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Manobras de desobstrução brônquica e cinesioterapia respiratória

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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA E CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Prof. Dr. Paulo César Bálade Saad
Fisioterapia  parte integrante da equipe multiprofissional – UTI
História:
1901  William Ewart (drenagem postural – bronquiectasias)
1953  Palmer e Sellick (efeitos da fisioterapia respiratória – pacientes submetidos à cirurgia de hérnia e gastrostomia parcial)  exercícios respiratórios, DP, vibração e tapotagem + nebulização com isoprenalina  COMBINAÇÃO DE TÉCNICAS
Introdução
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS E OBSERVAÇÃO DOS RESULTADOS 
COMBINAÇÃO DE TÉCNICAS
PREVENIR COMPLICAÇÕES
TRATAR AS ALTERAÇÕES JÁ INSTALADAS NO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Introdução
Depuração de secreções da árvore brônquica
adequado funcionamento mucociliar e da eficácia da tosse.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
depende
Principais causas de anormalidade:
 Disfunção mucociliar
 Alteração reflexo da tosse (distúrbios musculoesqueléticos e neurológicos)
 Produção excessiva e/ou > viscosidade do muco
Depuração de secreções da árvore brônquica
adequado funcionamento mucociliar e da eficácia da tosse.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
depende
Principais causas de anormalidade:
 Pacientes intubados
 presença da via aérea artificial
 umidificação inadequada
 altas concentrações de oxigênio (FiO2)
 administração de drogas (anestésicos e/ou narcóticos)
Definição
Aplicação de recursos que visam aumentar o transporte de muco.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Objetivo
Mobilizar e remover as secreções, com a finalidade de melhorar o intercâmbio gasoso e reduzir o trabalho respiratório.
Avaliação do Acúmulo de Secreção
Consequência de um desequilíbrio entre a produção e a eliminação do muco traqueobrônquico.
Avaliações diárias (anamnese, prontuários, exames complementares, exame físico global)
Antecedentes pulmonares (DPOC, tabagismo, obesidade, cirurgias, etc)
Ausculta pulmonar
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
1) Drenagem Postural
Fundamenta-se no princípio físico da ação da gravidade.
A posição e o grau de inclinação irão variar de acordo com a área do pulmão a ser drenada, devendo haver um posicionamento específico segmentar das vias respiratórias para que a gravidade atue na drenagem do excesso de secreção, a fim deslocá-lo das ramificações brônquicas segmentares para lobares, destas para os brônquios principais, logo depois para a traquéia para finalmente ser eliminada pela tosse. (COSTA, 1999)
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
1) Drenagem Postural
Técnicas como vibração, percussão, técnica de expiração forçada entre
outras podem estar associadas à drenagem postural para acelerar o deslocamento da secreção até as vias aéreas proximais.
Webber et al. (1986) em seu estudo verificou que a associação da
drenagem postural com a técnica de expiração forçada permitiu um aumento significativo dos valores espirométricos, produzindo assim evidências objetivas da melhora da função pulmonar.
Posicionamento
- De 10º a 15º para áreas correspondentes ao lobo médio e língula
- De 20º a 30º para as bases pulmonares
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
1) Drenagem Postural
Cuidados
Controle de SaO2 
Refluxo gastroesofágico 
duas horas após as refeições ou dietas enterais
sonda nasogástrica (aberta)
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
1) Drenagem Postural
Indicações
Dificuldade de eliminar secreções 
Retenção de secreções em via aérea artificial
Atelectasia (tampão mucoso)
Fibrose cística
Branquiectasia
 etc
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
1) Drenagem Postural
Contra-indicações
Pressão intracraniana > 20 mmHg
Lesão cerebral ou cervical instável
Instabilidade hemodinâmica
Cirurgia de coluna recente
Trauma raquimedular agudo
Fratura de costelas
Pós operatório de cirurgia de esôfago (trendelenburg)
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
2) Percussão torácica (tapotagem)
É a propagação de ondas de energia mecânica aplicadas na parede torácica para os pulmões (GASKELL; WEBBER, 1988).
A oscilação mecânica gera um aumento da pressão intratorácica, e assim um descolamento de secreções das regiões mais periféricas para as centrais, facilitando a eliminação. (PRYOR, 1997)
Gallon (1991) observou que a percussão contínua (com as duas mãos, com freqüência de 240 ciclos/minuto) é mais eficaz no descolamento do muco das paredes brônquicas do que a percussão intermitente (6 - 12 ciclos/minuto).
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
2) Percussão torácica (tapotagem)
Indicações
Pacientes com acúmulo excessivo de secreção
Estimular o reflexo de tosse
Contra-indicações
Osteoporose grave
Hemoptise
Broncoespasmo 
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
3) Vibrocompressão Torácica
É a aplicação de movimentos ritmados na parede torácica do paciente durante a fase expiratória e pretende aumentar o nível de fluxo expiratório, deslocando as secreções das vias aéreas de pequeno calibre para as de maior calibre, e assim, facilitar expectoração através da tosse. (GASKELL; WEBBER, 1988)
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
3) Vibrocompressão Torácica
Pode ser realizada manualmente ou com um vibrador mecânico.
Segundo Costa (1999) o vibrador mecânico possui a vantagem de dar a mesma freqüência de vibração em toda área do tórax, o que não é possível com a vibração manual.
Sutton et al. (1985) relatam que para a vibração manual ser efetiva, sua freqüência deve estar em torno de 12-16 Hz.
De acordo com o Consenso de Lyon (1994), a freqüência ideal desejada é de 3 a 75 Hz, a fim de modificar as propriedades físicas do muco com diminuição da viscosidade em razão do tixotropismo.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
3) Vibrocompressão Torácica
Precauções:
Tórax rígido
Osteoporose
Fratura de costelas
Fragilidade vascular
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Tosse
É uma ação reflexa de defesa do organism, que objetiva remover substâncias estranhas e secreção acumulada na árvore brônquica.
Em índivíduos sem doença broncopulmonar, a tosse raramente ocorre e o sistema mucociliar é o responsável pela depuração.
Quando a quantidade de secreção aumenta, a tosse é um mecanismo adicional para a clearance mucociliar. (PRYOR, 1997)
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Tosse
Três fases:
1- fase inspiratória
2- fase de compressão
3- fase de expulsão
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Tosse
A tosse, segundo Scanlan et al.(2000), é a parte mais importante da terapia de higiene brônquica, já que a maioria das técnicas apenas ajuda a mover as secreções para as vias aéreas centrais.
A tosse dirigida deve ser ensinada ao paciente visando diminuir as características da tosse espontânea, produzindo uma tosse efetiva voluntária.
Um posicionamento adequado que auxilie no momento da tosse e exercícios de controle da respiração (respiração diafragmática) devem ser priorizados, e ainda assegurar a utilização das fases de inspiração profunda, para evitar o colapso das vias aéreas.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
4) Tosse Assistida
Apoio das mãos na região toracoabdominal, realizando a compressão durante a fase de expulsão.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
5) Tosse Reflexa: 
Tic-traqueal 
induzida por ambú 
induzida pelo cuff 
induzida por vibração mecânica
induzida por pressão digital esternal
induzida por troca de decúbito
instilação traqueal
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
6) Técnica de Expiração Forçada
Realizado com a glote aberta e a partir de um volume pulmonar médio a baixo. Assecreções mobilizadas alcançam as vias aéreas mais superiores e 1 ou 2 huffs ou tosse são solicitadas para expectoração.
Após esses 1 ou 2 huff ou expiração forçada, se faz necessário um período de relaxamento e respiração diafragmática controlada, o qual previne algum aumento na obstrução do fluxo aéreo. A duração dessa pausa varia de acordo com a fatigabilidade do paciente.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Técnicas Convencionais
6) Técnica de Expiração Forçada
Seu objetivo é ajudar na mobilização das secreções através da manipulação das pressões torácicas e da dinâmica das vias aéreas
A expiração forçada ajuda na mobilização e na limpeza das secreções mais periféricas. (PRYOR, 1997)
A vantagem desta técnica é o deslocamento e a remoção de secreções com menor alteração da pressão pleural e, consequentemente, menor probabilidade de colapso das vias aéreas.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Flutter
É um aparelho semelhante a um cachimbo, composto de uma esfera de metal de alta densidade que repousa em um cone de plástico circular e uma tampa com vários orifícios.
A esfera de metal oferece resistência ao ar expirado, abrindo e fechando a passagem de ar.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Flutter
Promove uma pressão positiva expiratória (5a 35 cmH2O), vibração oscilatória da parede brônquica (8 a 26 Hz) e uma aceleração intermitente do fluxo expiratório.
A mudança da freqüência de oscilação, depende do fluxo aéreo expiratório e da angulação que o instrumento é utilizado. (SCANLAN et al., 2000)
O tempo requerido para uma boa eficiência é de 10 a 15 minutos.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Flutter
Combina PEEP com oscilações de alta frequência na via aérea.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
PEP pressão expiratória positiva
Baseia-se na auto-aplicação de pressão positiva na expiração com bocal acoplada à válvula, com resistência expiratória fixada (5 a 20 cmH2O).
A ação da pressão positiva expiratória gera um maior volume de ar nas vias aéreas periféricas durante a inspiração, evitando o colapso e deslocando o muco em direção as vias aéreas centrais, onde pode ser eliminado.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Aceleração (Aumento) do Fluxo Expiratório – AFE
É uma expiração ativa ou passiva, realizada a mais ou menos alto volume pulmonar, onde a velocidade, a força e a extensão podem variar para encontrar o “débito ótimo”, necessário à desobstrução das vias aéreas.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Aceleração (Aumento) do Fluxo Expiratório – AFE
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Deve-se posicionar o paciente em decúbito dorsal, e as mãos do fisioterapeuta deverão ser colocadas uma sobre o tórax e a outra sobre o abdome.
Aceleração (Aumento) do Fluxo Expiratório – AFE
A manobra inicia-se no platô inspiratório e a mão torácica realiza uma pressão de aceleração simétrica, oblíqua, de cima para baixo e de frente para trás.
A mão abdominal, por sua vez, realiza um movimento oblíquo de baixo para cima e de frente para trás.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Aceleração (Aumento) do Fluxo Expiratório – AFE
Uma aceleração de fluxo deve ser sempre precedida de uma inspiração máxima e realizada a uma velocidade superior à da expiração normal e próxima à da tosse.
Conforme a idade e a colaboração do paciente, a técnica pode ser passiva, ativa-assistida e ativa.
Indicada em recuperação de patologias pulmonares, pós-cirúrgicos e problemas respiratórios de origem neurológica ou traumática, sempre que a secreção for um fator agravante.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Expiração lenta total com a glote aberta em decúbito lateral (ELTGOL)
É uma técnica de autoria do fisioterapeuta belga GUY POSTIAUX que significa realizar uma expiração lenta total com a glote aberta estando em decúbito lateral.
Seu objetivo e uma depuração das vias aéreas distais através do deslocamento de ar com a velocidade mais elevada possível nas diferentes gerações brônquicas do aparelho respiratório periférico. (Consenso de Lyon – 2000)
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Expiração lenta total com a glote aberta em decúbito lateral ELTGOLl)
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
O terapeuta exerce uma pressão abdominal no sentido oblíquo à parede costal supralateral durante a expiração do paciente até obter a desinsuflação do pulmão infralateral.
35
Expiração lenta total com a glote aberta em decúbito lateral ELTGOLl)
Deve executar a técnica de 10’ a 15’ no decúbito desejado e ao final, pede-se a tosse técnica.
A técnica pode ser ativa ou ativo-assistida.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Expiração lenta total com a glote aberta em decúbito lateral ELTGOLl)
É indicada em:
Pacientes hipersecretivos e colaborativos, adultos ou adolescentes 
Pacientes broncorreativos 
Pacientes crônicos
Ausculta de estertores subcreptantes
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Expiração lenta total com a glote aberta em decúbito lateral ELTGOLl)
E contra-indicada em:
- Retenção de secreção por lesão cavitária
- Acometimento V / Q
- Desconforto do paciente
- Lesão carcinomatosa
- Patologia pleural unilateral
- Paciente não colaborativo
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA
Indicações:
Tosse ineficaz
Após o esforço máximo de tosse, permanecer evidência de presença de secreções na via aérea.
Contra-indicações:
Sangramento nasal
Coagulopatia
Trauma agudo de face
Lesão cervical
Laringoespasmo
Via aérea irritável
Aspiração Nasotraqueal
Complicações: 
Trauma mecânico
Hipóxia / hipoxemia
Arritmias cardíacas
Bradicardia
Aumento da PA
Parada respiratória
Vômitos
Espasmo de laringe
Broncoespasmo
Infecção nosocomial
Aumento pressão intracraniana 
Aspiração Nasotraqueal
Técnica: 
Explicar procedimento ao paciente
Leito elevado (preferencialmente)
Hiperextensão cervical
Sonda traqueal de tamanho adequado (nº 8 ou 10)
Máximo rigor asséptico 
Introduzir a sonda em sentido anatômico lentamente, sem aspirar
Acesso correto  tosse
Aspiração Nasotraqueal
Técnica: 
Abrir a aspiração (vácuo) quando o paciente iniciar a tosse  retirar a sonda aberta cuidadosamente
Incremento de O2 antes e após cada aspiração
Controle de SaO2
Realizar até limpeza ou alívio do acúmulo de secreção traqueal
Final  aspiração da boca
Aspiração Nasotraqueal
Indicação: 
Pacientes sem via de acesso artificial em traquéia e com impossibilidade de acesso nasotraqueal:
Desvio de septo nasal
Cirurgias nasais
Lesão de mucosa nasal
Aspiração Orotraqueal
Cânula de Guedel  facilitar o acesso
Aumentar FiO2 (100%) em um minuto antes e após o procedimento.
Aspiração em Ventilação Artificial
Indicação: 
SDRA
Altos valores de FiO2
Altos valores de PEEP
Sistema de aspiração fechado
Técnica
Hiperinsuflação manual com ambu e vibrocompressão na fase expiratória
Proporciona volume corrente maior do que o volume de base ou 50% maior do que o utilizado no ventilador.
Insuflação Manual com Ambu (Bag-Squeezing)
Indicações:
Melhorar a oxigenação na pré e pós-aspiração
Mobilizar o excesso de secreções brônquicas
Reexpansão de áreas colapsadas
Insuflação Manual com Ambu (Bag-Squeezing)
Insuflação Manual com Ambu (Bag-Squeezing)
Precauções:
Instabilidade hemodinâmica
Pneumotórax não drenado
Broncoespasmo severo
Alto pico de pressão inspiratória com PEEP > 10cmH20
Aumento de pressão intracraniana
Edema pulmonar
Insuflação Manual com Ambu (Bag-Squeezing)
Contra-indicações:
SDRA  é questionável, uma vez que esses pacientes tem baixa complacência e são ventilados com altos valores de PEEP.
RECURSOS FISIOTERÁPICOS
EXPANSÃO E REEXPANSÃO PULMONAR
técnicas cinésicas clássicas para aumentar o volume pulmonar, redistribuir a ventilação pulmonar e melhorar as trocas gasosas
SMI (sustentação máxima da inspiração)
RPPI / IPAP
PEEP (EPAP, CPAP, recrutamento alveolar)
OBJETIVOS
Aumentar VC e mobilidade torácicaMelhorar ventilação em bases pulmonares e trocas gasosas.
Promover relaxamento
Prevenir complicações pulmonares
Reduzir dispnéia
INDICAÇÕES
Pacientes acamados por tempo prolongado
DPOC
Cirurgias abdominais e torácicas
Atelectasias
Cinesioterapia Respiratória
Respiração Diafragmática
Freno labial
Suspiros Inspiratórios e Inspiração Fracionada
Inspiração Sustentada Máxima
Cinesioterapia Respiratória
Espirômetros de Incentivo
Indicações:
Atelectasias ou condições predisponentes (cirurgia abdominal alta, cirurgia torácica, cirurgias em pacientes com DPOC)
Disfunções restritivas neuromusculares
Limitações:
Pacientes não colaborativos ou incapazes de compreender as instruções
Cinesioterapia Respiratória
Espirômetros de Incentivo
SMI + incentivo
Volume desejado (alvo)
FLUXO e VOLUME
CONSTANTE DE TEMPO
Cinesioterapia Respiratória
CONSTANTES DE TEMPO NO PULMÃO
Distúrbios não uniformes da resistência ao fluxo e da complacência
ALTERAÇÃO NO NÍVEL DE ENCHIMENTO E ESVAZIAMENTO DAS UNIDADES PULMONARES PERIFÉRICAS.
CONSTANTES DE TEMPO 
depende
55
CONSTANTE DE TEMPO / DISTRIBUIÇÃO DE AR
O tempo que leva para que uma unidade pulmonar se esvazie ou encha depende da sua constante de tempo, isto é, do produto da sua resistência e complacência. 
R(cmH2O/l/seg) x C(l/cmH2O) = seg
56
CONSTANTE DE TEMPO / DISTRIBUIÇÃO DE AR
Quando duas ou mais unidades pulmonares paralelas são sujeitas a mesma pressão de inflação ou deflação, cada unidade enche ou esvazia em um rítmo determinado pelas suas constantes individuais de tempo.
57
CONSTANTE DE TEMPO / DISTRIBUIÇÃO DE AR
“se as cte de tempo forem as mesmas em todas as unidades pulmonares, elas enchem e esvaziam uniformemente.”
“DISTÚRBIOS NÃO UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDOS DE RESISTÊNCIA AO FLUXO OU À COMPLACÊNCIA DOS ALVÉOLOS INDIVIDUAIS SÃO REFLETIDOS NA DISTRIBUIÇÃO ALTERADA DE AR.”
58
CONSTANTE DE TEMPO / DISTRIBUIÇÃO DE AR
Com uma obstrução das vias aéras localizada, o ar inspirado penetra predominantemente nas áreas do pulmão que oferecem menos resistência, e durante a expiração corrente, o ar se move para fora das áreas desobstruídas primeiro.
59
CONSTANTE DE TEMPO / DISTRIBUIÇÃO DE AR
“as cte de tempo não uniformemente distribuídas no pulmão também afetam a complacência dinâmica dos pulmões, particulamente em rítmos respiratórios rápidos”.
Quanto mais rápido o rítmo respiratório  menor a complacência total calculada
60
CONSTANTE DE TEMPO / DISTRIBUIÇÃO DE AR
RESP. LENTA  menor trabalho de resistência ao fluxo, porém necessita de grandes volumes para superar a resistência elástica.
RESP. RÁPIDA  deve-se aumentar o Vmin., devido aumento da ventilação gasta por minuto (vent. espaço morto)
TRAB.TOTAL É MAIOR EM NÍVEIS RESPIRATÓRIOS EXTREMAMENTE ALTOS E BAIXOS.
61
Técnicas ventilação 
Uso de pressão positiva : CPAP / EPAP / PEEP
PEEP pressão positiva expiratória final
EFEITOS PULMONARES:
AUMENTO DA CRF
REDISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA EXTRAVASCULAR PULMONAR
RECRUTAMENTO ALVEOLAR
AUMENTO DO VOLUME DE GÁS ALVEOLAR
DIMINUIÇÃO DO SHUNT INTRAPULMONAR
AUMENTO DA PaO2
PEEP pressão positiva expiratória final
PRESSÃO INTRA-ALVEOLAR  aumento direta/e proporcional ao nível da PEEP
CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL 
Quanto maior o nível de PEEP, maior a CRF
Aumento volume pulmonar  maior área de trocas gasosas
Aumento exagerado  compressão capilar pulmonar e maior resistência vascular.
PEEP
pressão positiva expiratória final
RECRUTAMENTO ALVEOLAR  Prevenção de ATELECTASIAS e SHUNT 
REDISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA EXTRAVASCULAR  Facilita a movimentação dos líquidos do espaço intersticial em direção ao espaço peribrônquico, diminuindo o espaço entre o alvéolo e o capilar, melhorando a capacidade de difusão do O2.
PEEP
pressão positiva expiratória final
AUTO-PEEP OU PEEP INTRÍNSECA  aprisiona/o de ar por dificuldade expiratória em pacientes com LCFA.
LCFA  desloca/o dos PIP para regiões mais periféricas dos pulmões, determinando colapso precoce das vias aéreas.
PEEP EXTRÍNSECA COMBATE PEEP INTRÍNSECA
PEEP
pressão positiva expiratória final
ESPAÇO MORTO E PEEP:
MAIOR RECRUTAMENTO ALVEOLAR  DIMINUIÇÃO DO E.M.Fisiológico
PATOLOGIAS UNILATERAIS  de acordo com o nível de PEEP, poderá resultar intensa compressão capilar, causando aumento do E.M.Fisiológico.
Aumento do E.M.F. retenção de CO2
PEEP
pressão positiva expiratória final
EPAP E TRABALHO RESPIRATÓRIO
PODE CAUSAR AUMENTO DO WR PELA VARIAÇÃO PRESSÓRICA
WR DIRETA/E PROPORCIONAL AO NÍVEL DA PEEP
NECESSÁRIA MONITORIZAÇÃO EVITANDO FADIGA MUSCULAR
RECURSOS FISIOTERÁPICOS
EPAP NA REMOÇÃO DAS SECREÇÕES BRÔNQUICAS
AUMENTO VENTILAÇÃO COLATERAL  
 FLUXO DE GÁS EM UNIDADES OBSTRUÍDAS POR ACÚMULOS DE SECREÇÕES  
 FACILITAÇÃO NA REMOÇÃO DAS MESMAS.
Respiração com Pressão Positiva Intermitente – RPPI
INDICAÇÕES:
Atelectasias
Pacientes não colaborativos
CONTRA-INDICAÇÕES
Pneumotórax não tratado
Pressão intracraniana >15mmHg
Instabilidade hemodinâmica
Hemoptise ativa
Fístula traqueoesofagiana
Náuseas 
Cirurgias craniana, facial ou esofagiana recente
Tuberculose não tratada
Evidência radiológica de bolhas
Cinesioterapia Respiratória
Utilização de aparelhos que gerem pressão positiva durante a fase inspiratória, aplicada através de máscaras ou bucais em pacientes que estejam respirando espontaneamente que gerem pressão positiva durante a fase.
Cinesioterapia Respiratória
Respiração com Pressão Positiva Intermitente – RPPI
Respiração com Pressão Positiva Intermitente – RPPI
EFEITOS FISIOLÓGICOS
Aumento do VC e do Volume minuto
Melhora na troca gasosa
Redução do trabalho respiratório
Cinesioterapia Respiratória
Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP)
A pressão positiva é mantida durante todo o ciclo respiratório
Formas de fornecimento:
Circuito pressurizado com utilização de máscara ou bucal
Gerador de alto fluxo (50 a 80 L/min)
Aparelhos portáteis eletrônicos
Ventilador mecânico
Cinesioterapia Respiratória
Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP)
INDICAÇÕES:
Pacientes com deteriorização da função respiratória em consequência da queda de volumes pulmonares devido:
pós-operatórios
doença neuromuscular
DPOC
Cinesioterapia Respiratória
Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP)
EFEITOS FISIOLÓGICOS:
Aumento da CRF
Redução do shunt
Melhora da oxigenação e da complacência pulmonar
Diminuição do trabalho respiratório
Cinesioterapia Respiratória
Cinesioterapia Respiratória
Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP)

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