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PROCESSO DE EXECUÇÃO EQUIPE: MARIANA MARIA; TAÍS LIMA; MARINA KELLY; LUIS GUSTAVO; EMILY MODESTO; ELAINE GISELLY; MARCELO LIMA. PROCESSO Subjetivo Autônomo Abstrato PROCESSO DE EXECUÇÃO Substitutividade- Art.829,CPC. Definitividade. Subsidiariedade- Art.318, CPC. BREVE HISTÓRICO 1973. 1990- Art. 84,CDC. 1994. 1995- Lei n° 9099/95. 2002- Art. 461-A,CPC. 2005- Lei n° 11.232/2005. 2015- Lei n° 13.105/2015. TUTELA EXECUTIVA INSTRUMENTOS DA SANÇÃO EXECUTIVA: Execução com sub-rogação e Coerção: 1) Astrients- Art. 139,IV,CPC: “ Determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária”. 2) Prisão civil- Art. 528, § 3°, CPC: “Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do §1°, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1(um) a 3 (três) meses.” 3) Protesto- Art. 517,CPC: “A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para o pagamento voluntário previsto no art. 523”. 4) Inclusão em cadastro de inadimplemento- Art. 782, §3°, CPC: “ A requerimento da parte,, o juiz pode determinar a inclusão do nome do executado em cadastro de inadimplentes.” 5) Desconto de 50% dos honorários advocatícios- Art. 827, §1°,CPC: “ No caso de integral pagamento no prazo de 3 dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade.” PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO Nulla executio sine titulo- Art. 786, CPC. Tipicidade dos títulos executivos Patrimonialidade- Art. 789,CPC: “O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei.” Disponibilidade da execução- Art. 775,CPC. “A admissibilidade da desistência da execução está condicionada á não realização no processo de atos que não possam ser anulados sem prejuízo do devedor ou de terceiros.” Desfecho único. Menor sacrifício do executado- Art. 805, CPC: “Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado.” Utilidade- Art. 836, CPC. “Trata-se de mecanismo judicial para a satisfação do direito do credor, e sempre que se entender que esse direito não pode ser satisfeito não haverá razão plausível para a admissão da execução (Daniel Amorim Assumpção Neves)”. Contraditório- Art. 5°, inc. LV, CF/88. Lealdade e boa fé processual. SUJEITOS PROCESSUAIS Polo Ativo: 1) Ordinária, primária ou originária: Art. 778, CPC: “ Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.” 2) Ordinária, Superveniente ou secundária: II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo; III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos; IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional. 3) EXTRAORDINÁRIA: I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei; Polo Passivo: 1) Ordinária, Primária ou Originária: I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo; 2) Ordinária, Superveniente ou secundária: II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor; III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo; 3) EXTRAORDINÁRIA: IV - o fiador do débito constante em título extrajudicial; V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito; VI - o responsável tributário, assim definido em lei. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS FORMAS TÍPICAS DE INTERVENÇÃO: Denunciação à lide (art. 125 - 129, CPC); É uma ação secundária, promovida pelo autor ou pelo réu, na qual o denunciante possui pretensão indenizatória ou de reembolso em face do denunciado caso ele (denunciante) venha a sucumbir na ação principal. Art. 125, CPC Alienante imediato (evicção); Indenização legal/convencional. Não é cabível no processo de execução. Chamamento ao processo (art. 130 - 132, CPC); O réu, no prazo da contestação, tem a possibilidade de chamar ao processo os outros devedores da obrigação. Art. 130, CPC: Do afiançado; Dos demais fiadores; Dos demais devedores solidários. Não é cabível no processo de execução. Incidente de desconsideração da personalidade jurídica (art. 133-137, CPC); Ocorre quando, comprovado o desvio de finalidade ou a confusão patrimonial dos sócios para com a pessoa jurídica que compõem, deixa-se de resguardar a autonomia patrimonial da pessoa jurídica e os sócios passam a responder pelas obrigações desta. É cabível no processo de execução. Assistência (art. 119 - 124, CPC); Ocorre quando um terceiro, juridicamente interessado no resultado do processo, intervém neste no sentido assistir, ajudar, uma das partes. É cabível no processo de execução. Amicus curiae –”amigo da corte“ (art. 138, CPC). É alguém que, mesmo sem ser parte, em razão de sua representatividade, é chamado ou se oferece para intervir em processo relevante com o objetivo de apresentar ao Tribunal a sua opinião sobre o debate que está sendo travado nos autos, fazendo com que a discussão seja amplificada e o órgão julgador possa ter mais elementos para decidir de forma legítima. Requisitos: Relevância da matéria; Especificidade do objeto; Repercussão social. É cabível no processo de execução. FORMAS ATÍPICAS DE INTERVENÇÃO: Adjudicação de bens (art. 876, §§ 5º e 7º, CPC); É o ato judicial mediante o qual se declara e se estabelece que a propriedade de uma coisa (bem móvel ou bem imóvel) se transfere de seu primitivo dono (transmitente) para o credor (adquirente), que então assume sobre ela todos os direitos de domínio e posse inerentes a toda e qualquer alienação. Alienação de bens (art. 880, CPC); É a intervenção do corretor ou leiloeiro público credenciado. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL PRIMÁRIA: Corresponde à responsabilidade direta do devedor, que deve responder com seu próprio patrimônio ao comando da sentença. Art. 789 O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei. EXEMPLO: Os bens impenhoráveis. Previstos no artigo 833 CPC. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL SECUNDÁRIA: Corresponde aos bens sujeitos á execução. Art. 790 São sujeitos à execução os bens: I – do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou obrigação reipersecutória; II – do sócio, nos termos da lei; III – do devedor, ainda que em poder de terceiros; IV – do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação respondem pela dívida; V – alienados ou gravados com ônus real em fraude à execução; VI – cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em razão do reconhecimento, em ação autônoma, de fraude contra credores; VII – do responsável, nos casos de desconsideração da personalidade jurídica. BENS QUE NÃO ESTÃO SUJEITOS A RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL(Art. 833 CPC): XII: ‘os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra’. § 1º amplia a hipótese de penhorabilidade do bem nos casos de execução de dívida relativa a ele próprio ou à dívida contraída para sua aquisição Art. 833, § 2º: O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8o , e no art. 529, § 3º . O § 3º do art. 833 também é novo e especifica as situações em que os bens referidos no inciso V (bens necessários ao desenvolvimento da profissão pelo executado) podem ser penhorados. FRAUDE CONTRA CREDORES: A fraude contra credores é classificada como vício social vez que o devedor, objetivando inadimplir com a obrigação assumida perante seu credor, firma contrato com terceiro. alienando bens que garantiriam sua solvência. “ Eventus damni” “Consilium fraudis” AÇÃO PAULINA (ART.158 A 165, CC) FRAUDE Á EXECUÇÃO: “A fraude à execução é manobra do devedor que causa dano não apenas ao credor (como na fraude pauliana), mas também à atividade jurisdicional executiva.” (Fredie Didier). Art. 179, CP - Fraudar execução, alienando, desviando, destruindo ou danificando bens, ou simulando dívidas: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante queixa. Art. 790, CPC. Não verifica se houve intenção; Não necessita de ação própria para combater à fraude; O terceiro poderá entrar no processo; O ato não será anulado; O terceiro continua proprietário do bem. CONDIÇÕES DA AÇÃO EXECUTIVA LEGITIMIDADE DAS PARTES; INTERESSE PROCESSUAL; PRESSUPOSTO DE CONSTITUIÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO. REQUISITOS MÍNIMOS PARA A AÇÃO DE EXECUÇÃO Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo. TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL: ART.515, CPC. EXTRAJUDICIAL: ART.784, CPC. Art. 515 São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: I – as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; II – a decisão homologatória de autocomposição judicial; III – a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; IV – o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal; V – o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; VI – a sentença penal condenatória transitada em julgado; VII – a sentença arbitral; VIII – a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; IX – a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça; Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais: I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução; VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte; VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio; VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei; XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. COMPETÊNCIA PARA A EXECUÇÃO Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente, observando-se o seguinte: I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos; II - tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles; III - sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no lugar onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente; IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer deles, à escolha do exequente; V - a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado. COMPETÊNCIA FUNDADA EM TÍTULO JUDICIAL Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante: I - os tribunais, nas causas de sua competência originária; II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição; III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo. Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem. CLASSIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO Quanto a origem do titulo executivo: O título executivo judicial é formado pelo juiz, por meio de atuação jurisdicional, enquanto o título executivo extrajudicial é formado por ato de vontade das partes envolvidas na relação jurídica de direito material, sem nenhuma intervenção jurisdicional. ART. 515º, CPC: T.E JUDICIAL ART. 784º, CPC: T.E EXTRAJUDICIAL Quanto a estabilidade do titulo executivo: Definitiva Provisória Quanto a natureza e o objeto da prestação: Pagar quantia certa Entregar coisa incerta Entregar coisa certa Fazer Não fazer Quanto a espécie do objeto: Específico Genérico Especificidade do procedimento: Geral Especiais
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