios e discotecas com o objetivo de arrecadar dinheiro destinado a compra de materiais para contrução do prédio. Em 1980 foi dado inicio as obras. Muitos moradores e empresas do bairro colaboraram com vários tipos de arrecadações. 
Depois de inaugurado, iniciou-se o trabalho com a creche. Nesta época a escola tinha um convenio com a LBA (Legião Brasileira de Assistência), órgão que ajudava a organizar as creches, este conovenio teve a duração de aproximadamente dois anos. Em função da extinção da LBA o convenio teve fim. Então foi feito um novo convenio, nessa ocasião com a prefeitura onde tinham uma contrapartida para pagar os gastos com a folha dos funcionários.
Por motivos particulares, um dos fundadores da instituição se ausentou por dez anos, nesse período a creche foi fechada.
Em dezembro de 2006 foi assinado um contrato de convenio com a SACIS (Secretaria de Assistência Social), atendendo 40 crianças, vigorando até o final de 2007. Em 2008, o convenio passa a ser de gerenciamento da SMED (Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer) aumentando o atendimento para 60 crianças.
A instituição tem como filosofia, a escola como um espaço voltado para o desenvolvimentodo ser humano, enquanto instrumento de consciência e ação, onde se exercita o brincar, o aprender, o prazer e a felicidade.
Tem por finalidade desenvolver os aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais dando ênfase ao lúdico, pois assim asseguramos o direito ao brincar, criar e aprender.
O estabelecimento tem por objetivos: Levar a criança a explorar e descobrir as possibilidades do seu corpo, dos objetos, do espaço e através disso, desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir e pensar; Instituir condições para o desenvolvimento integral de todas crianças, analisando, igualmente, as possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias através de uma ação que propicia o desenvolvimento de habilidade envolvendo aquelas de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social; Desenvolver ações educativas na ação e na participação ativa da criança; Adotar uma programação com a flexibilidade necessária das crianças; Estimular a criança a manter hábitos alimentares, higiene e conservação dos alimentos e por fim orientar a criança para o sadio aproveitamento do brincar.
A escola tem como diagnostico da realidade escolar, atendendo crianças de classe social ‘’C’’ e ‘’D’’, apresentando algumas famílias economicamente desfavorecidas. Com uma estrutura famílias diversificada, compostas por mães solteiras, avós com tutela de netos, etc.
A instituição é de porte médio, comunitária, recebe parte da verba de subvenção, também contam com a ajuda dos pais, pois são participativos.
A escola apresenta quanto à estrutura física: cinco salas de aula; uma sala de atividades múltiplas; um refeitório; três banheiros adaptados para as crianças; um banheiro para as professores e funcionários; uma dispensa; uma cozinha; secretaria com sala de espera para os pais; um salão para reuniões e festas. Conta também com um amplo pátio na parte posterior a escola com arvores e uma horta que os alunos ajudam a cuidar, pátio lateral com pracinhas na areia e casinhas de bonecas no piso. O prédio é antigo com aproximadamente 29 anos, necessitando de alguns reparos.
 A metodologia do trabalho pedagógico utilizado acredita que o papel do educador é promover a interação entre aluno e objeto de conhecimento, sendo assim a sua pratica não é autoritária e impositiva, pois esta se constitui em um processo desafiador para a busca do conhecimento em que o aluno reelabora os conhecimentos, valores e regras morais a partir da sua interação com o meio.
 A concepção de educação infantil utilizada tem objetivo de desenvolver habilidades cognitivas motoras e o aperfeiçoamento dos bons hábitos ensinados pela família, o respeito, o cuidado e a educação da criança que se encontra em um tempo singular da primeira infância. A educação infantil é a primeira etapa do processo de aprendizagem e de constituição do ser humano como sujeito social, onde a base para essa educação é um bom ambiente, é um olhar individual para cada criança, formar laços de afetividades, mostrar o certo e o errado.
A concepção de infância abordada pela escola é que ao falar da mesma, lembra-se do poder da imaginação, a fantasia, a criação, brincadeira entendida como experiência, que nossas crianças apresentam nessa fase. A maioria tem como concepção de infância, uma idade profundamente singular a ser respeitada em suas diferenças. A infância é uma evolução de cada ser humano. Essa época (infância) deve ser preservada, pois as crianças estão evoluindo alem de seu tempo, tornando-se mais tarde adolescentes e adultos infantis e deve também ser lembrada com coisas boas da vida como o brincar, pular, correr entre tantas outras coisas. 
O processo de avaliação da aprendizagem abordada pela escola é continua e consiste na observação da construção das competências cognitivas do aluno, suas experiências socioculturais e as etapas de estruturação do desenvolvimento global da criança são descrito em relatórios entregues semestralmente aos pais, o primeiro parecer é entregue na primeira semana se agosto, e o segundo no ultimo dia de aula, juntamente com a confraternização de final de ano.
A avaliação é descritiva, feita por cada professor que acompanha a criança. É também diária, sendo anotada cada evolução, regressão e fatos em que a criança presenciou. A avaliação tem de ser formativa, continua e sistemática, realizada ao longo da ação educativa, e tem por objetivo verificar se as crianças estão atingindo as metas previstas para as diferentes faixas etárias atendidas na instituição e acompanhar a ação de desenvolvimento da criança. Também fornece dados para o aperfeiçoamento do processo de ensino aprendizagem que é continuo. Nessa perspectiva a instituição está voltada para o pleno desenvolvimento do ser humano, de sua consciência critica, de capacidade de ação e reação. A avaliação não tem a função de medir, comparar, classificar, mas a função de proporcionar ao professor uma melhor compreensão sobre a aprendizagem das crianças, avaliando constantemente o trabalho pedagógico, a fim de supera as dificuldades encontradas.
O projeto político-pedagógico foi elaborado por todos os segmentos da escola, tais como: equipe de docentes, equipe diretiva, coordenação pedagógica e pais. A escola entende que cada instituição deve construir o seu projeto político pedagógico, porque cada segmento escolar tem suas realidades e necessidades, estão em contextos diversificados. A escola traz um pouco da história bem como concepções que auxiliam a dar andamento na organização da equipe docente, equipe diretiva e demais profissionais envolvidos neste projeto. Por fim, fica claro que o projeto político-pedagógico estará o tempo todo em processo de construção e avaliação, pois novos conhecimentos e aprendizagens vão surgindo a cada dia, por isso inconcluso. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos concluir que com a observação feita durante todo o trabalho, é possível contrastar que o professor compreende bem a prática, da pesquisa, da diversidade cultural e etc.
Tudo que pesquisamos e observamos nos capacita a entender cada vez mais a importância da prática no meio educacional, pois, permite a interação entre aluno e professor, possibilitando o conhecimento e o melhor desenrolar a disciplina ministrada.
 Esta pesquisa favorece o futuro professor a realizar pesquisas e solucionar as necessidades dos educados.
Portanto, o trabalho teve grande importância na formação de futuros pedagogos, pois permitiu a compreensão da realidade em que a escola e o professor está inserido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://jus.com.br/artigos/13909/operadores-do-direito-e-diversidade-cultural
http://www.webartigos.com/artigos/o-professor-reflexivo-e-sua-mediacao-na-pratica-pedagogica-formando-sujeitos-criticos/36723/
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/3183/420
http://www.ucs.br/ucs/tplcinfe/eventos/cinfe/artigos/artigos/arquivos/eixo_tematico3/Filosofia%20na%20Escola%20o%20pensar%20reflexivo%20e%20critico%20para%20mudanca%20de%20comportamento.pdf
http://scholar.google.com.br/scholar?q=pesquisa+e+pratica+profissional&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart&sa=X&ei=h4xyVPjwGfHfsATM_4K4AQ&ved=0CBoQgQMwAA
http://pt.slideshare.net/MARCINHAOLIVEIRA/a-importncia-da-pesquisa-para-a-prtica-pedaggica-dos-professores-que-atuam-na-educao-superior-brasileira-algumas-discusses-iniciais
http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2013/03/Adriana-Silva.pdf
http://www.brasilescola.com/brasil/a-diversidade-cultural-no-brasil.htm
http://maratavarespsictics.pbworks.com/w/file/fetch/74464574/21165929-o-Desafio-de-Trabalhar-a-Diversidade-Cultural-Na-Escola.pdf