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Arritmias (1)

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ARRITMIAS CARDÍACAS 
 
DISCIPLINA DE ENSINO CLÍNICO VII 
FACULDADE ESTÁCIO - RECIFE 
 
Aloísia Pimentel Barros 
Arritmias Cardíacas 
 Uma arritmia cardíaca é uma 
anormalidade na freqüência, 
regularidade ou na origem do 
impulso cardíaco, ou uma 
alteração na sua condução 
causando uma seqüência anormal 
da ativação miocárdica. 
O Sistema de Condução 
Cardíaco 
 Nó sinusal 
 Nó atrioventricular 
 Tratos internodais 
 Sistema His-
Purkinje 
NS 
NAV 
P 
R 
Q S 
T 
PRi 
HEINISCH, RH 
Condução do Estímulo 
Cardíaco 
 Origina-se nas céls. P do nó sinusal 
 Atinge os tratos internodais e a musc. atrial 
 Sofre importante retardo no nó AV 
 Acelera-se no feixe de His 
 Conduz-se rapidamente nas fibras de 
Purkinje 
 A musculatura ventricular é ativada pela 
superfície endocárdica donde se espalha 
ao epicárdio 
Mecanismos desencadeantes 
das Arritmias Cardíacas 
 Alterações na automaticidade 
normal 
 
 Automaticidade anormal 
 
 Mecanismo de reentrada 
Ritmo Sinusal 
Diagnóstico Eletrocardiográfico 
 Ondas P precedendo cada QRS 
 Enlace A/V 
 Ritmo regular (intervalos regulares 
entre os QRS) 
 Freqüência entre 60 e 100 bpm 
 ° 
 
Ritmo sinusal normal - derivação D2 
Taquicardia Sinusal 
 Fisiológica 
◦ Infância, Exercício, Ansiedade, 
Emoções 
 
 Farmacológica 
◦ Atropina, Adrenalina,  agonistas 
◦ Café, Fumo, Álcool 
 
 Patológica 
◦ Choque, Infecções, Anemia, 
Hipertireoidismo, Insuficiência 
Cardíaca 
 
Taquicardia Sinusal 
Diagnóstico Clínico 
 Palpitações, não ocorrem “falhas” 
 Associada à causa desencadeante 
 Início e término não abruptos 
 Exame físico 
◦ Taquicardia 
 
 
Taquicardia Sinusal 
Diagnóstico Eletrocardiográfico 
 Freqüência acima de 100 
bpm 
 Ritmo regular 
 Enlace A/V 
Taquicardia sinusal (D2) 
Bradicardia Sinusal 
 Fisiológica 
◦ Atletas 
◦ Qualquer pessoa durante o sono 
 Farmacológica 
◦ Digital 
◦ Morfina 
◦  bloqueadores 
 Patológica 
◦ Estimulação vagal pelo vômito 
◦ Hipotireoidismo 
◦ Hipotermia 
◦ Fase aguda do IAM inferior 
Bradicardia Sinusal 
Diagnóstico Clínico 
 Geralmente assintomática 
 Quando acentuada pode causar 
tonturas e síncope 
 Exame físico 
◦ Bradicardia 
◦ A FC aumenta com o exercício 
(flexões no leito) 
Bradicardia Sinusal 
Diagnóstico Eletrocardiográfico 
 Freqüência cardíaca abaixo de 60 
spm 
 Ritmo regular 
 Enlace A/V 
Bradicardia sinusal D2 
Arritmia Sinusal 
Respiratória 
 Assintomática 
 Variação da FC com a respiração 
◦ Acelera-se na Inspiração 
◦ Diminui na Expiração 
 Na apnéia a FC fica regular 
 Comum em crianças 
 Não é patológica 
 Não necessita tratamento 
Extrassístoles 
 Batimentos precoces que se 
originam fora do marca passo 
sinusal 
 Manifestações clínicas 
◦ Assintomáticas 
◦ Palpitações, “falhas”, “soco no peito” 
 Exame físico 
◦ Sístole prematura geralmente sem onda de 
pulso 
 A origem das extrassístoles só 
pode ser identificada pelo ECG 
Extrassístole Atrial 
Diagnóstico Eletrocardiográfico 
 Ritmo irregular 
 Onda P’ de morfologia diferente da onda 
P sinusal ocorrendo antes do batimento 
sinusal esperado 
◦ As extrassístoles que se originam no mesmo foco tem 
morfologia semelhante ( a análise deve ser feita na mesma 
derivação) 
 O complexo QRS geralmente é normal 
Extrassístole Atrial 
 Comum em pessoas normais 
 Desencadeada por tensão 
emocional, café, fumo, álcool 
 Eventualmente pode iniciar 
◦ Flutter atrial 
◦ Fibrilação atrial 
◦ Taquicardia Paroxística Supraventricular 
 Tratamento 
◦ Retirar café, fumo, álcool 
◦ Medicamentos quando: 
 Causar desconforto importante 
 Desencadear arritmias mais sérias 
 Betabloqueadores em dose baixa 
Extrassístole Juncional ou 
Nodal 
Diagnóstico Eletrocardiográfico 
 Ritmo irregular 
 Onda P: 
◦ Geralmente ocorre despolarização atrial retrógrada, 
portanto temos onda P’ negativa em D2 , D3 , aVF 
◦ Pode ocorrer antes, durante ou após o QRS, 
dependendo do local de origem da extrasssístole no 
nó AV 
◦ Pode estar ausente 
 O complexo QRS geralmente é 
normal 
Extrassístole juncional (D2) 
Extrassístole Ventricular 
 É um batimento precoce que se origina 
nos ventrículos 
 É comum em pessoas normais e não 
tem mau prognóstico 
 Quando ocorre como manifestação de 
uma cardiopatia pode aumentar o risco 
de morte súbita 
 Nas síndromes coronarianas agudas 
pode levar a fibrilação ventricular 
 Quando associada a medicamentos, ex. 
intoxicação digitálica, pode levar a um 
ritmo letal 
Extrassístole Ventricular 
Extrassístole ventricular monomórfica 
Extrassístole ventricular polimórfica 
Extrassístole ventricular bigeminada 
Tratamento da Extrassistolia 
Ventricular 
 Pessoas normais 
 Não necessitam tratamento 
 Betabloqueadores para tratar os sintomas 
 Síndromes coronarianas agudas 
 Lidocaína IV ( 1 a 4 mg/minIV) 
 Intoxicação digitálica 
 Monitorização 
 Cloreto de Potássio oral / IV 
 Antiarrítmicos 
 Lidocaína 
 Difenilhidantoina IV IV9 (100mg IV de 5 em 5 min até a 
supressão da arritmia (DM 1,gr) 
 Miocardiopatias 
 Tratar arritmias sintomáticas 
 Amiodarona ? 
Taquicardia 
Supraventricular 
 Inclui a Taquicardia Atrial e a 
Taquicardia Juncional paroxísticas 
 O mecanismo é a reentrada nodal 
iniciada por uma extrassístole atrial / 
juncional com condução AV 
prolongada, representada no ECG por 
um PR longo 
 Ocorre em pessoas normais e em 
diversas cardiopatias 
 É freqüente em pacientes com 
Síndrome de Wolff Parkinson White 
Síndrome de Wolff Parkinson 
White 
 Vias anômalas de 
condução AV (Feixes 
de Kent) 
◦ PR curto 
◦ Onda Delta 
 Pacientes 
assintomáticos 
 Crises de TPSV 
Taquicardia 
Supraventricular 
 Assintomáticos no intervalo das crises 
 Crises abruptas, duração variável 
 Exame físico 
◦ FC alta, acima de 160 bpm. 
◦ Ritmo regular 
 Repercussões dependem da FC e do 
miocárdio 
◦ Isquemia cardíaca 
◦ Infarto do Miocárdio 
◦ Edema agudo de pulmão 
Taquicardia 
Supraventricular 
Diagnóstico Eletrocardiográfico 
 FC entre 160 e 240 bpm 
 Ritmo regular 
 QRS geralmente normal 
 Onda P 
◦ Taquicardia Atrial – 
 Onda P de morfologia diferente da P sinusal 
◦ Taquicardia juncional 
 Ausência de Onda P 
 ou 
 Onda P negativa em D2 D3 aVF 
 
 
Taquicardia atrial 
iniciada por uma 
extrassístole 
atrial (fecha) 
Tratamento da Taquicardia 
Supraventricular 
TAQUICARDIA 
SUPRAVENTRICULAR 
MANOBRA 
VAGAL 
Massagem de seio 
carotídeo* 
Imersão da face em 
água gelada 
Provocar o vômito ADENOSINA 
6MG EV BOLUS 
 
ADENOSINA 
12MG ( 2MIN +12mg) EV 
VERAPAMIL 5 A 10MG EV 
BAIXO 
DÉBITO 
CARDIOVERSÃO ELÉTRICA 
SINCRONIZADA 100J 
*AUSCULTAR AS 
CARÓTIDAS ANTES 
DA MASSAGEM 
Fibrilação Atrial 
 É a arritmia clinicamente significante mais 
comum 
 Prevalência em 0,4% da população geral, 
aumentando com a idade 
 Etiologia 
◦ Valvopatia mitral 
◦ H.A. 
◦ Cardiopatia isquêmica 
◦ Tireotoxicose 
◦ Pode ocorrer em pessoas normais 
 Os átrios despolarizam-se 400 a 700 
vezes/minuto, como conseqüências: 
◦ Perda da contração atrial (DC  20%) 
◦ Formação de trombos atriais  embolias sistêmicas e pulmonares 
Fibrilação Atrial 
Diagnóstico Eletrocardiográfico 
 Ausência da onda P 
 Presença de onda f (geralmenteem 
V1 ) 
 Espaços R-R variáveis 
 QRS normal 
Fibrilação atrial (V1) 
Fibrilação Atrial 
Diagnóstico clínico 
 Por uma complicação 
◦ Descompensação de uma ICC 
◦ Embolias 
 Palpitações 
 Assintomático 
Exame físico 
 Ritmo cardíaco irregular 
 FC variável 
 Déficit de pulso (depende da FC) 
 Desaparece a onda A do pulso venoso 
Tratamento da Fibrilação Atrial 
SINUSAL FA FA 
FA CRÔNICA 
 
ALTA SEM 
 MEDICAÇÃO 
 
ANTIARRÍTMICOS 
ANTICOAGULANTE? 
 
FA AGUDA 
(< DE 48 H ) 
PACIENTE INSTÁVEL 
CARDIOVERSÃO 
SINCRONIZADA 100J 
AMIODARONA EV 
ANTICOAGULANTE 
WARFARIN 
MANTER RNI 2,0 A 3,O 
CARDIOVERSÃO 
 SINCRONIZADA 
APÓS 4 SEM DE 
ANTICOAGULANTE 
 
? 
? 
TRATAR 
CAUSAS 
 REVERSÍVEIS 
FIBRILAÇÃO ATRIAL 
CONTROLAR A FC 
AMIODARONA 
DIGOXINA 
BETABLOQUEADOR 
DILTIAZEM 
FA CRÔNICA 
( DE 48 H ) 
PACIENTE ESTÁVEL 
DOENÇA ESTRUTURAL ? 
SIM NÃO 
RITMO SINUSAL 
Flutter Atrial 
■ Ondas F que produzem uma linha de base serrilhada 
■ Resultante de circuito atrial macroreentrante 
■ No tipo mais comum a despolarização atrial é retrógrada e 
melhor vista em DII, DIII, aVF 
■ A frequência atrial varia de 220-350 bpm 
■ O ritmo é regular se ocorrer grau constante de BAV, caso 
contrário será variável 
■ O QRS geralmente é normal 
Flutter Atrial 
Flutter Atrial - Tratamento 
■ A cardioversão elétrica sempre deverá ser considerada 
sendo obrigatória em casos agudos e de instabilidade 
hemodinâmica 
■ Em casos crônicos, os pacientes deverão ser 
anticoagulados e ter sua frequência controlada 
químicamente até o dia da cardioversão 
Bloqueios Atrio-Ventriculares 
■ BAV de 1° grau 
■ BAV de 2° grau 
• Tipo I 
• Tipo II 
• BAV 2:1 
■ BAV de 3° grau 
Bloqueios Atrio-Ventriculares 
Taquicardia Ventricular 
Conceito 
É a ocorrência de 3 ou mais batimentos de origem 
ventricular com freqüência acima de 100 bpm. 
Geralmente está associada a cardiopatias graves 
Manifestações clínicas 
A repercussão irá depender da disfunção miocárdica 
pré existente e da freqüência ventricular 
Pode levar a Fibrilação Ventricular 
Exame físico 
FC ao redor de 160 spm 
Ritmo regular ou discretamente irregular 
Taquicardia Ventricular 
 
 
Diagnóstico Eletrocardiográfico 
FC:  100 e  220 spm 
Ritmo: regular ou discretamente irregular 
Ondas P : 
Com FC alta não são vistas 
Quando presentes não tem relação com o QRS 
QRS: tem a mesma morfologia das 
extrassístoles ventriculares 
Tratamento da Taquicardia 
Ventricular 
TAQUICARDIA VENTRICULAR 
PACIENTE INSTÁVEL PACIENTE ESTÁVEL 
CARDIOVERSÃO ELÉTRICA 
SINCRONIZADA 
110J / 200J / 360J 
AMIODARONA 150 IV 
EM BOLUS EM 10 MINUTOS 
OU 
LIDOCAÍNA 0,75MG/KG IV 
EM BOLUS 
Fibrilação Ventricular 
A atividade contrátil cessa e o 
coração apenas tremula 
O débito cardíaco é zero, não há 
pulso, nem batimento cardíaco  
PARADA CARDÍACA 
No ECG temos um ritmo irregular, 
sem ondas P, QRS ou T 
Tratamento da Fibrilação 
Ventricular 
 O tratamento é a desfibrilação elétrica 
 A sobrevida depende da precocidade da 
desfibrilação 
 Cada minuto de demora em desfibrilar equivale 
a perda de 10% da chance de reverter ( e de 
sobrevida do paciente) 
 Há necessidade da disseminação de 
desfibriladores automáticos que possam ser 
operados por leigos 
AESP 
■ Presença de QRS normal ou aberrante, porém sem gerar 
pulso 
■ Procurar causas reversíveis: 
• Hipovolemia 
• Hipoxemia 
• Tamponamento 
• Pneumotórax hipertensivo 
• Acidose 
• Distúrbio hidroeletrólitico 
Algorítimo da AESP

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