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RESPOSTAS CASOS CONCRETOS - JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL

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JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL
Plano de Aula 1 
João das Neves, revoltado com a situação política do Brasil, adentrou em uma audiência pública que estava sendo realizada pela Câmara dos Deputados e atirou 5 vezes na direção da mesa diretora da casa. Sendo certo que João não tinha treinamento com armas d e fogo, os 5 tiros atingiram apenas as paredes do plenário. Com base nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Considerando que João foi denunciado por tentativa de homicídio, a quem compete o processo e 
julgamento? 
Resposta: O processo e julgamento é de competência do Tribunal do Júri. 
b) Caso João seja condenado, poderia ele recorrer? Para qual órgão do poder judiciário? 
Resposta: Ele poderá recorrer ao TRF da sua região.
Plano de aula 2
Plano de Aula 2 
Plano de Aula 2 
32º Exame de Ordem - 1ª fase - Caderno X 1 - Assinale a opção correta no que se refere ao regime da repartição constitucional de competências entre os órgãos da função jurisdicional. 
a. Ao STF compete processar e julgar, originariamente, mandados de segurança contra ato do presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do procurador-geral da República, dos ministros de Estado e do próprio STF. 
b. Ao STF compete julgar, em grau de recurso ordinário, habeas corpus e mandados de segurança decididos em única ou última instância pelos tribunais superiores, se denegatória a decisão. 
c. Ao Superior Tribunal de Justiça compete julgar, em grau de recurso ordinário, habeas corpus e mandados de segurança decididos em única ou última instância pelos tribunais regionais federais (TRFs) ou pelos 
tribunais dos estados, se denegatória a decisão. 
d. Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandatos de segurança impetrados contra ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal.
d.Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra 
ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal. 
d.Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra 
ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal. 
d.Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra 
ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal. 
d.Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra 
ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal. 
d.Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra 
ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal. 
d.Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra 
ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal. 
d.Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra 
ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d.Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra 
ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal. 
Plano de aula 3 
(OAB – XX Exame Unificado) O Presidente da República edita medida provisória estabelecendo novo projeto de ensino para a educação federal no país, que, dentre outros pontos, transfere o centenário Colégio Pedro II do Rio de Janeiro para Brasília, pois só fazia sentido que estivesse situado na cidade do Rio de Janeiro enquanto ela era a capital federal. Muitas críticas foram veiculadas na imprensa, sendo alegado que a medida provisória contraria o comando contido no art. 242, § 2º, da CRFB/88. em resposta, a advocacia-geral da união sustentou que não era correta a afirmação, já que o mencionado dispositivo da constituição só é constitucional do ponto de vista formal, podendo, por isso, ser alterado por medida provisória. considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, aos itens a seguir. 
a) segundo a teoria constitucional, qual é a diferença entre as denominadas normas materialmente constitucionais e as normas formalmente constitucionais? 
Resposta: as normas materiais possuem status constitucional em razão do seu conteúdo, pois estabelecem normas referentes à estrutura organizacional do estado, à separação dos poderes e aos direitos e as garantias fundamentais, enquanto as normas em sentido formal só possuem o caráter de constitucionais porque foram elaboradas com o uso do processo legislativo próprio das normas constitucionais. 
b) o entendimento externado pela advocacia-geral da união à imprensa está correto, sendo possível a alteração de norma constitucional formal por medida provisória? 
Resposta: o entendimento externado pela advocacia geral da união à imprensa está incorreto, pois, independentemente da essência da norma, todo dispositivo que estiver presente no texto constitucional, em razão da rigidez constitucional, só poderá ser alterado pelo processo legislativo solene das emendas constitucionais, tal qual previsto no art. 60 da CRFB/88.
Plano de Aula 4 
O deputado federal Alfredo Rodrigues apresentou projeto de lei prevendo o estabelecimento de penas de prisão perpétua e de trabalhos forçados para os condenados pela prática de crimes considerados hediondos pela legislação brasileira. outro deputado, Silmar Correa, decide consultá-lo(a) acerca da possibilidade de questionar perante o poder judiciário uma suposta inconstitucionalidade do referido projeto de lei antes mesmo que ele venha a ser submetido a votação pelo congresso nacional. Como deverá ser respondida a consulta? 
Resposta: a norma é materialmente inconstitucional pois fere os direitos e garantias fundamentais dispostos na CRFB/88. seu controle será preventivo, pois ocorrerá ainda no processo legislativo, antes da publicação da lei.
Plano de Aula 5 
Plano de Aula 5 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? 
Resposta: O Ministério Público Federal tem legitimidade para ajuizar ação civil pública em defesa de direitos individuais homogêneos, desde que esteja configurado interesse social relevante .2. Precedentes do STJ.3. 
A Constituição Federal, em seu art. 5º, XXXI V, ''b'', garante ao segurado a obtenção de certidões perante as repartições públicas, com a finalidade precípua de defesa de seus direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal. Não é lícito ao INSS a restrição ao cidadão de obtenção de certidão parcial de tempo de serviço, baseada em norma regulamentar que importa óbice ao exercício de um direito constitucionalmente assegurado. Ademais, não existe no ordenamento pátrio lei em sentido estrito que impeça o segurado de obter mencionada certidão. 
 
 
Plano de Aula 6
 
 
 
 
 
Plano de Aula 6 
O servidor público aposentado “A” ingressou com uma ação requerendo a extensão de um benefício sob a alegação que o seu preterimento (a não extensão) implica em inconstitucionalidade. O juízo julgou procedente o pedido de “A”. O servidor “B” ingressa com a mesma ação se utilizando dos mesmos fundamentos da ação de “A”, no entanto o juízo competente julgou o seu pedido improcedente. Insatisfeito, “B” apela da decisão requerendoque a sentença de “A” seja utilizada de forma vinculante para ele. Poderia o tribunal competente acolher o pedido de “B”? Justifique sua resposta.
Resposta:
 
 
 
 
 Plano de Aula 7 
O Procurador Geral da República ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Lei distrital n. 3.669/2005, que cria a carreira de atividades penitenciárias e respectivos cargos no quadro de pessoal do Distrito Federal. Alega, em síntese, que o DF teria usurpado competência da União (arts. 21, XIV c/c 32, § 4°, CRFB/88), que atribui a responsabilidade pelas funções exercidas portal carreira aos agentes penitenciários integrantes da carreira da polícia civil. Citado na forma do art. 10 3, § 3°, CRFB/88, o Advogado Geral da União manifestou -se pela procedência da ação, pedindo, consequentemente, a declaração de inconstitucionalidade d a referida lei distrital. Diante de tal situação, responda, justificadamente: Poderia o AGU ter deixado de proceder à defesa do ato normativo impugnado? 
 
Resposta: Sim eventualmente poderia, existem 2 entendimento quanto a essa questão, no entendimento mais restrito a AGU funciona como curador de defesa e segundo o entendimento mais recente a AGU poderia deixar de proceder a defesa opinando pela procedência d a AD IN desde que esta seja mais favorável a União, ou seja a AGU está ali para defender a União e não o ato normativo. 
 
Plano de Aula 8 
(OAB – XX Exame Unificado) Sob o argumento de sub representação das regiões mais populosas do país, bem como de desigualdade entre os Estados -membros da Federação e, até mesmo, discriminação ente eles, o governador d e um determinado Estado propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a expressão "para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados", constante do Art. 45, § 1º, da CRFB/88, dispositivo nela inserido desde a sua promulgação. Além desse problema, o mesmo governador fez uma outra consulta ao seu corpo jurídico para saber sobre a possibilidade de não aplicar determinada emenda constitucional que, no seu entender, não era benéfica ao seu Estado, isso apesar de o Supremo Tribunal Federal já ter reconhecido a sua compatibilidade com a CRFB/88. Nesse particular, um de seus assessores sugeriu a adoção da tese de que a norma constitucional originária é hierarquicamente superior, ao menos no plano axiológico, à norma constitucional derivada. Diante de tais fatos, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
Cabe ADI contra o Art. 45, § 1º, d a CRFB/88, norma constitucional que existe desde a promulgação da Constituição da República, em 1988? 
Resposta: Não, porque a jurisprudência do STF não admite o cabimento de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra norma constitucional originária, por impossibilidade jurídica do pedido, tendo em vista que se trata de norma formulada pelo poder constituinte originário , que não tem nenhum tipo de limitação, sendo, portanto, incondicionado, ilimitado, inaugural e soberano. A Suprema Corte não pode exercer o pape de fiscal do poder constituinte originário, a fim de verificar se este teria, ou não, violado os princípios de direito supra positivo.
 
B) A emenda constitucional pode deixar de ser aplicada com base na tese sugerida pelo assessor do Governador? 
Resposta: Não. O sistema constitucional brasileiro não admite a hierarquia de normas constitucionais. Portanto, há que se reconhecer que as emendas constitucionais têm a mesma força normativa d as normas constitucionais originárias. Portanto, as emendas constitucionais que modifiquem as normas constitucionais originárias, desde que observem os requisitos constitucionais, não ocupam um plano inferior na hierarquia constitucional. 
 
 
Plano de Aula 9 
Questão objetiva 
 Com respeito ao modelo constitucional brasileiro, é correto afirmar: 
a) A declaração de inconstitucionalidade in abstrato torna in aplicável a legislação anterior revogada pela norma impugnada. 
b) A declaração de inconstitucionalidade in abstrato não possui efeito vinculante para os órgãos do Poder Judiciário. 
c) O controle em tese da constitucionalidade de leis opera pela via difusa. 
d) A declaração de inconstitucionalidade in abstrato de lei, no modelo brasileiro, possui caráter 
retroativo. 
e) O Supremo Tribunal Federal não pode apreciar pedido de medida cautelar nas ações diretas de inconstitucionalidade. 
 
Questão discursiva: (OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito d o Município Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe d o Poder Executivo. No dia seguinte ao d a publicação da referida norma municipal, o vereador José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do exposto, responda aos itens a seguir.
A) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique. 
Resposta: A norma é formalmente in constitucional, pois deveria ter sido iniciada pela Câmara Municipal, conforme determina o Art. 29, inciso V, da CRFB/88. Além disso, também há inconstitucional idade material na lei municipal, pois o vício de iniciativa ofende, em consequência, o princípio da separação dos poderes, previsto no Art. 2º da CRFB/88. Por outro lado, em relação ao valor fixado, não há vício de inconstitucionalidade, pois está de acordo com o Art. 37, inciso XI, da CRFB/88, que limita o subsídio dos prefeitos ao teto constitucional.
B) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique 
R: Não está correta. A norma municipal não pode ser objeto de ADI perante o STF, conforme estabelece o Art. 102, inciso I, alínea a, da CRFB/88. 
 
 
Plano de Aula 10 
Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. 
A) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de norma da CF somente p ode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, sendo a competência para o seu julgamento privativa do STF. 
B) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador d eixa de pro ceder à completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
C) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado; e a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de constitucionalidade. 
D) O mandado de injunção destina-se à proteção de qualquer direito previsto constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
Questão discursiva (OAB – XX Exame de Ordem Unificado) Emenda à Constituição insere novo direito na Constituição da República. Trata-se de uma norma de eficácia limitada, que necessita da devida integração por via de lei. Produzido o diploma legal regulador (Lei Y), ainda assim, alguns dos destinatários não se encontram em condições de usufruir do direito a que f azem jus, por ausência de regulamentação da norma legal pelo órgão competente (o Ministério da Previdência Social), conforme exigido pela citada Le i Y. Passados dois anos após a edição da Lei Y, Mário, indignado com a demora e impossibilitado de usufruir do direitoconstitucionalmente garantido, é aconselhado a impetrar um Mandado de Injunção. Não sabendo exatamente os efeitos que tal medida poderia acarretar, Mário consulta um(a) advogado(a). A orientação recebida foi a de que, no seu caso específico, a adoção, pelo órgão judicante, de uma solução concretista individual iria satisfazer plenamente suas necessidades. Diante dessa situação, responda fundamentadamente aos itens a seguir. 
A) Assiste razão ao(à) advogado (a) de Mário quanto à utilidade do acolhimento do Mandado de Injunção com fundamento na posição concretista individual? 
R: A teoria concretista individual é uma das posições reconhecidas pelo STF como passível de ser adotada nas situações em que é dado provimento ao Mandado de Injunção. Segundo esse entendimento, diante da lacuna, o Poder Judiciário deve criar a regulamentação para o caso específico, ou seja, a decisão viabiliza o exercício do direito, ainda não regulamentado pelo órgão competente, somente pelo impetrado, vez que a decisão teria efeitos inter partes. Como se vê, o órgão judicante, ao dar provimento ao Mandado de Injunção, estabeleceria a regulamentação da lei para que Mário (e somente ele) pudesse usufruir do direito constitucional garantido. 
B) A que órgão do Poder Judiciário competiria decidir a matéria? 
R: Segundo o Art. 125, inciso I, alínea h, da CRFB/88, compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar o Mandado de Injunção quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão federal, da administração direta ou indireta. No caso, o Ministério da Previdência é um órgão da administração pública federal, sendo, portanto, o Superior Tribunal de Justiça o órgão judicial competente para processar e julgar a ação de Mário. 
 
 Plano de Aula 11 
(TRT 20 região 2016 – Analista Judiciário – Administrativa) Considere: 
I. Governador do Estado de Sergipe. 
II. Confederação Sindical “XXX”. 
III. Procurador-Geral da República. 
IV. Mesa da Câmara dos Deputados. 
V. Prefeito da cidade de Lagarto. 
 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em: 
a) I, II e III. 
b) I, II, III e IV. 
c) I, III, IV e V. 
d) III, IV e V. 
e) I, III e IV 
 
(OAB – XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade de diversos dispositivos nele inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto encaminhado ao Congresso Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República resolveu ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante da narrativa acima, responda aos itens a seguir. 
A) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso? 
R: Não. Não caberia a ADC por falta de comprovação d e relevante controvérsia perante juízes e tribunais a respeito da constitucionalidade da lei. A controvérsia existente no âmbito da doutrina não torna possível o ajuizamento d a ADC. Com efeito, é de se presumir que, no prime iro dia de vigência da lei, não houve ainda tempo hábil para a formação de relevante controvérsia judicial, isto é, não haveria decisões conflitantes de tribunais e juízos monocráticos espalhados pelo País. É a própria dicção d o Art. 14, III, d a Lei nº 9.8 68/99 que estabelece a necessidade de comprovação da relevante controvérsia judicial, não sendo, por conseguinte, o momento exato de se manejar a ADC. 
B) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa medida 
cautelar? 
R: Sim. Nos termos do Art. 21, caput, da Lei nº 9868/99, os efeitos da medida cautelar, em sede de AD C, serão decididos pelo Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros. Tais efeitos, de natureza vinculante, serão erga omnes e ex nunc, consistindo na determinação de que juízes e Tribunais suspendam o julgamento dos processos pendentes que envolvam a aplicação d a lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo que, de qualquer maneira, há de se verificar no prazo de cento e oitenta dias, nos termos do Art. 21, parágrafo único, da referida lei. Ou seja, a concessão da medida liminar serviria para determinar que juízes e tribunais d o país não pudessem afastar a incidência de qualquer dos preceitos da Lei nos casos concretos, evitando, desde logo, decisões conflitantes. Pode o STF, por maioria absoluta de seus membros, conceder a medida cautelar, com efeitos ex tunc.
 
 
 
 
Plano de Aula 12 
Questão objetiva Sobre o processo previsto em lei para a Arguição por Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), é incorreto afirmar: 
a) trata-se de ação com tramitação exclusiva perante o Supremo Tribunal Federal (STF); 
b) é possível arguir-se o descumprimento de preceito fundamental contido na Constituição, em decorrência de ato normativo federal, estadual ou municipal, salvo se anteriores à Constituição; 
c) são legitimados a propor a ADPF apenas aqueles legitimados a ajuizar ações diretas de inconstitucionalidade; 
d) somente por decisão da maioria absoluta d os membros do STF é possível deferir -se medida liminar em ADPF; 
e) somente por decisão de dois terços dos membros do STF é possível a modulação d os efeitos da decisão em ADPF. 
O Governador d e um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à mídia, em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que está em vigor e resultou d e projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, criou uma Secretaria de Estado especializada no combate à desigualdade racial. Diante de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. Com base no fragmento acima, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
 A) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? 
R: A referida lei estadual apresenta vício de inconstitucionalidade for mal, já que somente lei de iniciativa privativa do Chefe d o Poder Executivo pode criar órgão de apoio a essa estrutura de poder. É o que dispõe o Art. 61, § 1º, inciso II, da CRFB/88, aplicável por simetria aos Estados, tal qual determina o Art. 25, caput. 
B) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? 
R: Não, o cabimento da ADPF diante d a ausência das condições especiais p ara a propositura daquela ação constitucional, ou seja , a observância do princípio da subsidiariedade, previsto no Art. 4º, § 1º, da Lei nº 9882/99. A jurisprudência do STF é firme no sentido de que o princípio da subsidiariedade rege a instauração do processo objetivo de ADPF, condicionando o ajuizamento dessa ação de índole constitucional à ausência de qualquer outro meio processual apto a sanar, de modo eficaz, a situação de lesividade indicada pelo autor.
Plano de Aula 13 
A Representação Interventiva, processada junto ao Supremo TribunalFederal, tem por objetivos tutelar: 
Assinale a opção correta. 
(a) Os princípios sensíveis, previstos no art. 34, VII, da Constituição da República, e dispor sobre a intervenção da União nos Estados ou Distrito Federal. 
(b) Toda a Constituição Federal e declarar a inconstitucionalidade do ato impugnando. 
(c) Os princípios fundamentais, previstos no Título I, da Constituição da República, e declarar a inconstitucionalidade do ato impugnando. 
(d) Os princípios da Ordem Econômica, previstos no art. 170, da Constituição da República, e declarar a inconstitucionalidade do ato estatal que intervenha indevidamente na economia. 
 
A Constituição de determinado estado d a federação, promulgada em 1989, ao dispor sobre a administração pública estadual, estabelece que a investi dura em cargo ou emprego público é assegurada aos cidadãos naturais daquele estado e depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Em 2009 foi promulgada pela Assembleia Legislativa daquele estado (após a derrubada de veto do Governador), uma lei assegurada a estabilidade do servidor no meado após 3 (três) anos de efetivo exercício. Considerando-se que a Constituição estadual arrola o Governador como um dos legitimados para a propositura d a ação direta de inconstitucionalidade em âmbito estadual (art. 125, §2° da CRFB), e considerando -se que o Governador pretende obter a declaração de inconstitucionalidade da referida lei estadual, responda: 
I. o que ocorreria se logo após o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade de âmbito estadual, ajuizada pelo Governador do Estado junto ao Tribunal de Justiça (nos termos do art. 125, §2° da CRFB) e antes do julgamento, fosse ajuizada pelo Conselho Federal da OAB uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao STF, tendo por objeto esta mesma lei? Explique. 
R: Coexistência de jurisdições constitucional estaduais e federal. Propositura simultânea de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual perante o STF e o Tribunal de Justiça. Suspensão do processo no âmbito da justiça estadual, até a deliberação definitiva desta Corte. Precedente s. Declaração de inconstitucionalidade, por esta Corte, de artigos da lei estadual. Arguição pertinente à mesma norma requerida perante a Corte estadual. Perda de objeto." (Pet 2.701 - AgR, Rel. p /o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 8-10 -1993, Plenário, DJ de 19 -3-2004.) 
II. poderia o Presidente da República ajuizar ação direta de inconstitucionalidade junto ao ST F contra o dispositivo da Constituição estadual? Explique. 
R: Sim, pois o Presidente é legitimado universal para o ajuizamento de ADI e os dispositivos de constituições estaduais são objeto passíveis de impugnação por ADI em caso de conflito com a Constituição Federal. No caso, há clara violação ao art. 19, III, CF, pois criou -se diferenciação entre brasileiros por razão de naturalidade.
Plano de Aula 14 
(FUNCAB - PC-PA 2016 – DELEGADO DE POLICIA CIVIL - Adaptado) 
Maria, gestante de feto anencefálico, pretende a obtenção de autorização judicial para realização de aborto. O Juízo de primeiro grau julgou improcedente o pedido. Pretende, agora, manejar um remédio constitucional para evitar o cometimento de crime. Para tanto, deverá demandar por meio do seguinte instrumento: 
a) Recurso Ordinário 
b) Habeas Corpus 
c) Revisão Criminal 
d) Mandado de Segurança 
e) Mandado de injunção 
 
Paulo, delegado de polícia, preside o inquérito X, no qual é apurada a prática de crime d e estupro, por João, que se encontra preso, contra a menor M, d e 13 anos de idade. No curso do inquérito, a menor se retratou da acusação de estupro, mas Paulo não comunicou tal fato ao juiz de direito competente para proceder ao arquivamento do inquérito, razão pela qual foi aberta, a pedido do Ministério Público, ação penal para apurar eventual crime de prevaricação. Tendo o juiz de direito do juiz ado especial criminal da comarca Y do estado Z determinado a intimação de Paulo para audiência de transação penal, este impetrou habeas corpus com vistas a impedir seu comparecimento à audiência bem como a se livrar do referido inquérito, mas a turma recursal estadual denegou o pedido. Em face dessa situação hipotética, indique, com a devida fundamentação legal, a medida judicial mais adequada para que Paulo atinja o objetivo pretendido, bem como o órgão do poder judiciário competente para julgá-la. 
R: João deverá impetrar habeas corpus contra a decisão da Turma Recursal, cuja competência para julgamento, nos termos da jurisprudência mais recente do STF, será do Tribunal de Justiça local. 
Plano de Aula 15 
(FCC – TRT 20ª Região 2016 – ANALISTA JUDICIÁRIO – OJA) 
Bruna, desconfia que seu filho Murilo, 24 anos de idade, começou a praticar crimes de furtos, b em como crimes cibernéticos. Preocupada com a situação, inclusive porque Murilo recebe diversas cartas de cobranças de dívidas lícitas, Bruna resolve investigar a situação financeira do filho, mas nenhuma entidade Governamental, bem como nenhuma entidade de caráter público lhe fornecem qualquer informação. Conversando com sua amiga Soraia, estudante de direito, a mesma sugeriu que Bruna impetrasse um habeas data. Neste caso, Soraia fez a sugestão: 
a) Incorreta porque não cabe habeas data para o conhecimento de informação relativa a terceiro, mas somente relativa ao impetrante. 
b) correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, bem como de terceiros a ela relacionados constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. 
c) incorreta porque o habeas d ata cabe apenas para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. 
d) correta porque o habeas data cabe exatamente para a retificação de quaisquer d ados referentes a qualquer pessoa, em razão da observância do princípio da publicidade. 
e) Correta porque segundo a carta magna conceder-se-á habeas data exatamente para assegurar o conhecimento de informações relativas a terceiros constantes d e registros ou bancos de dado s de entidades governamentais ou de caráter público.
Plano de Aula 16 
1) A respeito do Conselho Nacional de Justiça é correto afirmar que: 
(A) é órgão integrante do Poder Judiciário com competência administrativa e jurisdicional. 
(B) pode rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de Tribunais julgados há menos de um ano. 
(C) seus atos sujeitam-se ao controle do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. 
(D) a presidência é exercida pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal que o integra e que exerce o direito de voto em todas as deliberações submetidas àquele órgão. 
 
2) A obrigatoriedade ou necessidade de deliberação plenária dos tribunais, n o sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, significa que: 
(A) somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativodo Poder Público. 
(B) a parte legitimamente interessada pode recorrer ao respectivo Tribunal Pleno das decisões dos órgãos fracionários dos Tribunais Federais ou Estaduais que, em decisão definitiva, tenha declarado a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. 
(C) somente nas sessões plenárias de julgamento dos Tribunais Superiores é que a matéria relativa a eventual inconstitucionalidade da lei ou ato normativo pode ser decidida. 
(D) a competência do Supremo Tribunal Federal para processar e julgar toda e qualquer ação que pretenda 
invalidar lei ou ato normativo do Poder Público p ode ser delegada a qualquer tribunal, condicionada a delegação a que a decisão seja proferida por este órgão jurisdicional delegado em sessão plenária. 
 
3) Em relação à in ovação da ordem constitucional que instituiu a nominada Súmula Vinculante, é correto 
afirmar que: 
(A) somente os Tribunais Superiores podem editá-la. 
(B) podem ser canceladas, mas vedada a mera revisão. 
(C) a proposta para edição da Súmula pode ser provocada pelos legitimados para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade. 
(D) desde que haja reiteradas decisões sobre matéria constitucional, o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, aprovar a Súmula mediante decisão da maioria absoluta de seus membros. 
 
4) Declarando o Supremo Tribunal Federal, incidentalmente, a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal em face da Constituição do Brasil, caberá 
(A) ao Procurador -Geral d a República, como chefe do Ministério Público da União, expedir atos para o cumprimento da decisão pelos membros do Ministério Público Federal e dos Estados. 
(B) ao Presidente da República editar decreto para tornar inválida a lei no âmbito da administração pública. 
(C) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente, conforme o caso, desde que a 
decisão do Supremo Tribunal Federal seja definitiva. 
C) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente, conforme o caso, desde que a decisão do Supremo Tribunal Federal seja definitiva.
(C) ao Senado Federal suspender a execução da lei, total ou parcialmente, conforme o caso, desde que a 
decisão do Supremo Tribunal Federal seja definitiva. 
(D) ao Ad vogado-Geral da União interpor o recurso cabível para impedir que a União seja compelida a cumprir a referida decisão. 
 
5) Assinale a opção correta a respeito da medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade, de acordo com o que dispõe a Lei n.º 9.868/1999. 
A) Tal medida não poderá ser apreciada em período de recesso ou férias, visto que é imperioso que seja concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do ST F, após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo impugnado. 
B) Essa medida cautelar só poderá ser concedida se ouvidos, previamente, o advogado-geral da União e o procurador-geral da República. 
C) A decisão proferida em sede de cautelar, seja ela concessiva ou não, será dotada d e eficácia contra todos, com efeito ex nunc, salvo se o STF entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. 
D) O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado a ordem social e a 
segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação do advogado -geral da 
União e do procurador-geral da Repúbl ica, sucessivamente, submeter o processo diretamente ao STF, 
que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. 
O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a 
segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação do advogado -geral da 
União e do procurador-geral da Repúbl ica, sucessivamente, submeter o processo diretamente ao STF, 
que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. 
O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a 
segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação do advogado -geral da 
União e do procurador-geral da Repúbl ica, sucessivamente, submeter o processo diretamente ao STF, 
que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. 
O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a 
segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação do advogado -geral da 
União e do procurador-geral da Repúbl ica, sucessivamente, submeter o processo diretamente ao STF, 
que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. 
D) O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação do advogado-geral da União e do procurador-geral da República, sucessivamente, submeter o processo diretamente ao STF, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.
D) O relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a 
segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações e a manifestação do advogado -geral da 
União e do procurador-geral da Repúbl ica, sucessivamente, submeter o processo diretamente ao STF, 
que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação. 
 
6) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
A) Ainda que inexistam reiteradas decisões sobre determinada matéria constitucional, o STF poderá criar súmula vinculante acerca do tema caso o julgue relevante. 
B) O enunciado da súmula dever versar sobre normas determinadas, quando exista, com relação a elas, controvérsias atual, entre judiciários ou entre esses e as administração pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos.
B) O enunciado da súmula deve versar sobre normas d eterminadas, quando exista, com relação a ela s, 
controvérsia atual, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública, que acarrete grave 
insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos. 
C) O procurador-geral da República manifestar-se -á acerca da edição de enunciado de súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
D) O Conselho Federal da OAB e os conselhos seccionais são legitimados a propor a edição de enunciado de súmula vinculante. 
 
7) No que concerne ao controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
A) Controle de constitucionalidade consiste na verificação da compatibilidade de qualquer norma infraconstitucional com a CF. 
B) Entre os pressupostos do controle de constitucionalidade, destacam-se a supremacia da CF e a rigidez constitucional.
B) Entre os pressupostos do controle de constitucionalidade, d estacam-se a sup remacia d a CF e a rigidez 
constitucional. 
C) O controle concentrado de constitucionalidade origina -se do direito norte-americano, tendo sido empregado pela primeira vez no famoso caso Marbury versus Madison, em 1803. 
D) O controle concentrado de constitucionalidade permite que qualquer juiz ou tribunal declare a inconstitucionalidade de norma incompatível com a CF. 
 
8) Assinale a opção correta no que diz respeito ao controle das omissões inconstitucionais. 
A) A omissão inconstitucional pode ser sanada mediante dois instrumentos: o mandado de injunção, ação própria do controle de constitucionalidade concentrado;e a ação direta de inconstitucionalidade por omissão, instrumento do controle difuso de constitucionalidade. 
B) O mandado de injunção destina -se à proteção de qualquer direito p revisto constitucionalmente, mas inviabilizado pela ausência de norma integradora. 
C) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão que objetiva a regulamentação de norma da CF somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados no artigo 103 da CF, sendo competência para o seu julgamento privativa do STF.
C) A ação d ireta de inconstitucionalidade por omissão que objetive a regulamentação de n orma da CF 
somente pode ser ajuizada pelos sujeitos enumerados n o artigo 103 da CF, sendo a competência para o 
seu julgamento privativa do STF. 
D) Na omissão inconstitucional total ou absoluta, o legislador deixa d e proceder à completa integração constitucional, regulamentando deficientemente a norma da CF. 
 
9) Relativamente à organização e às competências do Poder Judiciário, assinale a opção correta. 
A) O Conselho Nacional de Justiça, órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura, é composto por membros do Poder Judiciário, do MP, da advocacia e da sociedade civil.
A) O Conselho Nacional de Justiça, órgão interno d e controle administrativo, financeiro e disciplinar d a 
magistratura, é composto por membros do Poder Judiciário, do MP, da advocacia e da sociedade civil. 
B) As causas em que entidade autárquica, empresa pública federal ou sociedade de economia mista seja interessada na condição de autora, ré, assistente ou oponente são de competência da justiça federal. 
C) A edição de súmula vinculante pelo STF poderá ocorrer d e ofício ou por provocação de pessoas ou entes autorizados em lei, entre estes, os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade. O cancelamento ou revisão de súmula somente poderá ocorrer por iniciativa do próprio STF. 
D) Cabe reclamação constitucional dirigida ao STF contra decisão judicial que contrarie súmula vinculante ou que indevidamente a aplique. O modelo adotado na CF não admite reclamação contra ato que, provindo da administração, esteja em desconformidade com a referida súmula. 2009.1 
 
10) A respeito da arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), assinale a opção correta. 
A) O conceito de preceito fundamental foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro pela Lei n.º 9.882/1999, segundo a qual apenas as normas constitucionais que protejam direitos e garantias fundamentais podem ser consideradas preceito fundamental. 
B) Na ADPF, não se admite a figura do amicus curiae. 
C) A ADPF, criada com o objetivo de complementar o sistema de proteção da CF, constitui instrumento de controle concentrado de constitucionalidade a ser ajuizada unicamente no STF.
C) A ADPF, criada com o objetivo de complementar o sistema de p roteção da CF, constitui instrumento 
de controle concentrado de constitucionalidade a ser ajuizado unicamente no STF. 
D) A ADPF pode ser ajuizada mesmo quando houver outra ação judicial ou recurso administrativo eficaz para sanar a lesividade que se pretende atacar, em observância ao princípio da indeclinabilidade da prestação judicial. 
 
11) No que diz respeito ao instituto da repercussão geral, inovação criada pela EC 45/2004 e regulamentada pela Lei n.º 11.418/2006, assinale a opção correta. 
A) Tal inovação tem por finalidade aumentar o número de processos que devem ser apreciados no STF, a fim de que as questões relevantes sejam todas julgadas o mais breve possível. 
B) Para a rejeição da repercussão geral, é necessária a manifestação da maio ria absoluta dos membros do STF. 
C) A competência para a verificação d a existência de repercussão geral, por decisão irrecorrível, é dos tribunais superiores e do STF. 
D) A decisão que nega a existência de repercussão geral vale p ara todos os recursos que versem sobre matéria idêntica, os quais serão indeferidos liminarmente. 
 
 
12) Acerca do controle concentrado de constitucionalidade exercido pelo STF, assinale a opção correta. 
A) É possível a declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais originárias. 
B) É cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade cujo objeto seja lei ou ato normativo distrital decorrente do exercício de competência estadual e municipal. 
C) A ação direta de inconstitucionalidade por omissão admite pedido de medida liminar. 
D) Declarada a constitucionalidade de lei ou d e ato normativo federal, em sede de ação declaratória de constitucionalidade, não se revela possível a realização de nova análise contestatória da matéria sob a alegação de que novos argumentos conduziriam a uma decisão pela inconstitucionalidade. 
 
13) Acerca da edição de súmulas vinculantes pelo STF, assinale a opção correta. 
A) Ainda que inexistam decisões sobre determinada matéria constitucional, o STF poderá criar súmula vinculante acerca de tal matéria, caso a julgue relevante. 
B) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas apenas quando exista controvérsia atual quanto a elas, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos. 
C) O procurador-geral da República deverá se manifestar acerca da edição de enunciado de súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
D) O Conselho Federal da OAB e seus órgãos seccionais são legitimados a propor a edição de enunciado de súmula vinculante. 
 
14) Acerca do controle de constitucionalidade, assinale a opção correta. 
A) Tanto n a ação direta d e inconstitucionalidade como na ação declaratória de constitucionalidade, as decisões do STF possuem f orça vinculante em relação aos demais tribunais e à administração pública federal, independentemente de a decisão ter sido sumulada . 
B) Os tribunais de justiça nos est ados podem desempenhar o controle abstrato e concentrado de leis estaduais e municipais diretamente em face da CF. 
C) O STF é o único órgão competente para desempenhar o controle incidental de constitucionalidade no Brasil. 
D) Na ação direta de inconstitucionalidade, quando o relator indefere, sob qualquer fundamento, pedido de liminar, é admissível a utilização da reclamação contra essa decisão.
15) Acerca do Poder Judiciário, assinale a opção correta. 
A) Compete ao STJ julgar os conflitos de competência entre o TST e o TRF. 
B) Supondo-se que Fernand o fosse condenado por crime político por meio de sentença proferida por juiz federal da Seção Judiciária de São Paulo, o recurso interposto contra essa sentença seria julgado pelo respectivo TRF. 
C) Supondo-se que João, servidor público federal regido pela Lei 8.112/1990, pretende ingressar com ação contra a União buscando o pagamento de verbas salariais a que tivesse direito, a ação deveria ser proposta perante a justiça federala e não perante a justiça do trabalho.
D) Supondo -se que Marcos, após ter sofrido dano por ação de empregado de empresa pública federal, pretendesse ingressar com ação de reparação d e danos materiais e morais contra a empresa pública, deveria fazê-lo na justiça comum estadual. 2008.2 
 
16) Assinale a opção correta acerca do CNJ. 
A) Nenhum de seus membros pode ser indicado pelo Conselho Federal da OAB, cujos representantes podem, porém, falar e ser ouvidos em quaisquer sessões do CNJ. 
B) São suas funções receber e conhecer reclamações contra membrosou órgão do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares. 
B) São suas funções receber e conhecer reclamações contra membro ou órgão do Poder Judiciário, 
inclusive contra seus serviços auxiliares. 
C) O mandato de seus membros dura quatro anos, admitida uma recondução. 
D) Seu s membros são nomeados pelo p residente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. 
 
17) Com relação às regras pertinentes ao Poder Judiciário constantes da CF, assinale a opção correta. 
A) Compete à justiça do trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e in direta da União, dos estados, do DF e dos municípios. 
B) Cabem ao STF o processo e o julgamento dos mandados de segurança e d os habeas data contra ato de ministro de Estado, dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. 
C) O ingresso na carreira da magistratura deve ser feito por concurso público de provas ou de provas e títulos, e o cargo inicial será o de juiz substituto.
C) O ingresso na carreira da magistratura deve ser feito por concurso público d e provas ou de p rovas e 
títulos, e o cargo inicial será o de juiz substituto. 
D) Os TRTs não se submetem à regra do quinto constitucional, diferentemente dos tribunais regionais federais e dos tribunais dos estados e do DF. 
 
18) Acerca do controle de constitucionalidade concentrado, julgue os itens a seguir. 
I A administração pública indireta, assim como a direta, nas esferas federal, estadual e municipal, fica vinculada às decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade. 
II Em razão do princípio d a subsidiariedade, a ação direta de inconstitucionalidade por omissão somente será cabível se ficar provada a inexistência de qualquer meio eficaz para afastar a lesão no âmbito judicial. 
III É possível controle de constitucionalidade do direito estadual e do direito municipal no processo de argüição de descumprimento de preceito fundamental. 
IV São legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade interventiva os mesmos que têm legitimação para propor ação direta de inconstitucionalidade genérica. Estão certos apenas os itens 
I e II. 
I e III
B) I e III. 
C) II e IV. 
D) III e IV. 
 
19) Assinale a opção incorreta com relação à argüição de descumprimento de preceito fundamental. 
A) As decisões de mérito, em argüição de descumprimento de preceito fundamental, possuem efeito vinculante. 
B) A argüição de descumprimento de preceito fundamental não será admitida quando houver outro meio eficaz para sanar a lesividade. 
C) Cabe reclamação ao STF quando for descumprida uma decisão tomada em argüição de descumprimento de preceito fundamental. 
D) Qualquer cidadão pode propor arguição de descumprimento de preceito fundamental.
D 
20) Com relação ao controle de constitucionalidade no direito brasileiro, assinale a opção incorreta. 
A) A jurisprudência do STF entende que, n as ações diretas de inconstitucionalidade, o advogado - geral da União não está obrigado a fazer defesa do ato questionado, especialmente se o STF já tiver se manifesta do pela inconstitucionalidade. 
B) A ação declaratória de constitucionalidade só é cabível quando ficar demonstrada a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação. 
Pode ser objeto da ação direta de inconstitucionalidade o decreto legislativo aprovado pelo Congresso Nacional com o escopo de sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. 
O Governador de um estado ou a assembleia legislativa que impugna ato normativo de outro estado não tem necessidade de demonstrar a relação de pertinência da pretendida declaração de inconstitucionalidade da lei.
ão de 
inconstitucionalidade da lei.

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