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Portifólio 3º Semestre Ciências Contábeis Unopar Contabilidade Comercial

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Belém 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GEOVANE NAZARENO DE ALMEIDA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
O UNIVERSO DA CONTABILIDADE COMERCIAL: 
Métodos, Práticas, Tecnologia e Responsabilidade social 
 
Belém 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O UNIVERSO DA CONTABILIDADE COMERCIAL: 
Métodos, Práticas, Tecnologia e Responsabilidade social 
 
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na 
disciplina de Atividade Interdisciplinar 
 
Orientadora: Prof. Jéssica Xavier Matesco 
 
GEOVANE NAZARENO DE ALMEIDA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
 
2 PRINCÍPIO DE ENTIDADE, CONTINUIDADE E COMPETÊNCIA..........................5 
 
3 REGIMES DE APURAÇÃO......................................................................................6 
3.1 REGIME DE CAIXA................................................................................................6 
3.2 REGIME DE COMPETÊNCIA................................................................................6 
 
4 REGIMES DE INCIDÊNCIA......................................................................................7 
4.1 REGIME DE INCIDÊNCIA CUMULATIVA.............................................................7 
4.2 REGIME DE INCIDÊNCIA NÃO CUMULATIVA....................................................8 
 
5 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO ESTOQUE...........................................................9 
5.1 CUSTO MÉDIO PONDERADO..............................................................................9 
5.2 PEPS......................................................................................................................9 
5.3 UEPS....................................................................................................................10 
 
6 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS.............................................11 
6.1 RECONHECIMENTO DE RECEITA....................................................................11 
6.2 DEDUÇÕES DA RECEITA DE VENDA DE MERCADORIAS OU PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS...........................................................................................................11 
6.3 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES INCIDAENTES SOBRE COMPRA E VENDA 
DE MERCADORIAS...................................................................................................12 
 
7 OPERAÇÕES FINANCEIRAS................................................................................15 
7.1 CAPTALIZAÇÃO COMPOSTA............................................................................15 
7.2 TAXAS EQUIVALENTES.....................................................................................15 
 
8 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.........................................................................16 
 
9 ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL ......................................................17 
9.1 ATIVO CIRCULANTE...........................................................................................17 
9.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE..................................................................................18 
9.2.1 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO..........................................................18 
9.2.2 INVESTIMENTOS.............................................................................................18 
9.2.3 IMOBILIZADO...................................................................................................19 
9.2.4 INTANGÍVEL.....................................................................................................19 
9.3 PASSIVO CIRCULANTE......................................................................................19 
 
9.4 PASSIVO NÃO CIRCULANTE.............................................................................19 
 
9.5 PATRIMÔNIO LÍQUIDO.......................................................................................20 
 
10 CONTABILIDADE E SUAS PRERSPECTIVAS .................................................21 
10.1 A PERSPECITIVA SOCIAL................................................................................21 
10.2 A PERSPECTIVA AMBIENTAL..........................................................................22 
10.3 A CONTABILIDADE E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO..........22 
 
10 CONCLUSÃO .....................................................................................................25 
 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................27 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
 A Contabilidade Comercial é a esfera da Contabilidade que mensura o 
patrimônio comercial, ou seja, o grupo de bens, direitos e obrigações pertencentes 
ao comerciante. O comerciante é toda pessoa física ou jurídica que harmoniza 
vendedores e consumidores, guiando-os até concretizar uma operação comercial. 
As informações que são geradas pela empresa servirão de suporte para análise de 
decisões futuras. É praticada pelas pessoas que exercem operações que visem o 
lucro e pode ser dividida em: Contabilidade Mercantil, Contabilidade Industrial e 
Contabilidade de serviços, onde são examinados pontos importantes como noções 
de comércio, sociedades comerciais entre outras. Ao longo deste trabalho 
acadêmico serão demonstrados os princípios que direcionam a contabilidade, 
expondo o Princípio da Entidade, da Continuidade e da Competência. Será 
evidenciado também os dois regimes de apuração contábil: o Regime de Caixa e o 
de Competência, e em seguida, os métodos de avaliação de estoque PEPS, UEPS e 
Custo Médio Ponderado. 
 Os objetivos primordiais da Contabilidade Comercial é buscar 
demonstrar de maneira ordenada, o histórico das operações da empresa, a 
interpretação dos resultados, e através de relatórios gerarem os dados que se 
fizerem necessários para o suporte das diferentes utilidades. 
Finalmente, é a ferramenta que viabiliza o máximo de dados úteis para 
a tomada de decisões dentro e fora da instituição. A Contabilidade é muito antiga e 
sempre existiu para facilitas às pessoas a administração de seus patrimônios e 
tomarem decisões. 
Todos os fluxos que houver no patrimônio de uma entidade são 
registrados pela Contabilidade Comercial, que, em logo depois, resume as 
informações registradas em forma de relatórios e os cede aos interessados em 
saber a situação da entidade. O mercado de trabalho desenvolve ensejos de crucial 
importância para o contador, como gerador das verdades das informações contábeis 
e financeiras de uma empresa, esse profissional é fundamental comunicador dos 
dados imprescindíveis para a tomada de decisões. 
Existem duas formas de administrar contabilmente a cotação do 
estoque e o custo das mercadorias vendidas: O Inventário Periódico, em que as 
 4 
mercadorias são arroladas e no término de cada exercício o custo das mercadorias 
são calculados; e o Inventário Permanente, este propicia um registro permanente 
dos estoques disponíveis, registrando a cada atividade de compra ou venda 
efetuada. Já na avaliação de ativos, o custo histórico evidencia a veracidade dos 
fatos, no que se refere a valor, somente na data de sua acontecimento, no custo 
histórico corrigido utiliza-se os valores registrados na contabilidade corrigidos ouatualizados por meio de indicadores oficiais, os custos correntes dos insumos 
incluídos sem um bem igual ao originalmente obtido menos a depreciação; no custo 
corrente corrigido a verificação será feita por meio da minimização do custo de 
reposição e o custo de reposição corrigido ocasionará na valorização real do bem ou 
direito; para critérios de avaliação de estoques vamos considerar quatro critérios 
usuais: PEPS, UEPS, Custo Médio Ponderado. 
 Operações com Mercadorias e impostos incidentes, Operações 
financeiras, como capitalização composta e taxas equivalentes também farão parte 
deste trabalho acadêmico. 
 
 
 5 
2 PRINCÍPIO DA ENTIDADE, CONTINUIDADE E COMPETÊNCIA 
Há três princípios bastante utilizados e essenciais na contabilidade, 
e serão os quais trataremos agora. 
 
Princípio da Entidade - O Princípio da Entidade reconhece o patrimônio como 
objetivo da contabilidade e assegura a independência patrimonial, a primordialidade 
de diferenciar de um patrimônio particular, o patrimônio da entidade e dos sócios, no 
âmbito dos patrimônios existentes, não importando se pertence a uma pessoa, um 
grupo de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, 
com ou sem fins lucrativos. Também considera o patrimônio como objeto da 
contabilidade, assegura a autonomia patrimonial. O patrimônio pertence a empresa; 
a empresa pertence aos sócios, mas o patrimônio da empresa não pertence aos 
sócios. O patrimônio da empresa não se confunde com os dos sócios. Os sócios não 
podem lograr do patrimônio em seus próprios benefícios. 
Princípio da continuidade - O Princípio da Continuidade presume que a Entidade 
continuará suas atividades operacionais no futuro e, portanto, a mensuração e a 
apresentação dos elementos do patrimônio levam em consideração esta 
circunstância. 
Princípio da Competência - Princípio da Competência estabelece que as receitas e 
despesas precisam ser incorporadas na apuração do resultado da época em que 
efetivamente aconteceram independente do seu recebimento ou pagamento. Este 
princípio está intrinsecamente ligado às transformações do patrimônio líquido. E 
também presume a simultaneidade da confrontação de receitas e despesas 
correlatas. Está diretamente ligado à compreensão das modificações patrimoniais e 
sua natureza, e determina quando um certo competente deixa de integrar o 
patrimônio, para transformar-se em componente modificador do patrimônio líquido. 
Ele também determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em 
aumento ou diminuição no patrimônio líquido, fixando normas para classificação das 
mutações patrimoniais. 
 6 
3 REGIMES DE APURAÇÃO 
Para se identificar o resultado de um exercício é necessário 
confrontar o total das despesas com o total das receitas que correspondem ao 
respectivo exercício. É o regime contábil a ser adotado que determinará que 
despesas e receitas deverão ser levadas em conta na apuração do resultado do 
respectivo exercício. 
Portanto, são dois os regimes contábeis conhecidos que regulam a 
apuração do Resultado do Exercício: Regime de Caixa e Regime de Competência. 
3.1 REGIME DE CAIXA 
 Na apuração do resultado do Exercício devem ser levadas em conta 
todas as despesas pagas e todas as receitas recebidas no exercício a que se refere, 
independentemente da data da ocorrência de seus fatos geradores. 
 Em outras palavras, nesse regime só farão parte da apuração do 
resultado as despesas e as receitas que passaram pelo Caixa. 
 O Regime de Caixa somente é admissível em entidades sem fins 
lucrativos, em que as concepções de receita de despesa se identificam, algumas 
vezes, com os de recebimento e pagamento 
3.2 REGIME DE COMPETÊNCIA 
 Desse regime origina-se o Princípio da Competência de Exercícios, e 
por ele serão levadas em consideração, na apuração do resultado do Exercício, as 
despesas efetivadas e as receitas realizadas no exercício a que se referem, tendo 
elas ou não sido pagas ou recebidas. 
 Conforme esse regime, não importa se as despesas ou receitas 
passaram pelo Caixa (pagas ou recebidas); o que se leva em consideração é a data 
em que ocorreu os respectivos fatos geradores. 
 Nas entidades com fins lucrativos – empresas -, são primordiais as 
compreensões de custo e de receita, que abrange o regime de competência, pois a 
elas não é importante o que foi pago ou recebido, e sim o que foi consumido e 
recuperado, para apuração do resultado do exercício. 
 7 
4 REGIMES DE INCIDÊNCIA 
 Até o ano de 2002 estabelecer as contribuições do PIS e da COFINS 
era um trabalho relativamente fácil, pois elas incidiam, basicamente, sobre o 
faturamento ajustado, às alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente. Existiam 
poucas restrições e o regulamento era até certo ponto claro e facilmente 
compreensível. 
 Depois várias ondas de modificações tributárias na apuração destas 
contribuições, o que era razoavelmente simples ficou profundamente complicado e o 
PIS e a COFINS passaram a incidir sob os regimes cumulativos, não cumulativos, de 
substituição tributária, monofásicos, alíquotas zero, por volume, etc. Nessa época as 
importações também passaram a ser tributadas. Esses regimes de incidência da 
Contribuição para o PIS/PASEP e para a COFINS foram instaurados em dezembro 
de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. 
 Discorre-se, simplificadamente, os regimes de incidência do PIS e da 
COFINS. Todavia, em razão da complexidade e dinâmica da legislação, é importante 
que se aprofunde nos detalhes de cada caso para permitir a aplicação prática. 
4.1 REGIME DE INCIDÊNCIA CUMULATIVA 
 A base de cálculo no regime cumulativo é a receita operacional bruta 
da empresa, sem deduções de custos, despesas e encargos. Aqui, as alíquotas da 
Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 
3%. 
 As pessoas jurídicas de direito privado, e as à elas equiparadas pela 
legislação do Imposto de Renda, que apuram o IRPJ através do Lucro Presumido ou 
arbitrado estão submetidas à incidência cumulativa. 
 Todas as empresas, ainda que sejam sujeitas à incidência não 
cumulativa, submetem à incidência cumulativa as receitas listadas no artigo 10, 
da Lei 10.833/2003. 
 8 
4.2 REGIME DE INCIDÊNCIA NÃO CUMULATIVA 
 A incidência não cumulativa do PIS/PASEP é instituída pela Lei 
10.637/2002, e a COFINS pela Lei 10.833/2003. 
 Aqui é permitido o desconto de créditos calculados a partir de custos, 
despesas e encargos da empresa. Nesse regime, as alíquotas para a Contribuição 
do PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%. 
 As pessoas jurídicas de direito privado, e as à elas equiparadas pela 
legislação do imposto de renda, que calculam o IRPJ com base no Lucro Real estão 
submetidas à incidência não cumulativa, com exceção das instituições financeiras; 
as cooperativas de crédito; pessoas jurídicas que tenham por finalidade a 
securitização de créditos imobiliários e financeiros; as operadoras de planos de 
assistência à saúde; as empresas particulares que executem serviços de vigilância e 
de transporte de valores de que trata a Lei 7.102/1983; e as sociedades 
cooperativas (com exceção das sociedades cooperativas de produção agropecuária 
e as sociedades cooperativas de consumo). 
 
 9 
5 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO ESTOQUE 
 O procedimento de avaliação escolhido influenciará o total do lucro a 
ser atrelado a um determinado período contábil. Mantendo-se inalterados outros 
fatores, quanto maior for o estoque final avaliado, maior será o lucro atrelado, ou 
menor será o prejuízo. Quanto menor o estoque final, menor será o lucro atrelado,ou maior será o prejuízo. 
Levando em consideração que vários fatores podem causar variação 
do preço de aquisição dos materiais entre duas ou mais compras (inflação, custo do 
transporte, procura de mercado, outro fornecedor, etc.), aparece o problema de 
escolher o procedimento que se deve admitir para avaliar os estoques. 
Os métodos mais comuns são: 
5.1 CUSTO MÉDIO PONDERADO 
Este método, também conhecido de método da média ponderada ou 
média móvel, embasa-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos 
efetivos. Este procedimento de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo 
Fisco e utilizado amplamente. Por esse critério, os estoques são avaliados pelo 
custo médio a que foram adquiridos, apurado a cada entrada de mercadorias, 
ponderado pelas quantidades adquiridas e pelas anteriormente existentes. 
5.2 PEPS 
A sigla traduzida é “Primeiro que Entra e o Primeiro que Sai” – no 
inglês FIFO: first in, first out –. À medida que as vendas ocorrem, ocorre também às 
baixas no estoque a partir das primeiras unidades compradas, o que é equivalente 
ao raciocínio de que vendemos ou compramos primeiro as primeiras unidades 
compradas ou produzidas. Fundamentando, a primeira unidade a entrar no estoque 
é a primeira a ser utilizada no processo de produção o ou a ser vendida. Todavia, 
não é objeto o método em si, e sim o conceito do resultado (lucro). Elencam-se, 
algumas vantagens deste método: 
Os elementos utilizados são retirados do estoque e a baixa é dada 
nos controles de forma lógica e sistemática; o resultado obtido espelha o custo real 
 10 
das mercadorias específicas usadas nas saídas; o movimento determinado para os 
materiais, de forma contínua e ordenada, mostra uma condição necessária para o 
perfeito controle dos materiais, principalmente quando eles estão sujeitos a 
deterioração, decomposição, mudança de qualidade, etc. 
5.3 UEPS 
A sigla significa “Último que Entra e, Primeiro que Sai” da sigla LIFO 
– last in, first out, é um método de avaliar estoque muito debatido. O custo do 
estoque é estabelecido como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque 
(últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas) – (primeiro a sair). 
Assim sendo, supõe-se, que o estoque final é integrado das unidades mais antigas e 
é avaliado ao custo destas unidades. Segue-se que, segundo o método UEPS, o 
custo das mercadorias vendidas (saídas) tende a mostrar o custo das mercadorias 
mais recentemente compradas (compradas ou produzidas, e assim, os preços mais 
recentes). Também permite diminuir os lucros líquidos inseridos por uma importância 
que, se colocada à disposição dos acionistas, poderia prejudicar as futuras 
atividades da empresa. 
Algumas considerações do método UEPS: 
É uma maneira de se subsidiar as mercadorias consumidas de 
maneira sistemática e realista; nas indústrias sujeitas as flutuações de preços, este 
método tende a reduzir os lucros das atividades; em épocas de alta de preços, os 
preços maiores das compras mais recentes são apropriados mais rapidamente às 
produções reduzindo o lucro; a justificativa mais generalizada em favor do UEPS é o 
de que procura estabelece se a empresa apurou, ou não, corretamente, seus custos 
correntes de acordo com sua receita corrente. 
 
 11 
6 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS E IMPOSTOS 
As operações com mercadorias, produtos e serviços, são por 
natureza o propósito de existência de uma empresa. Se o objeto social da empresa 
é a aquisição de mercadoria para revender, é natural que a sua principal fonte de 
receita seja exatamente a transferência da posse dessas mercadorias a terceiros. 
Os assuntos mais consideráveis para a compreensão do reflexo das 
operações com mercadorias no patrimônio e resultados da empresa são: 
 Reconhecimento da receita; 
 Deduções de receita da venda de mercadorias ou serviços; 
 Impostos e contribuições sobre as compras e vendas. 
6.1 RECONHECIMENTO DA RECEITA 
Receita pode ser entendida como um fluxo de itens para o Ativo, na 
forma de dinheiro, títulos a receber ou outros tipos de bens e dinheiro provenientes 
de terceiros, estando sempre relacionada a vendas de mercadorias ou produtos, ou 
a prestação de serviços. 
 Representam acréscimos nos ativos ou decréscimos nos passivos e 
que podem modificar o Patrimônio Líquido da empresa. 
6.2 DEDUÇÕES DE RECEITA DA VENDA DE MERCADORIAS OU PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS 
A receita formal de uma empresa recebe o nome de receita bruta, é 
adquirida quando se totaliza os valores que constam nas notas fiscais de venda. A 
partir dela, existem valores que devem ser deduzidos: 
Devoluções de vendas e cancelamentos de serviços: 
frequentemente ocorrem após a emissão de notas fiscais e entrega de mercadorias, 
ou cancelamentos de serviços por vários motivos. 
Descontos e abatimentos: podem acontecer descontos 
especificados na nota fiscal que foram concedidos ao cliente por motivo de compra 
em grande quantidade. Abatimentos são espécies de descontos que são concedidos 
após a emissão da nota fiscal. 
 12 
Impostos não são de posse da corporação, mas sim das entidades 
públicas, a corporação é apenas recolhedora desses tributos. Os tributos são 
cobrados pela empresa aos seus clientes, mas essas quantias têm que ser 
repassadas ao fisco, dessa maneira, devem ser deduzidos da receita, assim como 
todo e qualquer tipo de descontos comercial concedido no ato da emissão da nota 
fiscal, devolução de compra ou serviço feito pelos clientes. 
 
6.3 IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES INCIDENTES SOBRE COMPRAS E VENDAS 
DE MERCADORIAS 
Nas operações de compra e venda de mercadorias, produtos e 
serviços, são os impostos e contribuições que fazem parte da atividade de compra 
de matérias-primas e mercadorias e que podem ser designados direitos ou custos. 
De forma geral, uma empresa comercial, quando obtém um bem 
para revender, ela tem despesas com impostos e contribuições, que estão atrelados 
ao preço e são recuperáveis. Na venda, os impostos cobrados ao cliente não fazem 
parte da receita efetiva da empresa, porque ela terá de repassá-los para o fisco 
municipal, estadual ou federal. 
Veremos, então, os impostos incidentes nas vendas de mercadorias. 
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, incide sobre a produção. É 
considerado um imposto calculado “por fora” do preço do produto, isto é, o valor total 
da nota fiscal será o valor do produto acrescido do valor do IPI. 
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. O ICMS está embutido 
no preço da venda. Assim sendo, é considerado um imposto “por dentro” (o 
montante do imposto integra a sua própria base de cálculo). 
Agora veremos as definições de contribuições. 
PIS E COFINS – As contribuições para o Programa de Integração Social e de 
Formação do Patrimônio do Servidor Público. Também estão inclusas no preço da 
mercadoria e são calculadas por dentro. 
 Algumas considerações sobre o PIS/PASEP e a COFINS: 
O PIS é uma contribuição tributária de cunho social, que tem por 
finalidade financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na 
receita dos órgãos e entidades, tanto para os funcionários de empresas públicas, 
 13 
como privadas. 
Instituído pela Lei Complementar nº 7/1970, ele era destinado aos 
funcionários de empresas privadas e que estavam sujeitos à Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT). O PIS é administrado pelo Ministério da Fazenda e pago pela 
Caixa Econômica Federal. 
Assim como o COFINS, o PIS possui dois regimes de incidência: o 
cumulativo e o não cumulativo. No regime cumulativo as alíquotas são de 0,65%, 
enquanto no não cumulativo são de 1,65%. 
O PIS é também relacionado como PASEP (Programa de Formação 
do Patrimônio do Servidor Público) e na maioria das vezes as siglas aparecem 
juntas: PIS/PASEP. 
 Em algumas circunstâncias, cidadãos registrados no PIS recebem 
um abono salarial, equivalente a um salário mínimo vigente. Para receber, além de 
estar cadastrado, é necessário atender a alguns outros requisitos. 
Já a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade 
Social) é uma contribuição social praticada sobre o valor bruto apresentado por uma 
empresa e tem por finalidade financiar a Seguridade Social, ou seja, áreas 
primordiais como a Previdência Social, Assistência Social e Saúde Pública. 
Em relação aos regimes de incidência, quando a taxa não é cobrada 
na forma cumulativa, ela não é cobrada todos os meses. Porém, em empresas que 
praticam o sistema de lucro presumido, a COFINS está no regime cumulativo. A não 
cumulatividade da cobrança desta contribuição começou com a vigência da Lei 
10.833 de 2003, que determina que as empresas que optarem pelo sistema de lucro 
real devem descontar a contribuição da sua receita bruta. 
A COFINS é um tributo federal, a qual contribuintes são pessoas 
jurídicas de direito privado e a elas equiparados de acordo com a lei do Imposto de 
Renda. As empresas que optam pelo regime Simples Nacional (pequenas e 
microempresas) estão isentas desta contribuição (regime estabelecido pela Lei 
Complementar 123 de 2006). 
O cálculo da COFINS é efetuado de acordo com todas as receitas 
da empresa, não importando do tipo de atividade exercida ou a classificação 
atribuída às receitas de contabilidade. O cálculo tem como base o faturamento 
mensal e a totalidade das receitas. 
A alíquota da COFINS pode ser de 7,6% para companhias em 
 14 
regime não cumulativo e de 3% para companhias em regime cumulativo. 
 Em determinadas circunstâncias a alíquota pode ser zerada, o que 
não significa a isenção ou não aplicação, é um indicador de uma política provisória 
que tem como finalidade a compra de um determinado serviço ou produto. 
 
 15 
7 OPERAÇÕES FINANCEIRAS 
7.1 CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA 
No regime de capitalização composta, os juros que renderam num 
período serão somados ao valor praticado e no próximo período também renderão 
juros, dando origem ao chamado “juros sobre juros”. A capitalização composta se 
define por uma função exponencial, em que o capital se expande de forma 
geométrica. O hiato após o qual os juros serão somados ao capital é chamado 
“período de capitalização”; logo, se a capitalização for mensal, significa que a cada 
mês os juros são incorporados ao capital para dar origem a nova base de cálculo do 
período seguinte. É primordial, portanto, que em regime de capitalização composta 
seja usada a chamada “taxa equivalente”, devendo sempre a taxa estar expressa 
para o período de capitalização, sendo que o “n” (número de períodos) caracterize 
sempre o número de períodos de capitalização. 
7.2 TAXAS EQUIVELENTES 
Duas taxas são levadas em consideração como equivalentes, a juros 
compostos, se empregadas sobre um mesmo capital, por um período 
correspondente de tempo, gerando montantes iguais. No sistema de capitalização 
composta, ao contrário do que acorre no sistema de capitalização simples, duas 
taxas equivalentes não são obrigatoriamente proporcionais entre si. 
Daí a necessidade de adquirirmos um elo que nos permita calcular a 
taxa equivalente, num certo período de tempo, a uma dada taxa de juro composto. 
Utiliza-se a seguinte fórmula: 
ie= (1+i)n-1 
 
Onde: 
ie: taxa de juros equivalentes; 
i: taxa ao período; 
n: número de períodos. 
 
 16 
8 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
As demonstrações contábeis são relatórios gerados da contabilidade 
depois do lançamento de todos os documentos que constituem o sistema contábil de 
qualquer entidade (empresa) em um determinado período. 
Essas demonstrações são úteis para evidenciar a situação 
patrimonial da empresa, favorecendo dessa maneira os diversos usuários no 
processo de tomada de decisão. 
 
Balanço Patrimonial- O balanço é um relatório obtido por apuração em 
determinada data com o objetivo principal de evidenciar a situação patrimonial – 
financeira – de uma entidade. Ao comparar o ativo circulante com o passivo 
circulante de uma empresa o usuário pode visualizar qual é a situação líquida dela, 
relativo ao que ela tem de recursos disponíveis a curto prazo para liquidar as suas 
dívidas, caso o usuário queira visualizar esta situação a longo prazo ele só precisa 
inserir na análise o grupo das contas de longo prazo. Ex: Se o ativo circulante é 
menor que o passivo circulante essa empresa terá dificuldades em sanar suas 
dívidas, se for o contrário, a sua situação financeira será favorável. 
 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) – Esse relatório contábil tem o 
objetivo principal de mostrar a situação econômica de uma instituição, seja lucro ou 
prejuízo. É apurado de maneira vertical, no qual são aplicadas todas as deduções 
pertinentes sobre as vendas brutas da empresa. Grupos que compõem a DRE: 
 Receita operacional bruta; 
 Deduções da receita operacional bruta; 
 Custos operacionais; 
 Despesas operacionais; 
 Outras receitas e outras despesas. 
 17 
9 ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL 
No Balanço Patrimonial, as contas devem ser relacionadas segundo 
os itens do patrimônio que contenham e reunidas de forma a simplificar o 
conhecimento e análise do cenário financeiro da entidade. 
 De acordo com a Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC 
T.3, o Balanço Patrimonial é composto pelo Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. 
 O Ativo representa os bens, direitos e todas os investimentos de 
recursos administrados pela empresa, que podem de gerar vantagens econômicas 
futuras, com origem nos eventos acontecidos. 
 O Passivo representa as origens dos recursos retratado pelas 
obrigações para com terceiros, que são resultados de eventos que aconteceram e 
que necessitarão de ativos para a sua liquidação. 
 O Patrimônio Líquido representa os recursos próprios da empresa, e 
seu valor é o resultado diferença entre o Ativo e o Passivo. Quando o valor do 
Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo a 
Descoberto. Portanto, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída 
por Passivo a Descoberto. 
9.1 ATIVO CIRCULANTE 
 O ativo circulante engloba todos os valores que podem ser realizados 
no exercício social seguinte. Sendo assim, por exemplo, uma entidade cujo exercício 
social chegue ao fim em 31 de dezembro, quando efetuar o encerramento do 
exercício de 31 de dezembro de 2017, terá que classificar no Ativo Circulante todos 
os valores realizáveis até 31 de dezembro de 2018. 
 Em empresas em que ciclo operacional tiver duração maior que o 
exercício social, a categorização no circulante ou longo prazo terá como base o 
prazo deste ciclo. Dificilmente, contudo, é usada esta classificação mais extensa, de 
maneira que, como referência, pode-se praticar o agrupamento das contas como 
circulante se forem realizáveis ou exigíveis no prazo de 1 ano. 
 18 
9.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE 
 São englobados neste conjunto todos os bens de permanência 
duradoura, que são destinados ao funcionamento ou a manutenção normais da 
sociedade e do seu empreendimento, bem como os direitos exercidos com esse 
objetivo. 
 O Ativo Não Circulante é compreendido pelos seguintes subgrupos: 
 Ativo Realizável a Longo Prazo; 
 Investimentos; 
 Imobilizado; 
 Intangível. 
9.2.1 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
 Geralmente, são escriturados nesta categoria contas da mesma 
espécie das do Ativo Circulante, que, entretanto,tenham sua realização sejam 
realizáveis certa ou provavelmente após o fim do exercício social seguinte, o que, 
habitualmente, significa realização num período superior a um ano a partir do próprio 
balanço. 
 As despesas adaptáveis depois do exercício seguinte também são 
classificadas no Ativo Realizável a Longo Prazo. 
 Os direitos que não forem resultantes de vendas, e adiantamentos ou 
empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou 
participantes no lucro da empresa, que não configurarem negócios habituais na 
prática do objeto da sociedade, serão classificados no Ativo Realizável a Longo 
Prazo também. 
9.2.2 INVESTIMENTOS 
 Neste subgrupo do Ativo Não Circulante serão englobadas as 
participações societárias permanentes, ou seja, as importâncias investidas na 
obtenção de ações e outros títulos de participação societária, com o intuito de 
mantê-las em permanentemente, seja para se adquirir o controle societário, seja por 
interesses econômicos, entre eles, como fonte de renda permanente. 
 19 
9.2.3 IMOBILIZADO 
 O Ativo Imobilizado é composto pelo grupo de bens e direitos que são 
necessários à manutenção e ao funcionamento das atividades da corporação, 
reconhecidos por apresentar-se de modo tangível, palpável (edifícios, máquinas, 
etc.). O imobilizado inclui, também, os custos das benfeitorias efetuadas em bens 
locados ou arrendados. 
9.2.4 INTANGÍVEL 
 Os Ativos Intangíveis caracterizam os bens incorpóreos com finalidade 
à manutenção da empresa ou exercidos com esse objetivo, incluindo o fundo de 
comércio adquirido. 
 Este subgrupo se desmembrou do ativo Imobilizado, que, quando 
começou a vigorar a Lei 11.638/2007, ou seja, a partir de 01.01.2008, determinou 
que imobilizados são apenas bens corpóreos de uso permanente. 
 Como exemplos de Ativos Intangíveis, os direitos de exploração de 
serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e 
patentes, softwares e o fundo de comércio adquirido. 
9.3 PASSIVO CIRCULANTE 
 No grupo do Passivo Circulante são relacionadas as obrigações da 
companhia, incluindo financiamentos para obtenção de direitos do ativo não-
circulante, quando se vencerem no exercício social seguinte. No caso de o ciclo 
operacional da entidade ter duração maior que a do exercício social, a concepção 
terá por referência o prazo desse ciclo. 
9.4 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 
 Aqui são relacionadas as obrigações da companhia, incluindo 
financiamentos para obtenção de direitos do ativo não-circulante, quando se 
vencerem depois do exercício social seguinte. No caso de o ciclo operacional da 
entidade ter duração maior que a do exercício social, a concepção terá por 
 20 
referência o prazo desse ciclo. 
9.5 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 É resultante da diferença entre o valor dos ativos e dos passivos. É 
composto por Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, 
Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados. 
 
 
 
 
 21 
10 CONTABILIDADE E SUAS PERSPECTIVAS 
A contabilidade sendo uma ciência social assimila as diversas 
influências sociais, ambientais e tecnológicas, e passa a fornecer informações com a 
finalidade de alcançar os interesses da sociedade, satisfazendo, desta forma, as 
determinações dos seus usuários e se adequando aos novos tempos. Como já é do 
nosso conhecimento, faz parte do seu contexto produzir informações em tempo real 
para o processo de controle, planejamento e tomada de decisão, bem como 
informações que respondam a um público indiscriminado e indeterminado, 
principalmente fornecedores, clientes, consumidores, governo. 
O contador contemporâneo precisa ser dinâmico, ou seja, precisa 
dominar a matéria técnica, atualizando-se constantemente; estar aberto às 
diversidades e mudanças constantes; precisa ter conhecimento sobre tecnologia da 
informação e microinformática; ter formação multidisciplinar, além de possuir 
responsabilidade social e ecológica, agindo sempre com ética. 
Assim sendo, faz-se necessário uma atualização constante na forma 
de conduta à contabilidade, frente os novos enfoques que estão sendo 
evidenciados. Atualmente, os olhares da contabilidade se voltam para as constantes 
transformações ocorridas no contexto social, ambiental e tecnológico. 
10.1 A PERSPECTIVA SOCIAL 
Como um dos atributos da instituição é exatamente a interagir com a 
sociedade, nada mais natural que ela tenha preocupação com fatores que afetam 
direta ou indiretamente a sociedade. 
A contabilidade social é a ciência que cuida das ações positivas e 
negativas que a empresa exerce no meio em que está inserida. 
As instituições já estão se conscientizando de que todo motivo que 
prejudique a sociedade prejudica também as empresas, devido à associação que 
existe entre a célula social e a sociedade, uma depende da outra. Levando isso em 
consideração, essas organizações estudam ações e planejam maneiras de investir e 
melhorar na área social, abrangendo assuntos como o meio ambiente e seus 
recursos naturais, expandindo a imagem da empresa perante a sociedade como 
uma instituição séria e comprometida. 
 22 
10.2 A PERSPECTIVA AMBIENTAL 
A contabilidade é encarregada de estabelecer a comunicação da 
empresa com sociedade, devendo apresentar em seus demonstrativos contábeis os 
procedimentos adotados e os resultados obtidos no processo de preservação 
ambiental. E, também, esclarecer os investimentos injetados para minimizar 
agressões ao meio ambiente, evidenciando nos relatórios seus ativos e passivos 
ambientais. 
Até pouco tempo, os modelos de aperfeiçoamento e de 
desenvolvimento econômico que existiam pouco se preocupavam em avaliar as 
consequências da degradação do meio ambiente. Todavia, o novo modelo de 
crescimento considera a questão ambiental como fator importante, e se busca 
harmonizar o crescimento econômico com a preservação ambiental. A partir daí a 
contabilidade assume sua responsabilidade com muita propriedade, tendo aptidão 
para demonstrar através de relatórios que pode haver equilíbrio entre as atividades 
econômicas e o aproveitamento dos recursos naturais, por meio da estimação dos 
valores relativos ao impacto ambiental e todo o seu desenvolvimento na vida das 
pessoas, empresas e sociedade. 
No que diz respeito à conservação do meio ambiente, há fortes 
evidências de que a contabilidade deverá estar ainda mais comprometida com esse 
problema, posto que as empresas estão em processo de ser obrigadas a manter a 
sociedade informada sobre a sua relação com o meio ambiente e sobre as 
providências adotadas com a finalidade de preservá-lo. Trata-se de uma atitude 
fundamentada na consciência de que não se pode aceitar progresso econômico em 
detrimento da degradação ambiental. No mínimo, uma postura de prudência por 
levam em conta que instituições poderão sofrer sérios problemas de liquidez. Todas 
as empresas, independente da sua atividade e tamanho, devem introduzir na 
medida do possível, a proteção ao meio ambiente em sua estratégia global, o que 
resultará em importante vantagem competitiva. 
10.3 A CONTABILIDADE E AS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO 
Durante um longo período a Contabilidade ficou estacionada no 
tempo devido ao déficit de troca de informações, contudo isso está mudando com o 
 23 
estabelecimento da tecnologia da informação (TI) aplicada à Contabilidade, 
facilitando a troca de informações e modernizando todo o sistema. 
Utilizando a Internet é possível supervisionar escritórios virtuais, que 
poderão trocar comunicações e dados com "empresas inteligentes", subsidiando a 
produção do Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultadodo Exercício, 
Balancete de Verificação, entre outros relatórios contábeis, facilitando e agilizando 
toda a Contabilidade, tida como monótona, atrasada e complexa. 
Após a Revolução Industrial, a humanidade experimenta a revolução 
do conhecimento e da informação. A inserção dos computadores, da internet e das 
telecomunicações no dia-a-dia marca uma nova era da informação. Num mundo 
globalizado, as inovações tecnológicas são constantes e provocam o avanço no 
desenvolvimento das atividades organizacionais. "A tecnologia deixa de ter uma 
função meramente operacional e passa a ser um método estratégico no negócio. 
Assim, são vastos para a contabilidade os obstáculos são, desde a necessidade de 
assimilação das novas tecnologias até o entendimento das suas influências sobre a 
evolução do patrimônio. Uma associação estratégica entre a contabilidade e as 
novas tecnologias de informação provocarão para as organizações condições mais 
seguras para tomarem decisões estratégicas proativamente".(PAIVA, 2002:75). 
A aplicação do microcomputador imprescindível, pois viabiliza que a 
empresa tome decisões ágeis e prossiga com um bom planejamento para o futuro. O 
contador precisa ter conhecimento das inovações tecnológicas, inserindo-as nas 
técnicas e procedimentos contábeis básicos e também em momentos que exigem 
uma análise contábil mais profunda e complexa. 
São inúmeros os benefícios que a TI trouxe, garantindo ao contador 
obter informações confiáveis, num curto espaço de tempo, mudanças positivas, e 
com isto evitar tomadas de decisões prejudiciais ao desenvolvimento da entidade. 
Levando em consideração que as empresas não ficam mais restritas ao seu 
contexto físico, a tecnologia avançou tanto que no meio empresarial não existe mais 
limite de fronteiras para a comunicação e, consequentemente, a troca de 
informação. 
O aperfeiçoamento da Contabilidade tem que começar a partir de 
aplicações em tecnologias que minimizem os custos e possibilite a geração de 
empregos nas empresas, elevando fatores como a qualidade e a produtividade. 
No entanto, apenas a adoção e implementação da TI, sem 
 24 
mudanças na estrutura e reorganização no sistema de trabalho para a melhoria dos 
procedimentos resultará em frutos pouco promissores. Se a tarefa da tecnologia da 
informação for apenas automatizar um processo existente, sem alterar a forma de 
como o trabalho é feito e a cultura estruturada nos moldes de gerencia tradicional, as 
vantagens econômicas são irrisórias. 
A utilização da TI vem causando impacto no sistema contábil, 
necessitando de uma ponderação sobre a estrutura contábil mais apropriada para 
lidar com os novos fenômenos do mundo econômico e tecnológico. 
Os papéis tradicionais de contabilidade tais como a escrituração, 
elaboração, divulgação, análise e controle dos dados contábeis foram abalados 
profundamente em suas metodologias. Os métodos atuais, empregados na 
contabilidade para atingir seus objetivos, são feitos de forma bem diferentes de 
algumas décadas atrás. Isso acontece por causa da incorporação da tecnologia da 
informação. 
Muitas são as evoluções tidos como inacreditáveis anos atrás, hoje 
são realidade. Videoconferências, internet e comunicação virtual, além de novas 
palavras são maneiras de gestão que devem ser consideradas quando o assunto é 
modernização. 
Seguindo-se, há incontáveis softwares integrados na área contábil, 
especialmente abrangendo operações básicas. Tendo isso em vista, é necessária 
uma maior ousadia do contador em se reciclar e conhecer, desenvolver e utilizar os 
recursos tecnológicos mais atuais à sua disposição, inclusive softwares especiais e 
inteligentes para o universo da Contabilidade. 
 
 
 
 
 25 
11 CONCLUSÃO 
Antigamente, o papel do Contador era o de "guarda livros", sem 
precisar de ter conhecimento de outras áreas, além disso era um trabalho totalmente 
manual e rudimentar. Todavia, contabilidade não se abaliza mais somente ao 
acompanhamento financeiro. O cuidado com a imagem da companhia perante a 
sociedade passou a ser uma ferramenta de vantagem competitiva. 
 No momento em que não vivemos apenas uma era de mudanças, 
mas uma mudança de era e em que há de constantes transformações, o 
aperfeiçoamento deve ser contínuo. Como pôde ser percebido, a contabilidade tem 
uma abundância de tendências e perspectivas que propiciam cada vez mais o 
aprimoramento dos dados vitais na rotina contábil. 
Atualmente, há o cuidado com o aspecto social, pois as 
organizações perceberam para o fato de que empresas e sociedade estão em 
permanente interação e qualquer acréscimo que venha a prosperar qualquer uma 
das partes é sempre bem-vindo. Consequentemente, as companhias preocupadas 
em dar uma contribuição notória para a sociedade - estabelecida no meio ambiente 
em movimento passível a constantes inovações tecnológicas, chamada "era digital" - 
dá à Contabilidade um novo aspecto, mais moderno, eficiente e dinâmico. 
 Com relação ao ambiente, este tem sido uma abordagem universal, 
de incumbência da Contabilidade mensurar e divulgar todo o avanço em 
preservação e aplicações na natureza, pois isso ajuda na consolidação de uma 
reputação de empresa comprometida e que trabalha para evitar danos. 
Já no âmbito social, as empresas não podem se julgar parte 
separada de uma sociedade. As entidades sofrem influências e influenciam a 
sociedade na qual se inserem. Quando uma companhia tem êxito nos seus 
negócios, as partes interessadas interna e externamente se beneficiam do sucesso e 
avanço deste patrimônio. 
 Já a tecnologia da informação chegou para conceder uma maior 
destreza e organização a todos os procedimentos contábeis. Através de softwares 
especialmente criados para esse objetivo, o profissional contábil pode reunir 
incontáveis informações de várias empresas de uma forma rápida, segura e 
organizada. Com ao advento da Internet, a propagação dessas informações passou 
a ser imediata, agilizando assim os processos e viabilizando uma atualização 
 26 
constante de conhecimentos. O desenvolvimento da tecnologia por si só não é 
capaz de fazer mudanças, para isso, é necessário o trabalho humano para aprimorar 
todo o seu potencial para produzir alguma contribuição específica. 
As sociedades, bem como os contabilistas, precisam estar focados 
no processamento eletrônico de informações para otimizar o desempenho das 
tarefas e ter uma resolução mais precisa, sempre abertas as novas tendências com 
o intuito de conseguir a qualidade de vida para as instituições e para a sociedade, 
bem como o seu resultado final: o lucro. 
Levando em consideração o que foi exposto, o trabalho em 
Contabilidade é em mais produtivo quando se considera as tendências e as 
informações atuais, e, através do constante aprimoramento, exerce um trabalho 
ético, responsável, que traga contribuições para uma sociedade cada vez mais 
exigente. O lucro das empresas é direcionado em cada país pelos cursos que a 
economia segue, tendo em vista o reflexo da economia mundial. 
 27 
REFERÊNCIAS 
PROENÇA, Fábio Rogério. Contabilidade Intermediária, São Paulo: Pearson 
Pretince Hall, 2009. 
 
COSTA, José Manoel da. Contabilidade Empresarial, São Paulo: Pearson Pretince 
Hall, 2009. 
 
SANTOS, Joenice Leandro Diniz dos. Teoria da Contabilidade, São Paulo: Pearson 
Pretince Hall, 2009. 
 
REIS, Luciano Gomes dos. REIS, Daniel Ramos Nogueira, José Manoel da Costa. 
Ética e Legislação Profissional: Ciências contábeis São Paulo: Pearson Pretince 
Hall, 2009. 
 
Rohloff, Débora Bohrer. Matemática Financeira II: Ciências contábeis, São Paulo: 
Pearson Pretince Hall, 2009. 
 
Http://matematicafinanceira.webnode.com.br/capitaliza%C3%A7%C3%A3o%20composta/conceito/ 
 
(2017, 07). Diversidade Cultural Nas Organizações. TrabalhosFeitos.com. Retirado 
07, 2017, de http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Diversidade-Cultural-Nas-
Organiza%C3%A7%C3%B5es/471561.html 
 
(2017, 07). Significado de PIS/PASEP e COFINS. Acessado em 19/07/2017 às 15:25 
hs. https://www.significados.com.br

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