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Empresarial Aula 1

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AS 4 FASES DO DIREITO FALIMENTAR NO BRASIL
1ª Fase – Código Comercial
- Imprecisão, autonomia demasiada dos credores e indefinição quanto ao conceito de falência.
2ª Fase – Decreto 917/1890
- Moratória, acordo extrajudicial e cessão de bens. 
- Autonomia dos credores
3ª Fase – Decreto-lei 7.661/45
- Aumento da judicialização e criação da concordata.
- Maior poder do Juíz
4ª Fase – Lei 11.101/05
- Alteração substancial de todos os institutos 
- Criação da Recuperação Judicial e Extrajudicial
A função social da empresa
1.1. A EMPRESA EM CRISE:
Crise Econômica – Quando as vendas dos produtos ou serviços não se realizam na quantidade necessária à manutenção do negócio; 
Crise Financeira – Quando falta à sociedade empresária dinheiro em caixa para pagar suas obrigações;
Crise Patrimonial – quando o ativo é inferior ao passivo; se as dívidas superam os bens da sociedade empresária;
A empresa está em plena crise quando manifestada as 3 formas acima: 
“A queda nas vendas acarreta iliquidez e, em seguida, insolvência”
CONSEQUÊNCIAS DA CRISE DA EMPRESA:	
Prejuízo dos empreendedores e investidores;
Prejuízo de credores;
Fim de postos de trabalho;
Diminuição da arrecadação de tributos;
Diminuição ou extinção de oferta de produtos e serviços;
Diminuição ou extinção fornecedores;
SOLUÇÃO DE MERCADO E RECUPERAÇÃO DA EMPRESA
A melhor solução para superação da crise da empresa é a de mercado: Empreendedores e investidores dispõem-se a prover recursos e adotar medidas administrativas (estratégicas, investimentos, qualificação, redução de gastos) para tornar o negócio lucrativo. 
Valor idiossincrático: É valor subjetivo e individual, derivado de autoimagem do empreendedor, da qual a empresa serve de projeção psicológica. 
Quando as estrutura do sistema econômico não funcionam convenientemente, a solução de mercado tende à não funcionar! 
Intervenção do Estado (Poder Judiciário) para zelar pelos vários interesses que gravitam em torno da empresa (Dos empregados, consumidores, fisco, comunidade etc.)
Principio da conservação da empresa
Justifica-se dada a sua função social
A garantia dos credores é o patrimônio do devedor.
E quando o patrimônio do devedor é representado por bens cujos valores somados são inferiores à totalidade de suas dívidas? 
Para evitar essa injustiça, o direito afasta a regra da individualidade da execução e prevê na hipótese, a instauração da execução concursal. 
Par conditio creditorum 
= 
Tratamento paritário dos credores
A FALÊNCIA é assim, o processo judicial de execução concursal do patrimônio do devedor, empresário, que, normalmente, é uma pessoa jurídica revestida da forma de sociedade limitada ou anônima.
Para os não empresários sem meios de honrar com suas dívidas, o direito destina processo diferente de execução previsto no Código de processo Civil, chamado INSOLVÊNCIA CIVIL.
DIFERENÇAS:
Na recuperação judicial ou extrajudicial, medidas que possibilitam ao devedor empresário a oportunidade de se reorganizarem para cumprir, com suas obrigações. Todos os credores se submetem ao plano aprovado pela maioria, podendo-se estabelecer a remissão parcial de dívidas e a prorrogação de vencimentos. Na insolvência civil, necessita-se de anuência de todos os credores para a suspensão da execução;
Na falência, após adimplidas as obrigações dos credores privilegiados (trabalhadores, tributos, garantias reais), após quitado 50% do crédito dos credores quirografários, ocorre a extinção dos outros 50%; Na insolvência civil, tal benesse não existe, devendo arcar com o adimplemento de todos os credores para se desincumbir de tais dívidas, salvo se caducados dentro do prazo de 05 anos.
JUÍZO COMPETENTE (ART. 3º DA LEI DE FALÊNCIA) 
PRINCIPAL ESTABELECIMENTO - Sede ou Filial?
P/ Rubens Requião: “local onde se fixa a chefia da empresa, onde efetivamente, atua o empresário no governo ou no comando de seus negócios, de onde emanam as ordens e instruções, em que se procedem as operações comerciais e financeiras de maior vulto e em massa, onde se encontra a contabilidade geral”
P/ Fábio Ulhoa Coelho: “maior volume de negócios” 
P/ STJ: Estabelecimento economicamente relevante 
Nas comarcas que tiverem mais de 01 juízo, a distribuição do 1º pedido de falência gera prevenção. 
Devedor Sociedade Empresária (normalmente, LTDA ou S.A); 
Empresarialidade (art. 966 do CC/02) # 
Demais exercentes de atividade econômica; Profissionais liberais e suas sociedades, cooperativas (insolvência civil);
Exceção à Lei Falimentar: art. 2º
Exclusão absoluta, art. 2, I – Sociedades de economia mista ou empresas públicas e ; Câmaras ou prestadoras de compensação e de liquidação financeiras (regras do Banco Central) ; c) Entidades fechadas de previdência complementar (liquidação extrajudicial);
Exclusão relativa, art. 2, II – Seguradoras; Operadoras de Planos de Saúde e Instituições Financeiras
a) Seguros – Liquidação compulsória – SUSEP; Se a liquidação não der certo, parte-se para falência; Sempre requerida pelo Liquidante nomeado pela SUSEP, nunca a pedido de credores;
b) Operadoras de Planos de Saúde – Liquidação – ANS; (Liquidação)
c) Instituições Financeiras – Liquidação ou intervenção – Banco Central; 
	Analise a questão abaixo e esclareça de acordo com a Doutrina e Jurisprudência sobre o tema:
"Cuida-se de agravo de instrumento, com pedido de liminar, em face de decisão que declinou da competência para conhecer de pedido de falência ajuizado pelo agravante, sob o fundamento de que a sede do agravado se situa em São Paulo/SP, para onde determinou a remessa dos autos. Daí a interposição do agravo de instrumento, sustentando o recorrente que todas as atividades do devedor são realizadas no Distrito Federal, sendo que até mesmo um de seus sócios reside nesta Capital. 
Depois, o agravado foi citado em outra demanda em curso na comarca de Cuiabá/MT, tendo ofertado exceção de incompetência objetivando a remessa dos autos para uma das varas cíveis desta Circunscrição Judiciária. Portanto, não há dúvida de que o principal estabelecimento da pessoa jurídica situar-se-ia no Distrito Federal, o que torna o Juízo da Vara de Falências competente para apreciar o requerimento de quebra. 
Por fim, salienta que, caso a decisão seja imediatamente cumprida, poderá haver lesão de difícil reparação, pois não possui condições financeiras para acompanhar o trâmite da ação no Estado de São Paulo e o recurso estaria prejudicado pela perda de objeto. Pede a concessão de efeito suspensivo, bem como a reforma da decisão impugnada para declarar que o Juízo da Vara de Falência do Distrito Federal é o competente para apreciar o pedido." 
QUESTÃO OBJETIVA:
			Assinale a alternativa CORRETA:
(A) é competente a Justiça Federal para decretar falência ou deferir processamento da recuperação judicial de sociedade de economia mista cuja acionista majoritária seja a União.
(B) é competente a Justiça Estadual para decretar falência ou deferir processamento da recuperação judicial de sociedade de economia mista cuja acionista majoritária seja a União.
(C) é competente o juízo do foro eleito pela assembleia geral, ao aprovar o respectivo estatuto, para decretar falência ou deferir processamento da recuperação judicial de sociedade operadora de plano de assistência à saúde.
(D) é competente o juízo do local da filial para decretar falência ou deferir processamento da recuperação judicial de empresa que tenha sede fora do Brasil.

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