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DIREITOS HUMANOS

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Termo Direitos Humanos: Conjunto de valores e direitos na ordem internacional (tratados e convenções internacionais) para a proteção da dignidade da pessoa.
Adota-se o termo direitos humanos para designar a categoria de prerrogativas (vantagens) da pessoa humana em sentido amplo, ainda que não positivadas em algum ordenamento jurídico, haja vista que se trata da denominação mais difundida no cenário internacional, sendo inclusive a opção da ONU na DUDH de 1948. 
Termo Direitos Fundamentais: Conjunto de valores e direitos na ordem interna de determinado país ou Estado para a proteção da dignidade da pessoa.
Reserva-se esta designação para exprimir aquelas prerrogativas que foram reconhecidas politicamente e incorporadas à ordem jurídica de determinado Estado que faz menção à legislação brasileira na falta de indicação de outro país.
Gerações de Direitos Humanos é usada no lugar de Dimensões de Direitos Humanos porque melhor reflete o caráter acumulativo de reconhecimento e de proteção destas faculdades da personalidade ao longo dos tempos.
GERAÇÕES DE DIREITOS HUMANOS:
	1ª Século XVIII
	2ª Século XIX
	3ª Século XX
	Direitos de não fazer do Estado: Lutavam para tirar do Estado os direitos que eram para estar sob tutela do indivíduo como os direitos civis e políticos; Protagonismo da Burguesia; Marco histórico é a Revolução Francesa (Liberdade); Igualdade Jurídica (Formal) é alcançada; ESTADO ABSOLUTISTA -> LIBERAL
	Direitos de fazer do Estado: O Estado deveria regular alguns direitos e com isso o Estado deveria garantir esses direitos sociais, trabalhistas,econômicos,culturais; Protagonismo do proletariado; Marco histórico é a Revolução Industrial (Igualdade); 
ESTADO LIBERAL -> SOCIAL 
	Direitos coletivos e difusos; Sem protagonismo de classe pois abrimos mão de alguns direitos em prol da coletividade; Marco histórico é o surgimento da ONU e PÓS-2ª GUERRA (Fraternidade); 
ESTADO SOCIAL -> REVOLTA CONTRA AS ATROCIDADES DA GUERRA 
Artigo 5º da Constituição Federal: Trata das garantias e direitos fundamentais de cada cidadão como o Direito à Vida, Liberdade, Igualdade, Segurança, Propriedade.
No caput do artigo 5º: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País....” Se for ser interpretado conforme está escrito na lei, somente os brasileiros e os estrangeiros que moram no Brasil que estão amparados pelos direitos e garantias, porém a Constituição não pode ser interpretada sem o princípio da dignidade humana, porque a partir do momento que se positivou esse princípio (artigo 1º), pretendeu-se atribuir direitos fundamentais a todos os seres humanos, independente da nacionalidade, se mora ou não no país, mas é necessário que ela esteja sob jurisdição brasileira.
 
 
 
Principais características dos DH :
Historicidade: DF são fruto de uma evolução histórica e cultural	
Imprescritibilidade: São permanentes (não se esgotam com o tempo)
Inalienabilidade: Não podem transferir (comercializar) de uma pessoa para outra
Irrenunciabilidade: Não pode exigir ninguém que renuncie (dispor) seus direitos para benefício de outros.
Inviolabilidade: Ninguém pode desrespeitar os DF (nem lei, nem autoridade)
Universalidade: Se aplicam a todos
Efetividade: o Poder Público garante a efetivação dos DF
Complementaridade (Indivisibilidade): Não devem ser interpretados isoladamente mas sim de forma conjunta
Relatividade (Limitabilidade): podem sofrer limitações para adequar a outros valores da ordem jurídica, logo, não são absolutos.
Lei Maria da Penha: Ferramenta essencial para o enfrentamento da violência de gênero. Ela tutela as desigualdades encontradas nas relações domesticas. A vítima necessariamente precisa ser mulher, e deve ter um vínculo seja por coabitação (morar junto) ou de hospitalidade ou não. O dispositivo, que previa a pena de 6 meses a 1 ano, sofreu mudança e agora, é de 3 meses a 3 anos, acrescentando mais um terço no caso das vítimas portadoras de deficiência. 
Ao constatar a pratica de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá aplicar de imediato, ao agressor, adotar algumas medidas protetivas de urgência, como afastamento do lar, a proibição de manter contato com a vítima, suspensão de visita aos filhos menores.
Estupro: É a prática não consensual do sexo, imposta por violência ou ameaça de qualquer natureza. Qualquer forma de prática sexual sem consentimento de uma das partes, envolvendo ou não penetração, configura estupro. Historicamente, as mulheres são as mais atingidas e a permanência desse padrão é garantida pela cultura do estupro.
Cultura do Estupro: É uma cultura machista. É a cultura que normaliza a violência sexual. Essa cultura simplesmente joga a culpa na vítima (normalizam que a responsabilidade pelo estupro é da vítima), porque criam-se duvidas da vítima quando ela relata uma violência sexual.
Depositário Infiel: As legislações proíbem qualquer tipo de prisão civil decorrente do descumprimento de obrigações contratuais, exceto no caso do alimentante inadimplente. A previsão constitucional da prisão civil do depositário infiel deixou de ter aplicabilidade diante do efeito paralisante desses tratados em relação à legislação infraconstitucional que disciplina a matéria. (art 5º da CF/88).
Incorporação dos tratados internacionais no Direito interno brasileiro: Os tratados em geral, para ingressarem na ordem jurídica interna, devem ser submetidos a um processo de 6 fases
Negociação 
 Presidente da República
Assinatura
Mensagem ao Congresso: ato político em que são remetidos a justificativa e o inteiro teor do tratado.
Aprovação parlamentar mediante decreto legislativo: Inicia na Câmara dos Deputados e termina no Senado se aprovado vai ratificar.
Ratificação: não surte efeitos ainda 
 Presidente da República 
Promulgação do texto do tratado: inicio dos efeitos na ordem interna.
Incorporação dos tratados sobre Direitos Humanos: É o mesmo que dos outros tratados, porém a um detalhe de que a ratificação deles pelo Chefe de Estado, após aprovação parlamentar mediante decreto legislativo, garantir-lhes-ia o status constitucional. O tratado sobre direito humano terá estatura “suprelegal” estará abaixo da Constituição, mas acima das leis.
Tribunal de Nuremberg: (1945-1949) É um Tribunal Militar Internacional criado especificamente para julgar crismes militares praticados por nazistas durante a 2ª Guerra Mundial. Foi um Tribunal de Exceção, como foi criado para julgar crimes de guerra, desconsiderou todos os possíveis crimes cometidos pelos aliados (os que ganharam a guerra).
Foram adotados a pena de morte e da prisão perpetua, e foi um flagrante violação de preceito elementar do direito penal, uma vez que não havia documento internacional tipificando a conduta dos nazistas como delitivas.
Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados: É um tratado do direito internacional que estabelece as regras comuns para a assinatura de tratados entre Estados-nações. O mundo pós 2ª Guerra Mundial precisava de um conjunto comum de normas para tratados internacionais. A Convenção estabelece como tratados apenas acordos escritos e abrange apenas tratados entre países. Além disso, a convenção não surte efeitos sobre tratados firmados antes da sua ratificação por um país. 
Homofobia: É a aversão a homossexualidade. Compreende qualquer ato ou manifestação de ódio ou rejeição a homossexuais, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. As igrejas arvoram-se o poder de promover a conversão de homossexuais como se fosse doença passível de cura ou uma praga que pode ser eliminada. O que vai contra a CF/88 uma vez que, ela assegura os direitos ao bem-estar, a segurança, igualdade, a justiça, além de ser livre de preconceitos.

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