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Avaliação Cinético-funcional Semiologia do Cotovelo 1 Índice Introdução............................................................3 Classificação da articulação..................................4 Fratura da cabeça do rádio...................................5 Diagnóstico...........................................................7 Classificação.........................................................8 Cotovelo exames.................................................11 Reabilitação.........................................................12 Exercícios terapêuticos........................................14 Conclusão............................................................19 Referências bibliográficas....................................20 Anexos( ficha de avaliação) 2 Como em qualquer outra articulação, a semiologia do cotovelo pode ser dividida em história e exame físico. O exame físico consiste em inspeção, palpação, amplitude de movimentos, avaliação da força muscular e exame neurológico e testes específicos. Introdução 3 Classificação da articulação O cotovelo, articulação do tipo ovóide, é composto pela junção de três ossos: úmero, rádio e ulna, se apresentando como uma única articulação, entretanto a fisiologia permite distinguir duas funções: a flexo-extensão e a prono-supinação (KAPANDJI, 2000). 4 Fratura da cabeça do rádio • Uma das lesões que podem ocorrer no complexo articular do cotovelo é a fratura da cabeça do rádio que responde por 1,7 a 5,4% de todas as fraturas, ocorrendo em 17 a 20% dos traumatismos de cotovelo. Predominam em indivíduos com idade entre 20 e 60 anos (NASCIMENTO et al., 2003) e o mecanismo de lesão mais comum é uma queda sobre a mão estendida, com o cotovelo em flexão incompleta, de aproximadamente 80º, e em pronação, com estresse em valgo reconhecível em algumas situações (GONÇALVES apud LECH, 2005). 5 Fratura da cabeça do rádio ->Frequentes, representam 33% de todas as fraturas do cotovelo ->Faixa etária: 20 a 40 anos ->Mecanismo de trauma mais comum: queda com punho estendido com cotovelo em pronação = mecanismo indireto *Mais raramente trauma por mecanismo direto 6 Diagnóstico • Clinico: - Dor principalmente no lado medial - Edema – • OBS: avaliar condição vascular e nervosa: nervo interósseo • Imagem Raio X nas incidências: AP, perfil 7 CLASSIFICAÇÃO Classificação de Mason Modificada: -Tipo 1: Fratura marginal ou colo sem desvio; -Tipo 2: Fratura marginal ou colo com desvio ; -Tipo 3: Fratura cominutiva ; -Tipo 4: Associada a luxação do cotovelo; 8 Tratamento O tratamento será orientado de acordo com o tipo da fratura e a presença de lesões associadas; ->Fraturas tipo 1 e 2 sem desvios = tratamento conservador: tipoia, tala ou órtese axilopalmar por 7 a 10 dias Fraturas com desvios maiores que 2 a 3 mm: tratamento cirúrgico; ->Fraturas tipo 2 com desvio = tratamento cirúrgico + fixação por placas e parafusos ; ->Fraturas do tipo 3: sem instabilidade ou lesão radioulnar distal = tratamento cirúrgico com ressecção a cabeça do rádio + fisioterapia precoce Fraturas instáveis com lesões associadas = tratamento cirúrgico com manutenção da cabeça do rádio + osteossíntese, ou prótese ou fixação externa; 9 • A imobilização do cotovelo promove perda de força e de amplitude do movimento. O desuso causado pela imobilização pode promover perda, aproximadamente, de 22% nos primeiros sete dias de imobilização (BITTENCOURT, RIBEIRO, LOSS, 2006). O sistema osteomioarticular é o mais acometido pela imobilização, podendo ocorrer hipotrofia/atrofia muscular, contraturas, osteoporose/osteopenia, deterioração articular; ossificação heterotópica, osteomielite e deformidades (SILVA et al., 2008). A prevenção de tais complicações deve ser o principio básico de qualquer plano de tratamento, que para bons resultados, deve ter início precoce (RAPOSO, LÓPEZ, 2002). 10 11 REABILITAÇÃO Tratamento conservados: mobilização ativa e passiva assim que retirada a imobilização; Mobilização passiva e ativa assim que conseguido o controle da dor; 12 Após a avaliação, os pacientes foram submetidos a duas sessões semanais de fisioterapia com duração média de 50 minutos durante 15 sessões. O tratamento baseou-se no uso cinesioterapia (alongamento, mobilização articular e fortalecimento muscular) e massoterapia. 13 Exercícios terapêuticos para a fratura da cabeça do rádio • Os seguintes exercícios são geralmente prescritos após a confirmação de que a fratura está consolidada. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas. 14 Exercícios ativos assistidos Mobilização passiva 15 Alongamento dos extensores do punho Em pé ou sentado, estenda o braço para a frente alinhado com o ombro, com a palma da mão virada para si. Com a outra mão puxe os dedos em direção a si. Mantenha a posição durante 20 segundos. Repita entre 5 e 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 16 Prono-supinação do punho Com o cotovelo a 90o e encostado ao tronco, e a palma da mão virada para cima. Rode a palma da mão para baixo e volte lentamente á posição inicial. Repita entre 15 a 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 17 Fortalecimento dos extensores radiais do punho Com o ombro alinhado com o tronco, cotovelo a 90o e polegar virado para cima. Fixe o punho com a outra mão e puxe o elástico para cima e em direção a si. Apenas a mão se deve mover. Repita entre 8 e 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 18 Conclusão • O tratamento fisioterapêutico é benéfico para controle da inflamação, melhora da cicatrização, diminuição do edema e da dor, aumento da força e da amplitude de movimento (ADM) (NASCIMENTO et al., 2003). Tendo em vista isto, várias formas de tratamento com diferentes técnicas e recursos cinesioterapêuticos têm sido utilizadas, porém a melhor é aquela dirigida para a preservação da função, proporcionando o retorno dos indivíduos às suas atividades diárias e profissionais o quanto antes. 19 Referências bibliográficas • http://periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/viewFile/12776/787 2 • Kisner e Colby, Exercicios terapêuticos 4° edição, 2005 • http://www.ufrgs.br/semiologiaortopedica/Modulo_14.pdf • https://pt.slideshare.net/Claudevir/fraturas-dos- membrossuperiores1?qid=803a761f-ed8c-4c45-bbdb- dd995db6328d&v=&b=&from_search=9 20
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