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Atividade de Responsabilidade Cívil

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Atividade de Responsabilidade Civíl 
1. Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
(a) Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos.
(b) Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo.
(c) Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo.
(d) Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa.
(e) Não há responsabilidade civil por parte de Tatiana.
2. João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
(a) Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
(b) Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
(c) Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
(d)Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
(e) Não há responsabilidade civil.
3. São pressupostos necessários para aplicação do princípio geral de direito que impõe, a quem causa dano a outrem, o dever de o reparar:
(a) Ação ou omissão do agente; relação obrigatoriamente contratual e relação de causalidade.
(b) Dano experimentado pela vítima; culpa do agente; relação de causalidade e ação ou omissão do agente.
(c) Dano experimentado pela vítima; dolo do agente causador; inexistência de vínculo contratual.
(d) Concorrência de culpas, existência de nexo de causalidade; dano da vítima.
(e) Nexo de causalidade e ato ilícito.
4. Em relação ao abuso do direito é correto afirmar:
(a) Só se configura nos casos em que os direitos são exercidos com a intenção de prejudicar.
(b) Será abusivo o exercício do direito que exceder manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
(c) O Código Civil não consagrou, nem mesmo indiretamente, a teoria do abuso de direito.
(d) A culpa e o dolo integram necessariamente a noção de ato abusivo.
(e) O titular de um direito pode exigi-lo de forma ilimitada.
5. O art. 188 do Código Civil prevê três causas de exclusão de ilicitude, que não acarretam no dever de indenizar. São elas:
(a) Legítima defesa, erro substancial e estado de necessidade.
(b) Legítima defesa, estado de necessidade e dolo bilateral.
(c) Exercício regular de direito reconhecido, estado de necessidade e dolo bilateral.
(d) Exercício regular de direito reconhecido, estado de necessidade e erro substancial.
(e) Legítima defesa, exercício regular de direito reconhecido e estado de necessidade.
6 Assinale alternativa correta de acordo com o Código Civil Brasileiro.
(a) O ato ilícito é por natureza doloso.
(b) O dano moral puro é considerado ato ilícito.
(c) Apenas a legítima defesa é considerada causa excludente da prática do ato ilícito.
(c)Todo ato lesivo que violar direito e causar dano a outrem é considerado ato ilícito.
(d) O exercício de um direito com excesso manifesto aos limites impostos pela boa-fé não caracteriza o ato ilícito.
7. Carlos e seu filho de dez anos caminhavam por uma rua com pouco movimento e muito escura, já de madrugada, quando são surpreendidos com a vinda de um cão pitbull na direção deles. Quando o animal iniciou o ataque contra a criança, Carlos, que estava armado e tinha autorização para assim se encontrar, efetuou um disparo na direção do cão, que não foi atingido, ricocheteando a bala em uma pedra e acabando por atingir o dono do animal, Leandro, que chegava correndo em sua busca, pois notou que ele fugira clandestinamente da casa. A vítima atingida veio a falecer, ficando constatado que Carlos não teria outro modo de agir para evitar o ataque do cão contra o seu filho, não sendo sua conduta tachada de descuidada. Diante desse quadro, responda sobre a opção que apresenta a situação jurídica de Carlos.
Resposta: Carlos atuou em estado de necessidade e não deve responder pela morte de Leandro. Perfeita situação de exclusão da ilicitude do crime por força do estado de necessidade.
8. Maria se submeteu à operação plástica para embelezamento. Cirurgia que serviria para a retirada de sinal que deu origem a uma cicatriz maior do que o do próprio sinal. Laudo pericial atesta que o tempo de repouso determinado pelo médico, bem como a prescrição de medicamento eram insuficientes para a adequada recuperação da paciente. Considerando provados os fatos descritos, como advogado (a) de Maria responda quais seriam seus argumentos em ação de responsabilidade civil, especialmente no tocante ao nexo de causalidade.
Resposta: A conduta de Maria foi capaz de causar o “auto-dano”. Pois ao não acatar a prescrição médica contribuiu, ainda que culposamente, pela ocorrência do próprio dano. Ademais, tal conduta foi demonstrada através de prova pericial. Fato este que tipificou a excludente de responsabilidade culpa exclusiva da vítima. Nos termos o art. 945 da Lei 10.406 de 2002, verbis:
Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.
9. Assinale a afirmativa que não é excludente do nexo causal.
(a)A culpa exclusiva da vítima
(b) A menoridade do autor do dano
(c) A culpa de terceiro
(d) Por caso fortuito
(e) Por força maior
10. Raul, dirigindo em alta velocidade, abalroou o veículo de Daniel, que ajuizou ação de indenização. A responsabilização de Raul se dará mediante comprovação de:
(a) Dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade subjetiva.
(b) Dano e nexo de causalidade, na modalidade objetiva.
(c) Dano e nexo de causalidade, na modalidade subjetiva.
(d) Dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade objetiva.
(e) Dano apenas, na modalidade objetiva.
11. “A imputação de responsabilidade civil, portanto, supõe a presença de dois elementos de fato, que são a conduta do agente e o resultado danoso; e de um elemento lógico- normativo, o nexo causal”. Ministro Carlos Fernando Mathias
Considerando o contexto acima, o caráter lógico-normativo do nexo causal se vincula:
(a) Ao elo referencial que conecta conduta e dano.
(b) Aos efeitos indiretos relacionados à conduta danosa.
(c) Ao grau de culpa do agente do dano.
(d) À reprovabilidade da conduta danosa.
(e) A qualquer condição com potencial para produzir o dano.
12. Leia o texto e responda:
Cuida-se de ação de indenização proposta por ANA LÚCIA SERBETO DE FREITAS MATOS, perante a 1ª Vara Especializada de Defesa do Consumidor de Salvador - Bahia - contra BF UTILIDADES DOMÉSTICAS LTDA, empresa do grupo econômico "Sílvio Santos", pleiteando o ressarcimento por danos materiais e morais, em decorrência de incidente havido quando de sua participação no programa "Show do Milhão", consistente em concurso de perguntas e respostas, cujo prêmio máximo de R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais) embarras de ouro, é oferecido àquele participante que responder corretamente a uma série de questões versando conhecimentos gerais. Destacando que a pergunta tem quatro alternativas de respostas. A autora participou de edição daquele programa, na data de 15 de junho de 2000, logrando êxito nas respostas às questões formuladas, salvo quanto à última indagação, conhecida como "pergunta do milhão", não respondida por preferir salvaguardar a premiação já acumulada de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), posto que, caso apontado item diverso daquele reputado como correto, perderia o valor em referência. No entanto, pondera haver a empresa BF Utilidades Domésticas Ltda, em procedimento de má-fé, elaborado pergunta deliberadamente sem resposta, razão do pleito de pagamento, por danos materiais, do quantitativo equivalente ao valor correspondente ao prêmio máximo, não recebido, e danos morais pela frustração de sonho acalentado por longo tempo. O pedido foi acolhido quanto ao dano material, sob o fundamento de que a pergunta nos termos em que formulada não tem resposta. Foi, então, condenada a empresa ré ao pagamento do valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) com acréscimo de juros legais, contados do ato lesivo e verba de patrocínio de 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação. Acórdão que reforma a decisão Colegiada reduzido o valor da indenização para R$ 125.000,00 (cento e vinte e cinco mil reais).
Indaga-se, qual seria o dano apresentado ao tema. Disserte sobre o mesmo e justifique a diminuição da condenação de R$ 500.000,00 para R$ 125.000,00.
Resposta: Recurso Especial nº 788.459 - BA (2005/0172410-9)
13. Nos termos do Código Civil, no que tange à responsabilidade civil, a indenização mede-se segundo a:
(a) Natureza do dano.
(b) Extensão do dano.
(c) Nocividade do dano.
(d) Agressão injustificada.
(e) Intensidade do dolo ou culpa.
14. No que se refere ao dano moral, assinale a opção correta.
(a) O inadimplemento contratual está fora do âmbito da indenização por danos morais.
(b) A gravidade do dano deve ser medida por padrão objetivo e em função da tutela do direito.
(c) De acordo com o STJ, o dano estético insere-se na categoria de dano moral e não é passível de indenização em separado.
(d) A capacidade econômica da vítima não pode ser utilizada como parâmetro para arbitramento do dano moral.
(e)De acordo com o STJ, a absolvição criminal por insuficiência de prova enseja indenização por danos morais.
15. Segundo a legislação civil vigente:
(a) A proteção dos direitos da personalidade é de aplicação irrestrita para as pessoas jurídicas.
(b) Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
(c) Apenas quanto à utilização do nome é que se aplica às pessoas jurídicas a proteção dos direitos da personalidade.
(d) Para caracterização de dano moral à pessoa jurídica é imprescindível que também ocorra dano patrimonial.
(e) Às pessoas jurídicas não se concede indenização por dano moral.
16. Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva:
(a) Ação ou omissão voluntária
(b) Nexo de causalidade
(c) Dano
(d) Culpa
(e) Ato ilícito
17. São elementos essenciais para configuração da responsabilidade civil subjetiva, apenas:
(a) O ato ilícito, o dano e o nexo de causalidade.
(b) O fato jurídico, a culpa, o dano e o nexo de causalidade.
(c) O abuso de direito, a culpa e o dano.
(d) O ato ilícito, a culpa, o dano e o nexo de causalidade.
(e) A ação humana e o dano.
18. André, motorista profissional, colidiu seu veículo com o de Isaac, que o acionou judicialmente. A responsabilidade de André é:
(a) Subjetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
(b) Subjetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano.
(c) Objetiva, dependendo da comprovação de culpa, além de nexo de causalidade e dano.
(d) Objetiva, dependendo apenas da comprovação de nexo de causalidade e dano.
(e) Objetiva, dependendo apenas da comprovação do dano.
19. O menor Jandrey (17 anos) vivia com o seu pai Adilson Alécio Pilger, estando sob sua companhia autoridade. O menor saiu com o veículo Monza S/L, aparentemente sem autorização do pai, que não estava em casa. Em um determinado ponto da rua em que trafegava, colocou o carro em ponto morto, o que levou ao desligamento do motor e, com isso, a perda de controle do veículo, o que resultou no atropelamento de duas menores, sendo uma delas Juliana, que veio a falecer em decorrência do acidente. A mãe de Jandrey estava separada do pai do menor e residia em outra cidade desde muito antes do evento. Considerando os fatos como verdadeiros, aborde o tema sob a ótica da responsabilidade civil.
Resposta: O pai é o responsável, pois se enquadra perfeitamente nos termos do art. 932, I e outros. Já a mãe não é responsável pelo filho para os fins do inciso I do art. 932 do Código Civil, que exige a efetiva autoridade sobre o filho, o que ela não tinha. No mais, foi apurado que o menor foi o responsável único pelo acidente, já que dirigiu o carro sem autorização do pai. Na condução do veículo, ao descer a rua em que ocorreu o acidente, colocou o carro em “ponto morto”, fato que levou ao desligamento do motor e travamento da direção, daí não ter conseguido desviar-se das meninas. Ademais, apurou-se que elas andavam bem próximas à lateral da rua, que não tinha calçamento, ou seja, estavam no limite da rua com a vegetação paralela, de forma que não concorreram com culpa para o acidente.
Vide Recurso especial nº 1.232.011 - SC (2011/0008175-0)
20. Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolveu levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando–a vazia, soltou a coleira e a guia para que o Beagle pudesse correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chegou à área de lazer com seu neto Theo. Ao perceber a presença da octogenária, o cachorro pulou em suas pernas, Diana perdeu o equilíbrio, caiu e fraturou o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. 
Com base no caso narrado, assinale a opção correta.
(a) Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros.
(b) Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima.
(c) Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade.
(d) Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz.
(e) Não há responsabilidade voltada pelo critério objetivo, em que apenas Daniel, em relação aos danos sofridos por Diana; objetiva, em detrimento da suposta culpa na propriedade do animal; e extracontratual, por serem ambos moradores do CondomínioRaio de Luz.
21. Acerca da responsabilidade por fato de outrem, assinale a opção correta.
(a) De acordo com o STJ, se ocorrer dano pessoal por mal serviço prestado pelo hotel contratado para a hospedagem de cliente que tenha adquirido pacote turístico, a agência de viagens comercializadora do pacote não poderá ser responsabilizada.
(b) Locadora de veículos tem responsabilidade subsidiária pelos danos causados a terceiro pelo locatário no decorrer da utilização do carro locado.
(c) Se, ao conduzir veículo de propriedade dos pais, o filho menor, culposamente, causar dano a terceiro, a vítima, para obter reparação civil, terá de demonstrar que o dano foi causado pelo menor, por culpa in vigilando dos pais.
(d) Estará afastada a responsabilidade dos pais pela reparação de danos a terceiro causados por filho menor emancipado por outorga, dada a perda do poder de direção dos atos do filho.
(e) Em regra, o patrão é responsável pela reparação de dano decorrente de ato praticado por seu preposto, ainda que com desvio de suas atribuições.
22. No caso de responsabilidade pelo fato da coisa, o responsável será:
(a) Seu coproprietário;
(b) Seu usuário;
(c) Seu dono;
(d) Seu locatário;
(e) Seu locador.
23. Acerca do contrato de plano de saúde e o entendimento do STJ, julgue os itens abaixo e assinale a opção correta:
(a) É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado, independentemente do prazo.
(b) Somente é abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado, por prazo inferior a 30 dias
(c) Somente é abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado, por prazo inferior a 45 dias.
(d) Somente é abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado, por prazo inferior a 60 dias.
(e) Somente é abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado, por prazo inferior a 90 dias.
24. (VUNESP/13 – TJ/SP – Juiz - ADAPTADA) Acerca dos planos e seguros privados de assistência à saúde, considerada a Lei n.º 9.656/98 e a jurisprudência do STJ, é correto dizer que: 
(a) As doenças e lesões preexistentes devem ser cobertas após prazo de carência de 24 meses, a menos que depois desse prazo a operadora faça prova do conhecimento prévio do consumidor.
(b)É lícito ser excluída a cobertura de tratamentos estéticos, inseminação artificial e de doenças sexualmente transmissíveis.
(c) É considerada abusiva a cláusula que limita internação hospitalar do segurado a período superior a 90 dias, admitida a limitação acima desse período.
(d) É vedado estabelecer carência superior a 24 horas para a cobertura de tratamento de casos de urgência e emergência.
(e) É permitido excluir a cobertura de despesas referentes a honorários médicos, serviços gerais de enfermagem e alimentação.
25. (FGV/15 – DPE/MT) Em relação à cobertura de tratamento experimental por operadora de plano de saúde, assinale a afirmativa correta:
(a) É abusiva a cláusula de contrato de plano de saúde que vede a cobertura de tratamento experimental em qualquer caso.
(b) A operadora de plano de saúde será compelida a custear o tratamento experimental apenas quando houver cláusula expressa no contrato.
(c) A obrigação da operadora de plano de saúde de custear o tratamento experimental está expressamente prevista no CDC.
(d) O consumidor poderá optar pelo tratamento experimental às expensas da operadora de plano de saúde, ainda que o tratamento convencional se mostre eficaz.
(e) A operadora de plano de saúde deve custear tratamento experimental se houver indicação médica.
26. Leia o texto a seguir e responda à questão.
Orlanda Vidal Pereira é uma paciente que foi acometida de uma neoplasia maligna (câncer) e está realizando o seu tratamento na clínica NEO (Núcleo de Estudos Oncológicos S/C Ltda.). Durante o tratamento, no dia em que se realizaria uma sessão de quimioterapia, lhe foi entregue pela Ré uma lista com outras clínicas credenciadas para a continuidade do tratamento. 
Considerando o fato como advogado da Sra. Orlanda, quais seriam seus argumentos jurídicos de fato e de direito em uma petição inicial?
Resposta: Ementa: Recurso especial. Civil. Plano de saúde. Responsabilidade civil. Descredenciamento de clínica médica. Comunicação prévia ao consumidor. Ausência. Violação do dever de informação. Prejuízo ao usuário. Suspensão repentina de tratamento quimioterápico. Situação traumática e aflitiva. Dano moral. Configuração.
27. Considerando a Lei 12.965 de 2014, os provedores de internet não têm obrigação de informar os dados de seus usuários, tais como qualificação pessoal, filiação e endereço. Tal situação é:
(a) Correta, pois as autoridades administrativas podem solicitar, judicialmente, dentro da mais estrita legalidade.
(b) Incorreta, afinal ao expor tais informações, seus dados ficam disponíveis para todos.
(c) Parcialmente correta, pois todos devem ter acesso a tais informações nos seus mais legítimos interesses pessoais.
(d) Correta, os provedores podem trocar tais informações no interesse da gestão empresarial.
(e) Parcialmente incorreta, afinal, como autoridade administrativa não existe necessidade de motivação em decorrência do seu poder de investigação.
28. Considerando o conteúdo das normas pertinentes ao “marco civil da internet” (Lei nº 12.965 de 2014 e Decreto nº 8.771 de 2016), no que diz respeito às premissas Constitucionais, plena liberdade de informação em qualquer veículo de comunicação social, é correto afirmar que:
(a) Não há limite, pois a liberdade é plena.
(b) Há limite, observado a intimidade e vida privada das pessoas.
(c) A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição.
(d) Considerando a garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal o direito é ilimitado. 
(e) Não há que se falar em responsabilidade, pois a internet tem em seu âmago a absoluta liberdade de expressão.
29. Um consumidor utiliza o SAC de um banco e solicita ao atendente uma cópia da gravação do seu contato. O atendente informa que não tem condições técnicas de fazê-lo. Considerando a conduta do atendente qual seria a justificativa e fundamentação que dão amparo ao pedido do consumidor?
Resposta: Existe obrigação do SAC bancário de fornecer a cópia da gravação solicitada. Pois se subordina ao Decreto 6.523/2008 – Regula o SAC. E mais, nos termos do SARB 003/2008 (fundamentações a seguir), a cópia da gravação deverá fornecer o prazo de até 10 dias.
Normativo SARB 003/2008, revisto e atualizado em 14 de maio de 2015.
Art. 2º O SAC tem por objetivo ser um canal especializado na solução de problemasdos consumidores. 
§2º As Instituições Financeiras Signatárias poderão tratar em seus SACs ainda, de forma opcional, de outras demandas dos consumidores, tais como sugestões e elogios, desde que submetidas a todos os elementos de qualidade do Decreto Federal 6523/08.
Art. 17 O conteúdo das gravações das ligações efetuadas pelo consumidor para o SAC, sempre que solicitado, será disponibilizado, a seu critério e sem quaisquer ônus, por meio eletrônico, correspondência ou pessoalmente.
Parágrafo único. As gravações previstas no caput deste artigo serão disponibilizadas em até 10 (dez) dias da sua solicitação e armazenadas durante 90 (noventa) dias, a contar de sua realização.
30. (VUNESP/13 – TJSP – Juiz - Adaptada) Considerada a lei e a jurisprudência do STJ sobre abusividade de cláusulas de contratos bancários, é correto afirmar que:
(a) A estipulação de juros superiores a 12% ao ano por si só indica abusividade.
(b) Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício,da abusividade das cláusulas.
(c) É vedada a estipulação de multa moratória em contratos com o consumidor.
(d) Às relações jurídicas bancárias, em regra, não se aplica o CDC.
(e) A Comissão de permanência deve ser determinada de antemão, sendo potestativa e, por isso, nula a cláusula que a atrele a taxas médias de mercado, apuradas pelo Banco Central.
31. Harry dirigiu-se ao banco Owl S/A no intuito de adquirir um empréstimo. Foi celebrado um contrato entre a instituição e Harry, que pagaria àquela mensalmente um determinado valor. Ocorre que, após o pacto, Harry percebeu que estava pagando juros de 48% ao mês e, julgando aquela cláusula abusiva, pleiteou judicialmente a sua nulidade, com base em dispositivo legal do CDC. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
(a) O entendimento sumulado do STJ é que o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
(b) A jurisprudência minoritária do STJ entende que o CDC é aplicável às instituições financeiras.
(c) O entendimento sumulado do STF é que o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
(d) O entendimento sumulado do STJ e do STF é que o Código de Defesa do Consumidor não é aplicável às instituições financeiras.
(e) A doutrina e jurisprudência majoritária, inclusive por Súmula do STJ é no sentido de que o CDC é aplicável às instituições financeiras. No entanto, o STF já consolidou posicionamento de que o CDC não é aplicável às operadoras de cartão de crédito e financeiras.
32. Sobre a contratação de serviços de telecomunicações, com base nos postulados legais e entendimentos jurisprudenciais, analise os itens a seguir e assinale a opção incorreta:
(a) Não há que se falar em relação jurídica consumerista, no que se refere à prestação de serviço de telecomunicações, uma vez que se trata de natureza constitucional, devendo o Estado promover tal atividade, podendo, entretanto, delegá-la para outrem.
(b) O contratante de serviço de internet, via de regra, é considerado consumidor.
(c) O serviço de telecomunicação está, pelo melhor entendimento, inserido no conceito legal de serviço, previsto no CDC.
(d) A relação jurídica entre o provedor de internet e o usuário é considerada consumerista.
(e) O STJ, recentemente, adotou posicionamento de que o usuário de serviço de telecomunicação, na condição de consumidor, possui legitimidade para discutir judicialmente, a incidência do ICMS.
33. Um usuário de telefonia móvel adquiriu uma estação móvel com preço abaixo do que é praticado no mercado, tudo com base na resolução 477 da ANATEL. Consta neste mesmo contrato uma cláusula de fidelidade de 12 meses entre a operadora e o consumidor. Ocorre que existe uma cláusula de renovação automática desta fidelidade com ou sem um novo aparelho ou vantagem pecuniária. Aborde o tema sob a ótica das normas de proteção e defesa do consumidor acerca da validade da cláusula de fidelidade e da renovação automática.
Resposta: 
A cláusula de fidelidade por 12 meses é válida. Entretanto, a cláusula de renovação automática desta fidelização é nula de pleno direito por ser abusiva, conforme fundamentações abaixo descritas.
Resolução 477 da ANATEL:
Art. 2º O SAC tem por objetivo ser um canal especializado na solução de problemasdos consumidores. 
Art. 40. A prestadora do Serviço Móvel Pessoal poderá oferecer benefícios aos seus Usuários e, em contrapartida, exigir que os mesmos permaneçam vinculados à prestadora por um prazo mínimo.
§ 1º Os benefícios referidos no caput, os quais deverão ser objeto de instrumento próprio, firmado entre a prestadora e o Usuário, poderão ser de dois tipos: 
a) Aquisição de Estação Móvel, em que o preço cobrado pelo aparelho terá um valor abaixo do que é praticado no mercado; ou 
b) Pecuniário, em que a prestadora oferece vantagens ao Usuário, em forma de preços de público mais acessíveis, durante todo o prazo de permanência.
§ 9º O tempo máximo para o Prazo de Permanência é de 12 (doze) meses.
Lei 8.078 de 1990:
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;
§ 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vontade que:
I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence;

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