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Curso de Direito Financeiro COMPLETO

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DIREITO FINANCEIRO E 
ORÇAMENTÁRIO 
Discutir os principais temas de direito financeiro 
Despertar o interesse acadêmico pelo direito 
financeiro 
Ajudar na preparação para a atuação prática do 
direito financeiro 
OBJETIVOS DO CURSO 
O fenômeno financeiro. Definição e conteúdo do 
direito financeiro. Atividade financeira do Estado 
e sua evolução. Orçamento Programa. Projetos. 
Princípios e regras constitucionais de matéria 
orçamentária. Receita Pública. Despesa Pública. 
Orçamento Público e a participação popular na 
definição de investimentos. Crédito Público. 
Economia pública e financeira. Política fiscal, 
isenções e imunidades. O Tribunal de Contas. 
PROGRAMA DO CURSO 
 BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. 3ª 
ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. 
 BORGES, José Souto Maior. Introdução ao Direito Financeiro. 2ª 
ed. São Paulo: Max Limonad, 1998. 
 CHRISTOPOULOS, Basile. Despesa pública: estrutura, função e 
controle judicial. Maceió: Edufal, 2011. 
 CONTI, José Maurício & SCAFF, Fernando Facury (Coord.). 
Orçamentos Públicos e Direito Financeiro. São Paulo: Editora 
Revista dos Tribunais, 2011. 
 FRANCO, António L. de Sousa. Finanças Públicas e Direito 
Financeiro. 4ª ed. 11ª reimpressão. Coimbra: Almedina, 2007. 
 OLIVEIRA, Régis Fernandes de. Curso de Direito Financeiro. São 
Paulo: Revista dos Tribunais, 2015. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
Temas de Direito Financeiro estão na pauta 
do dia? 
Governo avalia 'alternativas possíveis', diz 
ministro sobre meta fiscal 
Zona do euro fecha acordo para negociar 3º 
resgate a favor da Grécia 
Capa do Globo.com em 13.7.15 
 
Finalidade do Estado – satisfação das necessidades públicas. 
 
Kelsen: “A ideologia de um interesse coletivo de Estado é usada 
para ocultar esse inevitável conflito de interesses”. 
 
Necessidades públicas, então, seriam aquelas necessidades 
fixadas pelo Estado, decorrentes dos conflitos de interesses na 
sociedade. A sua escolha, portanto, trata-se de decisão política a 
ser tomada pelos poderes componentes do Estado. 
Conceitos Básicos de Direito Financeiro 
 
Atividade financeira consiste na criação, 
obtenção, gestão e dispêndio do dinheiro 
público para a execução dos serviços afetos ao 
Estado. 
(José Souto Maior Borges) 
 
Conceito de atividade financeira 
 
Atividade financeira na antiguidade: a atividade 
financeira pública se confundia com a do Príncipe ou 
César. 
 
Início de controle: Magna Carta de 1215: Art. 12: 
 
“Nenhum tributo ou auxílio será instituído no Reino, 
senão pelo conselho comum, exceto com o fim de 
resguardar a pessoa do Rei, fazer seu primogênito 
cavaleiro e casar sua filha mais velha uma vez, e os 
auxílios para esse fim serão razoáveis em seu montante”. 
 
Breve histórico da atividade financeira 
Ainda na Inglaterra, em 1628, no “Petition of 
Rights” se estabeleceu que as despesas com o 
exercito deveriam ser aprovadas pelo Parlamento. 
 
Com a Revolução Francesa se estabeleceram alguns 
dos princípios vigentes até hoje, como o da 
periodicidade e o da necessidade de aprovação do 
Parlamento para arrecadação de impostos. 
Breve histórico da atividade financeira 
Surge o Orçamento como instrumento de controle 
pelo Poder Legislativo sobre o Poder Executivo. 
(Fim do Estado Absoluto) 
 
Régis Fernandes de Oliveira: “A partir do Estado 
liberal e do advento da responsabilidade do Estado 
e de seus governantes, nasce o orçamento como 
noção importante para o controle dos gastos 
públicos”. 
Breve histórico da atividade financeira 
Primeira Lei Orçamentária - Inglaterra: 1822 
 
Orçamento no Brasil: Constituição de 1824, 
como primeiro orçamento em 1830. 
 
Becker e a constituição do Estado através do 
Orçamento Público. 
Breve histórico da atividade financeira 
Economia, Adminstração Pública e ciências afins 
 
Direito 
Ciência das finanças e Direito Financeiro 
Direito Administrativo 
 
Direito Financeiro 
 
Direito Tributário 
Direito Financeiro e Direito Tributário 
Separação dos Poderes 
Orçamento Público 
Surgiu idealizado pelo Poder Legislativo como 
forma de controle do Executivo 
Atualmente: Orçamento como instrumento de 
política fiscal 
Orçamento Público 
Conceito de Orçamento: 
 
lei periódica que contém previsão de receitas e 
despesas, programando a vida econômica e 
financeira do Estado, de cumprimento 
obrigatório, vinculativa do comportamento do 
agente público. (R. F. de Oliveira). 
Orçamento Público 
Vertentes do Orçamento público: 
 
Político, porque revela desígnios sociais e regionais, na 
destinação das verbas; 
Econômico, porque manifesta a atual situação 
econômica do espaço em que é formulado; 
Técnico, porque apresenta cálculo de receitas e 
despesas; 
Jurídico, por atender às normas constitucionais e legais. 
Orçamento Público 
Natureza Jurídica do Orçamento: 
 
- Simples ato administrativo, sem caráter de lei. 
- Lei em sentido formal 
- Lei em relação à receita e ato administrativo 
em relação à despesa 
- Lei em sentido formal e material 
 
Orçamento Público 
Aspecto vinculativo das leis orçamentárias 
 
Se o Direito é concebido como ordem coercitiva, 
uma conduta apenas pode ser considerada como 
objetivamente prescrita pelo direito e, portanto, 
como conteúdo de um dever jurídico, se a norma 
jurídica liga à conduta oposta um ato coercitivo 
como sanção. 
Orçamento Público 
Orçamento 
Impositivo 
 ART 166 (CF) 
 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por 
cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste 
percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
 § 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será 
computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou 
encargos sociais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
 § 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante 
correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, 
conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 
165. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
 § 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não serão de execução obrigatória nos casos dos 
impedimentos de ordem técnica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
 § 13. Quando a transferência obrigatória da União, para a execução da programação prevista no §11 deste artigo, for destinada 
a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, independerá da adimplência do ente federativo destinatário e não integrará a 
base de cálculo da receita corrente líquida para fins de aplicação dos limites de despesa de pessoal de que trata o caput do art. 
169. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
 § 14. No caso de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que integre a programação, na forma do § 11 deste 
artigo, serão adotadas as seguintes medidas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
 I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, 
o Ministério Público e a Defensoria Pública enviarão ao Poder Legislativo as justificativas do impedimento; (Incluído pelaEmenda Constitucional nº 86, de 2015) 
 II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Poder Legislativo indicará ao Poder Executivo o 
remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
 III - até 30 de setembro ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Executivo encaminhará projeto de lei 
sobre o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 
2015) 
 IV - se, até 20 de novembro ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional não 
deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder Executivo, nos termos previstos na lei 
orçamentária. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015) 
 
Orçamento Impositivo 
Orçamento Fiscal 
Orçamento de Investimento 
Orçamento da Seguridade Social 
 
Tipos de Orçamento 
Orçamento Fiscal: Art. 165, §5º, I. C.F. 
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da 
União, seus fundos, órgãos e entidades da 
administração direta e indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público; 
 
Tipos de Orçamento 
Orçamento de Investimento: Art. 165, §5º, II. 
C.F. 
II - o orçamento de investimento das empresas 
em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a 
voto; 
 
Tipos de Orçamento 
Orçamento da Seguridade Social: Art. 165, §5º, 
III. C.F. 
III - o orçamento da seguridade social, 
abrangendo todas as entidades e órgãos a ela 
vinculados, da administração direta ou indireta, 
bem como os fundos e fundações instituídos e 
mantidos pelo Poder Público. 
 
Tipos de Orçamento 
Critérios para diferenciação (Canotilho): 
 
a) grau de abstração 
b) grau de determinabilidade 
c) caráter de fundamentabilidade 
d) proximidade da ideia de direito (os princípios 
estariam mais próximos, enquanto que as regras 
possuem conteúdo meramente formal) 
e) natureza normogenética (princípios são 
fundamentos de regras) 
 
Princípios Orçamentários 
Universalidade: Todas as receitas e despesas devem estar 
contidas nas leis orçamentárias. 
 
- Exceção: SÚMULA STF Nº 66: 
É legítima a cobrança do tributo que houver sido 
aumentado após o orçamento, mas antes do início do 
respectivo exercício financeiro. 
 
 
Periodicidade: Anualidade já não é mais princípio para 
R.F.de O. 
 
 
Princípios Orçamentários 
Exclusividade: Apenas matéria orçamentária. 
- Art. 165, §8º: 
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho 
à previsão da receita e à fixação da despesa, não se 
incluindo na proibição a autorização para abertura de 
créditos suplementares e contratação de operações de 
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos 
da lei. 
 
Unidade: Peça orçamentária única. 
- Art. 165, §5º. 
 
 
Princípios Orçamentários 
Não afetação: 
 
Art. 167. São vedados: 
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, 
fundo ou despesa, ressalvadas (...) 
 
 
Princípios Orçamentários 
Plano Plurianual - PPA 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
Lei Orçamentária Anual – LOA 
 
Leis Orçamentárias 
 
 
 
 
 
 
Leis Orçamentárias 
PPA LDO LOA 
Fundamento de validade das leis 
 
 
diretrizes e metas em longo prazo da 
administração pública, sendo um instrumento 
de programação ou planejamento. 
 
Objetivo dos PPA´s: “reduzir desigualdades 
inter-regionais, segundo o critério 
populacional”. (Art. 165, §7º C.F.). 
 
 
 
Plano Plurianual – PPA 
Limita os investimentos do Estado ao que for por ela 
programado. Art. 165, §4º (C.F.):“Os planos e programas 
nacionais, regionais e setoriais previstos nesta 
Constituição serão elaborados em consonância com o 
plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional”. 
 
Ex: construção de grandes obras; programas de 
erradicação de pobreza; de combate a doenças 
endêmicas ou epidêmicas 
 
Investimentos com duração maior de 1 ano: inclusão 
obrigatória nos PPA´s. (Art. 165, § 1º). 
 
Plano Plurianual – PPA 
Estabeleceria também metas e objetivos da 
administração pública, com a diferença de fazê-
lo para um prazo curto, visto que vige pelo 
período de um ano e meio. 
 
 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
Anexo de Metas Fiscais, com projeção dos 
próximos três anos. Deve conter uma avaliação 
do cumprimento das metas do ano anterior. 
 
Anexo de Riscos Fiscais, prevendo os riscos 
capazes de afetar as contas públicas, 
informando as providencias a serem tomadas. 
 
 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
Dispõe sobre alterações na legislação 
tributária. 
 
Trata do equilíbrio entre receitas e despesas. 
(Art. 4º, I, a, L.R.F.). 
 
 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
Dispõe sobre limitação de empenho (operação de 
reserva de numerário para o pagamento de despesas). 
 
Deve estabelecer normas relativas ao controle de 
custos e à avaliação dos resultados dos programas 
financiados com recursos orçamentários. (Art. 4º, I, e, 
L.R.F.). 
 
Condições e exigências para transferências de recursos 
a entidades públicas e privadas. (Art. 4º, I, f, L.R.F.). 
 
 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 
Estabelece as receitas e as despesas (exclusividade) 
 
Créditos adicionais: 
 
Suplementares 
Especiais 
Extraordinários 
Lei Orçamentária Anual - LOA 
Quem possui a iniciativa das três leis 
orçamentárias? (Art. 165 C.F.) 
 
Medida provisória em matéria orçamentária 
- Em regra, não é possível. Exceção: Créditos 
extraordinários 
 
Comissão mista: Senadores e deputados em 
conjunto analisam as leis orçamentárias. 
Tramitação das Leis Orçamentárias 
Emendas: São apresentadas na comissão 
mista e devem indicar os recursos 
necessários. (Art. 166 C.F.) 
 
Qual o limite do Legislativo na apreciação 
das leis orçamentárias? 
Tramitação Legislativa das Leis Orçamentárias 
•Não devolução do projeto no prazo ou rejeição 
 
Constituição de 1969 
 
Silêncio da Constituição de 1988 
Tramitação Legislativa das Leis Orçamentárias 
Em que consiste? 
 
Democracia indireta e direta 
 
Fundamento constitucional: art. 29, XII 
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 
Prefeitura de Irecê - BA 
Características: 
 
- Descentralização do poder decisório 
- Criação de conselhos populares 
- Enfoque nos problemas locais 
- Consciência de participação 
- Processo aberto de discussão e sujeito a 
controle 
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 
A deliberação da população vincula o 
administrador? 
ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 
 
 
Sobre os bons resultados do Orçamento 
Participativo em POA: 
 
 
 Aumento da transparência e accountability, 
reduzindo o clientelismo e empoderando a 
representação democrática de excluídos 
 
 
 
 
Federalismo, em um conceito simplificado, seria 
uma repartição de competências entre entes de 
níveis diversos. 
 
Federalismo Brasileiro X Federalismo Americano 
 
Federalismo 
(a) existência de ao menos duas esferas de governo; 
(b) autonomia das entidades descentralizadas; 
(c) organização do Estado expressa em uma 
Constituição; 
(d) repartição de competências entre as unidades 
descentralizadas; 
(e) participação das entidades descentralizadas na 
formação da vontade nacional; 
(f) indissolubilidade. 
 
Características do Estado Federal 
i) o federalismo limita a concentração extremade 
poder, permitindo a unidade nacional pela restrição 
do ente central 
 
ii) necessidade de se distribuir tarefas de acordo 
com a aptidão de cada nível de governo, tendo em 
vista a eficiência e a economicidade das ações 
estatais 
 
iii) Objetivo de prestar serviços com qualidade 
semelhante nas diversas regiões 
Vantagens do Federalismo 
i) Torna mais dificultosa a redistribuição e gestão 
macroeconômica pelo orçamento 
 
ii) Os governos centrais deveriam reter sob sua 
responsabilidade despesas que possuem impacto 
particularmente forte na demanda, ou que são sensíveis a 
mudanças de ciclo 
 
iii) É mais racional a cobrança de tributos pelo ente central – 
IVA 
 
iv) Concorrência e (ir)responsabilidade na prestação dos 
serviços 
Desvantagens ou Cuidados do Federalismo 
Nasceu de uma necessidade do Federalismo 
Fiscal 
 
Cooperação concorrente entre os entes 
federados, de modo que estes estabeleçam 
uma competição, garantidas condições 
mínimas e interdependência. 
 
Cooperação vertical e horizontal 
Federalismo Cooperativo 
Federalismo Fiscal, a forma de repartição de 
competências arrecadatórias e de dispêndio 
de recursos, tendo em vista a realização de 
tarefas atribuídas aos entes. 
 
Pode existir mesmo em Estados unitários 
Federalismo Fiscal 
Composição da receita nas Federações 
Entrada 
 
- Ingresso 
Provisório (depósitos, cauções, fianças, 
empréstimos, empréstimo compulsório, 
indenizações, etc.) 
 
- Receita 
Definitivo (tributos, preços, multas, etc.) 
Receita Pública 
ORIGINÁRIA: “decorre da exploração, pelo Estado, 
de seus próprios bens ou quando pode exercer 
atividade sob o que se denomina de direito público 
disponível”. 
 
DERIVADA: “provém do constrangimento sobre o 
patrimônio do particular”. 
 
TRANSFERIDAS: “são arrecadadas pela pessoa 
jurídica competente para a tributação, mas a ela 
não pertencem, devendo ser transpassadas a outras 
pessoas jurídicas menores (Estados e Municípios)”. 
Classificação das Receitas Públicas 
Receitas 
Originárias 
Doações – Uso de bens 
públicos – Preço – 
Advindas de empresas 
estatais 
Derivadas 
Tributos – Multas – 
Reparações de Guerra 
Transferidas 
a) Obrigatórias 
b) Voluntárias 
Classificação das Receitas Públicas 
Relações de “Direito Privado” 
 
Bilateralidade de interesses 
 
Disponibilidade patrimonial do Estado 
Receitas Originárias 
Art. 20 (São bens da União...) (CF): § 1º - É 
assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios, bem como a 
órgãos da administração direta da União, 
participação no resultado da exploração de 
petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para 
fins de geração de energia elétrica e de outros 
recursos minerais no respectivo território, 
plataforma continental, mar territorial ou zona 
econômica exclusiva, ou compensação financeira 
por essa exploração. 
Receitas Originárias 
Receitas Originárias 
Com royalties, educação terá quase R$ 2 bi a mais em 2014, diz Dilma 
 
Com a aprovação de projeto de lei que destina 75% dos royalties para a 
educação, a área terá "quase" R$ 2 bilhões a mais em 2014. 
No último dia 14, após acordo entre Palácio do Planalto Planalto e líderes 
partidários, a Câmara dos Deputados concluiu projeto que destina 75% do total 
dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Os deputados 
derrubaram a proposta original do governo e decidiram destinar 50% do 
Fundo Social — espécie de poupança formada com recursos que a União 
recebe na produção do pré-sal — para educação e saúde. 
"Só com a parte dos royalties do petróleo, sem contar os recursos do fundo 
social, vamos ter quase R$ 2 bilhões a mais no orçamento do ano que vem para 
educação. E esse valor são só os royalties que é a parte equivalente do governo 
federal. E esse o valor só vai crescer. Em 2015, daqui a dois anos, serão R$ 3 
bilhões, em 2016, serão R$ 6 bilhões, e em 2020, chegaremos a R$ 20 bilhões, 
totalizando R$ 112 bilhões a mais só nos próximos anos” 
 
A quem pertence as receitas de royalties de 
petróleo? 
Os estados devem repartir igualmente as 
receitas da extração marítima? 
Os Municípios e Estados produtores terão 
educação superior aos demais? 
Receitas Originárias 
A vinculação de 75% da receita para a 
educação é benéfica? (Doença Holandesa) 
Vinculação de receita X Despesa obrigatória 
Receitas Originárias 
Multas 
Decorrente de Ato ilícito 
Tributos 
Impostos, Taxas e Contribuições de 
Melhoria 
Impostos, Taxas, Contribuições, 
Contribuições de Melhoria e Empréstimo 
Compulsório 
Receitas Derivadas 
Taxa 
Espécie tributária. Vinculada à uma atividade 
estatal. Serviço público ou poder de polícia. 
Submetida ao princípio da legalidade. 
 
Preço 
Decorrente do patrimônio estatal. Receita 
originária. Não precisa ter valor definido em 
lei. 
 
 
Taxa X Preço Público 
Transferências obrigatórias e voluntárias 
 
FPE 
Transferência dos recursos de Roaylties de 
Petróleo 
 
 
Receitas Transferidas 
Transferências Obrigatórias 
 
Art. 160 (CF). É vedada a retenção ou qualquer restrição à 
entrega e ao emprego dos recursos atribuídos, (...), neles 
compreendidos adicionais e acréscimos relativos a 
impostos. 
 
Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não 
impede a União e os Estados de condicionarem a entrega 
de recursos: 
I - ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas 
autarquias; 
II - ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2º, incisos II e 
III. (Recursos mínimos em saúde) 
Receitas Transferidas 
Transferências Obrigatórias 
 
Fomentam a autonomia local 
Aumentam a equidade inter-regional 
 
Receitas Transferidas 
Transferências Voluntárias 
 
Possibilitam políticas nacionais 
Estímulo a áreas específicas 
 
Receitas Transferidas 
Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: 
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda 
e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre 
rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas 
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; 
 
Art. 159. A União entregará: 
I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e 
proventos de qualquer natureza e sobre produtos 
industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma: 
a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de 
Participação dos Estados e do Distrito Federal; 
 
Receitas Transferidas 
FPE 
Histórico 
 
Decisão de Inconstitucionalidade 
 
Critérios Fixos 
FPE 
Um sistema ideal de equalização seria aquele 
que levasse em consideração, simultaneamente, 
três aspectos: capacidade fiscal, necessidades 
fiscais e custos 
FPE 
• Macroeconômicos - renda per capita, PIB per 
capita, etc. 
• Macrosociais - taxa de pobreza, Índice de 
Desenvolvimento Humano, participação de 
populações indignas, etc. 
• Setoriais - índices que meçam condições de 
infraestrutura econômica e social, requisitos 
ambientais, etc. 
IDH x FPE per capita 
IDH x FPE per capita 
 
FPE – critérios em outras federações 
CANADA 
As jurisdições com receita própria abaixo da média 
nacional devem receber esta média com o que a dotação 
de recursos necessária do orçamento federal 
ALEMANHA 
 Todas as jurisdições sem exceção devem ter a mesma 
capacidade de gasto como resultado final dos 
orçamentos dos estados ricos e federal. Variável 
dependente, endogenamente determinada pelo nível das 
disparidades entre regiões perante o critério adotado. 
FPE – critérios em outras federações 
ÁFRICA DO SUL 
14% emtermos per capita. 
 51% proporcional à população em idade escolar. 
 26% baseado na proporção da população com e sem 
acesso a atendimento médico. 
 5% chamado de “componente institucional”, dividido 
igualmente 
entre províncias, visa dar apoio às funções 
administrativas. 
3% proporcional à incidência de pobreza. 
1% em proporção inversa ao PNB das regiões. 
FPE – novos critérios 
III – também a partir de 1º de janeiro de 2016, a 
parcela que superar o montante especificado no 
inciso II será distribuída proporcionalmente a 
coeficientes individuais de participação obtidos a 
partir da combinação de fatores representativos da 
população e do inverso da renda domiciliar per 
capita da entidade beneficiária 
FPE – novos critérios 
a) o fator representativo da população corresponderá à 
participação relativa da população da entidade beneficiária na 
população do País, observados os limites superior e inferior de, 
respectivamente, 0,07 (sete centésimos) e 0,012 (doze 
milésimos), que incidirão uma única vez nos cálculos 
requeridos; 
b) o fator representativo do inverso da renda domiciliar per 
capita corresponderá à participação relativa do inverso da 
renda domiciliar per capita da entidade beneficiária na soma 
dos inversos da renda domiciliar per capita de todas as 
entidades. 
Lei Complementar de nº 101 
 
 
- Críticas na Nova Zelândia por desembocar em 
política econômica recessiva. 
 
Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF 
A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação 
planejada e transparente, em que se previnem riscos e 
corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas 
públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados 
entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições 
no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com 
pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e 
mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de 
receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. 
(Art. 1º §1º L.R.F.) 
Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF 
Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de 
natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá 
estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-
financeiro (...) e a pelo menos uma das seguintes condições: 
I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi 
considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na 
forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados 
fiscais (...); 
II - estar acompanhada de medidas de compensação, no 
período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, 
proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de 
cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. 
LRF – Renúncia de Receita 
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas 
técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na 
legislação, da variação do índice de preços, do crescimento 
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão 
acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos 
últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele 
a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas 
utilizadas. 
§ 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo 
só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem 
técnica ou legal. 
LRF – Previsão Real das Receitas 
TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL 
DAS DESPESAS PÚBLICAS 
 
 
Lei Complementar 131, a chamada: Lei da 
Transparência 
 
Execução das despesas em “tempo real” 
RESULTADOS 
RESULTADOS 
Mapa Mundi da Transparência 
A transparência é associada a melhor condição 
socioeconômica e indicadores de desenvolvimento 
humano 
 
Países mais transparentes tendem a ter melhores 
créditos e menores juros 
 
Abertura do orçamento pode levar a maiores gastos 
que beneficiem os mais pobres 
Boas consequências da Transparência Fiscal 
 
 
Art. 11. Constituem requisitos essenciais 
da responsabilidade na gestão fiscal a 
instituição, previsão e efetiva arrecadação 
de todos os tributos da competência 
constitucional do ente da Federação. 
 
Art. 11 (LRF): Parágrafo único. É vedada a 
realização de transferências voluntárias 
para o ente que não observe o disposto no 
caput, no que se refere aos impostos. 
LRF – Efetiva Arrecadação de Todos os Tributos 
CARRAZA – “a competência tributária é a 
faculdade de editar leis que criem, in 
abstacto, tributos”. 
 
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios poderão instituir 
os seguintes tributos: 
LRF – Efetiva Arrecadação 
EDVALDO BRITO – Quebra do equilíbrio 
federativo por não estabelecer sanções à 
União. 
 
É obrigatória a efetiva arrecadação das 
receitas? 
LRF – Efetiva Arrecadação 
CONCEITOS DE DESPESA PÚBLICA 
 
Ferreiro Lapatza define gasto público como todo 
gasto realizado por um ente do Estado. 
 
Sousa Franco: dificuldade do termo por poder 
abranger realidades tão distintas 
 
CONCEITOS DE DESPESA PÚBLICA 
 
Baleeiro 
 
2 formas de se conceber: 
 
Ampla 
Estrita 
CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS 
Critérios: 
a) Econômico 
Correntes e de Capital 
 
b) Funcional 
Saúde, educação etc. 
 
c) Orgânico 
Que órgão é designado pela norma para realizar 
o gasto 
Despesa Pública como Norma Jurídica 
Autorizações ou Obrigações 
 
Modais deônticos 
 
Proibido (V), Permitido (P) e Obrigatório (O) 
 
 
Execução Orçamentária das despesas públicas 
Empenho 
 
Liquidação 
 
Pagamento 
Execução Orçamentária das despesas públicas 
Limitação de Empenho 
 
 Se verificado que a realização da receita poderá não 
comportar o cumprimento de metas de resultado 
primário ou nominal, os Poderes e o Ministério 
Público promoverão, por ato próprio e no montante 
necessário, nos trinta dias subsequentes, limitação 
de empenho e movimentação financeira, segundo 
critérios fixados pela LDO. 
 
ADI – STF 
Suspensão do § 3º do artigo 9º da LRF 
 
Geração de Despesas na LRF 
O aumento da despesa será acompanhado de: 
 
I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no 
exercício e nos dois subsequentes; 
 
II - declaração do ordenador de que o aumento tem 
adequação orçamentária e financeira com a LOA, 
LDO e PPA. 
 
RESTOS A PAGAR 
Conceito na Lei 4.320/64 
 
Despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 
de dezembro distinguindo-se as processadas das 
não processadas. (Art. 36) 
RESTOS A PAGAR 
Art. 42. É vedado (...) contrair obrigação de despesa que não 
possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha 
parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja 
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito. 
DESPESA COM PESSOAL: 
FUNDAMENTOS 
 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios não poderá exceder os limites 
estabelecidos em lei complementar. (CF) 
CONCEITO DE DESPESA COM PESSOAL 
 
Despesa com pessoal: ativos, os inativos e os pensionistas, 
relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, 
civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies 
remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e 
variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e 
pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e 
vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos 
sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de 
previdência. (Art 18 – LRF) 
CONCEITO DE DESPESA COM PESSOAL 
 
 
Despesa com terceirização 
 
O que não é despesa com pessoal?Indenizações (diárias) 
LIMITE DE DESPESA COM PESSOAL 
 Sobre a receita líquida, que envolve: 
 
+Receita tributária 
+transferências constitucionais, 
+transferências legais, outras transf. correntes, receitas de 
contribuições, patrimoniais, agropecuárias e de serviços 
+recursos recebidos do Fundef 
 
- Recursos entregues ao Fundef 
- Contribuição dos servidores para o regime de previdência 
 
 
LIMITE DE DESPESA COM PESSOAL 
Limites para os entes: 
 
I - União: 50% (cinquenta por cento); 
II - Estados: 60% (sessenta por cento); 
III - Municípios: 60% (sessenta por cento). 
 
A redação original falava em “caso não sejam fixados 
pela LDO...” 
REPARTIÇÃO DOS LIMITES GLOBAIS DE 
DESPESA COM PESSOAL 
 
I - na esfera federal: 
a) 2,5% Legislativo, incluído o TC 
b) 6% Judiciário; 
c) 40,9% Executivo 
d) 0,6% para o MP 
 
REPARTIÇÃO DOS LIMITES GLOBAIS DE 
DESPESA COM PESSOAL 
 
II - na esfera estadual: 
a) 3% Legislativo, incluído o TC 
b) 6% Judiciário; 
c) 49% Executivo; 
d) 2% MP. 
 
REPARTIÇÃO DOS LIMITES GLOBAIS DE 
DESPESA COM PESSOAL 
 
III - na esfera municipal: 
a) 6% para o Legislativo, incluído o TC do Município, 
quando houver; 
 
b) 54% para o Executivo. 
 
CONTROLE DA DESPESA COM PESSOAL 
 
Nulidade das despesas que não atendam aos 
requisitos da LRF. 
 
Inclusive as criadas até 180 dias antes do final do 
mandato do chefe do poder. 
 
 
CONTROLE DA DESPESA COM PESSOAL 
 
Limite máximo de 90% atingido, deve ser notificado 
pelo TC. 
 
Limite prudencial de 95%: 
Fica impedido, entre outras coisas, de: 
 
I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou 
adequação de remuneração; 
CONTROLE DA DESPESA COM PESSOAL 
 
II - criação de cargo, emprego ou função; 
 
IV - provimento de cargo público, admissão ou 
contratação de pessoal, ressalvada a reposição 
decorrente de aposentadoria ou falecimento de 
servidores das áreas de educação, saúde e 
segurança; 
CONTROLE DA DESPESA COM PESSOAL 
 
Atingido 100% ou mais do limite: 
 
I - redução em pelo menos vinte por cento das 
despesas com cargos em comissão e funções de 
confiança; 
 
II - exoneração dos servidores não estáveis. 
 
III - o servidor estável poderá perder o cargo 
 
CONTROLE DA DESPESA COM PESSOAL 
 
Enquanto perdurar o excesso não se pode: 
 
I - receber transferências voluntárias; 
 
II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; 
 
III - contratar operações de crédito, ressalvadas as 
destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e 
as que visem à redução das despesas com pessoal. 
 
 
 
ESPECIFICIDADES MUNICIPAIS NAS 
DESPESAS COM PESSOAL 
 
 
Municípios até 50 mil habitantes podem ter as 
sanções pelo descumprimento do limite de 95% 
protelado para o fim do semestre 
 
 
EFICIÊNCIA DA DESPESA PÚBLICA 
 
Emenda Constitucional 19 e a nova exigência: 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e EFICIÊNCIA e, também, ao seguinte (...) 
 
 
EFICIÊNCIA: denota competências para produzir 
resultados com dispêndio mínimo de recursos e esforços; 
(Marinho, Alexandre – Pesquisador do IPEA) 
 
 
 
EFICIÊNCIA DO PONTO DE VISTA DA DESPESA 
PÚBLICA: atingir o maior número de finalidades 
com os recursos disponibilizados por meio da 
arrecadação. 
 
Dificuldades do termo: “EFICIÊNCIA” 
 
• Como definir eficiência? 
• É possível medir a eficiência da despesa pública? 
 
PORQUE É IMPORTANTE E COMO MELHORAR A QUALIDADE E 
EFICIÊNCIA DA DESPESA PÚBLICA? 
Relação Nível da Educação X Gasto 
percentual do PIB (Brasil 10%) 
Dados da OCDE em 2000 
Sistema Eletrônico de Controle de Combustível 
 
O chip, por meio da antena, transmite a uma central de dados sinais que 
identificam as seguintes informações sobre o carro: 
 
• Placa do veículo; 
• Dia e hora do abastecimento; 
• Quantidade abastecida; e 
• Tipo de combustível utilizado 
 
 
 
 Resultado: Estado de Sergipe afirma ter 
conseguido economizar cerca de 20% 
desde a adoção desta prática, há dois anos. 
 
Centralização de Compras 
 
Comprar no atacado, em centrais únicas para os entes. 
 
Não implica necessariamente a entrega centralizada dos bens 
adquiridos. 
 
Quem implantou: 
 
• Governo Federal; 
• Governo do Estado do Mato Grosso, Minas Gerais e São 
Paulo; 
• Parlamento e Ministério da Fazenda do Reino Unido (Her 
Majesty’s Treasury); 
• Universidade de Chicago. 
 
 
Sistema Eletrônico de Controle de Gastos 
 
 
Comparação histórica de dados entre órgãos de uma mesma 
organização ou entre organizações diferentes. 
 
Possibilita a identificação de anomalias (preços, consumo ou 
gastos muito elevados, por exemplo) e sua correção. 
 
• Cruzamento de dados físicos e financeiros para formar 
indicadores de desempenho (gastos com água por pessoa 
por dia, por exemplo). 
 
Razões do Descontrole de Constitucionalidade 
 
Self-restraint 
 
Periodicidade das Leis Orçamentárias 
Controle de Constitucionalidade de Leis 
Orçamentárias 
Princípio da Supremacia da Constituição. 
 
É exercido por diversos Poderes e Órgãos, mas 
o mais importante no Brasil é, sem dúvida, o 
Judiciário. 
Controle de Constitucionalidade de Leis 
Orçamentárias 
Seriam elas leis de “efeitos concretos”? 
 
Tipos de Normas: 
gerais – individuais//abstratas - concretas 
Natureza Jurídica da Lei Orçamentária 
Gerais (dirigidas a todos indistintamente) 
Individuais (dirigida a um grupo identificável 
de pessoas) 
 
Abstratas (múltiplas incidências) 
Concretas (uma vez realizado o fato gerador 
em sua completude, não há novas incidências) 
Natureza Jurídica da Lei Orçamentária 
 
Leis Orçamentárias podem contrariar a 
Constituição? 
 
Qual o meio mais adequado para o controle? 
Controle Principal e Incidental 
 
Controle de Constitucionalidade de 
Leis Orçamentárias 
Primeira ADI a realizar o controle de 
constitucionalidade 
 
Abertura de Créditos Suplementares – 
Normas gerais e abstratas? 
 
 
 
ADI 2925 
Rel. Min. Marco Aurélio Mello: 
“se entendermos caber a generalização, 
afastando por completo a possibilidade do 
controle concentrado, desde que o ato 
impugnado seja lei orçamentária, 
terminaremos por colocar a lei orçamentária 
acima da Carta da República”. 
 
 
ADI 2925 
 
Medida Provisória que abriu Crédito 
Extraordinário 
Proposta pelo PSDB 
 
ADI 4048 
 
Requisitos da Medida Provisória: relevância e 
urgência (Art. 62) 
Constituição proíbe edição de Media 
Provisória sobre Leis Orçamentárias (Art. 62, 
§1º, I, d) 
Requisitos para abertura de Crédito 
Extraordinário: guerra, comoção interna, 
calamidade pública (Art. 167, §3º) 
 
ADI 4048 
 
 
ADI 4048 
URGÊNCIA, RELEVÂNCIA, 
GUERRA, COMOÇÃO INTERNA, 
CALAMIDADE PÚBLICA? 
 
Ora, se a Constituição submete a lei ao processo de 
controle abstrato, até por ser este o meio próprio de 
inovação na ordem jurídica e o instrumento adequado 
de concretização da ordem constitucional, não parece 
admissível que o intérprete debilite essa garantia da 
Constituição, isentando um número elevado de atos 
aprovados sob a forma de lei do controle abstrato de 
normas e, muito provavelmente, de qualquer forma 
de controle. É que muitos desses atos, por não 
envolverem situações subjetivas, dificilmente poderão 
ser submetidosa um controle de legitimidade no 
âmbito da jurisdição ordinária. (Relator Min. Gilmar 
Mendes) 
ADI 4048

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