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Resumo Gestão Pública

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Administração Pública 
Resumo – Prova 2 (aulas 5 a 11) 
AULA 5 – ORÇAMENTO PÚBLICO 
 Orçamento Público: é um dos principais instrumentos de planejamento e controle dos gastos públicos. Expressa a 
concretização das ações governamentais. Trata-se de um documento dinâmico, no qual o governo expressa as 
funções e os objetivos a serem atingidos pelos seus programas. É um instrumento de importância para o gestor 
público e para a sociedade. Para o gestor público, pois expressa as ações governamentais e possibilita a 
estimação das receitas e o planejamento dos gastos. Para a sociedade, porque propicia um maior controle dos 
gastos realizados. O orçamento pode ser estudado sob vários aspectos: 
o Jurídico: esse instrumento se constitui em uma lei formal; o ente público só pode executar o que a lei determina 
ou autoriza; 
o Econômico: além de estimar as receitas e planejar os gastos, é um instrumento de política fiscal a ser utilizado 
pelo governo. É o principal instrumento de ação estatal na economia para viabilização de políticas públicas de 
alocação de recursos, distribuição de renda e estabilização econômica; 
o Político: para controlar as ações do Executivo, concretizando sua missão de controlador dos gastos públicos. 
 Finalidade: de ser instrumento de controle eficaz dos órgãos o governo. Além de o orçamento possibilitar ao 
Poder Legislativo realizar o controle dos gastos públicos, sobretudo os do Poder Executivo, ele revela à sociedade 
as ações e metas do governo para determinado período de tempo. Pode ser definido como: 
o “Uma peça jurídica, visto ser aprovado pelo Legislativo para vigorar como lei, dispondo sobre a atividade 
financeira do Estado, quer do ponto de vista das receitas, quer das despesas”. 
o Não pode ser visto tão somente como uma peça contábil, mas também como um documento jurídico, 
econômico e político. 
 Diferentes perspectivas: 
o Como instrumento de planejamento; 
o Como instrumento básico de política fiscal; 
o Como instrumento de controle político; 
o Como sistema de informação; 
o Como instrumento de suporte à gestão governamental; 
o Como instrumento de avaliação do gasto público. 
 Princípios Orçamentários: tornar o orçamento transparente e facilitar o seu controle e avaliação. Podem ser: 
o Fundamentais são os mais clássicos e normalmente são seguidos e aceitos pela maioria dos países;  Princípio da legalidade ou reserva legal: Ele declara que o orçamento deve ser obrigatoriamente, objeto de 
uma lei. Um dos aspectos mais importantes nesse processo é que as despesas do orçamento precisam 
receber autorização legal. O orçamento precisa ter força de lei para que todos saibam que ele foi autorizado 
com o aval da sociedade por meio de seus representantes legais. 
 Legalidade da despesa – é a autorização legislativa da despesa. A despesa deve ser autorizada por lei 
especial, pela Lei do Orçamento ou por lei de créditos adicionais; 
 Legalidade da receita – é a autorização legislativa da receita. A receita também deve ser autorizada por lei.  Princípio da periodicidade: orçamento deve obedecer uma certa periodicidade, que, na maioria das vezes, é 
de um ano, uma vez que esta é a medida de tempo normal para previsões dentro do setor público. Um ano é 
um período razoável para que o Poder Legislativo possa interferir e controlar o orçamento, de maneira a 
permitir a correção de eventuais desvios. A correção de desvios é um preceito estabelecido pela Lei de 
Responsabilidade Fiscal, que é concretizada por meio de relatórios tais como o Relatório Resumido de 
Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal. Ambos verificam os valores de receitas e despesas e 
constatam se houve desvios de limites de gastos ou desvios de metas fiscais.  Princípio da exclusividade: a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à 
fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e 
contratação de operação de crédito. 
 Princípio da unidade: O orçamento deve ser uno, ou seja, do ponto de vista estritamente formal cada ente 
federado (União, Estado, Distrito Federal e Município) deve ter apenas um orçamento. Busca-se, dessa 
forma, eliminar a existência de orçamentos paralelos. União possui três peças orçamentárias e elas devem 
ser harmônicas entre si, integrando uma única norma legal: A Lei Orçamentária Anual (LOA - gerenciar o 
equilíbrio entre receitas e despesas públicas). 
 Orçamento fiscal; 
 Orçamento de seguridade social; 
 Orçamento de investimentos em empresas que a União detenha a maioria do capital social votante.  Princípio da universalidade: deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes aos poderes da 
União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. O objetivo do princípio da 
universalidade é possibilitar ao Legislativo conhecer e autorizar, previamente, essas receitas e despesas. 
o Operacionais têm como objetivo tornar o orçamento mais racional e eficiente.  Princípio do equilíbrio orçamentário: postula a necessidade do equilíbrio entre receita e despesa. Estabelece 
normas e impões condições para criação de despesa. Tais normas determinam que a criação de qualquer 
despesa deve vir acompanhada da indicação da fonte de recursos para garantir o equilíbrio orçamentário.  Princípio da especificação: as receitas e despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada, 
demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Os montantes das receitas e despesas devem estar bem 
identificados, de modo que possam ser entendidos por toda sociedade, quer seja indiretamente, pelos seus 
representantes, que seja diretamente pelo cidadão comum.  Princípio da não vinculação da receita: define que nenhuma parcela da receita de impostos poderá ser posta 
em reserva para cobrir certos e específicos dispêndios. A ideia é garantir ao gestor público que os recursos 
ficarão livres de compromissos para que eles possam atender às despesas conforme as prioridades que as 
circunstâncias e a conjuntura econômico-financeira requerem.  Princípio do orçamento bruto: Determina que todas as receitas e despesas devem aparecer no orçamento 
em valores brutos. Tem a finalidade de impedir a inclusão de importâncias líquidas, sem a discriminação, 
por exemplo, da origem e da totalidade dos recursos arrecadados. 
AULA 6 – ORÇAMENTO PÚBLICO 
 Orçamento Público: “Documento que prevê as quantias de moeda que, num determinado período, deve entrar e 
sair dos cofres públicos (receitas e despesas), com especificação das principais fontes de financiamento e das 
categorias de despesa mais relevantes. Usualmente formalizado através de Lei, proposta pelo Poder Executivo e 
apreciada pelo Poder Legislativo, na forma definida na Constituição. Nos tempos modernos, este instrumento, 
cuja criação se confunde com a própria origem dos Parlamentos, passou a ser situado como técnica vinculada ao 
instrumental de planejamento. Na verdade, ele é muito mais que isso, tendo assumido o caráter de instrumento 
múltiplo, isto é, político, econômico, programático (de planejamento), gerencial (de administração e controle) e 
financeiro.”. O orçamento público deixou de ser exclusivo sistema de controle do poder político e passou a adquirir 
caráter de instrumento inerente ao planejamento. 
 Ciclo Orçamentário: pode ser definido como um processo de caráter contínuo e simultâneo, por meio do qual se 
elabora, aprova, executa, controla e avalia a programação de dispêndio do setor público nos aspectos físico e 
financeiro. 
o 1 - Elaboração da proposta orçamentária: o Poder Executivo elabora e apresenta ao Legislativo a Proposta 
Orçamentária: 1 - Compatibilização das propostas setoriais de acordo com as prioridades estabelecidas e dos 
recursos disponíveis; 2 - Mensagem, Projeto de Lei e Anexos da Proposta Orçamentária. 
o 2 - Discussão, votaçãoe aprovação da lei orçamentária: Tramitação da proposta orçamentária no Legislativo, 
onde as estimativas da despesa são revistas, os programas de trabalho são modificados através de emendas, as 
alocações são especificamente regionalizadas e os parâmetros de execução são formalmente estabelecidos. 
o 3 - Execução orçamentária: O orçamento aprovado é programado, isto é, são definidos os cronogramas de 
desembolso, ajustando o fluxo de dispêndios às sazonalidades da arrecadação, as programações são 
executadas, acompanhadas e avaliadas, sobretudo por intermédio dos mecanismos e entidades de controle 
interno. 
o 4 - Controle e avaliação da execução orçamentária: ocorre concomitantemente com a de execução, são 
produzidos os balancetes mensais e relatórios gerenciais de como está se comportando a despesa pública 
realizada em relação à receita pública arrecadada para possíveis ajustes. 
 Exercício financeiro: é o espaço de tempo compreendido entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano, no 
qual se promove a execução orçamentária. Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as 
despesas nele legalmente empenhadas. 
 Premissas do orçamento: visto como instrumento de viabilização do planejamento do governo; Ênfase na análise 
pela finalidade do gasto da administração, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação 
de modo a possibilitar a implementação da avaliação dos programas e ações; Administração do processo por 
meio de cronograma gerencial e operacional com etapas claramente especificadas, produtos definidos e 
configurados, participação organizada e responsável dos agentes envolvidos e circulação das informações; 
Elaboração do projeto, aprovação e execução da lei orçamentária realizadas de modo a evidenciar a transparência 
da gestão fiscal, observando o princípio da publicidade e permitindo o amplo acesso da sociedade às informações 
relativas a cada uma das etapas do processo. 
 Lei nº 4.320/64: instituiu normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e 
balanços da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal. Contemplou a integração entre o planejamento da 
ação governamental e o orçamento público. O orçamento deve expressar o planejamento do governo, 
estabeleceu: 
o A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política econômica, 
financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e 
anualidade. 
 Nova moldura orçamentária da Constituição Federal em 1988: 
o PPA - Plano Plurianual: planejamento estratégico das ações do governo para um período de 4 anos e deve se 
constituir no ponto de partida do plano de governo. Comprometido com o desenvolvimento sustentável e com a 
evolução das estruturas de gerenciamento dos órgãos da administração pública, visa expressar com clareza os 
resultados pretendidos pelo governante que o elabora. Destinado às ações de médio prazo, equivalendo, mas 
não coincidindo com a duração de um mandato do chefe do Executivo. O PPA representa a mais abrangente 
peça de planejamento governamental, uma vez que promove a convergência do conjunto das ações públicas e 
dos meios orçamentários para a viabilização dos gastos públicos. Por meio de seu acompanhamento e avaliação, 
torna-se possível a verificação da efetividade na execução de seus programas e a revisão dos objetivos e metas 
definidas no planejamento inicial que porventura se mostrem necessários. O PPA conterá, sob a forma de 
programas que compreendem a definição dos problemas que se tem por objetivo solucionar e o conjunto de 
ações que deverão ser empreendidas para atingir os objetivos estabelecidos, que são eles:  As ações que resultem em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade;  As ações de gestão de governo relacionadas à formulação, coordenação, supervisão, avaliação e divulgação 
de políticas públicas;  As ações que resultem em bens e serviços ofertados diretamente ao Estado, por instituições públicas criadas 
para esse fim específico;  As despesas de natureza tipicamente administrativa que, embora colaborem para a consecução dos 
objetivos dos programas finalísticos e de gestão de políticas públicas, não são passíveis, no momento, de 
apropriação a esses programas. 
o LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias: deverá estabelecer os parâmetros necessários à alocação dos recursos 
no orçamento anual, de forma a garantir a realização das metas e objetivos contemplados no PPA, às reais 
possibilidades de caixa. Trata-se, portanto, de instrumento que funciona como elo entre o PPA e os orçamentos 
anuais, compatibilizando as diretrizes do plano à estimativa de disponibilidades financeiras para determinado 
exercício. A LDO tem também o mérito de submeter à soberania popular (por meio de seus representantes 
legítimos) a definição das prioridades para a aplicação de recursos públicos. 
o LOA - Lei Orçamentária Anual: Possui um caráter autorizativo para os gestores públicos, pois estabelece limites 
de despesas em função da receita estimada, para que a Administração Pública atue. A LOA tem duração de 1 
ano e deve dispor sobre a alocação dos recursos previstos na composição dos programas, projetos e atividades 
explicitados de acordo com as diretrizes estabelecidas no PPA. A LOA compreenderá 3 orçamentos: 
 Orçamento fiscal: caracteriza-se como o principal dos 3 orçamentos, referindo-se às receitas e despesas dos 
Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta;  Orçamento da seguridade social: abrange as entidades e órgãos a ela vinculados (saúde, previdência e 
assistência social), tanto na administração direta quanto na indireta;  Orçamento de investimentos: abarca os investimentos realizados pelas empresas em que o poder público 
detenha a maioria do capital social com direito a voto. 
 Decreto-Lei nº 200/1967 
AULA 7 – GESTÃO DE FINANÇAS PÚBLICAS 
 Gestão de Finanças Públicas: Compreender melhor os mecanismos de controle existentes no âmbito do setor 
público. É indispensável que o planejamento seja realizado de forma estruturada. A sociedade faz essas escolhas 
por meio de seus representantes, traduzindo-as na Lei Orçamentária Anual (LOA), que por sua vez obedece às 
diretrizes anuais aprovadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), assim como o planejamento de médio prazo 
estabelecido no Plano Plurianual (PPA). 
 O PPA é o plano de vôo que estabelecerá onde queremos chegar. Nele serão colocados os sonhos para os 
próximos 4 anos, compatibilizados com a capacidade de arrecadação do período. No entanto, não será neste 
momento que todas as ações necessárias para a realização dos sonhos serão detalhadas. O chefe do Executivo 
(Presidente, Governador ou Prefeito) deve elaborar a proposta de orçamento para o que o parlamento 
(Congresso Nacional, Assembleia Legislativa ou Câmara Municipal) a aprecie e vote. Na LOA estão os valores 
previstos de arrecadação para o ano e a despesa fixada para cada órgão em cada ação e programa de governo. A 
regra legal é de que nenhum órgão poderá realizar gastos que não estejam autorizados na LOA e o valor do 
crédito aprovado para determinada ação governamental é o teto de gasto do órgão, a menos que sejam 
aprovados créditos adicionais. Aprovado o orçamento para o ano, será necessário estabelecer a programação 
financeira mensal para o período, ou seja, as receitas e despesas estarão valoradas tendo como base o período de 
um ano, entretanto a totalidade das receitas não será arrecadada em janeiro, mas ao longo do ano. Em 
contrapartida, as despesas também não ocorrerão todas em janeiro e será necessário compatibilizar o fluxo de 
ingressos (receitas) com o fluxo de saídas (despesas). Ou seja, aprovada a LOA, as unidades do governo recebem 
autorização para começar a executar a despesa. Assim, diz-se popularmente que as unidades recebemas 
autorizações orçamentárias, as dotações orçamentárias ou os créditos suplementares. No governo, a despesa 
pública passa por etapas: empenho, liquidação e pagamento. 
 
 
Aula 8 – gestão fiscal 
Aula 9 – despesa orçamentária 
Aula 10 – lei das licitações 
Aula 11 – gestão financeira e orçamentária

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