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RELATÓRIO CONTRAÇÃO MUSCULAR

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS – FACIME
CURSO: MEDICINA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA
PROFESSORES: FRANCISCO DAS CHAGAS / SUZANA GALVÃO
RELATÓRIO DA PRÁTICA DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
IAN GABRIEL BATISTA (1064062)
LUÍS FELIPE COELHO ALVES (1061273)
LUIZ MATHEUS LIMA (1064065)
TERESA MARQUES E SILVA (1064063)
OUTUBRO/2017
INTRODUÇÃO
No organismo existem três tipos de tecidos musculares, que podem ser divididos em músculos de movimento voluntário, sendo esse representado pelos músculos estriados esqueléticos, e involuntário, correspondente aos músculos estriado cardíaco e músculo liso (SILVERTHORN, 2003).
Cerca de 40% do corpo é composto por músculo esquelético, e talvez outros 10% por músculo liso e cardíaco. Esses músculos são compostos por numerosas fibras e cada uma dessas fibras é formada por subunidades sucessivamente ainda menores até a unidade funcional, que é o sarcômero. O sarcômero é o responsável pela contração muscular.
Nesse contexto, a prática objetivou comparar as forças isométricas das mãos direita e esquerda, estudar os efeitos que as contrações musculares em série possuem sobre a força dos músculos do braço e determinar como alterações de cargas influem na velocidade da contração. 
MATERIAIS E MÉTODOS
A prática foi realizada no Laboratório de Fisiologia Humana localizado no Centro de Ciências da Saúde - UESPI, pelos alunos do segundo bloco de medicina dessa instituição. 
Para realização da prática de força isométrica, o indivíduo voluntário apertou a bola de tênis, com função de dinamômetro manual, o mais forte possível com ambas as mãos, mantendo o braço e a mão paralelos ao tronco e afastados do corpo; podendo registrar o tempo máximo de contração conseguida (segundos). Foram realizadas duas tentativas com cada uma das mãos e calculadas as médias finais de cada mão. 
Para observar o efeito da fadiga em contrações máximas: o indivíduo realizou com seu braço dominante uma série de 30 contrações por minuto, sendo regulada por cronômetro, em um tempo de 5 minutos, sendo a primeira aferição corresponde ao tempo máximo de contração conseguido com a bola de tênis e as aferições seguintes, seguindo a mesma metodologia e sendo realizadas e anotadas a cada 30 segundos.
Em seguida foi realizada a prática que mede a fadiga com oclusão do fluxo sanguíneo: usando um manguito de um aparelho de pressão no braço não-dominante e registrando a força máxima obtida a partir do tempo máximo conseguido de contração da bola de tênis. É realizada uma análise inicial, sem aplicação da pressão do manguito, em seguida, aplicada a pressão de 160mmHg, o aluno realizou contrações – 5 em 10 segundos- e a cada intervalo desse, foi analisado o tempo em que ele conseguia permanecer contraindo a bola de tênis. Foram realizadas seis séries, até que o aluno não conseguiu mais realizá-las. No final do tempo conseguido, o voluntário repousou o braço, com a pressão do manguito mantida por 30 segundos, continuando as contrações no mesmo ritmo por mais 30 segundos com registro de força a cada ciclo. Posteriormente, foi reduzida a pressão do manguito a zero, retirado o esfigmomanômetro do braço do aluno que repousou por mais 30 segundos depois continuou as contrações e registros. 
Com intuito de realizar a prática de velocidade de contração, aluno sentou-se em uma cadeira e apoiou seu braço na mesa com a palma da mão voltada para cima. Foi necessária a utilização de halteres de diferentes pesos (0,5kg; 1kg; 2kg; 3kg; 4kg; 5kg). A medida da distância entre a palma da mão e o ponto mais próximo do ombro que o aluno conseguiu atingir foi realizada. A prática consistiu na extensão e flexão do braço o mais rápido que conseguisse por 10 segundos. Cada movimento completo de flexão e extensão foi considerado um ciclo completo. Iniciou com a realização de duas tentativas sem a utilização de halteres e com o punho cerrado, considerando apenas o peso do braço (0,45g - convenção). Seguiu-se a realização da atividade com os diferentes pesos. Foram registrados o número de ciclos completos por 10 segundos com cada haltere. 
RESULTADOS
TABELA 01: REGISTRO DA MÁXIMA CONTRAÇÃO NA MÃO DIREITA
	Mão Direita
	1ª tentativa
	11,7s
	2ª tentativa
	11,8s
	Média
	11,75s
Fonte: Teresina, Piauí, Brasil, 2017.
TABELA 02: REGISTRO DE MÁXIMA CONTRAÇÃO DA MÃO ESQUERDA
	Mão Esquerda
	1ª tentativa
	11,6s
	2ª tentativa
	5,0s
	Média
	8,3s
Fonte: Teresina, Piauí, Brasil, 2017.
TABELA 03: REGISTRO DE MÁXIMA CONTRAÇÃO DA MÃO DIREITA COM HALTERES
	Mão Direita (com halteres)
	1ª tentativa
	11,7s
	2ª tentativa
	13,0s
	3ª tentativa
	9,0s
	4ª tentativa
	4,0s
	5ª tentativa
	6,0s
Fonte: Teresina, Piauí, Brasil, 2017.
TABELA 04: REGISTRO DA MÁXIMA CONTRAÇÃO DA MÃO DIREITA COM A APLICAÇÃO DE PRESSÃO (100mmHg)
	Mão Direita (com aplicação de pressão: 100mmHg)
	1ª tentativa
	9,1s
	2ª tentativa
	9,9s
	3ª tentativa
	10,2s
	4ª tentativa
	8,6s
	5ª tentativa
	10,0s
	6ª tentativa
	7,0s
	7ª tentativa
	7,0s
	8ª tentativa
	10,3s
	9ª tentativa
	12,3s
	10ª tentativa
	13,4s
Fonte: Teresina, Piauí, Brasil, 2017.
DISCUSSÃO
O deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina provoca o processo de contração muscular, que ocorre voluntariamente e depende de moléculas de ATP e de cálcio. O esforço excessivo ou movimentações bruscas podem provocar lesões musculares, como cãibras, cansaço muscular e distensões. Em geral, tais problemas acontecem durante a prática esportiva. (PETERS, 2001)
Classificam-se as contrações musculares em dois tipos: contração isotônica e contração isométrica. Na contração isotônica um músculo encurta enquanto exerce uma força constante que corresponde à carga que está sendo erguida pelo músculo e é subdividida em concêntrica e excêntrica. Na concêntrica a contração vence a resistência e há o encurtamento muscular (chamada de fase positiva do movimento) e na excêntrica a resistência vence a contração havendo o alongamento muscular (chamada de fase negativa do movimento). Já a contração isométrica refere-se a uma contração em que o comprimento externo do músculo não se altera, pois a força gerada pelo músculo é insuficiente para mover a carga à qual está fixado (GUYTON, 2011).
Nas primeiras práticas realizadas, em que se comparou a força isométrica máxima da mão direita com a da mão esquerda, foi observada maior força e resistência à fadiga na mão direita, inferindo que esta é a mão dominante do aluno voluntário. 
O estado de fadiga muscular é caracterizado por períodos longos de contração forte. Essa fadiga aumenta em proporção quase que direta com a intensidade de consumo do glicogênio muscular. Assim, os efeitos da fadiga surgem, em grande parte, da incapacidade contrátil e do processo metabólico das fibras musculares de continuar a manter a mesma quantidade de trabalho. Porém, a transmissão dos sinais nervosos pela junção neuromuscular, também pode diminuir, pelo menos por pequena quantidade, após intensa e prolongada atividade muscular, e, desse modo, diminuir a contração muscular. A interrupção do fluxo sanguíneo durante a contração do músculo leva à fadiga muscular quase total em um a dois minutos, devido à perda do suprimento de nutrientes, especialmente de oxigênio, componente importantíssimo do processo aeróbico de produção de energia (respiração celular), forçando as células a buscarem vias alternativas de suprimento energético que não dependam do oxigênio através dos processos anaeróbicos (fermentação lática) e consequentemente atingirem a fadiga mais rapidamente. (GUYTON, 2011). 
Assim, é possível justificar os resultados encontrados nas práticas registradas nas tabelas 03 e 04, dado que a fadiga foi perceptível nas contrações subsequentes com diminuição da força e também da fadiga rápida e redução da força de contração devido à obstrução do fluxo sanguíneo,pois tal oclusão no braço do aluno voluntário não só o fez perder certa capacidade de contração muscular devido à fadiga como também alterou a velocidade do movimento de contração concêntrica. Foi relatado também uma mudança de cor na mão do aluno devido a diminuição do suprimento sanguíneo necessário para a realização do movimento levando ao quadro cianótico e parestesia restritos apenas a região que sofreu interrupção na circulação, além disso o aluno relatou também certo ardor na região anterior do braço, indicando leve processo de acidose devido à interrupção do fluxo sanguíneo e aumento da concentração de CO2 nessa região, provocado pela intensa atividade celular das células musculares.
O músculo esquelético se contrai extremamente rápido, quando não está sem qualquer carga. Quando é aplicada carga, a velocidade de contração fica progressivamente menor à medida que a carga aumenta. Quando a carga é aumentada até um valor igual à força máxima que o músculo pode exercer, a velocidade de contração é zero, não ocorrendo qualquer contração, apesar de a fibra muscular ter sido ativada (contração isométrica). Essa velocidade decrescente da contração com carga é causada pelo fato de uma carga, na contração do músculo, ser uma força de resistência que se opõe à força contrátil, causada pela contração do músculo. Portanto, a força efetiva, disponível para causar a velocidade de encurtamento, é de modo correspondente, reduzida. (GUYTON, 2011). 
 Dessa forma, confirmando o que foi relatado na tabela 05, foi possível verificar uma redução da realização dos ciclos completos, devido ao aumento das cargas. 
CONCLUSÃO
Assim, por meio da realização desta prática, foram analisados aspectos que ocorrem na contração muscular, além do estudo detalhado de sua relação com a fadiga, com a circulação sanguínea e com a resistência externa oferecida ao músculo. A contração muscular pode com esta prática ser estudada de forma satisfatória e conclusiva para os conhecimentos de todos. Conceitos fisiológicos como os de diferentes tipos de contração (isotônica concêntrica e excêntrica, isométrica) foram elucidados através dos experimentos ampliando a ideia a respeito dos tipos de movimentos voluntários realizados pelos músculos.
A obstrução da circulação sanguínea provou a necessidade do correto suprimento de oxigênio para a eficiência e velocidade da realização do mecanismo de contração muscular. Além disso, foi notória a busca das células musculares por métodos alternativos de obtenção de energia que acabam por provocar mais rapidamente a fadiga.
Conclui-se também que existe um limite que navega entre os movimentos isotônicos e os movimentos isométricos, onde se torna impossível realizar um movimento contra a carga envolvida, mas mesmo assim ocorre a contração das fibras musculares.
REFERÊNCIAS
GUYTON, A. C.; HALL, J. E; Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 2 ed. Barueri: Manole, 2003
PETERS, L.D. A importância de alongamento para prevenção de lesões musculares no grupo quadríceps femoral em atletas de futebol da categoria juvenil do clube atlético paranaense. 2001. Monografia (Conclusão do curso de Fisioterapia) - Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba.

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