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Estruturas de dissipação de energia Ressalto hidráulico Bacias de dissipação Comportas de fundo Escadas hidráulicas Estruturas de dissipação de energia Escoamento com grandes declividades como vertedores, e sangradores de barragens. Transição entre os regimes torrencial (supercrítico) e fluvial (subcrítico) ---- turbulência com grande poder erosivo. Função: dissipar energia da água que escoa sobre barragens, vertedores e outras estruturas hidráulicas, prevenindo erosões a jusante destas estruturas. Regimes Subcrítico e Supercrítico Velocidade de propagação da onda oscilatória No regime crítico a corrente líquida se move com a velocidade de propagação da onda. Regimes Subcrítico e Supercrítico Propagação de ondas em regimes crítico, subcrítico e supercrítico. Crítico Subcrítico Supercrítico Número de Froude (Fr) Relação entre a velocidade da corrente e a velocidade de propagação da onda. Controles de jusante!! Ressalto hidráulico Efeito Tsunami (supercrítico --- subcrítico) Dissipação de energia do escoamento --- redução da velocidade e aumento da profundidade na direção de escoamento. Profundidades conjugadas Tipos de Ressaltos Em função do número de Froude do escoamento a montante Fr = 1 – 1,7 Ressalto ondulante Fr = 1,7 - 2,5 Ressalto débil Fr = 2,5 – 4,5 Ressalto oscilante Fr = 4,5 – 9,0 Ressalto estável Fr > 9,0 Ressalto turbulento Posição do ressalto Modelo 1 – Ressalto em fundo firme. Caso ideal Y2 = conjugada de Y1 Imediatamente após Y1 Posição do ressalto Modelo 2 - Ressalto deslocado à jusante. Pior caso p/ erosão Y2’ < profundidade conjugada O ressalto se desloca para a jusante até um ponto em que a profundidade Y1 cresça o suficiente para que os valores Y1, Fr1 e Y2’ satisfaçam a equação. Provoca erosão em um longo trecho do canal. Posição do ressalto Modelo 3 - Ressalto deslocado a montante. Submerso. Y2’ > profundidade conjugada A profundidade conjugada a Y2’ deveria ser menor que a existente Y’ e o ressalto se move a montante, normalmente se afogando na estrutura. O ressalto submerso se localiza sempre na mesma posição mas tem baixa eficiência de dissipação de energia. Bacias de dissipação Função: conter o ressalto hidráulico em um trecho do canal. Elementos construtivos acessórios: estabilizar o ressalto e diminuir a extensão da bacia (redução de custos). •Blocos de queda •Blocos amortecedores •Soleiras terminais Tipos de bacias dissipadoras Classificação: em função do número de Froude e da velocidade de escoamento. Tipo I (plataforma horizontal) 1,2 < Fr < 1,7 Y2 = 2Y1; V2 = 0,5 V1; L = 4Y2 Tipos de bacias dissipadoras Tipo I 1,7 < Fr < 2,5 Ressalto fraco. Dispensáveis blocos amortecedores e soleira. A bacia deve ser suficientemente longa para a contenção. Tipos de bacias dissipadoras Tipo II 2,5 < Fr < 4,5 Menos eficientes. Evitar Fr nesta faixa de valores. Tipos de bacias dissipadoras Tipo III Fr > 4,5 V1 < 15m/s, Blocos de queda e amortecedores, soleira terminal para diminuir o comprimento do fundo. Tipos de bacias dissipadoras Tipo III Fr > 4,5 V1 > 15m/s, Sem blocos amortecedores. Comprimento do fundo maior que na bacia tipo III. Soleira dentada. Comportas de Fundo Função: Controlar a vazão dos canais ou sangradores de barragens. Normalmente as comportas são de descarga livre: Quando o escoamento a jusante é livre de pressão. Vertical Radial Tambor Comportas de Fundo Função: Controlar a vazão dos canais ou sangradores de barragens. Escadas Hidráulicas Função: Dissipar energia em trechos de pequena extensão e grande desnível. Bastante utilizadas: Estradas, taludes de corte e aterro, aeração de efluentes. Tipos: Com colchão de água e sem colchão de água. Com colchão de água: maior vida útil e maior custo de manutenção. Sem colchão de água: menor vida útil, não acumula sedimentos. Com colchão de água Escoamento similar aos vertedores retangulares de paredes delgadas. Poncelet: Sem colchão de água Escoamento similar aos vertedores retangulares de paredes espessas.
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