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Modelo de Peça de Restituição de cisa Aoreendida

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xx VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE XXXXX – XXXXX
DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDÊNCIA
AUTOS XXXXXXX
(QUALIFICACAO), por seu advogado ao final assinado, com escritório profissional situado na Rua xxxxx, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com
fundamento no art. 120, do CPP, requerer:
RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS
Pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir aduzidos:
1.-) O veículo de propriedade da
Requerente, está apreendido na Delegacia de Polícia de
XXXXXXX, com as seguintes características: “xxxxxxxxx”.
2.-) Ocorre que o bem adquirido foi
apreendido em razão de prática delitiva realizada por XXXXXX.
O veículo foi alugado para o moto-taxista XXXXXX, já que a
Requerente e seu cônjuge possuem uma firma de moto-táxi na
cidade de Umuarama-PR.
3.-) Não tendo conhecimento do conteúdo
que transportava o trabalhador XXXXX foi contratado para
realizar uma translado de XXXXX até XXXXXX. Não sendo de
ciência do trabalhador, a sua cliente xxxxx, esta portando
entorpecentes ‘Cannabis Sativa’, motivo pelo qual condutor e
passageiro foram detidos e o veículo apreendido.
4.-) No inquérito policial (00/0000) a Ré
já confessou ser a responsável pelo tráfico, e que não havia
nenhum envolvimento do trabalhador com o ato delituoso, ou
seja, ele apenas estava prestando um serviço de taxista.
5.-) Nota-se Excelência que o referido
veículo está em situação NORMAL comprova pelo EXTRATO
CONSOLIDADO EM ANEXO DO DETRAN/PR. E como o veículo é o ganha
pão da Requerente, vem suplicar pela sua restituição, visto
que não há motivos plausíveis para ele continuar embargado.
6.-) Em síntese, o bem requerido não
interessa ao processo (AUTOS xxxxxx), pois não constitui
produto de crime, nem objeto relacionado à prova do fato
delituoso. O bem foi adquirido de forma lícita, através de
suas economias do trabalho profissional e com ajuda de sua
família, que é humilde e simples.
7.-) A Requerente junta no pedido o
EXTRATO CONSOLIDADO DO DETRAN/PR como veículo de situação
normal, com a finalidade de provar a forma lícita com que
adquiriu o mesmo, provando ainda que não justifica a
apreensão do mesmo.
8.-) E com base no artigo 118 do CPP, a
Querelante vem mais uma vez esclarecer seu direito de ter o
bem restituído, que reza:
Art. 118 Antes de transitar em julgado a
sentença final, as coisas apreendidas não
poderão ser restituídas enquanto
interessarem ao processo.
9.-) No mandamento acima descrito, não
deixa sombra de dúvidas que a coisa apreendida só deverá
ficar em mãos da justiça para que não seja prejudicada a
investigação, ou o bom andamento do processo, o que não
ocorre no caso em tela. Assim já se decidiu, por exemplo, no
seguintes julgamentos:
“PROCESSUAL PENAL. RESTITUIÇÃO DE COISA
APREENDIDA. APELAÇÃO. CABIMENTO. VEÍCULO.
AUSENCIA DE INTERESSE ATUAL AO PROCESSO.
DEVOLUCAO ATRAVÉS DE TERMO DE DEPÓSITO.
APELO PROVIDO EM PARTE.
1. É definitiva e, portanto apelável, nos
termos do art. 593, II, CPP, a decisão
que resolve o incidente de restituição de
coisa apreendida.
2. Nos termos do art. 118 do CPP, as
coisas apreendidas não poderão ser
restituídas enquanto interessarem ao
processo. Na hipótese deste interesse não
ser atual, cabe a devolução, mediante
termo de depósito, enquanto não se
concluir de modo definitivo pela
desnecessidade da medida cautelar.
3. Apelação provia em parte” (ACR
199.01.00.008532-2/MT, Relator Convocado
Juiz Federal Saulo José Casali Bahia, 3ª
Turma do TRF/1ª Região, Unânime, DJU de
13/01/2006, p. 20).
10.-) Visto que o veículo não se faz
necessário para os procedimentos investigatórios, não há mais
a obrigação dele ficar detido junto à Chefatura de Polícia.
11.-) Finalmente, vale reafirmar que a Ré
do processo em questão já foi colocada em liberdade, sendo,
portanto, antagônico que a motocicleta ainda permaneça
apreendida, já que a própria ré não mais o está.
12.-) Pelo exposto, REQUER-SE de Vossa
Excelência:
A-) Seja RESTITUIDA a Motocicleta xxxxx,
RENAVAM nº.: 000000-0, apreendida pela
autoridade policial, esta na Delegacia
Local, conforme o art. 120 do Código de
Processo Penal, por ser medida de
Justiça.
B.-) Seja concedido o benefício da
Assistência Judiciária gratuita, nos
termos da Lei 1.060/50, face que o autor
não tem condições financeiras de arcar
com as custas processuais, sem prejuízo
do próprio sustento.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cidade/UF, 11/10/2017.
ADVOGADO
OAB/UF 00000

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