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Filariose
Docente: Priscila Sena Rios
Discente: 
Alaciginelda dos Santos
Auriene da Macena
Everton Aragão Silva
José Carlos dos santos
Maria Gabrielly Carregosa de Azevedo
Silvânia vieira dos Santos
Thiara Martins
Aracaju – Se
Novembro 2016
Curso de Farmácia
Parasitologia
Introdução:
Também conhecida como Elefantíase, a Filariose é uma doença infecciosa causada pelo parasita Wuchereria bancrofti. 
Microfilária
.
Wuchereriabancrofti
Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Nematoda
Classe:
Secernentea
Ordem:
Spirurida
Subordem:
Spirurina
Família:
Onchocercidae
Género:
Wuchereria
Espécie:
W.bancrofti
Nome binomial
Wuchereriabancrofti
(Cobbold, 1877)
Culex
Culexquinquefasciatus
Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Arthropoda
Classe:
Insecta
Ordem:
Diptera
Família:
Culicidae
Género:
Culex
Linnaeus, 1758
Transmitido para os humanos pelo mosquito Culex quiquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo ou muriçoca, o parasita bloqueia os vasos linfáticos do acometido afetando toda a circulação sanguínea do paciente. 
Ciclo biológico
Ciclo Biológico :
A larva é penetrada durante a hematofagia (hábito de se alimentar com sangue), da corrente sanguínea elas dirigem-se para os vasos linfáticos, onde se maturam nas formas adultas, após cerca de oito meses da infecção inicial, começam a produzir microfilárias que surgem no sangue, assim como em muitos órgãos. 
O mosquito é infectado quando pica um ser humano doente. Dentro do mosquito as microfilárias atravessam a parede do estômago do inseto, caem na cavidade geral e vão para o tórax e alojam-se nos músculos, transformando-se numa larva menor, chamada salsichóide. Alguns dias depois, aumenta de tamanho transformando-se em larva infectante, que migra para o lábio do inseto. 
Transmissão:
A transmissão é unicamente pela picada do mosquito vetor que deposita suas larvas infectantes de pessoa a pessoa. Quando infectada o médico irá indicar medicamentos de acordo com o efeito causado pelo parasita.
Medicamentos utilizados no tratamento:
DROGAS PARA FILÁRIAS :
Ivermectina: agonistas de GABA, causam paralisia em nematódios. Não age sobre o hospedeiro pq não atinge sistema nervoso central (não atravessa a barreira hemato-encefálica)
DEC: (Dietilcarbamazina)altera o metabolismo do ácido aracdônico na microfilária e nas células endoteliais do hospedeiro- vasoconstricção amplificando a adesão endotelial, imobilização do parasito circulante, aderência e a atividade citotóxica das plaquetas e granulócitos
Suramina: inibe a glicerol-3-fosfato desidrogenase
PROFILAXIA E CONTROLE:
- Uso de repelente;
- Uso de mosquiteiros;
- Extermínio das larvas com agentes químicos;
- Uso de telas nas janelas e portas;
- Saneamento básico, para a redução dos insetos vetores;
- Borrifação de inseticidas em domicilio;
- O controle do inseto é difícil, mas pode-se eliminar as larvas, evitando os criadouros de águas poluídas nos locais domiciliares.
DIAGNÓSTICO:
Clínico:
É difícil, por dois motivos: primeiramente, por que os quadros clínicos determinados por W. bancrofti podem ter outras causas etiológicas; e em segundo lugar, a demonstração da presença do parasito (microfilaremia) não prova ser ele o agente causal, pois na maioria das vezes não exerce efeito patogênico
BIBLIOGRAFIA	:
REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 2008
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Centro Nacional de Epidemiologia. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso. Brasília, 1999. 217 p.

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