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Seminário integrado de administração aula 6 Teorias administrativas: surgimento e ênfase As teorias administrativas surgiram ao longo do século XX como tentativa de solucionar os problemas existentes em sua época. Assim, cada teoria apresentava uma ênfase, segundo a visão de seu idealizador, para contribuir com a melhoria da atuação do administrador. Veja, a seguir, um breve histórico da evolução das teorias administrativas, bem como a ênfase que cada uma dava aos processos administrativos: 1903 administração cientifica – Ênfase na tarefa 1909 teoria da burocracia – Ênfase na estrutura 1916 teoria clássica da administração – Ênfase na Estrutura 1932 Teoria das relações Humanas - Ênfase nas pessoas 1947 Teoria Estruturalista – Ênfase no Ambiente e na Estrutura 1951 Teoria dos sistemas – Ênfase na tecnologia 1954 Teoria Neoclássica – Ênfase na Estrutura 1957 Teoria Comportamental – Ênfase nas Pessoas 1962 Desenvolvimento Organizacional – Ênfase nas Pessoas 1972 Teoria da contingência – Ênfase no Ambiente e na Tecnologia Administração científica de Taylor Qual era a proposta da Teoria da Administração científica? A proposta principal de Taylor era eliminar o problema do desperdício identificado nas fábricas. O engenheiro ficava incomodado com a falta de padronização dos métodos de trabalho. Assim, ele teve sua atenção voltada para: O método do trabalho; Os movimentos necessários para realização de uma tarefa; O tempo padrão. Isso contribuiu para a especialização do trabalhador (operário) e para a Organização Racional do Trabalho (ORT). Períodos da Administração científica de Taylor Podemos dividir a Administração científica de Taylor em dois períodos. Veja: 1º PERÍODO DE TAYLOR No ano de 1903, Taylor expõe pela primeira vez suas teorias no livro intitulado Administração de Oficinas. Neste trabalho, ele tinha sua atenção voltada para as técnicas e racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. 2º PERÍODO DE TAYLOR Em 1911, Frederick Taylor publicou a obra denominada Princípios de Administração Científica. Ele identificou de que forma a racionalização do trabalho realizado pelo operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral das empresas. Na visão de Taylor, as fábricas apresentavam três problemas importantes: Vadiagem sistemática dos operários; A gerência desconhecia o fluxo de atividades; Métodos de trabalho e técnicas não uniformes. Neste período, Taylor introduziu os quatro princípios básicos: Princípio de planejamento; Princípio de preparo dos trabalhadores; Princípio de controle; Princípio da execução. Organização Racional do Trabalho (ORT) A partir de uma análise do trabalho, Taylor identificou que os operários aprendiam a realizar suas tarefas pelo método da observação dos colegas. Isso propiciava: Diferentes métodos para executar uma mesma tarefa; Diferentes instrumentos e ferramentas para cada operação. Então, o engenheiro considerou apropriado dividir as atividades de planejamento e de execução. Veja como ficou a organização: GERÊNCIA – Ficou responsável pelo planejamento SUPERVISÃO – Assistia o operário durante a produção OPERÁRIO – Executava a tarefa Fundamentos da ORT A organização racional do trabalho surgiu a partir de uma tentativa de Taylor de substituir métodos empíricos e simples por métodos científicos. Ela está fundamentada nos seguintes aspectos: Análise do trabalho e estudo de tempos e movimentos. Estudo da fadiga humana. Divisão do trabalho e especialização do operário. Desenho de cargos e tarefas. Incentivos salariais e prêmios de produção. Condições de trabalho. Padronização. Supervisão funcional. A produção em massa de Ford Princípios básicos Intensificação Economicidade Produtividade Principais críticas à Administração Científica Superespecialização do Operário; Falta de comprovação científica; Abordagem fechada e incompleta; Limitação do campo de atuação; Visão mecanicista do homem. Teoria Clássica da Administração de Fayol Ao contrário de Taylor, Fayol manteve sua ênfase na estrutura que a organização deveria ter. Para Fayol, qualquer empresa apresenta seis funções: Técnicas; Comerciais; Financeiras; Segurança; Contábeis; Administrativas. As funções administrativas para Fayol são representadas pelos cinco elementos: Prever; Organizar; Comandar; Coordenar; Controlar Princípios Gerais de Administração de Fayol Divisão do Trabalho; Autoridade e responsabilidade; Disciplina; Unidade de Comando; Unidade de Direção; Subordinação de interesses individuais aos interesses grupais; Remuneração de Pessoal; Centralização; Cadeia Escalar; Ordem; Equidade; Estabilidade do Pessoal; Iniciativa; Espírito de Equipe. Principais críticas à Teoria Clássica da Administração Abordagem simplificada da organização formal; Falta de trabalhos experimentais; Extremo racionalismo da concepção da Administração; Abordagem típica da Teoria da Máquina; Abordagem de sistema fechado. Teoria da Burocracia de Max Weber Essa teoria atua sobre os seguintes aspectos: Estabilidade; Padronização; Previsibilidade; Racionalidade; Crescente tamanho; Complexidade das organizações; três tipos de sociedade: Tradicional, Carismática, Legal Princípios da Teoria Estruturalista Abordagem mista (diversidade das organizações); Conflitos inevitáveis; Incentivos mistos; Homem organizacional: Flexibilidade; Tolerância; Capacidade de adiar as recompensas; Permanente desejo de realização. Críticas à Teoria Estruturalista Simplicidade das tipologias apresentadas. Teoria de transição e mudança. Análise organizacional mais ampla. Teoria Contingencial Os fatores que afetam o desenho organizacional são: Estratégia organizacional Modo de organizar Políticas para integrar as pessoas na organização Novas Abordagens foram feitas ao Desenho Organizacional. São elas: Adhocracia; Estrutura Matricial; Organização por equipes; Abordagens em redes. Aula 7 Operações, produção e marketing Conceito de operações 1 Nas operações industriais, os insumos passam por transformação física ou estrutural. Exemplo: frigoríficos e montadoras de automóveis. 2 Em empresas de prestação de serviços, a alteração é feita no próprio cliente. Exemplo: corte de cabelo e treinamentos. 3 No transporte, é feita uma transformação que movimenta insumos ou clientes. Exemplo: remoção de lixo e viagens de turismo. Produtos e serviços Na produção industrial, as entradas são matérias-primas, componentes, máquinas e equipamentos e mão de obra. O processamento é a transformação das matérias-primas e dos componentes. As saídas são os produtos prontos. Na prestação de serviços, a entrada é a necessidade do cliente, o processamento é a prestação de serviço e a saída é a satisfação da necessidade do cliente. Produtos São tangíveis; duráveis; têm a possibilidade de consertar; o consumo é postergado; fácil de medir a qualidade; têm a possibilidade de armazenar; são mensuráveis (podem ser medidos e contados); dependem de equipamentos; precisam de contato mínimo com o cliente no processo produtivo. Serviços São intangíveis; consumo e produção são simultâneos; o resultado é customizado; impossíveis de consertar; o consumo é imediato; a qualidade é difícil de medir; são impossíveis de armazenar; dependentes de mão de obra; têm uma relação direta com o cliente durante o processo produtivo. No desenvolvimento do produto ou serviço, os empreendedores podem usar a qualidade do projeto e a engenharia simultânea. Desenho preliminar e protótipo A primeira versão do produto é um protótipo, que pode ser um modelo físico, uma simulação de computador, uma simulação de serviço ou o primeiro exemplar real de um produto ou serviço. Desempenho dos processos Capacidade É a quantidade de unidades de produção (peças, clientes, refeições, estudantes etc.) que seu sistema de operações consegue fornecer em determinado período. A capacidade projetada é a taxa ideal de fornecimentode produtos ou serviços. Produtividade É a relação entre os recursos utilizados e os resultados obtidos (produção). Todo processo tem um índice de produtividade, que é a quantidade de produtos ou serviços que cada unidade de recursos fornece. Ex.: quantidade de alunos por professor e quantidade de pessoas atendidas por hora. Produtividade e qualidade combinadas A qualidade de conformidade e a contrapartida da qualidade planejada definem o conjunto das características desejadas de um produto ou serviço, que são chamadas especificações e descrevem o produto ou serviço em termos de sua utilidade, de seu desempenho ou de seus atributos. Ex.: comprimento, peso, cor, velocidade, consumo de combustível etc. Quando se consideram produtividade e qualidade (de conformidade) simultaneamente, mede-se o desempenho não apenas da quantidade total produzida em relação aos recursos utilizados, mas também dos produtos aproveitados em relação ao total fornecido, ou seja, o índice de aproveitamento. Eficiência no uso do tempo O tempo é um recurso que deve ser usado de maneira eficiente em qualquer processo. Há três medidas principais para a eficiência no uso do tempo: produtividade do tempo; tempo de ciclo (tempo despendido entre o início e o fim de um processo); e velocidade do processo. Flexibilidade Indica sua capacidade de fornecer produtos e serviços customizados para atender a determinadas necessidades. Torna a organização mais ágil e pode garantir vantagem competitiva. A flexibilidade tem três variantes: Velocidade (mede com que rapidez a empresa consegue mudar seus processos para fazer produtos e serviços diferentes); Capacidade de atender a grandes flutuações na demanda por produtos e serviços; Capacidade de fazer diferentes produtos simultaneamente. Cadeia de suprimentos Uma cadeia de suprimentos compreende os elos entre uma empresa e seus fornecedores, distribuidores e clientes. A cadeia consiste de um fluxo de suprimentos dos fornecedores para o sistema de operações da empresa e outro, da empresa para seus distribuidores e clientes. Toda empresa faz parte de uma cadeia de suprimentos que abrange todas as atividades de transformação (produção) e distribuição (logística), desde o fornecimento de insumos até a procura pelos bens e serviços, dentro da empresa e em suas interfaces. Do lado de dentro da empresa, o empreendedor deve coordenar funções como marketing, vendas, desenvolvimento de produtos, finanças e tecnologia da informação. Áreas críticas Marketing é o processo de planejamento e execução da concepção, definição de preços, promoção e distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam objetivos individuais e organizacionais (American Marketing Association). Marketing é a ciência que estuda a capacidade de aproximar os clientes, os fornecedores e o mercado em geral aos produtos e serviços, tornando-os necessários ou desejados. É a função dentro da atividade de uma empresa que: Identifica as necessidades e desejos do consumidor; ● Determina que mercados-alvo a organização pode atender melhor; ● Planeja produtos, serviços e programas adequados para satisfazer esses mercados; ● Convoca a todos os que participam da organização a pensar e servir aos consumidores, superando suas expectativas para gerar sua fidelização. Aula 8 Contabilidade, finanças e conjuntura econômica Contabilidade É a coleta, registro, processamento e interpretação de informações financeiras para a tomada de decisões. Destaca-se que a tomada de decisões com implicações financeiras é uma constante na rotina de um empreendedor. Há regras de aplicação geral que orientam os procedimentos e práticas da Contabilidade. Elas uniformizam e orientam a produção e avaliação da qualidade dos relatórios contábeis. Essas regras são postulados, princípios contábeis e convenções. Demonstrações financeiras È constituído por duas colunas :ativo, passivo e patrimônio liquido. Demonstrações de resultados Mostra se houve lucro ou prejuízo e como se chegou a esse resultado. Demonstração do fluxo de caixa É uma demonstração dinâmica, que evidencia a movimentação do dinheiro. Contabilidade de Custos Auxílio de controle - fornece dados à elaboração de padrões e orçamentos, que poderão ser comparados aos custos e receitas a serem obtidos no futuro. Auxílio à tomada de decisões - fornece informações para a determinação do preço de venda e escolha do fornecedor. Orçamento O orçamento não é uma ferramenta que restringe as decisões do empreendedor. Se surge uma oportunidade que consumirá mais recursos, e essas ações não estiverem previstas, é melhor refazer o orçamento para avaliar o impacto dessas escolhas no resultado da empresa. Análise da situação econômico-financeira da empresa. Margem bruta: mede, em termos percentuais, quanto sobrou da receita líquida da empresa depois de incorridos os custos de venda. Margem bruta = Lucro bruto Receita líquida - Margem líquida: mede, em termos percentuais, quanto sobrou da receita líquida da empresa depois de incorridos todos os custos e despesas. Margem líquida = Lucro líquido Receita líquida Retorno sobre o investimento total: mede, em termos percentuais, a rentabilidade obtida na utilização dos ativos da empresa. Retorno sobre o investimento total = Lucro líquido Ativo total - Retorno sobre o capital próprio: mede, em termos percentuais, a rentabilidade obtida na utilização do capital investido pelos sócios. Retorno sobre o capital próprio = Lucro líquido Patrimônio líquido Ponto de equilíbrio – Break-even point Indica a quantidade (ou receita) faturada quando a empresa não tem lucro nem prejuízo. É o ponto no qual a receita originada nas vendas equivale à soma dos custos fixos e variáveis. É muito importante para o empreendedor, que passa a enxergar em que momento seu empreendimento começa a dar lucro ou prejuízo. Ponto de equilíbrio = Custo fixo 1 – (custo variável / receita total) Conceitos básicos de Economia O ambiente econômico compreende basicamente três condições: conjuntura econômica, conjuntura do mercado e conjunta global. Aula 9 Administração de recursos Humanos Recursos organizacionais Recursos Humanos - Pessoas que formam as organizações. Recursos Administrativos - Estrutura organizacional, estratégias, políticas, controles, procedimentos, organização. Recursos técnicos - Tecnologia, processos produtivos, know-how. Recursos Mercadológicos - Clientes, propaganda, promoção. Recursos Materiais - Prédios, matérias-primas, insumos, material. Recursos financeiros - Capital próprio, empréstimo, receita, crédito. Conceito, missão e objetos de estudo da ARH A Administração de Recursos Humanos é um campo de conhecimento que estuda e trata todas as questões relacionadas às pessoas no ambiente de trabalho. Missão Promover o desenvolvimento das organizações através do desenvolvimento das pessoas; Promover o desenvolvimento das pessoas, através do desenvolvimento das organizações. Objetivo de estudo Os funcionários das organizações; Todos os demais temas que relacionem as pessoas às organizações. estágios de evolução da ARH ● 1º estágio: chefia de pessoal; ● 2º estágio: gerência de pessoal; ● 3º estágio: gerência de relações industriais; ● 4º estágio: gerência/diretoria de RH. Subsistemas da ARH ● Recrutamento e Seleção; ●Treinamento e Desenvolvimento; ● Administração de Cargos e Salários; ● Administração de Benefícios; ● Segurança e Medicinado Trabalho; ● Relações Trabalhistas e Sindicais; ● Planejamento de Recursos Humanos; ● Administração de Pessoal. Serviços prestados pela ARH ● Suprir a empresa com os recursos humanos necessários; ● Desenvolver os recursos humanos; ● Reter os recursos humanos; ● Integrar (social e funcionalmente) os recursos humanos; ● Assegurar a integridade física dos recursos humanos; ● Remunerar os recursos humanos; ● Recompensar os recursos humanos pelos desempenhos excepcionais; ● Recompensar os recursos humanos pela aquisição de competências e habilidades necessárias; ● Incentivar e mobilizar os recursos humanos para o alcance dos objetos organizacionais; ● Gerenciar o desempenho dos recursos humanos; ● Assegurar o melhor aproveitamento possível do potencial dos recursos humanos; Características da ARH ● É uma especialidade da Administração; ● É uma atividade de contatos intensos; ● É uma atividade exposta; ● É uma atividade meio; ● Seus profissionais podem trabalhar em qualquer ramo; ● É contingencial; ● É interdisciplinar. Recrutamento É um conjunto de atividades desenhadas para atrair um conjunto de candidatos qualificados para um cargo específico de uma organização. Recrutamento interno Motivação e valorização dos empregados; ● Melhor desempenho e potencial de conhecimento; ● Funcionários adaptados à cultura organizacional; ● Processo mais rápido e econômico; ● Estímulo ao autoaperfeiçoamento. Recrutamento externo Experiência requerida; ● Reciclagem do quadro de empregados; ● Renovação de pessoal; ● Aproveitamento do aperfeiçoamento do candidato. Aula 10 Estratégia Empresarial O planejamento faz parte de qualquer situação em que pessoas utilizem recursos para alcançar um objetivo. Ele determina antecipadamente quais objetivos devem ser alcançados e como proceder para atingi-los. Planejamento De acordo com Peter Drucker, “a finalidade do processo de planejamento é enfrentar a incerteza do futuro”. Dessa forma, o processo de planejamento é uma cadeia de objetivos e meios, que interfere na realidade para atingir uma realidade desejada, dentro de um intervalo de tempo. Planejar consiste em tomar três tipos de decisões: Definir objetivos ou resultados – qual situação deverá ser alcançada; Definir um ou mais cursos de ação – caminhos para atingir o objetivo Definir meios de execução – previsão dos recursos necessários para realizar o objetivo. Estratégia e planejamento estratégico Estratégico significa tudo o que é importante para a realização dos objetivos de mais alto nível da empresa. Estratégia Estratégia significa fazer escolhas claras sobre como competir. Não se pode ser tudo para todos, não importa o tamanho do negócio ou a profundidade do seu bolso (Jack Welch). A estratégia refere-se aos planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização. Pode-se encarar estratégia de três pontos de vantagem: Formulação da estratégia (desenvolvimento da estratégia); ● Implementação da estratégia (colocar a estratégia em ação); ● Controle da estratégia (modificar a estratégia ou sua implementação). Planejamento estratégico Processo contínuo de determinação da missão e objetivos da empresa no contexto de seu ambiente externo e de seus pontos fortes e fracos internos, formulação das estratégias apropriadas, implementação dessas estratégias e execução do controle para assegurar que as estratégias organizacionais sejam bem-sucedidas quanto ao alcance dos objetivos. Negócio – É o que sua empresa oferece em troca do dinheiro dos consumidores. Compreende os produtos e serviços que a empresa oferece aos mercados e consumidores, sendo também conhecido como escopo. Missão – É o negócio definido em termos de sua utilidade, que dá aos consumidores a motivação para trocar o dinheiro pelos produtos e serviços. Os especialistas em estratégia recomendam que os empreendedores, para escolher um negócio, entendam o que têm de enfrentar, e ao mesmo tempo, avaliem os recursos com os quais podem contar, ou seja, precisam aplicar a análise SWOT ou FOFA. O empreendedor deve analisar o ambiente interno, identificando as forças (strenghts) e fraquezas (weaknesses); e o ambiente externo, identificando oportunidades (opportunities) e ameaças (threats). ● Visão - Estado ou situação altamente desejável de uma realidade futura, considerada possível, descrita de forma simple ● Objetivos estratégicos – Os objetivos são resultados desejados ou estados futuros que a empresa pretende alcançar por meio da aplicação de esforços e recursos. Os objetivos estratégicos detalham as estratégias, definindo os resultados mais importantes desejados pelo empreendedor, e fornecem o roteiro para as pessoas agirem. As principais vantagens competitivas que uma empresa pode desenvolver são: ● Qualidade de produto e ausência de deficiências; ● Eficiência e baixo custo das operações e dos recursos; ● Liderança na inovação; ● Disponibilidade e desempenho da assistência técnica ou dos serviços pós-venda etc. Os principais meios para realização da estratégia são: ● Estrutura organizacional; ● Planejamento nas áreas funcionais; ● Políticas; ● Planos operacionais; ● Projetos. A administração estratégica é um processo contínuo, pois a qualquer momento um fato novo pode comprometer a realização dos objetivos e provocar sua redefinição. Os sistemas internos, assim como o ambiente externo, são dinâmicos e propõem desafios constantemente. A cada momento, o ciclo de planejamento pode ser reiniciado, com bases nas informações de controle. As informações recebidas na função controle serão os recursos para o início de um novo planejamento, gerando um ciclo. Competências Gerencias aula 9 Liderança A ótica situacional ou contingencial A abordagem principal das teorias contingencias é que a liderança não é definida por um determinado estilo que representa melhores escolhas. Abaixo, enumeramos algumas das teorias contingenciais: Teoria contingencial de Fielder: eficácia da liderança depende do ajuste entre o líder e a situação para maximizar seu poder de influência. Caminho meta: o líder define objetivos claros para motivar, alterando o estilo gerencial para atingir os objetivos. Ciclo de vida da liderança: o líder depende da prontidão dos subordinados e altera o comportamento para maximizá-la. Relações entre os membros, Estrutura das tarefas, poder de posição do líder. A teoria do ciclo de vida separa o comportamento do líder em diferentes orientações, como delegar, compartilhar, persuadir e determinar. Sua abordagem se concentra em três fatores básicos: A quantidade de comportamento orientado à tarefa pelo líder. A quantidade de comportamento orientado aos relacionamentos pelos líderes. O nível de prontidão que os membros da organização exibem. Aula 10 Liderança PARTE 2 Interpessoal: lidar com relacionamentos. Informação: transferir informação. Decisão: tomar decisões. A perspectiva funcional ou comportamental Estabelecer agendas – compostas de metas, planos e divididas em curto, médio e longo prazo. Construir redes de pessoas – a fim de definir pessoas que são importantes para realizar as agendas. Implantar agendas- utilizando rede de colaboração, comunicação e base de informação.
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