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RESUMO AV2 EMPRESARIAL I

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DIREITO EMPRESARIAL I
RESUMO AV2
�
2015.1�
REVISÃO – MATÉRIA AV2
TEORIA EMPRESARIAL
Conceitos
Empresa: atividade econômica organizada para fabricação ou circulação de bens e de serviços;
Empresário: Pessoa física que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens e de serviços. Pode ser empresário individual (Comum – EIRELI – Rural) ou coletivo (sociedade – duas ou mais pessoas) 
Sociedade: Pessoa jurídica de direito privado (Simples ou empresariais);
Atividades Excluídas do Contexto Empresarial (art. 966, §único) Não se considera empresário quem exerce profissão:
Artista;
Literário;
Intelectual;
Cientistas;
Empresário Rural: sem registro na Junta Comercial (art. 971);
 Cooperativas (art. 1093 – 1096);
PRESSUPOSTO PARA O EXERCÍCIO DAS EMPRESAS INDIVIDUAIS
O Código Civil estabeleceu algumas vedações ao exercício individual de empresa. Dispõe o Código Civil, em seu art. 972, que “podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos”.
CAPACIDADE E NÃO TER IMPEDIMENTOS LEGAIS
CAPACIDADE CIVIL: Só pode exercer empresa quem é capaz, quem está no pleno gozo de sua capacidade civil. A menoridade cessa aos 18 anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Exceções: Ocorre que o próprio Código abre duas exceções, permitindo que o incapaz exerça individualmente empresa (art. 974).
Absolutamente Incapaz: será representado;
Relativamente Incapaz: será assistido;
A autorização para que o incapaz continue o exercício da empresa será dada pelo juiz, em procedimento de jurisdição voluntária e após a oitiva do Ministério Público;
Se o assistente ou representante for impedido, haverá a nomeação de um ou mais gerentes;
Não ficam sujeitos a dívidas os bens que o incapaz já possuía antes da interdição;
Emancipação: A emancipação, como se sabe, antecipa a capacidade, permitindo então que o menor emancipado – que é capaz, repita-se – exerça a empresa independentemente de autorização judicial;
Obs¹: A proibição é para o exercício de empresa, não sendo vedado, pois, que alguns impedidos sejam sócios de sociedades empresárias;
Obs²: O incapaz nunca poderá ser autorizado a iniciar o exercício de uma empresa, apenas poderá ser autorizado, excepcionalmente, a dar continuidade a uma atividade empresarial;
IMPEDIMENTOS LEGAIS: esses impedimentos estão em normas de direito público e visam a proteger a coletividade, evitando que esta negocie com determinadas pessoas em virtude de sua função ou condição ser incompatível com o exercício livre de atividade empresarial;
Condenados em certos crimes – art. 1011, §1º;
Servidores públicos federais – art. 117, X da Lei 8112/90;
Magistrados – art. 36, I da LC 35/1979 – LOMAN;
MP – art. 44, III da Lei 8625/93;
Militares – art. 29 da Lei 6880/80;
Estrangeiro: proibidos de participarem de sociedades de rádio, telecomunicação e rede de fusão;
Fiscal aduaneiro: proibido de atuar nas áreas de exportação e importação;
Leiloeiros – Dec. nº 21.981/32, art. 36, §1º);
Falido não reabilitado: empresário falido só poderá exercer atividade empresária após reabilitação;
Sociedade entre cônjuges (art. 977): É permitida, ressalvando essa possibilidade apenas quando eles forem casados no regime de comunhão universal de bens ou no da separação obrigatória. As restrições impossibilitam que os cônjuges casados sob os regimes de bens ali previstos contratem entre si tanto sociedades empresárias quanto sociedades simples;
NOME EMPRESARIAL
Art. 1155 – CC/02
CONCEITO (art. 1155): É aquele sob o qual o empresário e a sociedade empresária exercem suas atividades e se obrigam nos atos a elas pertinentes. É um direito personalíssimo.
FIRMA: Deve conter nome civil do empresário ou dos sócios da sociedade empresária e pode conter ramo de atividade;
Serve de assinatura do empresário - Contrata assinando o nome empresarial;
É usada, em regra, pelos empresários individuais e pelas sociedades em que existam sócios de responsabilidade ilimitada;
FIRMA INDIVIDUAL: empresário individual. Ex: Ramos Livros Didáticos (art. 1156);
FIRMA SOCIAL (Razão Social): Sociedades – Nome Civil. Ex: Matos, Passos & Silva LTDA; Padaria Matos, Passos & Cia LTDA;
DENOMINAÇÃO: Deve designar o objeto da empresa (ramo de atividade) e pode adotar nome civil ou qualquer outra expressão – Alvorada Cosmético LTDA;
Não serve de assinatura do empresário;
Contrata assinando nome civil do representante;
É usada pelas sociedades em que todos os sócios respondem de forma limitada;
CARACTERÍSTICAS
Não Alienação: Art. 1164 – O nome civil não pode ser alienado. Denominação pode ser vendida;
Obs: A Denominação poderá ser objeto de alienação;
Proteção Regional: Art. 1166 – Proteção é por Estado - a proteção ao nome empresarial decorre, automaticamente, do ato de inscrição de empresário ou do arquivamento de ato constitutivo de sociedade empresária e é restrita ao território do Estado da Junta Comercial em que o empresário se registrou;
Princípios: Art. 34 da Lei 8.934/94;
Novidade: nome inédito dentro da categoria - proibição de se registrar um nome empresarial igual ou muito parecido com outro já registrado;
Veracidade: nenhuma informação falsa. Ex: A omissão da palavra ‘limitada’ determina a responsabilidade solidária e ilimitada - o nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na firma social;
Local do Registro: art. 1150:
Sociedade Empresarial: Registro na Junta Comercial;
Sociedade Simples: Registro no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas;
Exclusividade: sem prazo – Art. 60 da Lei 8.934/94; A lei garante a utilização do nome empresarial com exclusividade sem prazo de vigência, mas com a obrigatoriedade de a cada 10 anos fazer prova de que o nome utilizado ainda esta ativo;
RESPONSABILIDADE DOS EMPRESÁRIOS
Empresário Individual Comum (art. 966): Responsabilidade ILIMITADA – responde com todos os seus bens pelo risco do empreendimento;
Empresário Rural (art. 971): Responsabilidade ILIMITADA;
EIRELI Responsabilidade LIMITADA;
RESPONSABILIDADES DAS SOCIEDADES
Sociedade Simples (art. 997 a 1038): Responsabilidade dos sócios depende de previsão contratual. Em caso de omissão, será ilimitada e subsidiária;
Sociedade em Nome Coletivo (art. 1039 a 1044): Responsabilidade solidária e ilimitada;
Sociedade em Comandita Simples (art. 1045 a 1050): 
Responsabilidade Ilimitada: Sócio Comanditado (Administrador);
Responsabilidade Limitada: Sócio Comanditário (Investidores);
Não pode os sócios comanditários praticar qualquer ato de gestão, nem ter o nome da firma social, sob pena de ficarem sujeitos as responsabilidades ilimitadas;
Sociedade Limitada (art. 1052 a 1087): Responsabilidade limitada 
Sociedade Anônima - S/A (Lei 6404/76): Responsabilidade limitada diferenciada: não há responsabilidade solidária quanto a integralização de todo capital. Os sócios respondem somente pela integralização de suas ações (quotas);
Sociedade em Comandita por Ações (Lei 6404/76):
Responsabilidade Ilimitada: Acionista diretor (Administrador);
Responsabilidade Limitada: Sócio Comanditário (Investidores); 
EIRELI - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Lei 12441/11 – art. 980-A do CC/02): 
Pessoa Jurídica de Direito Privado – EIRELI - apenas um sócio;
Empresário é a pessoa jurídica da EIRELI e não a pessoa do sócio;
Responsabilidade LIMITADA;
Capital Social Integralizado de no mínimo 100 salários mínimos;
Nome empresarial: DENOMINAÇÃO;
Tem CNPJ;
SOCIEDADE SIMPLES (art. 997 a 1038): Sociedade simples é que tem por objeto o exercício de atividade econômica não empresarial. São sociedades formadas por profissionais intelectuais (médicos, engenheiros, músicos etc.) cujo objeto social é o exercício da própria atividade intelectual de seus sócios.
Constituída por contrato social com registroem Cartório;
Sócios pessoas físicas ou jurídicas;
Nome: Denominação Social ou Firma Social;
Responsabilidade dos sócios depende de previsão contratual. Em caso de omissão, será ilimitada e subsidiária;
ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE
A atividade do administrador é personalíssima, não podendo outrem exercer suas funções.
ATRIBUIÇÕES (art. 1011):
O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios;
IMPEDIMENTOS (art. 1011, 	§1º):
Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação;
CARACTERÍSTICAS
Administrador (art. 1013): a administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a cada um dos sócios;
Separada: Se a administração competir separadamente a vários administradores, cada um pode impugnar operação pretendida por outro, cabendo a decisão aos sócios, por maioria de votos - Responde por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria;
Conjunta: nos atos de competência conjunta de vários administradores, torna-se necessário o concurso de todos, salvo nos casos urgentes, em que a omissão ou retardo das providências possa ocasionar dano irreparável ou grave;
Pessoa Natural (art. 997, VI): Somente pessoas naturais. Poderá ser ao mesmo tempo sócio-administrador ou pessoa estranha, não sócio, mas apenas administrador;
Nomeação: quando sócio somente no contrato social, não sócio somente em ato separado (art. 1012); o administrador, nomeado por instrumento em separado, deve averbá-lo à margem da inscrição da sociedade, e, pelos atos que praticar, antes de requerer a averbação, responde pessoal e solidariamente com a sociedade;
Nomeado no Contrato Social: poderes irrevogáveis, salvo por decisão judicial;
Nomeado por ato separado: poderes revogáveis a qualquer tempo;
Qualificação (art. 1061):
Sócio: votos de mais da metade do capital social para a nomeação em ato separado;
Não sócio: designação dependerá da deliberação da unanimidade dos sócios enquanto o capital da sociedade não estiver totalmente pago e de 2/3 dos votos favoráveis, após a integralização, quer essa designação ocorra dentro do Contrato Social, quer em ato separado;
RESPONSABILIDADE
Excesso dos Administradores: Aplicação relativa da Teoria da Inopobibilidade em relação à terceiros – art. 1015, §Único;
Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções – art. 1016;
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA PESSOA JURÍDICA
Art. 50 – CC/02
Com a clara finalidade de salvaguardar o princípio da autonomia patrimonial, evitando o seu uso abusivo e deturpado, formulou-se a doutrina da desconsideração da personalidade jurídica, a qual deveria ser aplicada quando se constatasse o uso abusivo da personalidade jurídica em detrimento de seus credores.
Sendo assim, a aplicação da teoria da desconsideração implica, tão somente, uma suspensão temporária dos efeitos da personalização num determinado caso específico, não estendendo seus efeitos para as demais relações jurídicas das quais a pessoa jurídica faça parte.
PRONCÍPIO DA AUTONOMIA PATRIMONIAL: Princípio que distingue a Pessoa Jurídica de seus integrantes como sujeito autônomo de direito e obrigações. Por este princípio o patrimônio dos sócios estará protegido no caso de insolvência da Pessoa Jurídica. Os bens particulares dos sócios não se confundem com o patrimônio da Pessoa Jurídica;
PRESSUPOSTO DA ILICITUDE
Fraude: A fraude caracteriza-se quando os sócios fazem mau uso da pessoa jurídica para se desvencilhar de obrigações perante terceiros;
Abuso da Personalidade Jurídica: desvio de finalidade (teoria subjetiva da desconsideração), ou a demonstração de confusão patrimonial (teoria objetiva da desconsideração);
Confusão Patrimonial: se comprova não existir, de forma clara, uma separação patrimonial entre a pessoa jurídica e os sócios que a compõem;
FORMULAÇÃO DA TEORIA
Teoria Maior: de acordo com o artigo 50 do CC/02, a teoria maior é aquela utilizada por qualquer interessado (credores) desde que, sejam provados os pressupostos de ilicitude para reaver o patrimônio da pessoa jurídica estava no patrimônio da pessoa natural de forma indevida;
Teoria Menor: se aplica somente nas relações de consumo conforme consta do art. 28 do CDC;
Teoria Inversa: é utilizada para sanar os casos em que o patrimônio do casal foi indevidamente arrecadado pela Pessoa Jurídica. De modo inverso utiliza-se o artigo 50 (CC/02) para buscar o patrimônio dos cônjuges que se encontram no patrimônio da sociedade;
EVOLUÇÃO DA TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO E SEUS DESDOBRAMENTOS
A teoria da desconsideração poderá ser utilizada quando atender os pressupostos de ilicitude como a fraude, abuso de poder e a confusão patrimonial somente das sociedades que tenham sócios de responsabilidade limitada. Ex: Sociedade Limitada; Sociedade Anônima; EIRELI;
ASPECTOS PROCESSUAIS
A propositura do pedido pode ser feita por qualquer pessoa interessada ou MP quando lhe couber intervir no processo. O Juiz não pode agir de ofício, precisa ser requerida;
SOCIEDADE ESTRANGEIRA (art. 1134): 
Se a sociedade não preenche os requisitos mencionados no art. 1.126 do Código Civil – sede no Brasil e organização de conformidade com as leis brasileiras – será considerada uma sociedade estrangeira, necessitando, pois, de autorização governamental para entrar em funcionamento no nosso País;
AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA (art. 985)
A sociedade adquiri personalidade jurídica com a inscrição no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos, podendo assumir obrigações e adquirir direitos em nome próprio;
JUNTA COMERCIAL – uso e costumes
São práticas de uso público reiterado em matéria comercial, que acabam sendo acatadas como lei entre os comerciantes. Caracterizam-se pela prática reiterada e contínua e pela compreensão uniforme entre comerciantes, não contrariando a lei e sendo assentados pelo Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

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