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MODULO II 
O princípio básico que objetiva aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar restrições desnecessárias ou abusivas por parte da Administração Pública, com lesões aos direitos fundamentais, denomina-se:
B
R: O princípio da razoabilidade, serve para limitar a atuação do Estado no sentido de evitar determinados abusos. Especificamente esses abusos podem ser praticados de diversas formas. Tal princípio atua como instrumento apto para relacionar a atividade Administrativa e a sua atuação em relação aos Administradores quando praticar atos que envolvam direitos alheio. A razoabilidade, em suma, nada mais é, do que o princípio no qual faz orientações da atividade Administrativa, para que assim afasta-se qualquer hipótese de ações imoderadas e irracionais ou excesso. Podemos dizer que o princípio da razoabilidade ordena que o administrador obedeça aos critérios aceitáveis. 
Na hipótese de Prefeito que delibera desapropriar área de seu desafeto para edificar hospital municipal, verifica-se, do ponto de vista material ofensa ao seguinte princípio da Administração Pública:
B
R: A atuação da Administração Pública deve perseguir o interesse público e se dotada de abstração, pois, quem age de maneira única e exclusiva para satisfazer interesse próprio ou alcançar pretensão de cunho individual, comete ilegalidade e foge dos limites que irradiam o princípio da moralidade. 
Observamos o Art. 37 da Constituição Federal: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência... 
Sobre os princípios que regem a administração pública, é incorreto afirmar que:
E
R: Podemos dizer que a assertiva incorreta é a letra e, pois, na medida em que se fala do princípio da razoabilidade está definitivamente na Constituição, o que é um equívoco. Já que, s que expressamente previsto são somente aqueles que dispõe no Art. 37. 
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte...”
Com relação aos princípios consitucionais da Administração Pública, está em conformidade com a
C
R: Podemos dizer que o princípio da publicidade serve para dar transferência aos atos públicos, a Administração Pública é obrigada a conferir os atos administrativos. Tais atos devem ser levados ao conhecimento do público (povo), tais inobservância acarreta no descumprimento. A publicidade de atuação pública está expressamente prevista na lei. Podemos usar como exemplo no qual está definido no texto constitucional a segurança do Estado e da Sociedade, conforme o Art 5º, inciso XXXII. 
Acerca dos princípios de Direito Administrativo, assinale a alternativa correta.
A
R: O rol dos princípios elencados pela Constituição de fato não se esgota no Art. 37, de sorte existem os denominados “princípios Constitucionais Implícitos, reconhecidos na legislação brasileira. Podemos citar como exemplo o da Proporcionalidade e Razoabilidade que, inclusive, serve como parâmetros para aplicação do Direito. Reiteradas vezes se tornam objetos de apreciação ou são invocados por Tribunais Superiores, sendo sua aplicação e reconhecimento perfeitamente possível no atual ordenamento jurídico. Em suma usamos o exemplo do Poder de Polícia. 
A vedação à Administração Pública de, por meio de mero ato administrativo, concecer direitos, criar obrigações ou impor proibições, vincula-se:
A
R: Ato administrativo não tem todos os atributos que contém a lei que é aquela que para sua criação teve de passar pelo processo legislativo. O processo legislativo é imprescindível para elaboração das normas, onde há toda uma solenidade própria do procedimento de elaboração, deliberação e aprovação. O ato administrativo não possui alcunha de inovar na ordem jurídica. Observando todos os princípios Constitucionais expressos no Art. 37º, é fundamental para garantir a legitimidade da ação administrativa. O princípio da legalidade disposto no Art. 37º da Constituição, deriva esse princípio em sentido amplo, abstrato e geral, que encontramos no Art. 5º, inciso II. No que determina a Constituição, a Administração Pública deve agir sempre nos moldes da lei. 
MODULO III
1) Considerando o poder de policia, podemos dizer que:
I. O poder de polícia é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público.
II. O poder de polícia que o Estado exerce pode incidir em duas áreas de atuação estatal: na administrativa e na judiciária.
III. São atributos do poder de polícia a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.
IV. O poder de polícia tanto pode ser discricionário como vinculado.
Está correto o que se afirma:
C
 R: Podemos dizer que todas as alternativas estão corretas, vejamos: 
 A afirmação "I" está correta, visto que o poder de Polícia, segundo Hely Lopes Meireles “ é a faculdade de que dispõe a administração pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio estado”.A afirmação "II" está correta. De fato, o poder de polícia incidi nas esferas administrativas e judiciária. Sendo assim compreende a ceara administrativa a polícia administrativa que é aquela que atua preventivamente e a polícia judiciária sendo aquela que exerce atividade repressiva. A afirmação "III" está correta, pois os atributos do poder de polícia são a discricionariedade, a auto-executoriedade e coercibilidade. A Afirmação "IV" está correta. O poder de polícia tanto pode ser discricionário, nesse caso haverá certa liberdade em relação à sua atuação, como também pode ser vinculado como é o caso da licença para construir, dirigir ou portar armas de fogo.
2) O poder que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, é:
D
R: Quando se fala na forma de fiscalização interna da Administração pública que é aquela exercida por meio de uma ideia de hierarquia de superiores e subalternos, é necessária uma prerrogativa para se punir eventuais desvios e irregularidades praticados pelos agentes. Surge daí o Poder disciplinar, que é o que confere à Administração Pública a obrigação de punir os servidores que pratique eventuais desvios de comportamento ou infrações a dministrativas. Caso a autoridade encarregada de aplicar a devida punição não o faça, poderá incorrer em condescendência criminosa nos moldes do Art.320,CP, por isso é que o Poder Disciplinar confere à Administração Pública a "obrigação" e não a faculdade de aplicar a devida punição ao "transgressor" sob pena de responsabilização da autoridade omissa
3) São atributos do poder de polícia, exceto:
D
R: Os atributos do poder de polícia compreendem a discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade. A atividade positiva está incompleta porque alguns autores entendem que o poder de polícia pode se manifestar através de uma atividade negativa e positiva imposta aos particulares. Em relação à atividade negativa, diz respeito ao particular frente à Administração, pois poderá sofrer limitações em seus direitos, ou seja, pode haver limitação da liberdade do particular imposta pela Administração a bem da coletividade. Um exemplo seria o mau uso de seu imóvel (propriedade privada), onde o particular ouve música em volumes excessivos, que tornem o uso do imóvel prejudicial a coletividade. Caso haja denúncia a Administração pública, através do poder de polícia, poderá intimar o proprietário a cumprir a legislação competente, dessa forma a Administração Pública estará limitando o exercício de um direito individual, tendo em vista o interesse coletivo.Ou até mesmo em uma abordagem policial onde o particular terá seu direito de liberdade e intimidade temporariamente cerceado em prol do interesse público, obviamente, desde que a abordagem esteja calcada na fundada suspeita e nos limites legais, vide art. 244, CPP. Em relação à atividade positiva, desenvolverá uma atividade que trará acréscimos aos administrados, quer seja isola damente, quer seja em conjunto.
4) É manifestação típica do poder de polícia da Administração Pública a
B
R: É relevo apontar que indiscutivelmente "a interdição de estabelecimento comercial por agentes da vigilância sanitária" é manifestação típica do exercício do Poder de Polícia. Nesse diapasão, valemo-nos do que diz o Art. 78 , CTN, in verbis: Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administraçã o pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, a o exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de 1966).
5)Poder regrado é aquele que o direito positivo - a lei - confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. Na hipótese, o texto está discorrendo sobre o poder
D
R: Os Poderes da Administração Pública são verdadeiras prerrogativas conferidas por lei para que os agentes públicos possam agir em nome do Estado e assim perseguir os interesses públicos. Tais prerrogativas devem estar em perfeita consonância com os princípios da Administração Pública. Entre tais poderes está o Poder Vinculado ou Regrado. Na expedição destes atos, fica o administrador condicionado ao que diz a norma legal, ou seja, não tem liberdade de ação, por isso a ideia de vinculação do administrado ao que foi exteriorizado pela Administração Pública.
6) Poder regrado é aquele que o direito positivo - a lei - confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização. Na hipótese, o texto está discorrendo sobre o poder
C
R: O Poder Normativo, o qual alguns denominam como Poder Regulamentar, é a prerrogativa conferida à Administração pública para a prática de atos normativos de sua competência. Estes atos normativos têm a capacidade de instituir regras gerais e abstratas, o que de certo modo pode torná-los semelhantes às leis. Todavia, esses atos normativos se distanciam das leis na medida em que não podem inovar a ordem jurídica, uma vez que nos termos do Art.5, II, da CF, somente as leis impõem direitos e obrigações. Através do Poder Normativo, são expedidas resoluções, portarias, regulamentos, regimentos, instruções etc. Cumpre ressaltar que o regulamento é veiculado através de decreto, ou seja, o regulamento é o conteúdo do ato e o decreto é como o ato se exterioriza, se manifesta. Sendo esse regulamento, ato normativo de competência exclusiva dos chefes do poder executivo de todos os entes da federação e é considerado o mais importante dos atos.Tem prevalecido, apesar das divergências, o entendimento de que a forma de regulamento existente é o executivo ou para fiel execução das leis, conforme dispõe o Art. 84, IV, da CF. vejamos: 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: (...)IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução ; 
MODULO IV
1) O ato administrativo praticado no exercício da competência discricionária
E
R: Todos os atos administrativos possuem o atributo da presunção de legalidade e de veracidade, isso significa que o ato administrativo, até prova em contrário, é plenamente válido para o direito. Trata-se de uma derivação da supre macia do interesse público, razão pela qual sua existência independe de previsão legal específica. 
2) Compete as lacunas na frase a seguir e assinale a alternativa correta:
_________________________é o efeito mediato do ato, é o objetivo decorrente do interesse coletivo e indicado pela lei, buscado pela Administração.
_____________________ é pressuposto de fato e direito que leva a Administração a praticar o ato.
Já a _______________________________ é um aspecto formal que constitui garantia jurídica para o administrado e para a Administraão, possibilitando o controle do ato.
D
R: Finalidade é o resultado pretendido pela Administração, porém pode ser entendido no sentido amplo e restrito. No amplo, significa que o ato administrativo deve ser praticado com o fim de atender o interesse público. Vedando-se que seja praticado para satisfazer interesses de cunho pessoal, caso isso ocorra, poderá o ato sofrer controle de legalidade. 
Motivo é o pressuposto de fato e de direito que sustenta e fundamenta a prática do ato, ou seja, é a causa que lhe deu existência, é o acontecimento e as circunstâncias que deram sustentação à Administração na prática do ato. 
Já a forma pode ser tomada no sentido amplo e restrito . No sentido restrito é a forma de exteriorização do ato, é dizer, é como ele se manifesta. 
Ex.: O regulamento é o conteúdo de um ato que é de competência privativa dos chefes do Poder Executivo, tal ato é exteriorizado na forma de "decreto", sendo assim o regulamento é manifestado através de um ato chamado "decreto".
3) SÃO REQUISITOS DE VALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO
B
R: Há divergência por parte da doutrina quanto à quantidade de requisitos de validade do ato administrativo, posto que o tema não teve os cuidados do legislativo direto. Assim cada autor defende sua tese e aponta a melhor divisão segundo seu entendimento. Insta destacar as correntes mais citadas: a clássica e a mais moderna. Adotaremos a corrente clássica defendida por Hely Lopes Meirelles que está baseada no art. 2º da Lei 4. 717/65 (que regula a ação popular). O artigo supracitado reza que serão nulos os atos lesivos a o patrimônio das entidades, nos casos de: incompetência, vício de forma, ilegalidade do objeto, inexistência dos motivos e desvio de finalidade. Parece-me que o parágrafo único desse artigo foi o que forneceu subsídios para o estudo da extinção do ato administrativo, quer seja pela revogação, quer seja pela anulação ou invalidação. No qual se extraiu informações de quando seria o caso em que o ato estaria maculado pelo vício de legalidade e quando o ato poderia sofrer apenas revogação. Assim, hoje se entende que quando há vício nos requisitos do motivo e da finalidade o ato não pode ser convalidado. Do mesmo modo ocorre com o requisito do objeto, mas há uma exceção em que o vício poderá ser sanado através da conversão do ato.
4) ANALISE AS AFIRMATIVAS A SEGUIR.
O PODER JUDICIÁRIO PODE EXERCER O CONTROLE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS, QUER NO QUE TANGE À CONFORMIDADE DOS ELEMENTOS VINCUNLADOS COM A LEI (CONTROLE DE LEGALIDADE "STRICTO SENSU") QUER NO QUE TOCA À COMPATIBILIDADE DOS ELEMENTOS DISCRICIONÁRIOS COM OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONALMENTE EXPRESSOS (CONTROLE DA LEGALIDADE "LATO SENSU"), DECRETANDO SUA NULIDADE, SE NECESSÁRIO
PORQUE
SÃO ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO O SUJEITO, A FORMA, O OBJETO, O MOTIVO E A FINALIDADE.
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA.
D
R: As afirmações estão em plena consonância com as bases constitucionais da Administração Pública e especialmente no que tange ao controle dos atos administrativos. O Poder Judiciário pode exercer o controle dos atos administrativos no tocante ao seu aspecto legal este é um entendimento já pacificado no nosso ordenamento jurídico. A única dúvida que emerge é se poderia ele exercer também o controle dos atos administrativos quando estes forem praticados sob a égide da discricionariedade . Mesmo atuando com juízo de discricionariedade não seria prudente deixara Administração Pública atuar totalmente desvinculada ao seu prazer. Diante disso, mesmo fincada no aspecto da discricionariedade a Administração deverá obedecer aos princípios expressos do Art.37, CF.
5) Assinale a alternativa que apresenta duas características da competência do ato administrativo
B
R: Dentre várias Características da competência, como irrenunciabilidade, imodificabilidade, imprescritibilidade e improrrogabilidade, vale destacar duas delas:
Imprescritibilidade, é dizer, mesmo quando não utilizada, independentemente do tempo, o agente continuará sendo competente para exercê- la. E para a competência administrativa não se admite prorrogação. Assim, a incompetência não se transmuda em competência , ou seja, se um agente ou órgão público não tiverem competência para certa função, não poderão vir a tê-la posteriormente, pela simples ausência de questionamentos, a menos que a norma definidora seja modificada.
6) Quanto à extinção do ato administrativo, é correto afirmar que:
C
R: A competência é requisito obrigatório e indispensável para a prática do ato, portanto o agente ou o órgão deve ser o competente para praticá-lo, sob pena de invalidação do mesmo. Portanto, ato praticado por agente/órgão incompetente acarreta na sua nulidade. É questão que envolve o aspecto da legalidade do ato e não de aspectos de discricionariedade, portanto não é passível de revogação ato praticado por agente incompetente. Letra “A” incorreta. 
A revogação só incide sobre ato administrativo discricionário e nã o vinculado como afirma a "B". A assertiva inverteu a ordem. Quando da prática dos atos administrativos a administração atua sem liberdade alguma dizemos que ela está vinculada. A anulação do ato administrativo opera efeitos "ex tunc" porque ele nasceu morto. Como a desconformidade com a lei atinge o ato em suas origens, a anulação produz efeitos retroativos à data em que foi emitido .A súmula 473 do STF, nos explica que desses atos não se originam deveres e obrigações. vejamos:
Súmula 473: "A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".
Diz-se do ato: Perfeito quando ele completa o ciclo de sua formação natural. Válido - quando está ajustado às exigências normativas.
Eficaz - quando está pronto para produzir todos os seus efeitos. 
Esses três aspectos formam a TIPICIDADE do ato administrativo. Mesmo o ato sendo perfeito e eficaz se sujeita ao controle do Poder Judiciário e da Administração pública, no tocante aos aspectos de legalidade e discricionariedade, portanto é correto afirmar que a alternativa correte é a letra D.
MODULO V
1) Considere as assertivas:
 
I. Empresas públicas e sociedades de economia mista dependem, para a sua criação, de autorização legislativa, que deve ser específica, vedada a autorização genérica.
II. As autarquias, as fundações públicas, as sociedades de economia mista e as empresas públicas integram a Administração Indireta.
III. A Presidência da República e os Ministérios são órgãos integrantes da Administração Federal Indireta.
 
É correto afirmar que:
B
R: É correto afirmar que apeas o item III esta incorreto,vejamos: A presidência da República e os Ministérios são órgãos integrantes da Administração Federal Direta, sendo os ministérios órgãos públicos, nos moldes do decreto 99.244/90, vejamos:
Art. 1° A Administração Pública Federal direta compreende a Presidência da República e os seguintes Ministérios: I: da Justiça; II: da Marinha; III: do Exército.
2) As pessoas jurídicas que integram o chamado Terceiro Setor têm regime jurídico:
D
R: Maria Sylvia Zanella DI PIETRO assevera que se referir às organizações sociais como entidades "públicas não estatais" fica muito clara a intenção de tentar excluí-las da abrangência da Administração Indireta e, em consequência, excluí-las também da incidência das normas e princípios constitucionais que a ela se aplicam. No entanto, segundo a mesma autora, as organizações sociais, na verdade, se submetem às normas de direito público, não obstante a natureza privada que se tente imprimir-lhes. 
Diversos autores, usando terminologia tradicional do direito a dministrativo brasileiro, incluem o terceiro setor entre as chamadas entidades paraestatais. Nesse sentido, manifesta-se Maria Sylvia Zanella Di Pietro e Celso Antônio Bandeira de Mello. Este último define as paraestatais como "sujeito não estatais, isto é, de direito privado, que em paralelismo com o Estado, desempenham cometimentos que este poderia desempenhar por se encontrarem no âmbito de interesses seus, mas não exclusivamente seus. Maria Sylvia aduz que, neste sentido, podem ser incluídas como entidades paralelas ao Estado as organizações sociais, as organizações de sociedade civil de interesse público, os serviços sociais autônomos e as fundações de apoio.
3) São traços distintos entre empresa pública e sociedade de economia mista:
A
R: Constituiçã o ou Forma Jurídica: Empresa pública pode adotar qualquer tipo ao passo que a Sociedade de economia mista só pode ser S/A . 
Composição do Capital: Empresa pública o capital é exclusivamente público a o passo que na Sociedade de Economia mista é misto.
Foro Processual: Conforme dispõe o art. 109, I, CR , Vejamos:
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trablho. 
É competente a Justiça federal quando a Empresa pública federal for parte em processo. Porém, a competência é da justiça estadual quando Sociedade de economia mista for parte em processo, nesse caso vide súmulas 517 e 556, STF. As similaridades são o regime jurídico, pois ambas são pessoas jurídicas de direito privado, e a capacidade para prestar serviço público ou exercer atividade econômica, consoante art. 173, CR 
4) A recente reforma do Estado, empreendida pelo Governo Federal, introduziu novas figuras na Administração Pública Federal. No rol abaixo, assinale aquela que pode ser conceituada como resultado da qualificação que se atribuiu a uma autarquia ou fundação pública, cujo objeto institucional seja uma atividade exclusiva de Estado, com o propósito de dotá-la de maior autonomia gerencial:
D
R: Nasceu da Lei 9.649/98: agência executiva tem natureza de autarquia e fundação, que precisa ser melhorada. É uma qualificação que recebem essas autarquias e fundações públicas. Não se cria outra entidade. Apenas dá um status ou qualificação de agência executiva para uma autarquia ou fundação que já existe. Para tanto, a entidade elabora um plano estratégico de reestruturação. Para executar o plano, a entidade celebra com a administração direta um contrato de gestão, por meio do qual o ente receberá mais recursos e mais liberdade para torná-la eficiência. O status depende de um decreto do Presidente e dura até final do contrato de gestão, ou seja, é temporário. Como exemplo: INMETRO
5) As organizações sociais têm como característica, entre outras, 
A
R: Tem respaldo na Lei 9.637/98 . É pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, fora da administração. Normalmente, existe de extinções de estruturas da administração – tenho órgão público desnecessário e transfiro seus bens para ente privado. AOS, beneficiada pelo Estado, vai manter-se vinculada ao Estado mediante CONTRATO DE GESTÃO, que preverá recursos orçamentários e utilização de bens públicos e servidores. FINALIDADES: A OS não vai necessariamente prestar serviço público,mas cooperar com o Estado nas áreas do ensino, pesquisa, saúde, meio ambiente e cultura. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: é responsável pela administração da OS, composta por particulares e servidores. 
6) As agências reguladoras, criadas para regular e fiscalizar os serviços prestados por empesas privadas que atuam na prestação de serviços, que em suas essências seriam públicos, tem natureza jurídica de:
A
R: São autarquias com regime especial , possuindo todas as características jurídicas das autarquias comuns, mas delas se diferenciam pela presença de duas peculiaridades em seu regime jurídico: a) dirigentes estáveis; b) mandatos fixos.Vale destacar que as Emendas Constitucionais nº 8/95 e 9/95 são consideradas o marco histórico introdutor das agências reguladoras brasileiras que passaram por grandes processos. Sua criação guarda relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciado na metade dos anos 90. Para a implantação desse novo modelo, surgiram várias emendas constitucionais, 5/95, 6/95 e a as supracitadas que foram as mais importantes.
MODULO VI
1) Relativamente à licitação, podemos dizer que:
I - A adjudicação é ato pelo qual se atribui o objeto da licitação ao proponente que haja apresentado a melhor proposta.
II - O tipo de licitação de técnica e preço será obrigatoriamente utilizado quando o objeto da licitação for a contratação de bens e serviços de informática.
III - Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
É correto que:
D
R: Item I: Correto: Adjudicação é a atribuição do objeto da licitaçã o ao licitante vencedor. 
Item II: Correto: Os tipos de licitação, em todas as modalidades, com exceção do concurso e pregão, são o de menor preço; o de melhor técnica; o de técnica e preço e o de melhor lance e oferta (nos casos de alienação de bens ou de concessão de direito real deuso). 
O art. 45, §4° estabelece obrigatoriamente o tipo de licitação técnica e preço para a contratação dos serviços de informática, permitindo o emprego de outros tipos de licitação nos casos indicados por decreto do Poder Executivo.
Item III: Correto: posto que, a tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados, ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observa da a necessária qualificação. A tomada de preços pelo regime da atual lei foi bastante aproximada ao regime da licitação por concorrência, porque a lei possibilita a quem não seja cadastrado ao tempo da abertura da tomada de preços que requeira o seu cadastramento até o terceiro dia anterior da data do recebimento das propostas. Isso possibilitou a ampliação do universo de participantes
2) Considerando as afirmações abaixo:
I. Edital é o meio pelo qual os interessados tomam conhecimento da licitação, sendo convidados para dela participar.
II. O edital da licitação deve ser rigorosamente cumprido, estando a administração vinculada ao que nele está contido.
III. O edital não pode conter especificações exageradas que levem a privilegiar algum concorrente.
É correto afirmar que:
A
R: Itens I e II corretos: A abertura da licitação ocorre com a divulgação do ato ou instrumento convocatório, o qual recebe o nome de edital em todas as modalidades de licitação, com exceção do convite em que é denominado de carta-convite. Às vezes a lei usa a palavra edita l como gênero, o que ocorre por exemplo no art. 41 em que a lei estabelece o juízo vinculado da Administração no que se refere às normas e condições do ato convocatório. Embora o artigo se refira ao edital é evidente que ele também se aplica à carta-convite. Item III correto: Especificações exageradas dariam privilégios ilegais e, dessa forma, estaria violando o princípio da isonomia entre os concorrentes. Os privilégios legais são somente aqueles que já estão expressamente previstos na legislação e que, de alguma forma, levou o legislador a aceita-los sem que houvesse afronta à CF. Princípio da impessoalidade, princípio da igualdade e princípio do julgamento objetivo.O princípio da impessoalidade relaciona-se intimamente com o da igualdade e com o do julgamento objetivo, porque a impessoalidade impõe que os licitantes sejam tratados com isonomia, sem discriminações indevidas. O princípio da igualdade que exige tratamento igual aos iguais e desigual aos desiguais, de forma que, eventual distinção relativamente aos desiguais não se apresentará como indevida. O julgamento objetivo, por sua vez, impõe que as regras para a escolha da melhor proposta constem do ato convocatório, e não sejam fundadas em critérios secretos, subjetivos, de forma que, quem quer que seja membro da comissão de julgamento, proferirá decisão de escolha da melhor proposta pelo simples confronto dela com os critérios de julgamento (vide art. 44, Lei nº 8666/93)
3) A licitação é dispensável nas seguintes hipóteses:
I. guerra ou grave perturbação da ordem;
II. desinteresse pela licitação anterior;
III. venda de bem imóvel para outro órgão da Admnistração Pública, independentemente de qualquer outro requisito;
IV. contrataão de serviços técnicos de gerencimaneto de obras, com profissionais de notória especialização.
Está correto o que se afirmas APENAS em:
A
R: No tocante aos casos de licitação dispensável, podemos agrupa-las sob 4 critérios: Em razão do pequeno valor. Ex: art. 24, I e II;- Em razão de situações excepcionais. Ex: art. 24, III e IV;- Em razão do objeto. Ex.: art.24,XII e- Em razão da pessoa. Ex: art. 24, XXII.
Acerca da hipótese em que a licitação é dispensável em razão de situações excepcionais, pode-se inferir que, quando houver situações imprevisíveis, de caso fortuito ou de força maior, estará dispensada a licitação, tal como ocorrem em casos de guerra ou grave perturbação da ordem ou nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada a urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, esomente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos; Isso torna o item "I " correto. Item II: correto. Art. 24. É dispensável a licitação: (...) V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas. 
O desinteresse na licitação está elencado quando não existe nenhum particular a fim de contratar com a Administração, porém, é o caso em que haja desclassificação dos candidatos por observância do que estava no edital.
4) Ampla publicidade e universalidade são características ínsitas à seguinte modalidade de licitação:
B
R: Na concorrência vigoram dois princípios: o da universalidade e o da ampla publicidade. O princípio da universalidade decorre da participação de quaisquer interessados na licitação. Quer dizer, basta ter habilitação (qualificação ou capacidade) para desenvolver ou executar o objeto do contrato para que o interessado requeira sua participação na concorrência. Não se exige que ele seja cadastrado e nem mesmo convidado a participar da licitação. A ampla publicidade decorre do disposto no art. 21 da Lei 8.666/93, em que a divulgação do edital de concorrência é a mais abrangente.
5) A locação de imóvel, para nele funcionar determinado serviço público, será uma modalidade de contratação que
B
R: No caso de locação de imóvel para nele funcionar determinado serviço público,pode haver a dispensa de licitação. É o que se extrai do art. 24, X, Lei 8.666/93, cujo dispositivo teve sua redação alterada pela lei 9.883/94. vejamos:
Art. 24. É dispensável a licitação: X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia. 
6) Considerando as assertivas sobre licitação:
I.Quando for cabível a concorrência não se pode realizar nem a tomada de preços e nem o convite.
II. O pregão é modalidade de licitação entre quaisquer interessados para venda de bens móveis inservivéis para a Adminsitração ou de produtos apreendidos ou "penhorados", ou para alienação de bens previstos no artigo 19 da Lei nº 8666./93.
Responda:
C
R: Item I está correto: Pois, quando for cabível a concorrência não se pode realizar nem a tomada de preços e nem o convite. Quando for cabível a tomada de preços, não se pode realizar o convite. O inverso, é possível. Quer dizer, nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência (art. 23, §4°). 
O item II está incorreto: O item faz menção à modalidade de leilão e não pregão como se afirma. Assim, leilão, nos termos do art. 22, §5°, é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou “penhorados”, ou para alienação de bens imóveis, prevista no art. 19, a quem oferecer maior lance igual ou superior ao valor da avaliação.
MODULO VII
1) Em razão da observância do princípio da publicidade, conforme previsão expressa na Lei 8.666/93, os contratos administrativos devem ser publicados:
D
R: Quanto a formalização dos contratos administrativos, constitui requisito indispensável para a produção de efeitos a publicação resumida do contrato e seus aditivos na imprensa oficial. É o que se extrai da disciplina do art. 61, parágrafo único da Lei 8.666/93 . 
Ipsis Litteris:Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
2) O Secretário de Defesa Civil contrata, após licitação, a compra de uma frota de veículos especializados em retirar neve das estradas. Esse contrato é:
E
R: Referida compra não configura motivo para tanto, uma vez que o fenômeno da névoa ocorre muito esporadicamente no Brasil.
3) Não é característica do contrato administrativo:
B
R: A liberdade de forma não figura dentre as características do contrato administrativo, uma vez que essa peculiaridade pertence aos contratos privados, aqueles firmados entre particulares em que as partes são livres para firmarem o que bem entenderem, desde que a forma não seja prescrita e não haja vedação legal. Liberdade de forma seria então a inteligência do art. 104 do Código Civil que prescreve, ipsis litteris : 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer :I: agente capaz; II: objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III: forma prescrita ou não defesa em lei. 
A autonomia que as partes têm para manifestar a sua vontade é o reflexo da orientação de que o Estado deve intervir o mínimo possível no que for acordado entre elas. Porém, atualmente a manifestação de vontade não é totalmente livre, visto que, na concepção moderna de Estado democrático de direito, este deve exercer o controle contratual para que não haja ilegalidades, é dizer, a intervenção que o Estado faz na relação entre os particulares é somente no sentido de garantir a observância aos princípios mínimos à coletividade. Por exemplo, é dever do Estado assegurar a isonomia substancial (material) diante de eventuais desequilíbrios que possam vir a surgir num contrato firmado entre o fornecedor e o comprador, como ocorre com o nosso CDC, onde há o reconhecimento da fragilidade do consumidor ante o fornecedor, destarte, o ordenamento jurídico limita os direitos do fornecedor e aumenta os do consumidor, reequilibrando, assim, a relação jurídica consubstanciada no contrato.
4) Nos contratos administrativos regidos pela Lei n. 8666/93, a Administração Pública dispõe de certas prerrogativas especiais, mas, mesmo assim, não pode ela:
B
R: A administração não pode descumprir as normas e condiçõe s que se acharem presentes no edital ao qual ela se vincula, essa é a inteligência do art. 41 da Lei 8.666/93. Ipsis Litteris:
Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. 
O art. 58 traz as prerrogativas que a Lei confere à Administração em se modificar, rescindir, fiscalizar, aplicar as devidas sanções e ocupar bens do contratado. Assim, o inciso I do art. 58, torna a alternativa "C" incorreta. O inciso II torna a alternativa "E" incorreta e o inciso IV torna a alternativa "A" incorreta. P
ara melhor compreensão: vide art.65 da lei 8.666/93 que traz as hipóteses de alteração dos contratos ao passo que o art.79 do mesmo diploma traz as hipóteses de rescisão.
5) Em matéria de contratos administrativos considere:
I. é pressuposto de aplicabilidade da teoria da imprevisão, dentre outros, uma interferência previsível, mas de consequências incalculáveis.
II. eventos supervenientes e imprevisíveis que possam influir sobre qualquer dos aspectos pactuados autorizam a revisão do contrato.
III. o fato do príncipe se confunde com o fato da Administração, visto que incidindo diretamente sobre o contrato sempre suspendem sua execução.
IV. o cumprimento do contrato ocorre simplesmente com a conclusão da obra ou do serviço, caso em que as partes ficam desoneradas de suas responsabilidades.
Nesses casos são corretos SOMENTE:
C
R: Creio que a assertiva "III" está nebulosa, ou, tendente a induzir em erro os candidatos. FATO DO PRINCÍPE ocorre quando determinação estatal, sem vínculo direto com o contrato administrativo, o atinge de forma indireta, fazendo com que sua execução se torne exacerbadamente onerosa ou até impossível. Como exemplo, imaginemos a seguinte situação: a empresa "ALFA" é contratada por uma Prefeitura para fornecer merenda escolar a um preço "X". Um novo tributo é criado e aplicado sobre o feijão, aumentando significativamente seu preço e causando considerável desequilíbrio no contrato. Outro exemplo é o caso de uma empresa contratada para fornecer certo produto químico a umhospital e, por razões sanitárias, o produto tem sua circulaçã o proibida, tornando a execução do contrato legalmente impossível.FATO DA ADMINISTRAÇÃO é a ação ou omissão do Poder Público na qualidade de contratante que atinge diretamente o contrato, retardando ou inviabil izando seu cumprimento ou deixando-o demasiadamente oneroso. Note que nesse caso, ao contrário do FATO do PRÍNCIPE ,houve uma relação direta da Administração Pública com o desequilíbrio contratual. Malgrado não haja, a meu sentir, semelhanças entre os dois modos que dão causa ao desequilíbrio contratual, estes dois - Fato do Príncipe e Fato da Administração - incidem sobre o contrato suspendendo sua execução. No tocante ao Fato da Administração, a própria Lei de Licitações (Lei 8.666/93) traz dentre os 18 incisos do artigo 78 (nu m elenco ao que parece exaustivo, fechado, ou numerus clausus como preferem os latinistas que existem aos borbotões no ambiente jurídico) algumas hipóteses de rescisão de contrato pelo Fato da Administração. Ex.: VIV, XV e XVI. 
O item "IV" traz uma questão muito confusa, uma vez que narra que "o cumprimento do contrato ocorre simplesmente com a conclusão da obra ou do serviço", quando naverdade existem inúmeras hipóteses de encerramento. O encerramento não se exaure no que a questão propôs, pode se dar ele em razão do pela: a) execução, adimplemento, adimplência ou cumprimento (Lei nº 8.666/93, art. 66 e seguintes); b) rescisão, que pode ser administrativa unilateral pela Administração, ou consensual pelas partes, ou ainda judicial (Lei nº 8.666/93, art. 78/80) ;c) anulação, que pode ser administrativa ou judicial (Lei nº 8.666/93, art. 49, cap ut e § 2º) ;d) declaração de inconstitucionalidade (Constituição Federal, art. 102, a, para a União, e art. 125, § 2º, para Estados e Municípios, nesse caso na forma das Constituições Estaduais e da legislação estadual organizadora das Justiças Estaduais); e) extinção, por morte do contratado pessoa física , ou por desaparecimento (ou extinção) do contratado pessoa jurídica, ou por extinção do contratante, que é sempre pessoa jurídica (Lei nº 8.666/93, art. 78, inc. X, ali erradamente mencionada como forma, causa ou fundamento de rescisão, como se irá examinar) ;f) exaurimento do limite contratual, ou do limite legal, da duração (Lei nº 8.666/93, art. 57, caput, em certas hipóteses; art. 57, inc. I I, e § 4º, para serviços contínuos, e art. 57 , inc. I, em outras hipóteses) ;g) exaurimento do objeto (sem previsão na lei de licitações) ; h) exaurimento do recurso disponível (sem previsão na lei de licitações, vez que se trata antes de matéria de orçamento, finanças e contabilidade públicas) ;i) sustação, por ato do Legislativo, de contrato do Executivo fundamentado em ato normativo que excedeu os limites do poder regulamentar (Constituição Federal, art. 49, inc. V, para a União, e artigos equivalentes, para os Estados e os Municípios, respectivamente nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas Municipais).
6) Considerando as afirmações abaixo:
I. teoria da imprevisão ( cláusula rebus sic stantibus) é aplicável excepcionalmente no contrato administrativo.
II. no contrato administrativo uma de suas características é a presença da administração pública com o poder público - a Administração aparece com uma série de prerrogativas que garantem a sua posição de supremacia sobre o particular; vem expressas por meio das cláusulas exorbitantes.
III. o contrato administrativo tem como característica a presença de cláusulas exorbitantes.
É correto o que se afirma:
A
R: Todas as assertivas estão corretas. 
A doutrina apresenta diversas características dos contratos administrativos que os diferenciam dos contratos privados, dentre as mais importantes, podemos destacar a: A) Existência de cláusulas exorbitantes, essas são disposições contratuais que definem poderes especiais para a Administração dentrodo contrato, projetando-se para uma posição de superioridade em relação ao contratado . São exemplos de cláusulas exorbitantes : 1) possibilidade de revogação unilateral do contrato por razões de interesse público; 2) alteração unilateral do objeto do contrato; 3) aplicação de sanções contratuais; Podemos citar algumas características dos contratos Administrativos como a presença da Administração em pelo menos um dos polos e a presença das chamadas cláusulas exorbitantes. São regras que conferem poderes contratuais especiais projetando a Administração Pública para uma posição de superioridade diante do particular no contrato . São prerrogativas decorrentes da supremacia do interesse público sobre o privado e, por isso, são aplicáveis ainda que não escritas no instrumento contratual.
7) Relativamente aos contratos administrativos, é correto afirmar que:
C
R: A Não há possibilidade de invocação da exceção do contrato não cumprido pelo contratado.
MODULO VIII 
1) A Não há possibilidade de invocação da exceção do contrato não cumprido pelo contratado.
D
R: De acordo com as alternativas, podemos dizer que a alternativa correta é a letra D, haja vista que os cargos da linha sucessória presidencial, os demais poderiam ser ocupados sem abalos por brasileiros naturalizados. 
2) Sobre a acumulação de cargos públicos, assinale a opção correta.
A
R: A CF/88, no art. 37, incisos XVI e XVII, estabelece como regra geral a vedação de acumulçao de cargos, empregos e funções púlicas, estabelecendo algumas exceções , desde que observada a compatiilidade de horário e o teto remuneratório constitucional. 
3) Integra o regime constitucional dos servidores públicos a regra segundo a qual:
C
R: Letra A- Incorreta: A Função de confiança só pode ser exercida por servidores de carreira. Pressupõe- se, portanto, que o indivíduo que irá exercer a função de confiança, pertença aos quadros da Administração pública . Cargo de confiança , porém, é exercido por quem não faz parte do quadro de pessoal da Administração Pública. Ou seja, quem não ingressou na Administração Pública, através da inteligência do que determina o art. 37, II, CF/88. Letra B- Incorreta: O art. 37, VI, CF garante ao servidor público civil o direito à livre associação sindical. Trata-se de norma de aplicação imediata que não exige qualquer regulação por lei. Portanto, não carece de autorização por parte da Administração a qual a pessoa esteja vinculada.
Letra D- Incorreta: Consoante o art. 37, II, a investidura em cargo ou emprego público dependede aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, conforme o caso, ressalvadas as nomeações para os cargos em comissão. Vale lembrar que a CF/88 não admite concurso público exclusivamente de títulos.
Letra E- Incorreta: O prazo de validade do concurso público é de ATÉ 2 anos, prorrogável uma única vez, por igual período, conforme art. 37, I II, CF/88.
Letra C, portanto é gabarito, consoante o art. 37, I, CF/88.
4) As modalidades de aposentadoria no serviço público são
D
R: A aposentadoria pelas atuais regras admite três modalidades: a) Por invalidez permanente, decorrente de incapacidade física ou psíquica, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, salvo se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissiona l ou doença grave, contagiosa ou incurável na forma da lei, conf. art. 40, parágrafo 1º, inc. I da CF; b) Compulsória, aos 75 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, conf. art. 40, §1°, inc. II da CF; ( dispositivo alterado de 70 para 75 anos de acordo com a Emenda Constitucional n° 88 de 07 de maio de 2015. Assim, os servidores da União, dos Estados, do DF e dos municípios poderão trabalhar até os 75 anos antes de serem obrigados a se aposentar. A presidente da República promulgou, a LC 152/15, que dispõe sobre a idade máxima para permanência no serviço público) c) Voluntária, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço publico e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: I) 60 anos de idade e 35 de contribuição se homem, e 55 de idade e 30 de contribuição se mulher; II) 65 anos de idade se homem e 60 anos de idade e mulher com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
5) Entre as opções apresentadas, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO quando houver compatibilidade de horários de:
D
R: A Constituição Federal proíbe a acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas em quaisquer entidades da Administração Direta e Indireta, mesmo que o agente esteja de licença em um dos cargos. São previstas, porém, as exceções, desde que haja compatibilidade de horários e obediência ao teto constitucional. 
A Lei 8.112/90, art. 133 prevê processo administrativo disciplinar sumário para a apuração e eventual punição daquele que for suspeito de acumular ilicitamente cargos públicos. Caso o servidor não opte por um dos cargos depois de notificado, a acumulação será considerada de má-fé, devendo ele ser demitido.
6) Marque a alternativa que apresenta forma de provimento originário de servidor público civil:
A
R: Provimento, segundo alguns autores, é ato pelo qual o servidor é investidono cargo. Para outros é o ato pelo qual o servidor é investido no cargo, emprego ou função. O provimento classifica-se em: Originário e derivado. Originário é aquele que vincula o servidor em cargo, emprego ou função. Para o cargo, o provimento originário é o ato de nomeação. Para o emprego ou função temporária é a contratação. Para função de confiança é a nomeação

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