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178701091317 OAB1FASE DIRTRIB AULA 01

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PROF. EDUARDO SABBAG 
DOUTOR EM DIREITO TRIBUTÁRIO – PUC/SP 
DOUTOR EM LÍNGUA PORTUGUESA – PUC/SP 
PROFESSOR DE DIREITO TRIBUTÁRIO (UNIVERSIDADE MACKENZIE/SP) 
ADVOGADO TRIBUTARISTA 
 
ESTUDO DE TEMAS DO CTN: 
FENÔMENO DA INCIDÊNCIA (HI + FG); OBRIGAÇÃO E RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIAS; LANÇAMEN-
TO TRIBUTÁRIO; SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO RAIO X 
 
TEMAS DE CTN: 
50% DA PROVA (TENDÊNCIA) 
 
TRIPÉ DO ESTUDO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
1ª FASE DA OAB XXIV EXAME 
1. CADERNO (AULA + Slides/ÁREA DO ALUNO) 
2. TEXTO DE LEI (CTN + CF) 
3. TESTES 
 
TEXTO DE LEI: 
LEIA COM ATENÇÃO! 
 
 
 
 
 
 
 
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DISPOSITIVOS DO CTN: 
ARTIGOS: 3º; 4º; 7º; 16; 32; 43; 77-79; 80-82; 96; 100; 103; 106; 111; 113-114; 118; 121; 123; 130-135; 138; 142; 
147; 150-151; 156; 163-164; 168-169; 173-175; 180; 185-186; 188; 201; 204-206; 209. 
 
UMA PERGUNTA PARA O INÍCIO DO RACIOCÍNIO EM DIREITO TRIBUTÁRIO... 
COMO O ESTADO CREDOR COBRA O TRIBUTO? 
 
 
 
 
 
 
 
Obrigação Tributária (OT) 
1. Auferir renda (hipótese de incidência/HI) 
2. João aufere renda (Fato gerador/ FG) 
3. Nasce a obrigação tributária (OT), quanto ao dever de pagar o IR. 
 
O estudo da OT pode ser desdobrado em 4 elementos: 
1. Sujeito ativo (arts. 7º e 119, CTN) 
2. Sujeito passivo (arts. 121 e 123, CTN) 
3. Objeto (art. 113, CTN) 
4. Causa (arts.114 e 115, CTN) 
 
A SUJEIÇÃO ATIVA 
 
1. Sujeito Ativo é o ente credor do tributo/multa. 
Desse modo, o sujeito ativo é o Estado. Temos dois tipos de sujeitos ativos: 
A) Sujeito ativo direto 
B) Sujeito ativo indireto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A) Sujeito Ativo Direto 
São eles: União, Estados, Municípios e Distrito Federal. 
Tais entidades têm o poder de instituir o tributo, além de serem credoras dele. Esse poder de criar é chamado 
“Competência Tributária”. É sabido que ela é indelegável. 
 
B) Sujeito Ativo Indireto 
São os chamados “entes parafiscais” (CREA, CRC, CRM, CRO, etc.). Estes não instituem o tributo, mas apenas 
arrecadam e fiscalizam. Desse modo, não detêm competência tributária, mas a chamada CAPACIDADE TRIBU-
TÁRIA ATIVA. 
Exemplo: os engenheiros pagam para o CREA (= ente parafiscal) as anuidades profissionais, que são tributos 
federais criados pela União (contribuição profissional, art. 149, caput, CF). Daí os Conselhos Profissionais serem 
sujeitos ativos indiretos, pois não criam o tributo, mas apenas detêm a capacidade tributária ativa. 
 
2. Sujeito Passivo da OT: 
Temos dois tipos de sujeitos PASSIVOS: 
A) Sujeito passivo direto (= contribuinte) 
B) Sujeito passivo indireto (= responsável) 
 
Os entes devedores, quer de tributo, quer de multa, são denominados: 
a) Contribuinte: aquele que tem uma relação pessoal e direta com o fato gerador. 
b) Responsável: é a terceira pessoa escolhida por lei para pagar o tributo, sem ter realizado o fato gerador. Natu-
ralmente, há um nexo mínimo que liga esse terceiro ao FG, tornando-o devedor do tributo. O detalhamento da 
matéria chamada Responsabilidade Tributária ocorre entre os artigos 128 e 138 do CTN. 
 
3. Objeto da OT: 
O objeto é a prestação de cunho pecuniário ou não pecuniário a cargo do sujeito passivo da OT diante do FG. 
 Prestação de cunho pecuniário = ato de pagar o tributo/multa (Obrigação Principal). 
 
 Prestação de cunho não pecuniário = atos diferentes de pagamento (Obrigações Acessórias) 
Exemplo: emitir nota fiscal, entregar declarações, escriturar livros fiscais, etc. 
 
4. Causa da OT: 
A causa é o vínculo jurídico justificador do dever que surge com o fato gerador. Assim, teremos a causa da Obri-
gação Tributária principal e a causa da Obrigação Tributária acessória: 
 
 Causa da OT principal: é a Lei Tributária, uma vez que o dever de pagar só pode estar previsto em lei (Princípio 
da legalidade tributária). 
 
 Causa da OT acessória: é a Legislação Tributária, expressão que inclui portarias, instruções normativas, regu-
lamentos, etc. Isso significa, por exemplo, que uma portaria pode tratar de uma OT acessória, mas não pode tratar 
de uma OT principal. 
Exemplo de vício: uma portaria prevê o dever de pagar o tributo (portaria Lei). 
 
DICAS EXTRAS 
 
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 
 
HIPÓTESES PREVISTAS NO CTN: 
 
Principais dispositivos no CTN (arts. 130 ao 135): 
Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse 
de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contri-
buições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova 
de sua quitação. (...) 
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Art. 130. “caput”, CTN 
 
Responsabilidade por Sucessão Imobiliária. 
 
Classificação: 
 Resp. por transferência. 
 Resp. por sucessão. 
 
RESPONSÁVEL: Adquirente (cuidado com a ressalva!!!) 
 
Contexto: 
• Compra e venda do imóvel. 
• Tributos: impostos, taxas de serviços e contribuição de melhoria. 
 
Art. 130, parágrafo único, CTN 
 
Contexto: 
 Arrematação de bens (móveis e imóveis) em leilão judicial/ hasta pública. 
 Aqui a sub-rogação é sobre o preço, e não sobre a pessoa do arrematante. 
 
Art. 131. São pessoalmente responsáveis: 
I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; 
 
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comér-
cio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou 
outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento 
adquirido, devidos até à data do ato: 
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; 
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar 
da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. (...) 
 
Análise: 
- Responsabilidade por Sucessão Comercial; 
- PF ou PJ adquirindo... uma PJ (fundo de comércio ou estabelecimento comercial); 
- RESPONSÁVEL = quem adquire, ou seja, o ADQUIRENTE; 
- Condição: deve haver a continuidade da exploração comercial; 
 
1. Responsabilidade do ADQUIRENTE (art. 133, I, CTN): 
TIPO: integral; 
CONDIÇÃO: se o alienante cessar a prática comercial. 
 
2. Responsabilidade do ADQUIRENTE (art. 133, II, CTN): 
TIPO: subsidiária (alienante/1º lugar; adquirente/2º lugar) 
CONDIÇÃO: se o alienante continuar a prática comercial ou, interrompendo-a, retomá-la em até seis meses. 
 
Súmula 554, STJ (decisão de 09-12-2015) 
Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos 
pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data 
da sucessão. 
 
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, res-
pondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: 
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; 
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; 
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; 
 
 
 
 
 
 
 
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IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;V - o síndico e o comissário (= Administrador judicial), pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concorda-
tário; 
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por 
eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; 
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório. 
 
Art. 134, I ao VII, CTN 
 
 Responsabilidade de Terceiros 
 
 Classificação: 
 Resp. por Transferência 
 Resp. de Terceiros 
 Respons. solidária (literalidade do dispositivo; prevalece em concursos) 
 
Contexto: 
 escolha de pessoas que têm dever de zelo com relação ao patrimônio do devedor principal 
 
Cuidado: como se verá no próximo “slide”, a depender da ocorrência ou não do dolo (excesso de poderes ou in-
fração de lei), a responsabilidade será alterada. Exemplo: 
 
 
 
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de 
atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: 
I - as pessoas referidas no artigo anterior; 
II - os mandatários, prepostos e empregados; 
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. 
 
Art. 135, III, CTN cuidado! 
 
Prevê a responsabilidade pessoal de “sócios”, embora esse termo não tenha sido usado no inciso III. A doutrina e 
a jurisprudência entendem que será alcançado apenas o sócio que administra a sociedade com poderes diretivos 
de gestão. 
E outro detalhe: o dolo é fundamental. 
 
 
SÚMULAS IMPORTANTES (E O ART. 135 DO CTN) 
 
Súmula n. 430 do STJ: O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsa-
bilidade solidária do sócio-gerente. 
 
A jurisprudência tem acolhido como inequívocos exemplos de “infração à lei”: 
(I) empregador que desconta o IRRF ou contribuição previdenciária e não os recolhe ao Erário; 
(...) 
 
(II) a dissolução irregular da sociedade, deixando débitos tributários pendentes e nenhum patrimônio para garantir 
seu pagamento (nesse sentido, é a Súmula n. 435 do STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que 
deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecio-
namento da execução fiscal para o sócio-gerente. 
 
 
 
 
 
 
 
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O LANÇAMENTO NO CTN 
 
- O lançamento é um instituto jurídico que constitui o crédito tributário, conforme se nota na linha do tempo. Assim, 
o lançamento tributário traz a noção de exigibilidade para a relação jurídico-tributária, uma vez que, até OT, só 
havia o “dever de pagar”. 
 
O lançamento permite a identificação do tributo devido, bem como de seu valor, tudo respeitando a lei. Daí se falar 
que o lançamento é o ato vinculado, e não discricionário (= aquele pontuado pela oportunidade e conveniência). 
 
Exemplos: Notificação do IPTU, de IPVA; autos de infração de ICMS, entre outros. 
O que pode ocorrer, em seu processamento, é um auxílio maior ou menor do contribuinte no ato de lançar. Veja-
mos, assim, as espécies de lançamento: 
 
Auxílio (maior ou menor) ou sem auxílio (contribuintes) 
 
Tipos de Lançamento: 
• Direto (ou de ofício ou ex officio); 
• Misto (ou por declaração) art. 147, CTN; 
• Por homologação (ou autolançamento) art. 150, CTN. 
 
ESPÉCIES DE LANÇAMENTO 
 
- Lançamento Direto, de Ofício ou Ex Officio (Art. 149 do CTN) - Exemplo: IPTU, IPVA, Taxas, Contribuições de 
melhoria. 
- Lançamento Misto ou por Declaração (Art. 147 do CTN) – Exemplos: II, IE, ITBI (são bons exemplos, mas há 
bastante divergência na exemplificação desse tipo de lançamento. Os concursos tendem a evitar a associação 
polêmica). 
 
Lançamento por Homologação ou Autolançamento (Art. 150 do CTN). Exemplo: ICMS, ISS, IR, IPI, PIS, COFINS, 
etc. 
 
 
ESTUDO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
 
O estudo do CT se divide em 3 vertentes. 
1. Causas de Suspensão do CT (Artigo 151, CTN) – 6 INCISOS 
2. Causas de Extinção do CT (Artigo 156, CTN) – 11 INCISOS 
3. Causas de Exclusão do CT (Artigo 175, CTN) – 2 INCISOS 
 
Portanto, o CT pode ser suspenso, extinto ou excluído. Por exemplo: se o tributo é pago, haverá extinção do CT; 
se o tributo é parcelado, haverá a suspensão do CT; por fim, se o tributo é isento, haverá exclusão do CT. 
 
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CT 
(ART. 151, CTN) 
 
“LINHA DO TEMPO” 
(relembrar) 
 
O artigo 151 do CTN trata das causas suspensivas da exigibilidade do CT. Exemplos: Parcelamento, discussão 
administrativa ou judicial, entre outras adiante explicitadas. Quando o CT está suspenso, há vantagens de ordem 
prática para o sujeito passivo da OT: 
 
1ª Vantagem: obstar a cobrança judicial do tributo; 
 
 
 
 
 
 
 
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2ª Vantagem: obtenção de "Certidão Positiva com efeitos de negativa" (Certidão de regularidade fiscal). Ela está 
prevista no artigo 206 do CTN, permitindo que o devedor participe de licitações, obtenha empréstimos bancários, 
etc. 
 
 
 
 
 
QUESTÕES OAB 
 
Questão 1 
A União instituiu determinado tributo federal e conferiu a uma autarquia as tarefas de fiscalizá-lo e arreca-
dá-lo. 
 
Tendo em vista a situação narrada, assinale a opção CORRETA. 
 
A) A capacidade tributária ativa (realizar atos de fiscalização e arrecadação é delegável. 
(...) 
B) Trata-se de caso de delegação da competência tributária da União. 
(...) 
C) Não é possível que a União revogue, a qualquer tempo e por ato unilateral, a atribuição que conferiu a tal au-
tarquia. 
D) Em eventual discussão judicial proposta por um contribuinte do tributo, a autarquia não terá prazo em dobro 
para recorrer. 
 
Questão 2 
Após ser intimada da lavratura de um auto de infração visando à cobrança da Contribuição para o Financi-
amento da Seguridade Social (COFINS) dos últimos cinco anos, a pessoa jurídica XYZ Participações Ltda. 
verificou que o tributo não era devido e ofereceu impugnação ao auto de infração. (...) 
 
(...) 
Como irá participar de uma licitação, a pessoa jurídica em questão irá precisar de certidão de regularidade 
fiscal – no caso, Certidão Positiva de Débito com Efeito de Negativa (CPD-EN). Na hipótese, considerando 
que o contribuinte não possui outros débitos, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A impugnação ao auto de infração exclui o crédito tributário, sendo possível a emissão da CPD-EN. 
B) A impugnação ao auto de infração, sem o pagamento do crédito, impede a emissão da CPD-EN. (...) 
C) A pessoa jurídica XYZ Participações Ltda. somente terá direito à CPD-EN caso realize o depósito do montante 
integral. 
 
 
 
 
 
 
 
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D) A impugnação ao auto de infração suspende a exigibilidade do crédito, sendo possível a emissão da CPD-EN. 
 
Questão 3 
O Fisco do Estado “X” lavrou auto de infração contra a pessoa jurídica “Y” para cobrar ICMS sobre a re-
messa de mercadorias entre a matriz e a filial dessa empresa, ambas do referido Estado. A empresa “Y” 
impetrou, então, mandado de segurança objetivando ver reconhecido seu direito líquido e certo ao não 
recolhimento do ICMS naquela operação. Pleiteou também medida liminar. 
 
Assinale a opção que pode, validamente, ser objeto do pedido de liminar formulado pela pessoa jurídica Y. 
(...) 
 
A) Extinção do crédito tributário. 
B) Exclusão de crédito tributário. 
C) Constituição do crédito tributário. 
D) Suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
 
Questão 4 
Um empresário consulta um escritório de advocacia sobre a possibilidade de a sociedade da qual é admi-
nistrador participar de uma licitação, sendo certo que, para tal, terá que apresentar uma certidão demons-
trando a inexistência de débitos fiscais com ogoverno federal. (...) 
 
(...) 
Ele informa que a sociedade foi autuada pelo não recolhimento do Imposto sobre a Renda e Proventos de 
Qualquer Natureza (IR), e a defesa administrativa, apresentada no prazo, ainda não foi apreciada pelo ór-
gão competente. Considerando apenas os dados apresentados, afirmar que a sociedade: 
 
A) não poderá participar da licitação, pela existência de crédito tributário vencido e não pago. 
(...) 
B) poderá participar da licitação, pois o crédito tributário está com a exigibilidade suspensa. 
(...) 
C) poderá participar da licitação somente após a defesa administrativa ser analisada. 
D) somente poderá participar da licitação se depositar o valor do crédito tributário. 
 
Questão 5 
Pedro adquire imóvel de João, que o alugava anteriormente a uma sociedade empresária. Sobre esse imó-
vel estavam pendentes de pagamento os seguintes tributos: o IPTU, a Contribuição de Melhoria, a Taxa de 
Coleta Domiciliar de Lixo e a Taxa de Inspeção Sanitária devida pelo exercício do poder de polícia, em 
função da atividade ali desenvolvida. Com relação à responsabilidade tributária, assinale a afirmativa cor-
reta. 
 
A) Pedro só se torna responsável tributário do IPTU, da Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo e da Contribuição de 
Melhoria, permanecendo João como sujeito passivo da Taxa de Inspeção Sanitária. 
B) Pedro só se torna responsável tributário do IPTU e da Taxa de Coleta Domiciliar de Lixo, permanecendo João 
como sujeito passivo da Taxa de Inspeção Sanitária e da Contribuição de Melhoria. (...) 
C) Pedro é o responsável tributário de todos os tributos, devido à sucessão imobiliária. 
D) João continua sendo o sujeito passivo de todos os tributos, muito embora o imóvel tenha sido adquirido por 
Pedro. 
 
Questão 6 
A Pessoa Jurídica ABC verificou que possuía débitos de Imposto sobre a Renda (“IRPJ”) e decidiu aderir 
ao parcelamento por necessitar de certidão de regularidade fiscal para participar de licitação. Após regular 
adesão ao parcelamento e diante da inexistência de quaisquer outros débitos, a contribuinte apresentou 
requerimento para emissão da certidão. Com base nessas informações, o Fisco deverá: 
 
A) deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de extinção do crédito tributário. 
B) indeferir o pedido, pois a certidão somente poderá ser emitida após o pagamento integral do tributo em atraso. 
(...) 
C) deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
 
 
 
 
 
 
 
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D) deferir o pedido, já que o parcelamento é causa de exclusão do crédito tributário. 
 
Muito obrigado! 
#Estude mais, Estudo sempre!# 
Prof. Sabbag 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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