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DIREITO CIVIL I - CCJ0006 Título SEMANA 9 Descrição Caso concreto Augusto Ribeiro é casado e tem três filhos desse casamento. Recentemente, Augusto descobriu que é pai de Ana, 20 anos, fruto de uma relação passageira, anterior ao seu casamento. Após a descoberta, Augusto decidiu reconhecer a paternidade de Ana, mas pretende celebrar acordo para que a moça não inclua o sobrenome Ribeiro em seu nome. Com base no Código Civil, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE: a) Qual a natureza do ato de reconhecimento de paternidade? - O reconhecimento voluntário da paternidade independe de prova da origem genética. É um ato espontâneo, solene, público e incondicional. Como regra o estado de filiação, não pode estar sujeito a termo, sendo descabido o estabelecimento de qualquer condição (CC 1.613). É ato livre, pessoal, irrevogável e de eficácia erga omnes. Não é um negócio jurídico, É UM ATO JURÍDICO STRICTO SENSO. O ato do reconhecimento é irretratável e indisponível, pois gera o estado de filiação. Assim, inadmissível b) Augusto pode impor que Ana não utilize seu sobrenome? Não. No ato jurídico em sentido estrito o agente não tem autonomia para estipular os efeitos do ato, devendo sujeitar -se aos regramentos legais. Demais disso, o direito ao nome é DIREITO DA PERSONALIDADE e, por isso, Augusto não pode dispor do nome de Ana. Questão Objetiva Em relação à interpretação do negócio jurídico, é correto afirmar que a) quaisquer negócios jurídicos onerosos interpretam-se estritamente. b) na vontade declarada atender-se-á mais à intenção das partes do que à literalidade da linguagem. c) a renúncia interpreta-se ampliativamente. d) o silêncio da parte importa sempre anuência ao que foi requerido pela outra parte. e) como regra geral, não subsiste a manifestação da vontade se o seu autor houver feito a reserva mental de não querer o que manifestou. Resposta: Letra b) Desenvolvimento A
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