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Contratos. QUANTO À FORMA CONTRATO PARITÁRIO, ADESÃO, TIPO E CONDICIONAL.

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FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO – FACSUM
FABRÍCIO LUCIANO FERRAZ LOPES 
REIDENER LIMA FERREIRA JÚNIOR 
RODRIGO MACHADO VILA VERDE 
QUANTO À FORMA 
CONTRATO PARITÁRIO, ADESÃO, TIPO E CONDICIONAL.
JUIZ DE FORA
2017
FABRÍCIO LUCIANO FERRAZ LOPES RA: 01550004367
REIDENER LIMA FERREIRA JÚNIOR RA: 02360001627
RODRIGO MACHADO VILA VERDE RA: 01550004795
QUANTO À FORMA 
CONTRATO PARITÁRIO, ADESÃO, TIPO E CONDICIONAL.
Trabalho apresentado na aula de Direito Civil do Curso de Direito da Faculdade do Sudeste Mineiro, com intuito de agregar conhecimentos na área pesquisada. 
Professora: Kelry Ciscotto Silva Pais
Juiz de fora
2017
1.Introdução:
 	O contrato é um instrumento tão antigo como o próprio ser humano, nasceu a parti do momento que as pessoas passaram a se relacionar e viver em sociedade. A palavra sociedade já nos traz uma ideia de contrato, uma composição entre as partes com uma finalidade. Nos tempos romanos os contratos se baseavam em realidade social, com as recentes inovações da legislação e com a evolução da sociedade, não há como desvincular de um contrato de uma realidade nacional, há uma necessidade de dirigir os pactos para atender o interesse da coletividade. 
	O Código Civil de 2002, assim como seu antecessor não cuidou em conceituar o que seria um contrato. Dessa forma alguns autores buscam imperiosamente a categorização desse instrumento. A parti disso, a doutrina majoritária classifica o contrato como, “acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinada a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial.”(GAGLIANO Pablo Stolze, Rodolfo Pamplona Filho. Manual de Direito Civil. Vol Único. São Paulo: Saraiva).
	Em regra, o contrato é um ato jurídico bilateral, depende de pelo menos duas declarações de vontade, porém há aquele unilateral, Flávio Tartuce é conceitua sendo “apenas um dos contraentes assume deveres em face do outro”, por exemplo, como na doação pura e simples, só o doador tem deveres e o donatário somente auferirá vantagens. Também há contratos com envolve mais pessoas e trazendo direitos e deveres para todos envolvidos, estes são chamados de contratos plurilaterais. Gonçalves afirma que há “uma característica dos contratos plurilaterais é a rotatividade de seus membros” nesses contratos plurilaterais, como por exemplo, nos casos de consórcio. 
	As principais classificações contratuais são para buscar a natureza jurídica de um determinado contrato, visando equipara-la dentre as mais diversas formas e espécies possíveis. 
2.Quanto à formação contratual:
2.1Contrato Paritário: 
	O contrato paritário ou negociado é aquele em que o conteúdo é plenamente discutido entre as partes. Nesse contrato a parte discutem livremente as condições, pois se encontram em situações de igualdade. Aqui há de respeitar o princípio da autônima da vontade, preservando os termos no ato negocial e descartando os pontos divergentes. 
	O contrato partidário é classificado pela doutrina como uma negociação pela parte, tem como antagônico, o contrato de adesão. Os contratos de aluguel de imóvel são exemplos para nesse contrato, pois tanto o locador quanto o locatário podem estipular entre si suas respectivas prestações e contraprestações. 
	O requisito objetivo desse contrato é licitude de seu objeto, que não pode ser oposto à lei, à moral, aos princípios da ordem pública e aos bons costumes. Probabilidade física ou jurídica do objeto, ou seja, se no período da constituição do contrato, havia um impedimento para a sua concretização, ter-se-á a inexecução do contrato com ou sem perdas e danos, de acordo com a culpa do devedor. 
Em relação ao objeto determinado, o contrato deve conter os elementos indispensáveis para que se possa definir o seu objeto, de modo que a obrigação do devedor tenha sobre o que recair. Por fim, o objeto precisa ser possível de conversão, direta ou indiretamente, em dinheiro.
	O requisito subjetivo é a existência de duas ou mais pessoas, havendo capacidade das partes contraentes para exercer os atos da vida civil, as quais não podem configurar-se nos artigos. 3º e 4º do Código Civil, sob pena da anulabilidade ou nulidade do contrato.
	Os requisitos formais são aqueles referentes a forma do contrato, porém, não há rigidez a tal requisito, sendo permitido na forma oral ou escrita, de uma forma ou de outra o vinculo jurídico estará criado e consequentemente seus efeitos também.
2.2Contrato de adesão: 
	É aquele em que uma parte, o estipulante, impõe o conteúdo negocial, restando à outra parte, o aderente, duas opções: aceitação ou não o conteúdo desse negócio. Na opinião de Flávio Tartuce, “o conceito de contrato de adesão deve ser visto em sentido amplo, de modo a englobar rodas as figuras negociais em que as clausulas são preestabelecidas ou predispostas, caso do contrato de tipo e contrato formulado, figura negociais em que as cláusulas são predeterminadas até por um terceiro.”
	O contrato de adesão em alguns casos é comercializado, como por exemplo, contrato de locação de imóvel vendido na papelaria. Aqui não se há o principio da autonomia da vontade, porque as condições já vêm prontas.
	 O Código de Defesa do Consumidor cuidou de definir contrato de adesão em seu art. 54: “contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo”. O caput faz referencia tanto aos contratos estipulados pelo poder públicos quanto aquele estabelecido unilateralmente por particulares. Em ambos os casos, ocorre um desequilíbrio de forças dos contratantes e a diminuição da liberdade de contratar, pois nessa liberdade está condicionada à aceitação dos termos pré-estabelecidos pelo fornecedor. 
	O Código Civil de 2002 em seus artigos 423 e 424 protege o aderente por ser vulnerável, sendo assim os contratos de adesão devem ser revisto quando o polo mais frágil for atingido por irregularidades. Quando há clausulas ambíguas ou contraditórias, deve ser interpretada mais favorável ao consumido, e quando houver clausulas que estipulem a renúncia antecipada de direitos inerente à natureza negócio, estas devem ser nulas. 
	Não há confundir o contrato de consumo com o de adesão, conforme consta no Enunciado n. 171 da CJF/STJ, aprovado na terceira Jornada de Direito Civil proposta por Tartuce. Segundo o autor, a categorização do contrato de adesão, determina-se com a celebração do negócio. Por outro lado, o contrato de consumo é retirado dos art. 2º e 3º da lei 8.078/1990 (Código de Defesa do Consumidor). Deste modo, o contrato de consumo pode ser conceituado como aquele que um profissional, fornece ou presta serviço a um destinatário final com caráter econômico e fático, sendo mediante remuneração ou vantagens indiretas. Em regra, nem todo o contrato de consumo é de adesão, assim como, nem todo de adesão é de consumo.
2.3 Contratos de tipo ou Contrato de Massa:
Os contratos de tipo são confeccionados de maneira impressa ou datilografada, tendo suas cláusulas pré-redigidas, mas que não é imposta por uma parte a outra. Admite-se a discussão do conteúdo, um exemplo claro são os contratos bancários que vem com espaços em branco onde será determinada a taxa de juros, prazos e condições daquele financiamento que serão estabelecidos pelo concurso de vontade das partes, diferente dos contratos de adesão que não se possui um número determinado de pessoas os contratos de tipo são destinados a pessoas ou grupos selecionados. 
2.4 Contrato Condicional: 
Os contratos condicionais têm sua existência e a eficácia condicionadas a um evento futuro e incerto, as partes poderão ter lucros sem que esse ganho de uma das partes prejudique o lucro da outra.
Os contratos condicionais são opostosaos aleatórios que tem sua existência como um contrato perfeito desde sua formação, o ganho de uma das partes em regra prejudicará o lucro da outra e a existência necessita de coisa ou fato futuro que, por conseguinte pode gerar um risco atual que as partes ignorem ou desconheçam.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
GAGLIANO, Pablo Stolze, Rodolfo Pamplona Filho. Manual de Direito Civil. Vol Único. São Paulo: Saraiva.
TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil, volume único. São Paulo: Método 7ª Ed. 2017.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. São Paulo: Saraiva.
Código de Defesa do Consumidor, artigo 54 redação da lei 8.078/1990.

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