Buscar

caso concreto Redação 1 ao 8

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fragmento 1
Resposta: Narrativo, “Augusto ajuizou Ação em face de seu vizinho Germano, alegando, em linhas gerais, que o Réu lhe esbulhou uma parte de seu terreno onde existe um córrego com água potável e um abrigo para vacas leiteiras. ”E também Argumentativo por ser interpretado a luz do ordenamento: “ o direito positivo brasileiro indica que é possível a ocorrência de imoralidade sem necessariamente a existência de ilegalidade, uma vez que a própria Constituição Federal de 1988” 
Fragmento 2
Resposta: Narrativo: Imparcialidade no texto, “O alimentando não presta ao alimentado os alimentos”; “O alimentando encontra-se em situação estável, trabalhando atualmente”
Fragmento 3
Resposta: Argumentativo. Percebe -se a tese em “o que se pretende com a presente insurgência é discutir problemas familiares, revolvendo questões antigas e atritos /mágoas que sempre existiram e que estavam limitadas ao âmbito familiar” modal persuasivo: “desconsiderando o Autor a sua própria assertiva”.
Fragmento 4
Resposta: Narrativo. “ autor afirmou que o réu ”, “o réu teria cometido uma grave ilegalidade”, “utiliza-se d e toda a estrutura de maneira completamente ilegal, com a intenção de vender a carteira de clientes da empresa ” 
Fragmento 5
Resposta: Argumentativo. “ Não se duvida de que é de clareza solar que o Autor utiliza seus petitórios para expor sua interpretação distorcida, aleatória e até leviana do indigitado e-mail, com ilações inverídicas e extremamente distanciadas da verdade e do intento da Ré ” questiona com base no ordenamento, modais persuasivos, parcialidade.
Fragmento 6
Resposta: Argumentativo. “Assim, resta evidente que a requerida, ao aliciar o cantor Zeca Pagodinho”, “causou-lhe prejuízos, porque, por óbvio, foram 
inutilizados todos os materiais já produzidos pela requerente com tal campanha e perdidos eventuais espaços publicitários já adquiridos e não utilizados ”. 
CASO CONCRETO 1 
Questão 1- XIV EXAME DA ORDEM /2013 
Síntese da entrevista feita com Bruno Silva, brasileiro, solteiro, CTPS 0010, Identidade 0011, CPF 0012 e PIS 0013, filho de Valmor Silva e Helena Silva, nascido em 20.02.1990, domiciliado na Rua Oliveiras, 150 – Cuiabá – CEP 20000-000:
( 7) Bruno costumava fazer digitação de trabalhos de conclusão de curso para universitários, ganhando em média R$200,00 por mês, mas no período em que esteve afastado pelo INSS não teve condição física de realizar esta atividade, que voltou a fazer tão logo retornou ao emprego;
(4 ) no acidente, sofreu amputação traumática de um dedo da mão esquerda e se submeteu a tratamento médico e psicológico, gastando com os profissionais R$ 2.500,00 entre honorários profissionais e medicamentos, tendo levado consigo os recibos;
( 2) que teve a CTPS assinada e exercia a função de empacotador, recebendo por último o salário de R$ 1.300,00 por mês; que sua tarefa consistia em empacotar congelados de legumes numa máquina adquirida para tal fim;
( 1) que foi admitido em 05.07.2011 pela empresa Central de Legumes Ltda., situada na Rua das Acácias, 58 – Cuiabá – CEP 20000-010, e dispensado sem justa causa em 27.10.2013, quando recebeu corretamente as verbas da extinção contratual;
( 5) no retorno, tendo sido comprovada pelos peritos do INSS a perda de 20% da sua capacidade laborativa, foi readaptado a outra função;
( 3) em 30.11.2011 sofreu acidente do trabalho na referida máquina, quando sua mão ficou presa no interior do equipamento, ficando afastado pelo INSS e recebendo auxílio doença acidentário até 20.05.2012, quando retornou ao serviço;
(6 ) a CIPA da empresa, convocada quando da ocorrência do acidente, verificou que a máquina havia sido alterada pela empresa, que retirou um dos componentes de segurança para que ela trabalhasse com maior rapidez e, assim, aumentasse a produtividade.
Questão 2 
CASO CONCRETO 2- XIV EXAME DA ORDEM /2012
Síntese da entrevista feita com Norberto Castro, brasileiro, solteiro, CTPS 0106, Identidade 124356011, CPF 0012345 e PIS 001314 15, filho de Joaquim Castro e Marilda Castro, nascido em 20.02.19800, domiciliado na Rua Palmas, 36 – Tocantins– CEP 20000-000:
( 2) o terreno está situado na Rua Cardoso Soares nº 42, no bairro de Lírios, na cidade de Condonópolis, no estado de Tocantins.
( 6) em razão disso, Norberto tem sido constantemente sondado a se retirar do local, recebendo ofertas de valor insignificante, já que as construtoras alegam que o terreno sequer pertence a ele, pois está registrado em nome de Cândido Gonçalves.
( 1) Norberto da Silva, pessoa desprovida de qualquer bem material, adquiriu de terceiro, há nove anos e meio, posse de terreno medindo 240m² em área urbana, onde construiu moradia simples para sua família.
( 7)Norberto não tem qualquer interesse em aceitar tais ofertas; ao contrário, com setenta e dois anos de idade, viúvo e acostumado com a vida na localidade, demonstra desejo de lá permanecer com seus filhos.
( 4) a posse é exercida ininterruptamente, de forma mansa e pacífica, sem qualquer oposição.
( 5) no último ano o bairro passou por um acelerado processo de valorização devido à construção de suntuosos projetos imobiliários.
(3 ) são seus vizinhos do lado direito Carlos, do esquerdo Ezequiel e, dos fundos, Edgar.
Caso Concreto 3
A reclamada contratou o reclamante para exercer a função de marceneiro no setor de produção de cozinhas moduladas. O reclamante, ao desempenhar sua atividade profissional, foi pregar um gabinete duplo, um dos componentes da cozinha modulada, quando o prego se soltou da madeira ao sofrer a batida do martelo. O prego atingiu em cheio o olho direito do trabalhador reclamante, perfurando-o. Esse infortúnio ocorreu por culpa exclusiva da reclamada, porque esta não ofereceu óculos de proteção ao obreiro. Trata-se de um trágico e irremediável acidente de trabalho que pôs fim não somente a qualquer perspectiva de ascensão profissional do reclamante, mas também o deixou deficiente visual para o resto de sua vida.
Questão 1 
A linguagem forense utilizada pelo advogado na exposição dos fatos no caso em questão teve como objetivo produzir uma certa reação emocional no receptor (juiz) por meio e uma engenhosa seleção vocabular. Comente, em até 10 linhas, a escolha lexical intencional do advogado, considerando os valores semânticos de algumas palavras utilizadas na construção desse parágrafo. 
R: O advogado traz em seu texto as características de um texto narrativo persuasivo, já que podemos ver os pontos em que ele trata do fato ocorrido com a intenção persuadir o leitor, nesse caso o juiz. O advogado traz motivos e características do ocorrido. 
Questão 2
 Identifique, no parágrafo acima, pelo menos duas informações ou versões que a parte contrária não teria narrado. Justifique a sua resposta.
R: A reclamada contratou o reclamante para exercer a função de marceneiro no setor de produção de cozinhas moduladas. O reclamante, ao desempenhar sua atividade profissional, foi pregar um gabinete duplo, um dos componentes da cozinha modulada, quando o prego se soltou da madeira ao sofrer a batida do martelo. O prego atingiu o olho direito do trabalhador reclamante, perfurando-o. Esse infortúnio ocorreu por culpa exclusiva do autor, já que, a empresa não autorizou o início do exercício de suas atividades, uma vez que o empregado recém contrato não havia recebido os materiais de segurança necessário para o desempenho da função.
Trabalho de pesquisa: Função persuasiva da narrativa jurídica 
No texto narrativo está presente a transformação no espaço e no tempo, buscando-se apenas informar tais fatos ao juiz. Mas, por ser uma criação do intelecto humano,a narrativa jurídica assume um ponto de vista que parte de seu autor, construída a partir de sua interpretação pessoal, de forma que se torna uma tese a ser comprovada pela argumentação. 
R: A empresa contratou o funcionário para exercer a função de marceneiro no setor de produção de cozinhas moduladas. O funcionário, ao desempenhar sua atividade profissional, foi pregar um gabinete duplo, um dos componentes da cozinha modulada, quando o prego se soltou da madeira ao sofrer a batida do martelo. O prego atingiu o olho direito do trabalhador, perfurando-o.
Questão 3 
Acesse o site do STF ou do STJ e transcreva fragmento de um voto em que a narração esteja a serviço da argumentação
O EXMO. SR. MINISTRO SEBASTIÃO REIS JÚNIOR: Senhores Ministros, a matéria em debate já foi objeto de extensa análise pelos que me antecederam. Vou ser, em razão disso, econômico em minhas considerações. 
Com o advento da Lei n. 11.705/2008, inseriu-se a exigência de quantidade mínima de álcool no sangue para se configurar o crime de embriaguez ao volante e excluiu -se a necessidade de exposição a dano potencial. 
E esse decreto – o Decreto n. 6.488/2008 –, por sua vez, limita-se a cuidar apenas do exame de sangue e do teste em aparelho de ar alveolar-pulmonar para demonstrar a correlação dos resultados desses exames com o percentual de 0,6 dc, previsto no tipo penal. Não há referência alguma a outro tipo de prova, mesmo ao exame clínico, quando poderia, se fosse essa a vontade 
do legislador, estabelecer parâmetros de equivalência com o critério objetivo de 0,6 dc. Não vejo, por essas razões, como admitir que a concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 decigramas seja comprovado por outros meios de prova que não aqueles que permitam precisar, com certeza, a presença desse percentual. Acompanhando, assim, a divergência inaugurada pelo Ministro Macabu, pedindo vênia aos que pensam de forma 
diferente, nego provimento ao recurso especial.
Caso Concreto 4
 O réu subtraiu do estabelecimento comercial Andorinha dois pacotes de biscoitos e um queijo minas. O réu agiu em estado famélico porque passava por necessidade financeira em decorrência de estar desempregado, sem qualquer condição de subsistência e esse fato que lhe forçou à execução do pequeno delito, mas sem uso de qualquer violência.
 Questão 1 
A linguagem forense utilizada pelo advogado na versão dos fatos no caso em questão teve como objetivo produzir uma certa reação emocional no receptor (juiz) por meio e uma engenhosa seleção vocabular. Comente, em até 6 linhas, a escolha lexical intencional do advogado na exposição dos fatos, considerando os valores semânticos de algumas palavras utilizadas na construção desse parágrafo.
Famélico, necessidade financeira, desempregado, subsistência, 
pequeno delito e sem uso de qual quer violência. 
O réu roubou do estabelecimento comercial 2 biscoitos e um queijo 
minas. Porém a alegação de estado famélico e má condição 
financeira, não justifica o roubo praticado pelo réu.
Caso Concreto 2 
O empregador alegou que a cópia dos arquivos no pen drive do empregado - analista de 
sistema-, independentemente da falha ocorrida no computador dele, poderia ter sido feita em 
dispositivo que era fornecido pela empresa. O empregador afirmou que, após a auditoria 
interna em que foi constatada a cópia dos arquivos, veio a demissão por justa causa por 
quebra de confiança. A empresa disse, ainda, que os dados eram sigilosos e que houve quebra 
de confiança. 
Questão 2 
 A partir do resumo do caso concreto 2, redija uma breve narrativa jurídica a favor da parte Ré. 
O empregador alegou que a cópia dos arquivos no pen drive do empregado- analista de sistema-, independentemente da falha ocorrida no computador dele, poderia ter sido feita em dispositivo que era fornecido pela empresa. O empregador afirmou que, após a auditoria interna em que foi constatada a cópia dos arquivos, veio a demissão por justa causa por quebra de confiança. A empresa disse, ainda, que os dados eram sigilosos e que houve quebra de confiança. 
Questão 2
 A partir do resumo do caso concreto 2, redija uma breve narrativa jurídica a favor da parte Ré.
R: O analista de sistemas, foi acusado injustamente de ter efetuado em 
seu pen drive pessoal cópias de arquivos internos da empresa. Ocorre 
que após falha ocorrida em seu computador, e não tendo a seu 
alcance o dispositivo que era fornecido pela empresa, o mesmo não 
tendo outra opção para salvar os arquivos e por medo de que 
ocorresse a perca total dos arquivos, salvou os arquivos em seu pen 
drive, o que descaracteriza a quebra de confiança alegada pela 
empresa para justificar a sua demissão.
Caso Concreto 3
 Mateus foi denunciado porque, em agosto de 2015, supostamente teria se dirigido à residência de Maísa e a constrangido a com ele manter conjunção carnal, resultando assim na gravidez da suposta vítima, conforme laudo de exame de corpo de delito. Narra ainda a Inicial que, embora não se tenha se valido de violência real ou de grave ameaça para a prática do ato, o réu teria se aproveitado do fato de Maísa ser incapaz de oferecer resistência ao propósito criminoso, assim como de validamente consentir, por se tratar de deficiente mental, incapaz de reger a si mesma. 
Questão 3
 A partir do resumo do caso concreto 3, produza uma breve narrativa jurídica a favor da parte Ré.
R: É importante lembrar que a narrativa realizada pela parte Ré normalmente é mais difícil, porque tem o compromisso de enfrentar pontualmente cada ponto suscitado pela parte autora.
Caso Concreto 5
No dia 9 fevereiro de 2015, em uma segunda-feira ensolarada, Iolanda de Araújo Nogueira, aposentada, 72 anos, portadora de doença degenerativa, com muita pressa, toda maquiada e com um belo coque e óculos escuros vermelhos, com roupas e sapatos estranhos à moda atual, dirigiu-se à agência do Banco do Estado do Rio Grande Sul (Banrisul) na cidade de Pelotas, com o propósito de sacar dinheiro para custear o seu tratamento médico em Porto Alegre. Ficou em duas filas aguardando atendimento, no período das 14h 55min às 16h 26min.
 Neste intervalo, sentiu-se mal, tendo sido acometida por forte diarreia. Pediu, então, à estagiária do banco, moça muito magra e extremamente bem vestida, com olhos de ressaca alencariana, acesso ao banheiro, mas foi informada de que os banheiros dos funcionários não podiam ser emprestados e o destinado aos clientes passava por reformas para tornar-se mais modernoso e atraente aos clientes e aos funcionários. 
Sentindo fortes dores abdominais, a aposentada explicou a situação à gerente, que prometeu ceder o banheiro privativo assim que dispusesse de uma funcionária para acompanhá-la.
 Com a demora, a aposentada pediu a um dos vigilantes da agência, que era muito alto, forte e malhado, o telefone da prefeitura e o número da Lei das Filas. Como o atraente vigilante não lhe deu atenção, ela resolveu ligar para a Brigada Militar (a polícia militar gaúcha). O atendente, após ouvir seu relato, desligou o telefone, sem nenhuma explicação. 
Só depois de uma hora, a Srª. Iolanda foi conduzida ao banheiro por uma estagiária chamada Helena Miranda.
 Ao sair da agência, acompanhada de Hilda Thomás dos Santos, secretária, 29 anos, morena, muito elegante e simpática, cliente do Banco, que também se encontrava no interior da agência e que se prontificou a servir de testemunha do constrangimento, martírio e descaso por que passou, a aposentada registrou Boletim de Ocorrência, no qual informou que se sentiu constrangida, humilhada e desrespeitada em sua dignidade quando precisou expor o problema físico que a acometia, sem que nenhuma providência fosse tomada.
 Matilde Correa, baixinha e nada elegante, gerente da agência bancária, ao ser interrogada, alegou que a situação que se criou foi fruto da impaciência da cliente, num dia de pagamento de benefícios, em que a agência se encontrava cheia e aindapor cima com o aparelho de ar condicionado com defeito. E disse, ainda, que a presença de funcionário para acompanhá-la se fazia necessária, pois o trajeto até o banheiro privativo dos funcionários passa pelo cofre do Banco. (Texto adaptado)
Resposta aberta - Produção do aluno. Na correção da narrativa jurídica, deverão ser observados os seguintes tópicos: I. seleção adequada de conteúdo e organização cronológica; II. estrutura da narrativa; III. adequação dos elementos de coesão e de coerência no discurso jurídico; IV. uso da polifonia; V. presença dos elementos da narrativa; VI. observância da modalidade culta da língua.: 
R: No dia 9 fevereiro de 2015, em uma segunda-feira ensolarada, Iolanda de Araújo Nogueira, aposentada, 72 anos, portadora de doença degenerativa Banco do Estado do Rio Grande Sul (Banrisul) na cidade de Pelotas, com o propósito de sacar dinheiro para custear o seu tratamento médico em Porto A legre, ficou por duas filas aguardando atendimento, no período das 14h 55min às 16h 26min. 
 Neste intervalo, sentiu -se mal, tendo sido acometida por forte diarreia. Pediu, então, à estagiária do banco, a cesso ao banheiro, mas foi informada de que os banheiros dos funcionários não podiam ser emprestados e, o destinado aos clientes, passava por reformas para tornar-se mais modernoso e atraente aos clientes e aos funcionários. 
 Sentindo fortes dores abdominais, a aposentada explicou a situação à gerente, que prometeu ceder o banheiro privativo assim que dispusesse de uma funcionária para acompanhá-la. 
 Com a demora, a aposentada pediu a um dos vigilantes da agência o telefone da prefeitura e o número da Lei das Filas. Como vigilante não lhe deu atenção, ela resolveu ligar para a Brigada Militar (a polícia militar gaúcha). O atendente, após ouvi r seu relato, desligou o telefone, sem nenhuma explicação. 
 Só depois de uma hora, a Srª. Iolanda foi conduzida ao banheiro por uma estagiária chamada Helena Miranda.
 Ao sair da agência, acompanhada de Hilda Thomás dos Santos, que também encontrava-se no interior da agência e que se prontificou a ser vir de testemunha do constrangimento e descaso por que passou; ajudou à aposentada a registrar o Boletim de Ocorrência, no qual, informou que se sentiu constrangida, humilhada e desrespeitada em sua dignidade como pessoa humana, quando precisou expor o problema físico que a acometia, sem que nenhuma providência fosse tomada. 
A gerente da agência bancária, ao se r interrogada, alegou que a situação que se criou foi fruto da impaciência da cliente, num dia d e pagamento de benefícios, em que a agência se encontrava cheia e ainda por cima com o aparelho de ar condicionado com defeito. E disse, ainda, que a presença de funcionário para acompanhá-la se fazia necessária, pois o trajeto até o banheiro privativo dos funcionários passa pelo cofre do Banco
Questão 1
 Redija, agora, uma narrativa jurídica sobre o caso concreto abaixo, selecionando todas as informações relevantes em ordem cronológica e verifique, ainda, se constam dela os seguintes elementos que a constituem: o quê, quem, por quê, quando, onde, como(passo a passo da narrativa jurídica/Denúncia)
Caso concreto 6
Familiares de Ana Carolina Vieira, de 30 anos, encontrada morta na última quarta-feira, 4/11/2015, em São Paulo, afirmam que a dançarina foi ameaçada pelo ex-namorado inúmeras vezes antes de ser assassinada. De acordo com a empresária Mara Dalila Gomes, prima da vítima, Anderson Leitão, de 30 anos, ficou mais agressivo com a jovem após o término do relacionamento, há cerca de dois meses. A Delegacia de Polícia teve acesso a áudios gravados por Ana, nos quais ela chora após as ligações e ameaças do ex companheiro.
Em um dos desabafos, chorando, a jovem diz: "Eu não aguento mais o Anderson me ligando. Meu Deus! É uma tortura! Eu não sei mais o que fazer. O que eu faço?". Em outro áudio, a dançarina revela que já havia sido ameaçada de morte pelo rapaz: "Ele disse que ia me matar, que ia me esquartejar."
De acordo com Mara, Ana Carolina decidiu se separar de Leitão após uma briga, em Fortaleza, no Ceará.
Ele chegou a morar um tempo com ela em São Paulo. Nessa época, a gente não soube de brigas entre eles. Mas, há cerca de dois meses, em 3 de setembro de 2015, eles tiveram uma discussão aqui em Fortaleza. Ele foi muito agressivo com ela. Então, a Ana decidiu que não dava mais, que ele não a respeitava. Foi aí que começou o inferno disse Marta.
Ainda segundo a prima de Ana Carolina, o ex-namorado ligava várias vezes ao dia para a dançarina para ameaçá-la.
"Ele ligava cem vezes para ela, direto. Ligava até com número desconhecido. Ela atendia e ele dizia: "E aí? Cansou?" Ele a xingava. Ele é doente e enlouqueceu quando viu que ela não queria mais ele. Então, a matou " - contou.
Os áudios, segundo Marta, foram entregues à polícia de São Paulo pelos familiares de Ana.
A empresária diz ainda que a família está pensando em cremar o corpo de Ana Carolina em São Paulo e levar as cinzas para Fortaleza.
"O desejo dela era ser cremada. A gente quer jogar as cinzas na Praia do Futuro (no Ceará), o lugar preferido dela, numa cerimônia."
Mensagens no WhatsApp
 Igor Holanda, de 27 anos, irmão de Ana Carolina, revelou em seu depoimento, nesta quinta-feira, 5/11/2015, que o ex-namorado da jovem, em 1º e 2/11/2015, se passou por ela em conversas pelo WhatsApp para enganar a família, após matá-la.
Segundo Igor, o rapaz matou a dançarina no fim de semana e, depois, usou o celular da vítima para responder mensagens enviadas pela mãe dela.
No domingo, em 1/11/2015, a gente ligava e ela (Ana Carolina) não atendia. Minha mãe ficou preocupada e mandou mensagens para ela no WhatsApp. Então, ele mandou uma mensagem pelo celular dela (Ana Carolina) dizendo: Mãe, tá tudo bem. Estou na praia com minhas amigas. Te amo. Beijos?. Mas minha irmã já estava morta. Ele é extremamente inteligente e agora vai querer se passar por doido para se safar? desabafou Igor, que acrescentou: Ele queria passar para a nossa família uma ideia de que estava tudo bem com ela
A melhor amiga da vítima, que não quer aparecer, diz que o rapaz perseguia Ana Carolina desde que o namoro terminou, há seis meses. "Ela já não aguentava mais. Em torno assim de minutos ele ligava mais de 150 vezes no celular dela", conta.
A amiga da ex-dançarina contou que na última sexta-feira (30) ele chegou de Fortaleza e foi direto pro apartamento dela. "Ela tinha uma foto dele na portaria do prédio para ele não entrar. Ele entrou sem o menor problema e estava na porta da casa dela. Ela ligou na portaria.
Os porteiros foram lá e pediram pra ele sair do prédio. Desde então ele ficou embaixo, interfonando insistentemente pra ela e ela tirou o telefone do gancho porque ela não conseguia mais", diz.
No domingo (1º/11/15), ela deixou ele subir. "Ela liberou a entrada porque ela estava com pena dele", completa a amiga.
O estudante não conseguiu dizer para os parentes da bailarina porque matou a moça. "Eu estou arrependido. Vocês acham o quê, que eu vivo quase dois anos com uma pessoa e do nada eu estrago com a minha vida e a vida dela e eu não estou arrependido? Se eu pudesse, eu dava a minha vida por ela. Eu dava a minha vida por ela, mas infelizmente eu não pude. Foi luta. Ela me agrediu e eu agredi ela. E eu cheguei ao desespero e eu estrangulei ela", contou Leitão.
Na família, todos sabiam do ciúme de Anderson. Ele vai responder por homicídio triplamente qualificado. A polícia voltará ao apartamento de Ana Carolina para colher mais provas.
R: A Representante do Ministério Público, ao final assinado, no uso de suas atribuições e na melhor forma de Direito, vem, com base no incluso inquérito policial, oferecer DENÚNCIA contra: ANDERSON LEITÃO , pelo cometimentode fato delituoso que passa a narrar.
Anderson Leitão, estudante de 30 anos cometeu o crime de homicídio contra a vítima Ana Carolina Vieira, no dia primeiro de novembro de dois m il e quinze, em São Paulo. O inquérito policial apurou os áudios gravados por Ana, contendo ameaças do ex-companheiro. Em um dos áudios a vítima revela que já havia sido ameaçada de morte pelo rapaz: “Ele disse que vai m e mata r, que ia me esquartejar”. Familiares da falecida afirmam que a moça foi ameaçada pelo ex-namorado inúmeras vezes antes de ser assassinada. O f ato foi confirmado pelos policiais. De acordo com Mara Dalila Go mês, prima da vítima, Ana Carolina decidiu se separar de Anderson após uma discussão , em Fortaleza, em 3 de setembro de 2015, disse ainda que: “Ele foi muito agressivo com ela” iniciando assim, uma série de ligações do ex-namorado ameaçando a vítima. Igor Holanda, de 27 anos, irmão de Ana Carolina, revelou em depoimento no dia 05/11/2015, que o ex-namora do da jovem, em 1º e 02/11/2015, se passou por ela em conversas pelo WhatsApp para enganar a família, após matá-la. A testemunha, amiga da vítima, alegou que, o acusado foi direto ao apartamento da mesma , em São Paulo no dia 30/10/2016, após chegar de Fortaleza. " Ela tinha uma foto dele na portaria do prédio para ele não entrar. Ele entrou sem o menor problema e estava na porta da casa dela. Ela ligou na portaria. Os porteiros foram lá e pediram pra ele sair do prédio. Desde então ele ficou embaixo, interfonando insistentemente pra ela e ela tirou o telefone do gancho porque ela não conseguia mais", disse. No dia 1º/11/2015, a vítima deixou ele subir. "Ela liberou a entrada porque ela estava com pena dele", completou a amiga. O denunciado relevou que o crime ocorreu após uma briga . “Ela me agrediu e eu agredi ela." disse o acusado. Segundo testemunhas arroladas, na família todos sabiam do ciúme de Anderson.
Caso Concreto 7
A partir da leitura do caso concreto abaixo, elabore uma narrativa jurídica em defesa da parte Autora. Faça uso da modalidade culta da língua e mantenha-se fiel ao conteúdo apresentado, sem distorcê-los, sem acrescentar ou criar fato algum. Limite-se apenas aos fatos descritos e narrados.
R: No dia 9 de setembro de 2014, por volta d as 22 h, o autor saiu de casa com seus amigos com o intuito d e uma noite de diversão no Parque Mundo da Fantasia. Chegando ao destino, tentaram ir à roda gigante e ao trem fantasma, mas desistiram de ir por conta das filas quilométricas. Em consequência disso, optaram pela montanha russa que atinge uma velocidade de 60 km/h, no entanto ainda enfrentaram quase uma hora de fila.
Para o infortúnio da vítima, o carro em estava, segundo testemunha, fez um barulho estranho, e o autor foi lançado de uma altura de quatro metros, atravessou o telhado, arrebentou a cobertura de alumínio e só foi parar na plataforma. Como se não bastasse isso, o atendimento demorou a ser feito, deixando a vítima sofrendo no local. Ainda, de acordo com os acompanhantes, os seguranças não deixaram ninguém se aproximar, pior ainda, agrediram a amiga da vítima que queria informações. Por fim, em decorrência desta tragédia, a vítima f oi internada e diagnosticada com fraturas múltiplas, afundamento do crânio, perfuração do pulmão e fratura da coluna cervical.
Caso Concreto 8
Leia os casos concretos 1 e 2 abaixo, selecione pelo menos quatro fatos importantes e produza um esquema à semelhança do que apresentamos anteriormente. Atenção! Neste momento, nosso interesse é apenas compreender como transformar um fato em argumento persuasivo, razão por que só será feita a estrutura lógica do argumento, mas sem o seu desenvolvimento, ou seja, sem o desenvolvimento do parágrafo argumentativo propriamente dito.
Caso 1 Descritivo: Um recém-nascido vem a falecer por insuficiência respiratório e hemorragia digestiva durante procedimento médico incorreto. Valorativo: A morte foi causada por negligência médica notória no ato de dar alta a um bebê prematuro. O art 18, inc. II do CP dispõe que crime culposo é resultado por imprudência, negligência ou imperícia. Normativo: O hospital deve indenizar a autora por conta da negligência médica. 
Caso 2 Descritivo: Incapacitação da função laboral por conta da amputação de uma perna decorrente de acidente de trânsito. Valorativo: O autor ficou incapacitado de trabalhar devido ao acidente provocado exclusivamente por conta da imprudência da Ré na direção Normativo: A Ré de verá indenizar o autor em prol das custas médicas e cessantes resultadas do desrespeito ao artigo 208 do CTB.

Outros materiais