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DIREITO ADMINISTRATIVO I ESTACIO

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DIREITO ADMINISTRATIVO I - CASO CONCRETO
1-Resposta: Sim, é verdadeiro que o Direito Administrativo é fruto de construções jurisprudenciais. As principais instituições do direito administrativo nasceram a partir da opinião de caráter constitutivo emanadas pelo conselho do estado Frances. A fim de subsidiar as de cisões de governantes na ocasião. 
Art. 1º em seu parágrafo único - Jean Jacques Rousseau Estado Democrático de Direito 
Art. 2º Montesquieu - Tripartição da Função do Estado Executivo Legislativo e Judiciário 
2-Resposta: Evidente, na hipótese, a violação ao princípio da impessoalidade. Por esse princípio traduz-se a ideia de que a Administração Pública tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou negativas. Dessa forma, não se admite, por força de regra constitucional, nem favoritismos, nem perseguições, sejam políticas, ideológicas ou eleitorais. A resposta deve considerar que, no caso concreto, a violação ao princípio da impessoalidade decorre do fato de que a publicidade dos atos, programas, obras ou serviços devem ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes ou quaisquer elementos que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidor público. 
3-Resposta: A Administração Pública tem o dever de intimar José, pessoalmente, quando houver um intervalo de tempo razoável entre a homologação do resultado e a data da nomeação, respeitando os princípios Constitucionais da publicidade e d a razoabilidade. Tal ato da Administração deve ser realizado mesmo não havendo norma que preveja a intimação pessoal e específica do candidato. Não há qualquer razão para que se aceite o argumento de que o candidato teria obrigação de efetuar a leitura diária do Diário Oficial, por um prazo maior que um ano, destacando a inda que o mesmo reside em Município em que não há circulação de DOE e que não dispõe de acesso à Internet. 
4-Resposta: Negativo não é considerada legítima a iniciativa do chefe do Poder Executivo municipal de, mediante decreto, promover as mudanças pretendi das. Não pode o chefe executivo criar ou extinguir órgãos públicos mediante decreto Tanto a criação com o a extinção de órgãos dependem de lei. 
5- A) Resposta: Sim foi correta a Nomeação d e João das Neves para ocupar o referido cargo, tendo em vista o que preceitua o Art. 2º Ficam criados, para exercício exclusivo nas Agências Reguladoras, os cargos Comissionados de Direção - CD, de Gerência Executiva - CGE, de Assessoria - CA e de Assistência - CAS, e os Cargos Comissiona dos Técnicos - CCT, constantes do Anexo I desta. 
B) Resposta: Segundo o Art. 3º da lei foi correta a decisão do governador e m exonerar João das Neves. Salvo engano parâmetros da amplitude do Direito. 
Art. 3º Os Cargos Comissionados de Gerência Executiva, de Assessoria e de Assistência são de livre nomeação e exoneração da instância de deliberação máxima da Agência. (LEI No 9.986, DE 18 DE JULHO DE 2000) 
6- A) Resposta: sim, pois a associação pública criada por meio de consórcio público, conforme Art. 1º, § 1º, da Lei n. 11.107/2005 c/c Art. 41 do Código Civil, possui personalidade jurídica de direito público e, portanto, admite que lhe seja o utorgado o Poder de Polícia. 
B) Resposta: Sim, vez que estariam sendo delegados apenas os atos materiais do poder de polícia, sendo certo ainda que o Art. 4º, X I, c, da Lei n. 11.107/2005, admite a autorização da delegação dos serviços do consórcio. 
7- Resposta: A peça a ser elaborada consiste em uma petição inicial de ação de rito ordinário. Não se admite a impetração de Mandado de Segurança, uma vez que Mévio pretende produzir provas, inclusive a testemunhal, para demonstrar o seu direito, sendo a dilação probatória vedada no Mandado de Segurança. O endereçamento da peça deverá se r feito a um Juiz Federal da seção judiciária de algum Estado. O polo ativo da demanda é ocupado por Mévio, e o polo passivo, pela União. No mérito, deve ser demonstrada a possibilidade de análise do ato administrativo pelo Judiciário, para controle de legalidade, e que o motivo alegado no ato de demissão é falso, em violação à teoria dos motivos determinantes. Ainda no mérito, o examinando deve indicar a violação do Art. 41, § 1º, da Constituição Federal, uma vez que Mévio foi demiti do Serviço Público sem a abertura de regular processo administrativo. O examinando, por fim, deve indicar que não foi assegurado a Mévio o contraditório e a ampla defesa, violando o devido processo legal. Além disso, o ato representa violação aos princípios da isonomia, uma vez que Mévio foi o único dos três servidores penalizados pela ida ao balé, e da impessoalidade, pois Mévio foi alvo de perseguição por seu chefe. Nesta parte d a causa de pedir, deverá ser mencionada a lesão patrimonial, pelo não recebimento dos vencimentos no período em que se coloca arbitrariamente fora dos quadros da Administração por demissão ilegal. O examinando deve formular pedidos de anulação do ato que aplicou a penalidade, de reintegração aos quadros da Administração, de reparação mate rial com o pagamento retroativo de seus vencimentos, como se não tivesse sido demitido. A postulação à reparação moral não é obrigatória. Deverá haver, por fim, postulação de citação e de produção de provas testemunhal e documental, bem como indicação do valor da causa. 
8- A) Resposta: Não. Nos termos expressos do Art. 54 da Lei nº 9.784/1999, "O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados". E, em se tratando de efeitos patrimoniais contínuos, como no exemplo descrito, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. 
B) Resposta: Sim, uma vez que se demonstre a má-fé do servidor. Nos termos o Art. 54 da Lei nº 9.784/1999, "O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que f oram praticados, salvo comprovada má-fé". Francisco da Silva, que não concluiu o curso e, mesmo assim, apresentou declaração a fim de recebe r o referido adicional, agiu de má-fé e não está protegido pela fluência do prazo decadencial. 
9 – A) Resposta: A resposta é negativa. O poder regulamentar conferido à Administração tem caráter complementar à lei, a fim de permitir sua aplicação. O poder regulamentar destina-se, portanto, a explicitar o teor das leis, preparando sua execução, não podend o criar obrigação nova, não prevista na lei. O Art. 84, IV, da CRFB/88, dá a exata dimensão dessa prerrogativa: “expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”. 
B) Resposta: A resposta é positiva. O Congresso Nacional tem competência constitucional para sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar, conforme previsão do Art. 49, V, da CRFB/88. 
10 – A) resposta: O município “Y” tem o direito de negar a outorga do ato, uma vez t ratar-se de ato discricionário, sua aprovação é baseada na conveniência e oportunidade do Administrador. 
B) Resposta: Sim. Poderá o Município “Y” revogar o ato revisto a qualquer tempo, pelo motivo da precariedade do ato . Não será devida qualquer indenização com relação à João por conta da precariedade do ato. 
C) Resposta: A fixação do prazo certo, trará a consequência da desnaturação do caráter precário do vínculo, produzindo no particular Por outro lado, a fixação de prazo certo implica em desnaturação do caráter precário do vínculo, ensejando no 
particular a legítima expectativa de que sua exploração irá vigorar pelo prazo pré-determinado pela própria Administração. Sendo assim, a revogação do ato antes do esgotamento do prazo caracteriza conduta descrita como venire contra factum 
proprium, ensejando a devida indenização pelos prejuízos efetivamente comprovados. 
11 - A) Resposta: De acordo com o Art. 17, I, “e”, da Lei nº 8 .666/1993, é dispensada a licitação para a vendade um bem imóvel a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo. Portanto, não é necessária a licitação. 
B) Resposta: É possível a locação com dispensa de licitação de imóvel destinado a o atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia, conforme previsão expressa do Art. 24, X, da Lei nº 8.666/1993. 
12 - A) Resposta: A resposta é positiva. A responsabilidade do Estado pela prática de ato lícito assenta no princípio da isonomia, ou seja, na igualdade entre os cidadãos na repartição de encargos impostos em razão do interesse público. Assim, quando for necessário o sacrifício de um direito em prol do interesse da coletividade, tal sacrifício não pode ser suportado por um único sujeito, devendo ser repartido entre toda a coletividade. 
B) Resposta: A resposta é negativa. A configuração da responsabilidade objetiva requer a presença de um ato (lícito ou ilícito), do dano e do nexo de causalidade entre o ato e o dano. A culpa exclusiva da vítima é causa de exclusão da responsabilidade objetiva, uma vez que rompe o nexo de causalidade: o dano é ocasionado por conduta da própria vítima. No caso proposto, Fulano de Tal conduzia seu veículo em velocidade superior à permitida, distraiu-se em uma curva e deixou de observar as placas e o letreiro luminoso que indicavam a interdição da pista.
13 – A) Resposta: Sim, trata-se do sistema de registro de preços, previsto no Art. 11, da Lei nº 10.520/00, vejamos: 
Art. 11. As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas p elo sistema de registro de preços previsto no art. 15 d a Lei nº 8 .666, de 21 d e junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regula mento específico. 
Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas; 
II - ser processadas através de sistema de registro de preços; 
III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado; 
IV - ser subdivididas e m tantas parcelas quantas necessárias par a aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade; 
V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública. 
§ 1o O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado.
§ 2o Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial. 
§ 3o O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguinte s condições: 
I - seleção feita mediante concorrência; 
II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização d os preços registrado s; 
III - validade do registro não superior a um ano. 
§ 4o A existência d e preços registrados não o briga a Ad ministração a firmar as contratações que deles poderão ad vir, ficando -lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao 
beneficiário do registro p referência em igualdade d e condições. 
§ 5o O sistema de controle originado no quadro geral de preços, quando possível, deverá ser informatizado. 
§ 6o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade d esse com o preço vigente no mercado. 
§ 7o Nas compras deverão ser observadas, ainda: 
I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca; 
II - a definição d as unidades e d as quantidades a serem adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação; 
III - as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material. 
§ 8o O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido no art. 23 desta Lei, para a modalidade de convite, deverá ser confiado a uma comissão d e, no mínimo, 3 (três) membros. 
B) Resposta: Sim, como exposto acima (Art. 15, § 6º, da Lei n. 8.666/93) qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de sua incompatibilidade com o preço vigente no mercado. 
C) Resposta: Sim. Embora a ata de registro de preços tenha validade máxima de um ano – seis meses, no caso concreto, por previsão do edital –, o contr ato tem prazos autônomos em relação à ata. Deve ser celebrado dentro da validade, mas a partir daí, sua duração é regida pelas disposições do Art. 57 da Lei de Licitações. 
14 - A) Resposta: A resposta deve ser positiva. O Art. 44, § 1º, da Lei Complementar nº 123/2006 presume como empate as hipóteses em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte forem iguais ou 10% (dez por cento) superiores a melhor proposta. É o denominado “empate ficto ou presumido”. 
 
B) Resposta: A resposta deve ser negativa. O examinando deve abordar o princípio da isonomia, previsto de forma genérica no Art. 5º da Constituição da República, sob seu aspecto material, no qual se pressupõe tratamento desigual entre aqueles que não se enquadram na mesma situação fático-jurídica. No caso em questão, a própria Constituição estabelece a necessidade de tratamento diferenciado às microempresas e às empresas de pequeno porte (Art. 146, III, “d”, Art. 170, IX, e Art. 179, todos da CRFB/88). 
 
15 – A) Resposta: O particular é obrigado a aceitar a alteração contratual promovida unilateralmente pela Administração, do que diz respeita a 25% do acordado inicialmente. Tal prerrogativa concedida à administração de mutabilidade dos contratos, inclusive regulada pelo Artigo 65, da Lei n°8.6 66 /93, representa uma das possibilidades de alteração unilateral do contrato pelo Poder Público. 
B) Resposta: Sim, há um limite uma vez que se trata de alteração consensual. Somente não se aplicam os limites previstos no Artigo 65, §1°, da Lei n° 8.666/93 no caso d e supressões, de acordo com o §2° da Lei anteriormente citada. 
16 - A) Resposta: Não. Nos termos do Art. 78, XV, da Lei nº 8.666/1993, “o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situaçãoˮ. Desse modo, pode a empresa suspender o cumprimento de suas obrigações até que a Administração regularize os pagamentos. 
B) Resposta: Não. Nos termos do Art. 71, § 1º, da Lei nº 8 .666/1993, “A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamentoˮ. Portanto, os fornecedores da sociedade empresária X não poderão responsabilizar o Estado pelo descumprimento das obrigações comerciais.

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