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Semana 8 finalizada

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Nathalia de Souza Rocha – 201307301861 – Semana 8
AO JUÍZO DA 4ª VARA CIVEL DA COMARCA DE ITAPERUNA - RJ
Distribuição por dependência do Processo nº 6002/2015
JOSÉ AFONSO, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da carteira do documento de RG nº ..., expedida por ..., inscrito no CPF sob nº ..., com endereço eletrônico ..., residente e domiciliado na Rua Central, n° 123, no município de Murici, bairro dos Funcionários, cep: ..., Espirito Santo, vem por meio de seu advogado com endereço profissional na Rua ..., nº ..., Cep: ..., bairro ..., cidade ..., estado ..., com endereço eletrônico ..., que indica para os fins do artigo 77, inciso V, do CPC, opor a este juízo o presente 
EMBARGOS DE TERCEIROS
pelo rito especial, na forma do artigo 674 do CPC, em face de CARLOS BATISTA, brasileiro, solteiro, contador, portador do documento de RG nº ..., expedida por ..., inscrito no CPF sob nº ..., com endereço eletrônico ..., residente e domiciliado na Rua Rio Branco, n° 600, bairro ..., cep ..., no município de Itaperuna, Rio de Janeiro e LUCIA MARIA SOBRENOME, brasileira, solteira, enfermeira, portadora do documento de RG nº ..., expedida por ..., inscrita no CPF sob nº ..., com endereço eletrônico ..., residente e domiciliada na Avenida Dos Bandeirantes, nº 555, São Paulo/SP, CEP: ..., pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos
DOS FATOS:
Em 10/01/2015 o embargante adquiriu uma casa para sua moradia, por meio do instrumento particular de promessa de compra e venda, sem clausula de arrependimento, situada a Rua Central, n° 123, no município de Murici, bairro dos Funcionários, Espirito Santo, de Lúcia Maria no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reis), que foi quitado por meio de deposito bancário em parcela única, conforme comprovante em anexo.
 No entanto o embargante só foi residir no imóvel sete meses após a compra, momento que foi fazer levantamento das certidões para lavratura de escritura e o registro do imóvel em seu nome, em ato reiterado passando a ter conhecimento de penhora realizada sobre o imóvel, determinada pelo referido Juízo a requerimento do embargado, ora exequente nos autos da execução acima mencionada, em face de Lucia Maria visando receber valor representado por cheque, o qual foi emitido e vencido três meses após a compra do imóvel pelo embargante.
DOS FUNDAMENTOS:
	Pelos fatos acima expostos restam evidenciados os requisitos do art. 674 do CPC, para a oposição dos embargos de terceiros, haja vista ser o embargante possuidor do bem imóvel objeto de constrição judicial, ou seja, penhora, não sendo aquele parte na relação processual de execução de título extrajudicial.
	Inicialmente, vale frisar, o motivo da distribuição por dependência do presente feito, pois na forma do artigo 676 do CPC, os embargos devem ser distribuídos por dependência ao juízo que ordenou a constrição e autuados em apartado.
	Ainda, é importante destacar a razão de ser do litisconsórcio passivo, que na forma do artigo 677, §4º do CPC, será legitimado passivo o sujeito a quem o ato de constrição aproveita, devendo ocupar a posição de litisconsórcio passivo ambos os réus já mencionados acima.
Salienta-se que o imóvel constituído foi adquirido por justo titulo três meses antes da executada emitir o cheque objeto da execução, conforme certidão de promessa de compra e venda anexada, não tendo que se falar em fraude a execução ou fraude contra credores, pois a devedora se encontra solvente, já que possui outros bens que podem ser objeto de penhora e que suportam a dívida, conforme certidão anexada.
O CPC em seu art. 674, §1º, legitima o embargante a oposição de embargos por ser possuidor do imóvel, pois em que pese não ter realizado a escritura de compra e venda, instrumento hábil a comprovar a propriedade do embargante possui instrumento particular de compra e venda, sendo portanto possuidor de boa fé com justo título, inclusive reside no imóvel. 
Ademais, o Superior Tribunal de justiça já pacificou o entendimento por meio da súmula 84 de que é admissível oposição de embargos de terceiros baseado em instrumento particular de compra e venda. Portanto tendo o embargante realizado o pagamento e recebido a posse do bem, configura-se a compra e venda do ar. 481 CC.
	Corrobora com este entendimento a decisão do Tribunal de Justiça – RS, senão vejamos:
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO. COMPRA E VENDA NÃO REGISTRADA. PENHORA. INEFICÁCIA DA CONSTRIÇÃO EM FACE DO TERCEIRO POSSUIDOR DE BOA FÉ. PROCEDÊNCIA DOS EMBARGOS. SÚMULA 84 DO STJ.
Logo é perfeitamente cabível os presentes embargos de terceiros, aguardando o embargante pelo colhimento do pedido. 
DO EFEITO SUSPENSIVO:
Na forma do art. 678, CPC, é licito ao embargante requerer a suspensão da execução quanto ao bem objeto dos embargos de terceiros, visando proteger o embargante quanto a alienação do bem penhorado, pois o prosseguimento da execução no caso em tela traz o risco de o bem penhorado ser levado a hasta pública, devendo assim ser concedida a suspensão da execução em seus autos principais. 
DOS PEDIDOS:
	Diante o exposto requer a Vossa Excelência:
A distribuição por dependência dos presentes embargos;
Seja deferida liminarmente a suspensão da penhora que incide sobre o imóvel;
A procedência do pedido para desconstituir a penhora que incide sobre o bem do embargante localizado na Rua Central, nº 123, bairro dos Funcionários, Cep: ..., Murici – ES;
A condenação dos embargados ao pagamento de ônus de sucumbência incluídos os 20% dos honorários advocatícios.
DAS PROVAS:
	Requer todas as provas em Direito admitidas, em especial prova documental e testemunhal.
DO VALOR DA CAUSA:
	Dá-se a causa o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).
Termos em que pede deferimento.
Local e data
Advogado/ n° OAB.

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