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PORTUGUÊS APOSTILA 8

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Curso Auxiliar Preparatório para Concurso de Promoção LC 1080/2008 
Leitura e Interpretação de Textos 
Leitura: texto e progressão temática 
 Curso Preparatório para Concurso de Promoção LC 1080/2008 
Leitura e Interpretação de Textos 
 
 
2 
Leitura: texto e progressão temática 
O que é progressão temática? 
Conforme vimos no módulo anterior, os textos possuem vários elementos coesivos que permitem um conjunto de 
relações entre palavras, orações, parágrafos e outros elementos do texto. Para garantir uma possível unidade de 
sentido do texto, é preciso que grande parte de seus elementos esteja interligada de alguma forma, configurando o 
que podemos chamar de tessitura do texto. 
A progressão temática, neste sentido, é elemento essencial para a construção dessa tessitura. Progressão implica 
uma sucessão ininterrupta e constante dos diversos estágios de um processo. No caso dos textos, a progressão do 
tema torna-se essencial para o processo de informações novas que são apresentadas e outras que são retomadas. 
Vejamos com a progressão temática funciona no gênero receitai: 
Pudim de leite condensado 
Rendimento: 20 porções Tempo de Preparo: 40min 
Ingredientes: 
 1 lata de leite condensado 
1 lata de leite de vaca 
4 ovos inteiros 
Calda: 
1 xícara de chá de açúcar, 1/3 de xícara de chá de água. 
Modo de Fazer: 
Bata tudo no liquidificador 
Coloque em forma untada com açúcar queimado e leve ao banho-maria por aproximadamente 40 
minutos 
Para a calda basta derreter o açúcar numa frigideira, quando virar caramelo coloque a água e mexa 
bem até ficar homogêneo. 
No texto da receita “Pudim de leite condensado”, podemos ver a progressão e organização da tessitura textual 
através dos subtítulos em destaque: Ingredientes, Calda e Modo de Fazer. O leitor percebe, então, que há uma 
progressão: (i) em primeiro lugar, os ingredientes, ou seja, as substâncias que entram na preparação da receita em 
foco; (ii) em segundo lugar, os ingredientes específicos da calda do pudim; (iii) em terceiro lugar, o modo de fazer o 
pudim e a calda. 
O leitor que conhece o gênero “receita”, provavelmente, acharia “estranho” se ele encontrasse como primeiro passo 
o modo de fazer. O enunciado “Bata tudo no liquificador”, por exemplo, não seria bem compreendido. O que significa 
o “tudo”? O pronome “tudo” é um pronome indefinido, por isso ele precisa funcionar como uma anáfora, ou seja, um 
termo coesivo que retoma informações anteriores. No caso da receita de pudim, o pronome “tudo” retoma, para que 
o texto possa progredir, os ingredientes: 1 lata de leite condensado, 1 lata de leite de vaca, 4 ovos. O texto do modo 
de fazer retoma também os ingredientes da calda, como podemos perceber na tabela a seguir: 
 
Calda Modo de Fazer 
 
 Curso Preparatório para Concurso de Promoção LC 1080/2008 
Leitura e Interpretação de Textos 
 
 
3 
 
1 xícara de chá de açúcar, 
1/3 de xícara de chá de água. 
 
Para a calda basta derreter o açúcar numa frigideira, 
quando virar caramelo coloque a água e mexa bem 
até ficar homogêneo. 
O trecho selecionado da receita aponta claramente para o processo de progressão do texto, pois o modo de fazer 
retoma elementos apresentados anteriormente. Ao retomar por expressões nominais definidas “a calda”, “o açúcar” 
e “a água”; o texto aponta para uma progressão do texto e da compreensão da própria receita. Não é “uma” calda 
qualquer, mas “a” calda explicitada e explicada na seção “Calda”. 
Enfim, o leitor proficiente precisa, ao ler os textos, perceber como cada autor e cada gênero (receita, notícia, conto, 
carta, e-mail, letra de canção) organizam a progressão dos temas. Compare como a progressão temática acontece 
em duas letras de canção: 
Teresinha de Jesus 
Gênero: Letra de canção 
Autor: Tradição oral popular 
Teresinha 
Gênero: Letra de canção 
Autor: Chico Buarque (1977-1978) 
 
Terezinha de Jesus deu uma queda 
Foi ao chão 
Acudiram três cavalheiros 
Todos de chapéu na mão 
 
O primeiro foi seu pai 
O segundo seu irmão 
O terceiro foi aquele 
Que a Tereza deu a mão 
 
Quanta laranja madura 
Quanto limão pelo chão 
Quanto sangue derramado 
Dentro do meu coração 
Terezinha levantou-se 
Levantou-se lá do chão 
E sorrindo disse ao noivo 
Eu te dou meu coração 
 
Dá laranja quero um gomo 
Do limão quero um pedaço 
Da morena mais bonita 
Quero um beijo e um abraço 
 
O primeiro me chegou como quem vem do florista 
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista 
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha 
Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha 
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração 
Mas não me negava nada, e, assustada, eu disse não 
O segundo me chegou como quem chega do bar 
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar 
Indagou o meu passado e cheirou minha comida 
Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida 
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração 
Mas não me entregava nada, e, assustada, eu disse não 
O terceiro me chegou como quem chega do nada 
Ele não me trouxe nada também nada perguntou 
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer 
Se deitou na minha cama e me chama de mulher 
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não 
Se instalou feito posseiro, dentro do meu coração 
 
Pensar no conceito de “progressão temática” implica entendermos a questão de uma linearidade prevista pelo autor. 
Provavelmente, você não começou a leitura das duas letras de canção pelos versos: “Quero um beijo e um abraço” 
e “Se instalou feito posseiro, dentro do meu coração”. Enfim, conforme Marcuschi (1998, p.05), “produzimos uma 
palavra após a outra em sequências ordenadas e não aleatórias, ligamos os elementos sob certas condições e 
seqüenciamos frases”. Para construir um determinado sentido, o leitor inicia sua leitura pelos versos iniciais: 
“Terezinha de Jesus deu uma queda” e “ O primeiro me chegou como vem do florista...”. 
Na letra da canção “Teresinha”, por exemplo, a primeira estrofe apresenta um referente nominal “três cavalheiros”. 
Para que o texto tenha uma sequencia coerente, a segunda estrofe retoma em cada verso o referente anterior: “o 
primeiro foi seu pai”, “o segundo seu irmão”, “o terceiro foi aquele...”. O texto aposta aqui em um princípio de listagem, 
ou seja, o texto progride através de uma justaposição de itens comparáveis numa sequencia. 
Em um primeiro momento, o leitor ou ouvinte entra em contato com a expressão “três cavalheiros”, ou seja, três 
homens de sentimentos e ações nobres. Em um segundo movimento do texto, os numerais ordinais (primeiro, 
segundo, terceiro) retomam implicitamente o termo “cavalheiro”, introduzindo outras informações sobre a identidade 
de cada um dos homens. Vejamos o esquema a seguir: 
 Curso Preparatório para Concurso de Promoção LC 1080/2008 
Leitura e Interpretação de Textos 
 
 
4 
Acudiram três cavalheiros 
 
O primeiro foi seu pai 
O segundo seu irmão 
O terceiro foi aquele 
Que a Tereza deu a mão 
 
 
Na terceira estrofe, o texto progride com várias informações sobre as ações de Terezinha: levantar, sorrir, falar, etc. 
Neste momento, o leitor percebe que há uma informação nova que complementa o esquema apresentado 
anteriormente. O pronome demonstrativo “aquele”, referindo-se a algo já mencionado (cavalheiro), recebe agora um 
novo tema: o terceiro cavalheiro é o noivo da Terezinha. Tais estratégias são responsáveis de forma clara para que 
o texto caminhe e progrida no jogo entre “novos” e “velhos” elementos e informações. Vejamos como fica o esquema, 
ao consideramos as três estrofes: 
 
 
 
Na música “Terezinha”, de composição de Chico Buarque, percebemos a voz de uma mulher (Teresinha) que 
comenta sobre seu encontro com três homens. A compreensão do texto exige que o leitor recupere o intertexto,ou 
seja, há uma relação de intertextualidade implícita entre as duas letras de canção. A letra da canção encontra-se 
organizada em três estrofes; cada uma explorando um “cavalheiro”. A cantiga popular “Teresinha de Jesus” torna-
se assim essencial para que o ouvinte da canção observe a forma com que o texto encontra-se organizado: 
 
Três cavalheiros
Primeiro 
cavalheiro
Pai
Segundo 
cavalheiro
Irmão
Terceiro 
cavalheiro
Aquele que a 
Tereza deu a mão
Três cavalheiros
Primeiro cavalheiro Pai
Segundo cavalheiro Irmão
Terceiro cavalheiro
Aquele que a Tereza 
deu a mão
Noivo de Terezinha
Três cavalheiros (informação implícita)
O primeiro (ele) Trouxe um bicho de pelúcia
O segundo (ele) Trouxe um litro de aguardente 
O terceiro Ele não me trouxe nada
 Curso Preparatório para Concurso de Promoção LC 1080/2008 
Leitura e Interpretação de Textos 
 
 
5 
A letra da canção “Terezinha” organiza-se em um modo narrativo. Percebemos na letra um eu lírico (Terezinha) 
que quer transmitir certa representação de sua experiência do mundo para alguém (o ouvinte da música, o leitor da 
letra, etc.). O modo narrativo, segundo Charaudeau (2008), nos leva a descobrir um mundo “que é construído no 
desenrolar de uma sucessão de ações que se influenciam umas às outras e se transformam num encadeamento 
progressivo” (p.156). Terezinha nos conta uma sucessão de ações que envolvem ela (como protagonista) e outros 
personagens (o primeiro, o segundo e o terceiro “cavalheiro”). O compositor (Chico Buarque) organiza a letra da 
canção de forma específica para que possamos compreender o encadeamento progressivo de um conjunto de ações 
narrado pela voz de uma mulher. 
O interessante é perceber um paralelismo e as repetições que ocorrem em cada estrofe, conferindo a narrativa uma 
progressão circular, ou seja, o leitor entra em contato em cada estrofe com uma pequena narrativa que tem um 
estado inicial, um estado de atualização e um estado final de êxito ou de fracasso. Vejamos o esquema a seguir: 
Terezinha 1ª Estrofe 2ª Estrofe 3ª Estrofe 
Estado inicial O primeiro me chegou 
como quem vem do 
florista 
 
O segundo me chegou 
como quem chega do bar 
O terceiro me chegou 
como quem chega do 
nada 
 
Estado de atualização Trouxe um bicho de 
pelúcia, trouxe um 
broche de ametista 
Me contou suas viagens 
e as vantagens que ele 
tinha 
Me mostrou o seu 
relógio, me chamava de 
rainha 
Me encontrou tão 
desarmada que tocou 
meu coração 
 
Trouxe um litro de 
aguardente tão amarga 
de tragar 
Indagou o meu passado 
e cheirou minha comida 
Vasculhou minha gaveta 
me chamava de perdida 
Me encontrou tão 
desarmada que 
arranhou meu coração 
 
Ele não me trouxe nada 
também nada perguntou 
Mal sei como ele se 
chama mas entendo o 
que ele quer 
Se deitou na minha 
cama e me chama de 
mulher 
 
Estado final Mas não me negava 
nada, e, assustada, eu 
disse não 
Mas não me entregava 
nada, e, assustada, eu 
disse não 
 
Foi chegando sorrateiro 
e antes que eu dissesse 
não 
Se instalou feito 
posseiro, dentro do meu 
coração 
 
 (-) fracasso, decepção (-) fracasso, decepção (+) êxito, felicidade 
Note que a letra da canção encontra-se organizada em um modo narrativo em que a sucessão de ações torna-se 
essencial para a compreensão do texto. O estado inicial de cada estrofe abre a possibilidade de um processo: a 
chegada de alguém, de um homem vindo de algum lugar (do florista, do bar, do nada...). Como as sequencias 
sucedem-se de maneira linear e consecutivas, o que acontece em uma estrofe tem consequência nas outras. Assim 
como nos contos, percebemos um conjunto de sequencias narrativas que se sucedem até o desfecho na terceira 
estrofe. 
O estado de atualização retoma o estado inicial e amplia o conjunto de ações. Na letra da canção, a protagonista 
narra nas duas estrofes iniciais: os presentes que recebe (bicho de pelúcia, broche de ametista, litro de aguardente); 
o tipo de conversa que ela mantém com os homens (contação de viagens, indagação sobre o passado); as formas 
como era designada por eles (“rainha”, “perdida”), etc. A terceira estrofe se constrói justamente em diálogo com as 
anteriores, uma vez que o terceiro “cavalheiro” não trouxe nenhum presente (ele não me trouxe nada), nem 
conversou (também nada perguntou). As expressões “me chamava de...” no passado demonstra que eles não lhe 
chamam mais desta forma, uma vez que a relação amorosa não teve êxito. Já com o “terceiro” percebe-se que o 
verbo encontra-se no presente “me chama de mulher”, revelando que aquela ação ainda é atual. 
O estado final, representado pelos versos finais de cada estrofe, demonstra a realização do processo, que se fecha 
por obtenção (êxito) ou não (fracasso) do estado inicial (Charaudeau, 2008). Nas duas primeiras estrofes, o estado 
final aponta para o fracasso da relação amorosa: Terezinha assustada disse “não”. O “não” representa aqui o 
desfecho do estado inicial para os dois primeiros cavalheiros. Na terceira estrofe, o diálogo com essa situação 
conflituosa pode ser vista no verso “antes que eu dissesse não”. Nos dois primeiros casos, temos um relato do fato 
 Curso Preparatório para Concurso de Promoção LC 1080/2008 
Leitura e Interpretação de Textos 
 
 
6 
(me chamava de), já no terceiro encontramos um comentário do fato: me chama de mulher. Em seguida, o leitor ou 
ouvinte percebe que o estado final da terceira estrofe e, consequentemente, da canção é positiva: “o terceiro 
cavalheiro se instala como dono do coração de Terezinha”. 
Manutenção temática 
Segundo Koch e Elias (2006), sequenciação temática é essencial para que o leitor perceba a coerência texutal. Para 
garantir a manutenção temática, os autores podem recorrer a diversas estratégias, como a utilização de palavras do 
mesmo campo lexical. Ao ler um jornal, por exemplo, temos clareza das diferenças de temas pelos próprios 
assuntos que são organizados em cadernos ou seções específicas. Desta forma, o léxico (vocabulário) que um 
jornalista esportivo utiliza é diferente do jornalista científico. Ao ler palavras como “time”, “campeonato”, “empate” 
e “torcida”, o leitor provavelmente levante hipóteses que lerá um texto sobre esportes. 
Veja os dois textos a seguir: 
Jornalismo esportivoii Jornalismo científicoiii Campo Lexical 
Roma vence e assume ponta 
do Italiano; Milan empata 
 
Embalada no Campeonato 
Italiano, a Roma derrotou a 
Atalanta por 2 a 1, neste domingo, 
diante de sua torcida, e assumiu a 
liderança da tabela. O time da 
capital superou a Inter de Milão, 
que empatou no sábado, e 
manteve o Milan em terceiro. O 
time de Leonardo arrancou um 
empate suado com o Catania por 2 
a 2, em casa. 
Faltando apenas cinco rodadas 
para o fim do campeonato, a Roma 
soma 68 pontos, um a mais que a 
Inter. O Milan, que tinha a chance 
de encostar no rival, tem 64 e 
agora tem poucas chances de 
chegar ao título. 
 
Parafuso emperrado complica 
trabalho em caminhada espacial 
Astronautas em uma caminhada 
espacial tiveram de apelar para um 
martelo e um pé-de-cabra para 
prender um novo tanque cheio de 
amônia à Estação Espacial 
Internacional (ISS) neste domingo, 
conseguindo introduzir um 
parafuso emperrado no lugar após 
duas horas de trabalho frustrante. 
A ação, a uma altitude de 346 km, 
desenrolou-se no 40º aniversário 
do lançamento da Apollo 13. 
Na segunda caminhada espacial 
em três dias, Rick Mastracchio e 
Clayton Anderson bateram e 
puxaram e empurraram, sem 
sucesso, o parafuso emperrado. 
Eles então soltaram todos os 
parafusos bons e sacudiram o 
tanque de 771 kg, no caso de ele 
estar desalinhado. Depois de 
inserir o tanque num ângulo 
diferente, o parafuso problemático 
deslizou para o lugar certo. 
No jornalismo esportivo, ojornalista traz um conjunto de 
palavras que indicam que ele fala 
de esportes, ou seja, palavras que 
remetem ao conjunto dos 
exercícios físicos praticados com 
método, individualmente ou em 
equipes. 
 
No jornalismo científico, o 
jornalista traz um conjunto de 
palavras que indicam que ele fala 
de temas relativos à ciência. Em 
suma: fala-se de um conjunto de 
conhecimentos socialmente 
adquiridos ou produzidos, 
historicamente acumulados, 
dotados de universalidade e 
objetividade que permitem sua 
transmissão com métodos, teoria e 
linguagens próprias. Como há 
vários campos na ciência, um 
artigo sobre física quântica 
certamente terá um léxico 
diferente do que um de fonética 
ou fonologia. 
 
 
Os termos “ângulo”, “altitude”, “armônia”, “astronautas” não apontam para temas diferentes de “esportes”. Tais 
palavras fazem mais sentido em um texto sobre divulgação científica, ou seja, na construção temática dos textos o 
léxico tem um papel fundamental. Ao lermos um “cardápio”, “uma bula de remédio” ou “um mapa” certamente criamos 
hipóteses sobre o vocabulário que faz parte de um determinado campo semântico: comidas, lugares, localizações 
espaciais, produtos químicos, etc. Koch e Elias (2006) afirmam que tais termos ativam na memória do leitor 
determinados esquemas, fazendo com que o texto seja interpretado de determinada maneira. Vejamos um esquema 
cognitivo possível de ser ativado nos leitores: 
 Curso Preparatório para Concurso de Promoção LC 1080/2008 
Leitura e Interpretação de Textos 
 
 
7 
 
Para um texto progredir, ele também precisa repetir e integrar informações novas. Com as informações que já 
são dadas, podemos compreender o tópico ou tema, ou seja, “aquilo que se toma como base da comunicação, 
aquilo de que se fala” (Koch e Elias, 2006, p.161). As informações novas, introduzidas no texto pela primeira vez, 
podem ser chamadas de comentário. 
Notícia sobre Carnaval (1) Notícia sobre Festa Junina (2) 
Conheça o destino das fantasias e alegorias das 
escolas de samba de Florianópolis 
 
Escolas têm até sábado para retirar os carros 
alegóricos de estacionamento no Centro 
 
Acabou o Carnaval. É hora de guardar as fantasias e 
recolher os confetes e as serpentinas. Mas o que 
fazer com tudo isso? As escolas de samba de 
Florianópolis já têm destino certo para todo o material 
utilizado na confecção das roupas e dos carros, que 
começam a ser levados para os barracões nesta 
quarta-feira. (...) 
Da pobreza para o luxo 
Nascida de um programa para erradicar invasões, 
Ceilândia cresceu e hoje, aos 39 anos, tornou-se a 
menina-dos-olhos do setor imobiliário do DF 
 
(...) 
O espírito festeiro da região também tem lugar na 
cidade. O São João, comemorado com entusiasmo e 
muito forró pelos nordestinos, agita as noites de 
Ceilândia nos meses de junho e julho. A satélite torna-
se, então, palco da atuação de diversas quadrilhas, 
com direito a sanfoneiros e até os tradicionais 
casamentos na roça. Com isso a cultura do Nordeste 
permanece presente no coração de todas as 
gerações de ceilandenses. 
 
A progressão do tema nos dois exemplos demonstra que os textos trabalham com um encadeamento de tópicos e 
comentários. O título da notícia 1 apresenta o tema do enunciado: destino das fantasias e alegorias das escolas de 
samba. O subtítulo da notícia 1 tem o papel de retomar o tópico, mas trazer novas informações com seus 
comentários: Escolas (tema) + têm até sábado para retirar os carros (comentário). No texto da notícia 1, vemos 
movimento semelhante para fazer o tema do texto progredir: As escolas de samba (tema) + já têm destino certo para 
todo o material utilizado na confecção das roupas e dos carros (comentário). 
Festas brasileiras
Carnaval
Escola de Samba
Alegoria
Fantasia
Festa Junina
Quadrilha
Forró
Casamento 
matuto
 Curso Preparatório para Concurso de Promoção LC 1080/2008 
Leitura e Interpretação de Textos 
 
 
8 
O movimento de repetição e introdução de informações novas pode ser observado também na segunda notícia. O 
tema “O São João” recebe novas informações (comentários), do tipo: é “comemorado com entusiamo e muito forró”, 
“agita as noites de Ceilândia”. Em determinados momentos, o tema do enunciado é a cidade satélite de Ceilândia 
(DF), como na oração: 
A cidade satélite (tema) + torna-se, então, palco da atuação de diversas quadrilhas, com direito a sanfoneiros e até 
os tradicionais casamentos na roça (comentário). 
Tipos de progressão 
Há vários tipos de progressão, uma vez que os textos podem ser organizar tematicamente de maneiras 
diversas,variando conforme o gênero (notícia, carta, charge, conto, novela, propaganda, etc.) e os modos de 
organização textual (modo narrativo, modo descritivo, modo argumentativo, modo descritivo, modo imperativo, etc.). 
Destacaremos aqui três tipos de progressão: 
 
 
 
 
 
Progressão temática linear 
Alguns textos se organizam 
através de uma progressão 
temática linear. Nestes casos, o comentário de um enunciado passa a ser tópico do enunciado seguinte, e assim 
sucessivamente (Koch e Elias, 2006). O leitor precisa, então, perceber os movimentos de tópico/comentário para 
perceber a coerência do texto verbal, além dos mecanismos coesivos. Vejamos um exemplo: 
O uso de balõesiv 
O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira 
junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém em ambos 
lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, Portugal onde mais se evidência. Fogos de artifício 
manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades 
tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de 
artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papeis sao 
atados no balão com desejos e pedidos escritos neles. 
Compare, agora, como o movimento tópico (cor vermelha) e comentário (cor azul) funciona internamente para 
promover a sequenciação das informações: retoma-se algo e acrescenta-se algo novo. 
O uso de balõesv 
O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da 
fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se 
mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, Portugal onde mais se evidência. 
Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por 
associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes 
do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João 
Batista. Em Portugal, pequenos papeis são atados no balão com desejos e pedidos escritos neles. 
Poderíamos também exemplificar através de esquemasvi que mostrem a progressão temática linear: 
1. Progressão temática linear 
2. Progressão temática com tema 
constante 
3. Progressão com temas derivados 
 Curso Preparatório para Concurso de Promoção LC 1080/2008 
Leitura e Interpretação de Textos 
 
 
9 
 
Progressão temática com tema constante 
Outros textos costumam se organizar através da manutenção do tema ao longo dos parágrafos. Neste caso, a um 
mesmo tema, o autor acrescenta novas informações, ou seja, novos comentários (Koch e Elias, 2006). Textos 
expositivos e argumentativos costumam utilizar essa forma de organização seqüencial. Vejamos outro exemplo: 
Escola de Sambavii 
Escola de samba é um tipo de agremiação de cunho popular, que se caracteriza pelo canto e dança do samba, 
quase sempre com intuitocompetitivo. 
Sendo um tipo de associação originário da cidade do Rio de Janeiro, as escolas de samba se apresentam em 
espetáculos públicos, em forma de cortejo, onde representam um enredo, ao som de um samba-enredo, 
acompanhado por uma bateria; seus componentes - que podem ser algumas centenas ou até milhares - usam 
fantasias alusivas ao tema proposto, sendo que a maioria destes desfila a pé e uma minoria desfila sobre "carros", 
onde também são colocadas esculturas de papel machê, além de outros adereços. 
As escolas de samba mais conhecidas são as da cidade do Rio de Janeiro e sua região metropolitana, que 
desfilam no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, e as de São Paulo, que desfilam no Sambódromo paulistano. 
Estas escolas realizam um espetáculo considerado suntuoso, que atrai turistas de várias partes do mundo. Porém, 
há escolas de samba em quase todos os estados brasileiros e em muitos países do mundo. São consideradas 
uma das principais, se não a principal vitrine do carnaval brasileiro, e atualmente vêm ganhando cada vez mais um 
aspecto cênico, com alguns componentes executando dramatizações teatrais, e coreografias. 
A expressiva maioria das escolas de samba, principalmente as do Rio de Janeiro, possui em sua denominação a 
expressão "Grêmio Recreativo Escola de Samba" (representada pela sigla GRES) antes do seu nome 
propriamente dito. Em São Paulo é também comum a sua derivação "Grêmio Recreativo Cultural e Escola de 
Samba". Há exceções, como a Sociedade Rosas de Ouro e a tradicional Agremiação Recreativa e Escola de 
Samba Vizinha Faladeira. 
Diferentemente do texto anterior sobre o uso de balões, percebemos aqui no verbete sobre “Escola de Samba” uma 
organização temática com tema constante. Os enunciados retomam o tema principal “escola de samba” e 
acrescentam-lhes novas informações, fazendo com que o texto progrida com coerência. Vejamos o quema a seguir: 
o comentário transforma-se em tópico
Em Portugal, 
pequenos papeis são atados no balão com 
desejos e pedidos escritos neles.
o comentário transforma-se em tópico
Este costume
foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se 
mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na 
cidade do Porto, Portugal onde mais se evidência.
O uso de balões
O uso de balões e fogos de artifício 
está relacionado com o tradicional uso da
fogueira junina e seus efeitos visuais.
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Leitura e Interpretação de Textos 
 
 
10 
 
Progressão temática com tema derivado 
Outra possibilidade de organização da progressão textual é a progressão por temas derivados. Neste caso, o autor 
parte de um tema maior (América Latina, Globalização, Danças européias, Culturas africanas, etc.) e extrai temas 
parciais, ou seja, derivados. Vejamos um verbete sobre o frevo: 
Frevo: ritmo e dança 
Surgido na cidade do Recife no fim do século XIX, o frevo caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado. Muito 
executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevo, em que capoeiristas saíam à frente dos 
seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte. Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de 
compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensavam em dar ao povo mais animação nos 
folguedos. No decorrer do tempo, a música ganhou características próprias companhadas por um bailado 
inconfundível de passos soltos e acrobáticos. Existem vários tipos de frevo: 
Frevo-de-rua é frevo tocado por orquestra instrumental, sem adição de nenhuma voz cancionando. Nos anos de 
1930, com a popularização do ritmo pelas gravações em disco e sua transmissão pelos programas do rádio, 
convencionou-se a definir o frevo como "frevo de rua", quando puramente instrumental. 
O frevo-canção é derivado da ária (composição musical escrita para um cantor solista), tem uma introdução 
orquestral e andamento melódico, típico dos frevos-de-rua. É seqüenciado por uma introdução forte de frevo, 
seguida de uma canção, concluindo novamente com frevo.São vários os seus intérpretes, sendo os mais 
conhecidos Alceu Valença e Claudionor Germano. Entre os compositores de frevo-canção destacam-
se Capiba, Nelson Ferreira, J. Michilles, Alceu Valença. 
Frevo-de-bloco é um frevo executado por orquestra de pau e cordas (geralmente composta por violões, cavaquinhos, 
banjos, bandolins, violinos, além de instrumento de sopro e percussão). É chamado pelos compositores mais 
tradicionais de "marcha-de-bloco". O frevo-de-bloco é a música das agremiações tradicionalmente denominadas 
“blocos carnavalescos mistos”. Seu aparecimento no carnaval de Pernambuco faz alusão a um dado histórico e 
sociológico: o início da efetiva participação da mulher, principalmente da classe média, na folia de rua do Recife, nas 
primeiras décadas do século XX. 
Escola de Samba
é um tipo de agremiação de tipo 
popular
se apresenta em espetáculos públicos
realizam um espetáculo 
considerado suntuoso
existe em quase todos os estados 
brasileiros e em muitos países do 
mundo
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No verbete, o “frevo” é o hipertema ou tema “guarda-chuva”, pois ele abriga e organiza os outros temas derivados. 
O esquema, neste caso, é bem diferente: 
 
 
Vale frisar que existem também outras formas de organização, pois os textos são múltiplos e podem se organizar 
de diversas maneiras com o intuito de produzir diferentes efeitos de sentido. Cabe ao leitor procurar perceber como 
o texto progride de determinada forma, percebendo as diferenças entre eles. Destacamos alguns pontos do módulo: 
 
 
 
 
 
 
 
Derivados
Hipertema Frevo
Frevo de rua Frevo canção Frevo de bloco
1. A progressão sequencial ou tópica realiza-se por diversos tipos de 
encadeamentos. Como leitor proficiente, você precisa perceber os 
movimentos discursivos de tais encadeamentos. 
2. Para que você perceba a coerência textual, a progressão tópica precisa 
ser compreendida. 
3. No ato de ler e refletir sobre o texto, observe atentamente: (i) as formas de 
organização dos tópicos (grife com cores diferentes, faça esquemas 
gráficos, etc.), (ii) os temas e comentários; (iii) os elementos coesivos 
(pronomes, conjunções, expressões nominais) que ligam e retomam os 
temas e comentários. 
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Atividades 
Por que o Budismo encanta o Ocidente? 
Frei Betto 
 O budismo faz tanto sucesso no Ocidente porque possui características que correspondem às tendências 
da pósmodernidade neoliberal. Num mundo em que muitas religiões se sustentam em estruturas autoritárias e 
apresentam desvios fundamentalistas, o budismo apresenta-se como uma nãoreligião, uma filosofia de vida que não 
possui hierarquias, estruturas nem códigos canônicos. No budismo não há a idéia de Deus, nem de pecado. 
Centrado no indivíduo e baseado na prática da yoga e da meditação, o budismo não exige compromissos sociais de 
seus adeptos, nem submissão a uma comunidade ou crença em verdades reveladas. Há, contudo, muitos budistas 
engajados em lutas sociais e políticas. Nessa cultura do elixir da eterna juventude, em que o envelhecimento e morte 
são encarados, não como destinos, mas como fatalidades, o budismo oferece a crença na reencarnação. Acreditar 
que será possível viver outras vidas além dessa é sempre consolo e esperança para quem se deixa seduzir pelaidéia 
da imortalidade e não se sente plenamente realizado nessa existência. 
 Outro aspecto do budismo que o torna tão palatável no Ocidente é a sua adequação a qualquer tendência 
religiosa. Pode-se ser católico ou protestante e abraçar o budismo como disciplina mental e espiritual, sem conflitos.Mesclar diferentes tradições religiosas é uma tendência crescente para quem respira a ideologia pós-moderna do 
individualismo exacerbado, segundo a qual cada um de nós pode ser seu próprio papa ou pastor, sem necessidade 
de referências objetivas. 
 Como método espiritual, o budismo é de grande riqueza, pois nos ensina a lidar, sem angústia, com o 
sofrimento; a limpar a mente de inquietações; a adotar atitudes éticas; a esvaziar o coração de vaidades e ambições 
desmedidas; a ir ao encontro do mais íntimo de nós mesmos, lá onde habita aquele Outro que funda a nossa 
verdadeira identidade. 
01 - Considerando a pergunta presente no título do texto – Por que o Budismo encanta o Ocidente? – pode-se 
dizer que o texto: 
(A) evita respondê-la de forma direta; 
(B) indica várias razões que a respondem; 
(C) não a responde por tratar-se de tema polêmico; 
(D) mostra somente probabilidades de respostas; 
(E) em lugar de respondê-la, propõe outras perguntas. 
 
02 -– “Há, contudo, muitos budistas engajados em lutas sociais e políticas”; uma conjunção adversativa, como a 
que está sublinhada nesse segmento do texto, opõe idéias. As idéias opostas nesse caso são: 
(A) budistas X não-budistas; 
(B) engajados X indiferentes; 
(C) individualismo X lutas sociais; 
(D) lutas sociais X lutas políticas; 
(E) pacifismo X conflitos sociais e políticos 
 
 
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03 - A alternativa em que o valor semântico do conectivo destacado está corretamente indicado é: 
(A) “O budismo faz tanto sucesso no Ocidente porque possui características...” – conseqüência; 
(B) “a ideologia pós-moderna do individualismo exacerbado segundo a qual cada um de nós...” – posterioridade; 
(C) “o budismo é de grande riqueza, pois nos ensina a lidar...” – conclusão; 
(D) “se sustentam em estruturas autoritárias e apresentam desvios...” – alternância; 
(E) “são encarados não como destinos, mas como fatalidades” – conformidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
CHARAUDEAU, Patrick. Linguagem e discurso: modos de organização. São Paulo: Contexto, 2008. 
FÁVERO, Leonor. Coesão e Coerência Textuais. Ática, 1991. 
KOCH, Ingedore; ELIAS, Vanda. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. 
KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e Coerência. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1993. 
KOCH, Ingedore. A coesão textual. 19. ed. São Paulo: Contexto, 2004. 
i Receita disponível em http://tudogostoso.uol.com.br/receita/3687-pudim-de-leite-condensado.html 
ii Exemplo retirado de http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,roma-vence-e-assume-ponta-do-italiano-
milan-empata,536881,0.htm 
iii Texto disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,parafuso-emperrado-complica-trabalho-em-
caminhada-espacial,536889,0.htm 
iv Verbete disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina 
v Verbete disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina 
vi Esses esquemas também são baseados na obra de Koch e Elias (2006). 
vii Verbete disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_de_samba 
 
Confira o gabarito das 
questões: 
1. B 
2. C 
3. B

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