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Anatomia dental Incisivos e Caninos

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Incisivo central ou medial superior.
Medidas...consultar tabela.
A coroa ocupa cerca de um terço do tamanho total do dente. A maior convexidade da coroa do incisivo está no terço cervical, tanto pra vestibular quanto pra lingual. Formato radicular conóide. Raíz cônica. Para fazer extração é bom utilizar o movimento de rotação no momento da extração, devido seu formato radicular conóide.
Calcificação- de 3 meses a 5 anos de vida. O epitélio interno do órgão do esmalte deposita matriz orgânica de baixo para cima, no caso, de cervical para oclusal , e a mineralização vem ao contrário de oclusal para cervical (deposita matriz orgânica de cervical para oclusal). Então, essa mineralização do dente permanente vai de 3 meses a 5 anos. Tudo isso quer dizer que qualquer lesão durante a fase de mineralização, pode afetar até a anatomia do dente. Uma pancada de uma criança onde bate com os incisivos no chão, os incisivos decíduos entram e os ápices, as raízes podem entrar em contato com o incisivo permanente que está posterior. Como a gente sabe que de 3 meses a 5 anos é a fase de mineralização, aos 2 anos de idade ainda está em de mineralização, e a fase de mineralização vem no sentido de incisal para cervical, então, essa raiz entrando em contato durante a fase de mineralização pode provocar uma concavidade, uma mossa, uma mudança de cor do esmalte , porque durante esse período de 2 anos ainda está havendo mineralização do dente.
Uma alteração que gerou uma mudança no metabolismo da criança nesse período de mineralização: como a mineralização é feita em estrias , em camadas, pode ser que uma estria ou uma camada sofra uma hipomineralização , geralmente representada clinicamente por manchas brancas.
O uso de medicamentos que possam se associar a mineralização do dente, o mais comum de todos é o antibiótico de nominado TETRACICLINA , que faz uma quelação muito forte com o cálcio, e ela pode durante o processo de mineralização se unir ao cálcio da mineralização do dente gerando pigmentos, variando de amarelado ao acastanhado, naquela fase que houve o uso do antibiótico.
Bem, erupção dos dentes incisivos ocorre entre 7 e 8 anos de idade. A erupção dentária é algo que pode fugir do padrão.
Rizogênese- como em média de 2 a 3 anos após a erupção dentária, espera-se que um dente permanente tenha sua raiz já formada, porque na hora que um dente aparecer na boca, a raiz não está completamente formada ainda, a rizogênese ainda está incompleta, quer dizer, entre 2 e 3 anos depois é que vem a rizogênese se completar, quer dizer, entre 7 e 8 é a fase de erupção, mais ou menos 10 anos é o tempo em que o incisivo tem sua raiz completamente formada. Isso é uma estimativa. Isso vocês vão ter, por exemplo, um dente que vocês venham pegar para fazer trabalho de canal e a raiz não estiver completa, claro que o diagnóstico vai ser auxiliado por imagens radiográficas, na hora que você não tiver, você vai ter que esperar que a raiz se complete ou usar tratamentos específicos para raízes não completamente formadas. Então, rizogênese completa por volta dos 10 anos de idade.
Cúspide- não existe, existe borda incisal. Cúspides só a partir de canino.
Raiz-uma.
Canal- existem várias classificações para definir a configuração anatômica dos canais radiculares. A classificação de Weine é as mais simples e mais útil. Existem umas 4 classificações no mundo científico, mas a de Weine é a mais simples e mais aplicada na clínica. Então essa raiz tem o canal tipo 1 de Weine , ou seja, é o canal que começa e termina com um canal só.
Inclinação Axial- 17° para vestibular e 3° para mesial. É bem inclinado para vestibular e um pouco inclinado para mesial.
Só existe um momento em que o incisivo é distalizado e é normal, é na fase chamada fase do PATINHO FEIO. Entre 8 e 9 anos de idade mais ou menos....é cruel....rsrsrsrsrsr...
Bem, aqui está o incisivo superior. O incisivo tem um comprimento vertical ligeiramente maior que o comprimento horizontal. Eu tenho um comprimento vertical ligeiramente maior que o comprimento horizontal, né, tenho a raiz cônica, tenho a borda incisal quase plana, um pouco mais comprida na mesial e um pouco mais curta na distal, um ângulo quase agudo aqui na mesial e um ângulo arredondado aqui na distal. A face mesial é convexa mas menos convexa do que a face distal, que é um pouco mais arredondada.
A linha de colo é convexa em direção a raiz. A raiz é ligeiramente curta na base cervical e vai afunilando em direção ao ápice, onde geralmente é discretamente distalizada.
Vamos lá, então, virando o incisivo da vestibular para o lado palatino, isso é uma depressão, é côncavo, olha aqui de perfil, essa é a chamada fossa incisiva. Essa porção aqui que é mais alta, é chamada de cíngulo, como também é convexo, um pouco menos convexo no terço cervical aqui no incisivo , essa porção cervical é convexa. Essa convexidade vestibular é chamada de bossa vestibular. Esse cíngulo em forma de “C” é uma espécie de bossa lingual, são os pontos mais convexos , então tem essa convexidade que depois segue uma concavidade do meio até a margem incisal, chamada de fossa incisiva. Essa fossa incisiva é delimitada na mesial e na distal pelas cristas marginais, crista marginal mesial e crista marginal distal.
A borda incisiva vista pelo lado lingual, dá para se observar um BISEL. Esse desgaste é o biesel incisal que acontece depois do contato oclusal. Esse fenômeno se dá após a erupção do dente.
Observando pelas proximais, observe que o colo é convexo pra raiz tanto pra vestibular como na lingual, observe também, que ele tem um raio de curvatura maior na vestibular e menor na lingual. Por que? Porque a face lingual é menor que a face vestibular. A única exceção a regra é o 1° MOLAR SUPERIOR , em todos outros casos você vai ter a face vestibular maior que a face lingual, por isso, ainda vou repetir muito isso: as faces proximais convergem para face lingual, que dizer, a face vestibular é maior, a face lingual é menor e as faces proximais convergem para face lingual. Isso é tão importante que na hora que vocês forem reconstruir um dente, lembra disso, porque se vocês fazem com que as faces proximais fiquem retas, vocês vão criar um excesso. Imagine, a base cervical está lá, ela é um pouco menor para lingual e um pouco maior para vestibular, aí você vai reconstruir um dente e faz um tijolo assim... a coroa tem que ficar sem excesso, sem solução de continuidade, bem encaixada...respeitar, lembrando que a face proximal converge para lingual, sem sobre contornos, é extremamente importante, por isso a face vestibular é maior e a face lingual é menor.
Nas faces proximais, a linha de colo inverte, ela é convexa para raiz e nas faces proximais ela é côncava. A linha de colo entra mais na mesial do que na distal, é uma forma de você distinguir o que é mesial e o que é distal. Mas existem outras, a distal é mais convexa, a mesial é menos convexa, a mesial é um pouco mais comprida, a distal é um pouco menos comprida , o ângulo da distal é mais arredondado, o ângulo da mesial é mais agudo, então são vários parâmetros para diferenciar.
Mostrando aqui um dente jovem que ainda não teve desgaste, formando os dentículos ou flor de lis.
Incisivo lateral superior.
Medidas...consultar tabelas.
É um dente um pouco menor. É um dente um pouco mais comprido e achatada, a coroa. Há um achatamento da raiz no sentido mésio-distal. É uma raiz mais achatada em relação a raiz do incisivo central, que é um conóide. Já não é tão interessante extrair fazendo rotação, melhor extrair fazendo movimentos vestíbulo- linguais, já que o achatamento é mésio-distal.
Características gerais:
Começa a mineralização um pouco mais tarde, começa com 10 meses.
Erupção- de 8 a 9 anos de idade.
Na fase do patinho feio, os incisivos ficam distalizados.
Entre 10 e 11 anos de idade, a raiz dele está completamente formada.
Não tem cúspide, apesar de alguns considerarem que a borda no meio da borda incisal, existe uma leve inclinação quealguns argumentam ser um remanescente cuspídico, mas na prática isso não funciona. Então, vamos considerar que não existe cúspide no incisivo lateral.
Raiz- 1 só.
Canal: tipo 1 de Weine, aquele canal que começa com 1 e termina com 1 no forame apical
Inclinação axial: um pouco mais inclinado que o incisivo central, 20° e 5° para mesial. Na verdade é o seguinte: o incisivo central tá aqui no meio, a arcada é parabólica, então o incisivo central tá na frente. A impressão que temos é que os incisivos estão no mesmo nível. Essa sensação acontece porque o incisivo lateral que está um pouco mais ao lado e um pouco mais atrás, ele inclina um pouco mais para chegar mais perto do incisivo central. Se o incisivo central e o lateral tivessem o mesmo 17° de inclinação, ficaria o incisivo lateral mais atrás em relação ao incisivo central, então, para não ter essa sensação de recuo, ele é mais vestibularizado.
Bem, seguem muitas características dos centrais, só que menor
A raiz é mais achatada mésio-distalmente, o raio de curvatura é menor porque o dente é menor, é mais achatada a coroa no sentido mésio-distal em relação ao sentido cérvico- incisal ou oclusal, face mesial maior, a face distal menor e mais convexa, o ângulo mesial mais agudo e ângulo distal mais arredondado. Na face lingual que menor do que as faces proximais que convergem, o raio de curvatura é menor ainda que vestibular. Dá para perceber geralmente com mais clareza as cristas marginais mesial e distal, a fossa incisiva e biesel incisal quando esse dente está em função. O cíngulo é geralmente delimitado, no sulco do cíngulo, o forame cego, um buraquinho de fundo cego que pode existir no incisivo. Esse buraquinho de fundo cego, às vezes, se aprofunda tanto pro dente que forma uma estrutura chamada de dente dentro de dente. É quando esse forame cego se aprofunda violentamente para dentro do dente, isso é uma variação anatômica.
Nas faces proximais, a mesial segue o mesmo esquema, a linha de colo entra mais na mesial do que na distal e as raízes são achatadas no sentido mésio-distal, um pouco menor no sentido mésio-distal e um pouco maior no sentido vestíbulo-lingual.
A coroa é mais estreita e o ângulo, a inclinação da borda incisal é bem mais acentuada, o incisivo central é quase plano. É muito comum essa acentuada distalização do ápice. O Incisivo central distaliza, mas sutilmente, e o lateral, às vezes distaliza de forma aguda.
Comparando o central com o lateral, a coroa é mais achatada em relação ao central, o raio de curvatura do colo é mais apertado.
As bordas incisais podem ser desgastadas, não desgastadas, mais transparente ou menos transparente. Possui dentículos mais sutis e dá para ver a transparência, o esmalte na sua borda, ele não tem dentina nessa região. A dentina começa numa porção mais profunda e aí passa luz nessa borda incisal. Quando a borda sofre desgaste, praticamente o esmalte chega perto da dentina, muito pouco de esmalte se vê.
Uma relação interessante é que ao abrir suave do lábio, o lábio inferior toque tangencialmente suavemente a borda incisal dos incisivos. O padrão do lábio deve ser linear, padrão. Se houver uma convexidade ou concavidade exarcebada, é possível existir erro, fazendo o dente ficar comprido demais ou curto demais em alguns procedimentos. A curvatura da borda incisal deve tocar o lábio linearmente.
MOMENTO EM QUE ELE FALA SOBRE AQUELES TIPOS DE SORRISOS. POR VOLTA DOS 35 MINUTOS DESSE ÁUDIO.
Corredor vestibular é a escuridão bucal que fica entre a bochecha e os dentes. Ela pode ser pequena, ampla ou não existir. Quando é pequena, fica parecendo que está faltando dentes e quando não aparece, fica parecendo que tem dentes demais na boca, a arcada é aberta.
A situação para um belo sorriso é ter a curva parabólica de incisivo central ao mesmo nível do canino, e a curva parabólica do incisivo lateral ser um pouco mais baixa do que do canino e do incisivo central. O importante também é ter o lado direito simétrico ao lado esquerdo. Outro detalhe para a curva parabólica é a localização do zênite gengival. E que peste é zênite? Zênite é tudo aquilo que está no alto. Zênite do canino e do incisivo cetral é ligeiramente distalizado. Mas no incisivo lateral há coincidência do eixo central com o ponto mais convexo.
Defeitos de esmalte dificultam a curva parabólica.
Incisivo Central inferior
O menor dente da arcada
Medidas...consultar tabelas.
Face mesial é quase paralela a face distal, é uma boa característica dos incisivos centrais inferiores.
No colo do dente ocorre um achatamento mésio-distal.
Começa a mineralização aos 3 meses e termina aos 5 anos.
Erupção: de 6 a 7 anos.
Junto com o 1° Molar inferior e superior, são dentes permanentes que primeiro aparecem a boca, geralmente.
Rizogênese- 9 anos é a estimativa para formação completa da raiz.
Cúspide- não tem.
Raiz- 1 só.
Canais- tipo 1 de Weine, aquele que começa com 1 e termina com 1.
Inclinação axial- dos dentes inferiores, só o incisivo central tem 15°, os incisivos laterais com 5°, são vestibularizados, todos os outros dentes serão lingualizados para dentro...e 0° de inclinação mésio-distal, ou seja, o dente nem tá inclinado para mesial e nem para distal.
Só existe a fase do patinho feio nos incisivos superiores.
A borda incisal pode variar muito. É possível existir borda plana, às vezes até inclinada para mesial, é em dente que pode ser entendido como normal quando inclinado para mesial, porque todos os outros incisivos são inclinados para distal mas o incisivo central inferior pode ser inclinado para mesial, também.
A linha de colo é convexa para raiz. Tanto na vestibular como na lingual, a face lingual, não fugindo a regra, é menor que a vestibular. O raio de curvatura da linha de colo é mais estreito do que na vestibular. A raiz é bem achatada no sentido mésio-distal . É uma raiz quase que completamente reta. A face lingual tem cristas marginais mas quase que imperceptíveis. O sulco do cíngulo tem uma convexidade mas sem delimitação do cíngulo, muito suave, pouco detalhada a face lingual do incisivo central inferior. Do terço médio para terço incisal, existe uma discreta inclinação para lingual. Aí vem uma confusão que muita gente faz: eu falei que o eixo do dente é inclinado para vestibular, certo? Mas a coroa na face vestibular do terço médio para terço incisal é imclinada para lingual. A coroa tem essa inclinação mas o dente é vestibularizado. Inclusive, essa vetibularização dá a sensação dele ser plano.
ATENÇÃO: EM 49 MINUTOS DESSE ÁUDIO, O PROFESSOR FALA DE UM CASO CLÍNICO, ONDE CITA O FENÔMENO CHAMADO APINHAMEMENTO. ACHO MELHOR OUVIR O PROFESSOR EXPLICANDO A LER POR AQUI. A vestibularização do incisivo central inferior facilita a visão da face lingual do mesmo. Uma possível lingualização desses dentes favorece o apinhamento deles.
Raiz quase reta. Achatamento da raiz no sentido mésio-distal.
Características semelhantes dos incisivos centrais superiores e dos incisivos centrais inferiores: calcificação de 3 a 5 anos, erupção por volta de 7 a 8 anos com a definição da raiz por volta dos 10 anos de idade, então, erupciona mais ou menos no mesmo período dos incisivos centrais superiores.
Cúspide- não tem. Mas alguns consideram a existência de um remanescente cuspídico.
Raiz- 1 só.
Canal- tipo 1 de Weine.
Inclinação axial: de 5° a 10° para vestibular e 0° no sentido mésio-distal.
Duas diferenças importantes em relação ao incisivo central superior: a convexidade é mais fácil de ser observada no lateral, no central é quase que plana suas faces. É definido que sua borda incisal seja inclinada para distal. No central não existe essa clareza, às vezes é plana às vezes é mesializada. Na face lingual é um pouco mais fácil de visualizar as cristas marginais, mas continua difícil de ver o sulco do cíngulo. A raiz é um pouco mais distalizada mas continua sendo achatada no sentido mésio-distal.
Canino superior.
O canino superior é o maior dente da arcadaem comprimento vertical.
Medidas...consultar tabelas.
Raiz achatada no sentido mésio-distal.
Dente comprido, volumoso, que tem função de rasgar os alimentos.
Características gerais:
Calcificação- de 4 meses a 7 anos. Mudou em relação aos incisivos, onde todos até os 5 anos de idade.
Erupção- entre 11 e12 anos de idade.
Rizogênese completa- 3 anos depois, ou seja, entre 13 e 15 anos.
Cúspide- 1 só, é o 1° dente cuspídico da boca.
Raiz- 1 só.
Canal- geralmente, tipo 1 de Weine.
Inclinação axial- parecida com incisivo central, 17° para vestibular.
Quem delimita o quanto um dente vai para vestibular ou não é a força do lábio. Se a pessoa tem um lábio flácido, esses dentes podem vestibularizar muito mais.
Coroa em forma de lança.
A face mesial um pouco mais plana e a face distal um pouco mais convexa, isso é herança dos incisivos. A linha de colo é convexa e a borda é uma lança de cúspide. A cúspide tem 4 arestas e 4 vertentes. Uma aresta mesial e uma aresta distal. Vejam que a aresta mesial é mais curta e menos inclinada, já a aresta distal é mais longa e um pouco mais inclinada, essas arestas recebem o nome de arestas longitudinais.
Canino superior da para visualizar o cíngulo e as cristas marginais mesial e distal e a crista mediana. É um dos poucos que possui crista mediana, aliás, dos dentes anteriores é o único que possui crista mediana. Essa crista mediana faz com que a fossa canina seja dividida em duas, seja fossa mesial e fossa distal.
Canino Inferior
Da arcada inferior, é o maior dente. Em toda arcada, ele só perde para canino superior em comprimento.
Medidas.. consultar tabelas.
O canino inferior tem uma coroa comprida, e ás vezes de tão comprida que é, uma pessoa que bate o olho na coroa acha que aquele paciente tem uma gengiva que sofreu retração, mas preste atenção, para retração tem que haver exposição da junção amelocementária, da linha de colo, se não tem exposição não é retração, é coroa mesmo, comprida.
A coroa do canino superior é mais curta em relação à coroa do canino inferior.
A raiz é achatada no sentido mésio-distal.
Calcificação- de 4 a 7 anos.
Erupção- entre 9 e 10 anos.
Rizogênese- entre 10 e 14 anos de idade.
Cúspide- 1 só
Raiz- 1 só.
Canal- tipo 1 de Weine.
Inclinação axial- agora para lingual, veja que o incisivo central era vestibularizado em torno de 15°, o lateral em torno de 10° e o canino superior para lingual em tonro de 2°(errado).
Coroa comprida no sentido cérvico-oclusal.
Segue os mesmos padrões, mesial mais plana e distal mais convexa.
A face lingual não possui a crista mediana. Tem a crista marginal mesial, distal e tem o cíngulo.
Tem aresta longitudinal distal e aresta longitudinal mesial, a mesial mais curta e distal mais comprida.
A linha de colo entra mais na mesial do que na distal.
O canino funciona como guia canina nos movimentos de látero-protrusão para frente, para o lado. O canino geralmente se toca, evitando que outros dentes se toquem e venham sofrer traumas ou fiquem doloridos.

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