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É comum nas relações tributarias, que versam sobre a ilegalidade da alteração do lançamento do credito tributário após a notificação do sujeito passivo. Sabemos que conforme artigo 142 do código tributário nacional, o lançamento do credito tributário é uma atividade administrativa plenamente vinculada, e por esse motivo que após a notificação do sujeito passivo o lançamento so poderá ser alterado nas hipóteses previstas no artigo 145 do CTN. 
Entretanto é comum a chamada a revisão de dados cadastrais, onde o município rever os lançamentos referentes a exercícios anteriores, sempre majorando de forma unilateral o valor venal do terreno do imóvel, alterando os lançamentos anteriores e já notificados e cobrando posteriormente os créditos restantes.
E cabível salientar que se o contribuinte não foi o sujeito que deu causa ao erro, por falsidade ou fraude de fatos que deveria informar ao fisco, por omissão ou por deixar de atender a intimação para esclarecimento de fato d suma importância que pudesse alterar o lançamento, portanto esse não seria caso de revisão de lançamento de oficio por autoridade administrativa previsto no artigo 149 CTN. 
Na hipótese do artigo 146 CTN, em caso de modificação introduzida, esta será cobrada somente a partir do exercício seguinte, conclui-se que é vedado ao município proceder a revisão de oficio de exercícios anteriores baseados em mudanças de critérios jurídicos ulterior a tal, desta forma a jurisprudência do STJ é firme nesse sentido

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