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DPOC obstrutiva cronica

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MONITORIA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
MONITORAS: FABIANA JÉSSICA E TAYENNE ROCHA
Assunto: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
- A DPOC é uma condição passível de prevenção e tratável, caracterizada por limitação do fluxo aéreo persistente e progressiva, a qual não é totalmente reversível. Resulta de uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas ou gases nocivos, determinando, além dos sintomas respiratórios, graus variáveis de comprometimento sistêmico.
Etiologia
-A exposição ao cigarro é o principal fator de risco para DPOC. 25% dos fumantes desenvolverão DPOC.
-Exposição a outros agentes e condições adversas, tais como fumaça do fogão a lenha ou lareiras, poluição ambiental, baixo nível socioeconômico, infecções, eventos respiratórios na infância e história ocupacional, também podem contribuir para o desenvolvimento da doença. Fatores do hospedeiro, como susceptibilidade genética, sexo masculino, hiper-responsividade das vias aéreas e atopia também estão envolvidos. Cerca de 1 a 3% casos de DPOC estão relacionados à deficiência de α1- antitripsina.
 Existem duas formas principais de DPOC. A maioria das pessoas com DPOC tem uma combinação dessas condições:
Bronquite crônica, é decorrente de uma mistura de processo obstrutivo nas pequenas vias aéreas (bronquiolopatia), que envolve tosse prolongada com muco. Sintomas de tosse e expectoração.
-Desordem pulmonar, alteração vascular, hipotensão pulmonar, hipertrofia VD, Cor pulmonale.
Enfisema Pulmonar, que envolve a destruição do parênquima pulmonar
-Tórax em tonel, Murmúrio Diminuído.
Quadro Clínico
*Os sinais físicos de hiperinsuflação pulmonar, como aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax, horizontalização do gradil costal e rebaixamento da cúpula diafragmática, podem ser observados no exame clínico em fase avançada da doença. Igualmente, na dependência da gravidade do quadro, respiração com lábios semicerrados, uso dos pontos de ancoragem e cianose poderão ser evidenciados. Na ausculta pulmonar, redução do múrmurio vesicular, roncos e sibilos são detectados. Casos avançados podem manifestar sinais de cor pulmonale (alteração na estrutura e no funcionamento do ventrículo direito , causada por uma  doença pulmonar).
Investigação
-Presença de fator de risco
-Radiografia do tórax
-Dispnéia ou Tosse crônica.
-A obstrução do fluxo aéreo é confirmado por meio da espirometria; pela presença da relação entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo e a capacidade vital forçada (VEF1 / CVF) pós broncodilatador inferior a 0,7.
-A gasometria arterial e a dosagem do hematócrito são indicadas para pacientes com saturação periférica de oxigênio igual ou inferior a 90% e/ou VEF1 menor que 40%, e servem para avaliar a gravidade da doença e a necessidade de oxigenoterapia.
Tratamento
*Farmacológico: é usado para prevenir e aliviar os sintomas, reduzir a frequência e a gravidade das exacerbações e melhorar a qualidade de vida e a capacidade de exercício. Os broncodilatadores (mais utilizados B2 Adrenérgicos e os anticolinérgicos) são os medicamentos básicos para o manejo da doença, e a sua via preferencial de administração é inalatória.
-A vacinação anual para Influenza deverá ser indicada a todos os pacientes.
*Não-farmacológico: a oxigenoterapia domiciliar demonstrou efeitos na redução da mortalidade em indivíduos com DPOC e hipoxemia.
-A reabitação pulmonar é recomendada por diferentes consensos como parte fundamental nos diversos estágios da doença. Essa modalidade terapêutica comprovadamente melhora a capacidade de exercício, a qualidade de vida e reduz o número e os dias de hospitalização em paciente com DPOC. Ex: Teste de caminhada de 6 minutos (TC6).
Obs: *Em relação aos tratamentos cirúrgicos, a bulectomia deverá ser reservada para casos selecionados, em que a presença de bolhas determine compressão do parênquima pulmonar menos comprometido.
*O transplante pulmonar deverá ser reservado para pacientes selecionados, com doença muito grave, melhorando a qualidade de vida e a capacidade funcional. As indicações para transplante incluem: VEF1 menor que 35%, PaO2 menos que 55 a 60 mmHg, PaCO2 maior que 50 mmHg e sinais de hipertensão pulmonar secundária.

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