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Geração e Transmissão de Energia Senai Aula 2 REV02

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11
PRINCIPAIS FONTES 
DE GERAÇÃO
DE ENERGIA
AULA 2
22
PRINCIPAIS FONTES DE GERAÇÃO DE 
ENERGIA
Energia hídrica
Energia térmica
Energia eólica
Energia nuclear
Energia geotérmica
Energia gravitacional
Turbina hidráulica 
Turbina a Gás
Motores a combustão 
interna
Turbina a vapor
Turbina eólica
FONTES DE ENERGIA ACOPLAMENTO GERAÇÃO
Gerador
Energia Mecânica Energia Cinética Energia Elétrica
33
PRINCIPAIS FONTES DE GERAÇÃO DE 
ENERGIA
Energia 
gravitacional
Energia eólica
Energia 
geotérmica
Energia hídrica
Energia nuclear
Energia térmica
GERADOR
44
PRINCIPAIS FONTES DE GERAÇÃO DE 
ENERGIA
55
GERAÇÃO HIDROELÉTRICA
É a energia proveniente do movimento das águas. Ela é produzida por meio do 
aproveitamento do potencial hidráulico existente num rio, utilizando desníveis 
naturais, como quedas de água, ou artificiais, produzidos pelo desvio do curso original 
do rio.
66
Classificação de Usinas Quanto à Potência 
GERAÇÃO HIDROELÉTRICA
77
GERAÇÃO HIDROELÉTRICA
88
GERAÇÃO HIDROELÉTRICA
• Uma planta hidrelétrica é
formada por um conjunto de 
elementos, dentre os quais 
destacam-se os elementos 
básicos mostrados na 
figura. 
99
GERAÇÃO HIDROELÉTRICA
1010
GERAÇÃO HIDROELÉTRICA
1111
PRINCIPAIS CAUSAS DE PERDA DE ENERGIA NAS 
TURBINAS
• Perdas hidráulicas: a água tem que deixar a turbina com alguma velocidade, e 
esta quantidade de energia cinética não pode ser aproveitada pela turbina.
Tipicamente turbinas modernas têm uma eficiência entre 85% e 95%, que varia 
conforme a vazão de água e a queda líquida. 
• Perdas mecânicas: são originadas por atrito nas partes móveis da turbina e calor 
perdido pelo aquecimento dos mancais.
1212
POTÊNCIA BRUTA DO SISTEMA
A Potência bruta:
Pb = ρ.Q.H.g (kW)
Pb→ Potência bruta em kW
ρ → Densidade da água em kg/m³
Q → Vazão da água em m³/s
H → Altura da coluna d’água em m
g → Aceleração da gravidade m/s²
1313
POTÊNCIA DE EIXO DA TURBINA
A Potência de eixo:
Peixo = Pb. ηt (kW)
Peixo→ Potência em kW
ηt → Rendimento da turbina
1414
POTÊNCIA ELÉTRICA DO SISTEMA
A Potência elétrica:
Pel = Peixo. ηg (kW)
Pel→ Potência em kW
ηg → rendimento do gerador
1515
POTÊNCIA ATIVA DO SISTEMA
A Potência Ativa do sistema é dada por:
P = ρ.Q.H.g.η (kW)
P → Potência em Kw
ρ → densidade da água em kg/m³
Q → vazão da água em m³/s
H → altura da coluna d’água em m
g → aceleração da gravidade m/s²
η → rendimento do sistema
Onde η = ηh. ηt. ηg
•ηh → Rendimento do circuito hidráulico;
•ηt → Rendimento da turbina;
•ηg → Rendimento do gerador, transformador e serviços auxiliares.
O rendimento: η = Pel / Pb
1616
PRINCIPAIS VANTAGENS
• Não emite poluentes;
• A produção é controlada;
• Não influencia no efeito estufa.
• Produção de energia: hidroeletricidade;
• Aumento das possibilidades de trabalho para a população local.
• Regulação do fluxo e inundações;
• Aumento da produção de peixes e na possibilidade de aquicultura;
• Aumento e melhoria da navegação e transporte;
• Aumento do potencial de irrigação; 
• Criação de possibilidades de recreação e turismo;
• Aumento do potencial de água potável e de recursos hídricos reservados;
• Retenção de água regionalmente;
1717
PRINCIPAIS IMPACTOS / DESVANTAGENS
• Inundação de áreas agricultáveis; 
• Efeitos sociais por relocação; 
• Perda da biodiversidade, terrestre e aquática; 
• Problemas geofísicos devido a acumulação de água foram detectados em alguns 
reservatórios; 
• Problemas de saúde pública, devido à deterioração ambiental; 
• Perdas de heranças históricas e culturais, alterações em atividades econômicas e 
usos tradicionais da terra; 
• Alterações na fauna do rio; 
• Interferências no transporte de sedimentos; 
• Aumento da distribuição geográfica de doenças de veiculação hídrica; 
• Mudanças hidrológicas a jusante da represa; 
• Interferência na migração dos peixes; 
• Perda de vegetação e da fauna terrestres; 
• A construção dessas usinas é cara e demorada.
1818
TIPOS DE TURBINAS
• Uma turbina pode ser 
do tipo Pelton, Francis, 
Kaplan ou Bulbo. Cada 
um destes tipos de 
turbinas é adaptado 
para funcionar com 
uma determinada faixa 
de altura de queda.
1919
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS
As turbinas hidráulicas podem ser classificadas como Turbinas de Ação ou Turbinas 
de Reação.
São turbinas em que o trabalho mecânico é obtido pela transformação das energias 
cinéticas e de pressão da água em escoamento através do rotor. As turbinas de 
reação são as do tipo Francis e Kaplan. 
Turbinas de Reação (ou propulsão): 
Aquela em que o trabalho mecânico é obtido pela obtenção da energia cinética da 
água em escoamento através do rotor. As turbinas de ação são as do tipo Pelton. 
Turbinas de Ação (ou impulso): 
2020
PRINCIPAIS PARTES DE UMA TURBINA
• Uma turbina é constituída basicamente 
por cinco partes: caixa espiral, pré-
distribuidor, distribuidor, rotor e eixo, 
tubo de sucção.
2121
• Caixa espiral: É uma tubulação de 
forma toroidal que envolve a região do 
rotor. Esta parte fica integrada à
estrutura civil da usina, não sendo 
possível ser removida ou modificada. 
O objetivo é distribuir a água 
igualmente na entrada da turbina. 
PRINCIPAIS PARTES DE UMA TURBINA
2222
• Pré-distribuidor: São 18 a 24 palhetas 
que direcionam a água para a entrada 
do distribuidor. É projetado para evitar 
perda de carga e turbulência no 
escoamento. Não tem movimento; é
soldado à caixa espiral e fabricado 
com chapas ou placas de aço carbono 
PRINCIPAIS PARTES DE UMA TURBINA
2323
• Distribuidor: O distribuidor é composto 
de uma série de 18 a 24 palhetas 
móveis, acionadas por um mecanismo 
hidráulico montado na tampa da 
turbina (sem contato com a água). 
Todas as palhetas têm o seu 
movimento conjugado, isto é, todas se 
movem.
• O distribuidor controla a potência da 
turbina, pois regula vazão da água. 
• Para se aumentar a potência as 
palhetas se abrem, para diminuir elas 
se fecham. Após passar por este 
mecanismo a água chega ao rotor da 
turbina. 
PRINCIPAIS PARTES DE UMA TURBINA
2424
• Rotor (e eixo): O rotor da turbina é
onde ocorre a conversão de energia 
hídrica em potência de eixo. 
PRINCIPAIS PARTES DE UMA TURBINA
2525
• Tubo de sucção: Duto de saída da 
água, geralmente com diâmetro final 
maior que o inicial, desacelera o 
fluxo da água após esta ter passado 
pela turbina, devolvendo-a ao rio 
parte jusante da casa de força. 
PRINCIPAIS PARTES DE UMA TURBINA
2626
TURBINA PELTRON
• Nas turbinas Pelton, não há um 
sistema de palhetas móveis, e sim um 
bocal com uma agulha móvel, 
semelhante a uma válvula. O controle 
da vazão é feito por este dispositivo. 
• As turbinas Pelton, têm um princípio 
um pouco diferente (impulsão): a 
pressão primeiro é transformada em 
energia cinética, em um bocal, onde o 
fluxo de água é acelerado a uma alta 
velocidade, e lançado contra as pás da 
turbina.
• Turbinas Pelton trabalham com 
velocidades de rotação mais alta que 
os outros tipos. Elas são adequadas 
para operar entre quedas de 350 m até
1100 m
2727
TURBINA FRANCIS
• A entrada de água na turbina ocorre 
simultaneamente por múltiplas 
comportas de admissão dispostas 
ao redor da roda, e o trabalho 
exerce-se sobre todas as aletas ao 
mesmo tempo para fazer rodar a 
turbina e o gerador.
• Turbinas Francis são adequadas 
para operar entre quedas de 40 m 
até 400 m
• As turbinas Francis, em relação às 
Pelton, têm um rendimento máximo 
mais elevado, velocidades maiores 
e menores dimensões. 
2828
• Esta turbina é caracterizada porter 
uma roda formada por uma coroa de 
aletas fixas, as quais constituem uma 
série de canais hidráulicos que 
recebem a água radialmente e a 
orientam para a saída do rotor numa 
direção axial. 
TURBINA FRANCIS
• A usina hidrelétrica de ITAIPU assim 
como a usina hidrelétrica de 
TUCURUÍ, a grande maioria das 
usinas do sistema CHESF (exceto 
Sobradinho e Apolônio Sales que 
usam Kaplan), FURNAS e outras no 
Brasil funcionam com turbinas tipo 
Francis com cerca de 100m de queda 
d’água. 
2929
TURBINA KAPLAN
• São turbinas de reação, adaptadas às 
quedas baixas e caudais elevados. 
São constituídas por uma câmara de 
entrada que pode ser aberta ou 
fechada, por um distribuidor e por um 
rotor com quatro ou cinco pás em 
forma de hélice. 
• Turbinas Kaplan são adequadas para 
operar em quedas até 60 m.
3030
TURBINA KAPLAN
• Quando as pás são fixas diz-se que a 
turbina é do tipo Hélice. Se as pás são 
móveis, o que permite variar o ângulo 
de ataque por meio de um mecanismo 
de orientação que é controlado pelo 
regulador da turbina, diz-se que a 
turbina é do tipo Kaplan. 
• As turbinas Kaplan são reguladas 
através da ação do distribuidor e com 
auxílio da variação do ângulo de 
ataque das pás do rotor o que lhes 
confere uma grande capacidade de 
regulação. 
3131
TURBINA BULBO
• As turbinas Kaplan e Hélice têm 
normalmente o eixo vertical, mas 
podem existir turbinas deste tipo com 
eixo horizontal, as quais se designam 
por turbinas Bulbo. 
• Possui a turbina similar a uma turbina 
Kaplan horizontal, porém devido à
baixa queda, o gerador hidráulico 
encontra-se em um bulbo por onde a 
água flui ao seu redor antes de chegar 
às pás da Turbina. 
3232
• No Brasil as Usinas de Santo Antônio 
e Jirau e a fio d’água no rio Madeira 
(Rondônia), constam de 44 turbinas do 
tipo Bulbo com potência unitária igual 
a 73 MW e 75 MW, respectivamente. 
As maiores turbinas bulbo do mundo. 
• Turbinas bulbo são geralmente usadas 
em quedas abaixo de 20 m.
TURBINA BULBO
3333
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA
Utiliza a energia obtida pela combustão de combustível fósseis, resíduos 
agroindustriais, solar, ou pela energia térmica liberada em reações nucleares, 
efetuando o aquecimento de água para gerar vapor ou os próprios gases da queima 
dos combustíveis para girar turbinas, gerando energia elétrica.
3434
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - FÓSSEIS
3535
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA
Vantagens: 
• Impactos ambientais, como poluição do ar, aquecimento das águas, 
o impacto da construção de estradas para levar o combustível até a 
usina.
• Alto preço do combustível;
Desvantagens: 
• Produz energia elétrica a partir da queima de carvão, óleo 
combustível ou gás natural.
• Podem ser construídas onde são mais necessárias, economizando 
assim o custo das linhas de transmissão;
3636
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - SOLAR
A Energia solar é a designação dada a todo tipo de captação de 
energia luminosa, energia térmica proveniente do sol, e posterior 
transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo 
homem, seja para aquecimento de água ou ainda como energia elétrica 
ou energia térmica.
3737
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - SOLAR
Os métodos de captura da energia solar classificam-se em diretos ou indiretos:
• Indireto significa que precisará haver mais de uma transformação para que a 
energia solar seja convertida em energia utilizável.
Exemplo: usina termosolar.
• Direto significa que há apenas uma transformação para fazer com que a energia 
solar torne um tipo de energia útil pelo homem.
Exemplos: coletores solares para aquecimento de água, células fotovoltaicas.
3838
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - SOLAR
• Sistemas passivos são geralmente diretos, apesar de envolverem (algumas vezes) 
fluxos em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em energia 
mecânica.
• Sistemas ativos são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos elétricos, 
mecânicos ou químicos para aumentar a efetividade da coleta. Sistemas indiretos 
são quase sempre também ativos.
3939
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - SOLAR
Vantagens:
• Necessidades de grande espaço para maiores consumos
• Baixo Rendimento – 20% à 40% 
• Alto custo de instalação 
Desvantagens: 
• Durável ( 25 anos de vida útil) 
• Auto suficiente 
• Modular
• Fácil Instalação - Baixa Manutenção 
• Não poluente
• Fonte gratuita e inesgotável 
4040
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA – SOLAR -
CURIOSIDADES
Disponibilidade:
Incidência anual 1,5 x 10^18 kWh corresponde a 10.000 vezes o consumo anual do 
planeta.
• 4 vezes a energia gerada no mesmo período por uma usina hidrelétrica.
• 2 vezes a energia obtida com o carvão mineral;
• 54% do petróleo nacional; 
Uma parte do milionésimo de energia solar que nosso país recebe durante o ano 
poderia nos dar 1 suprimento de energia equivalente a:
4141
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - TERMOSOLAR
A energia termosolar, é a quantidade de energia que um determinado corpo é capaz 
de absorver, sob a forma de calor, a partir da radiação solar incidente no mesmo. 
Uma forma de utilizá-la é a geração de energia elétrica por meio de um conjunto de 
espelhos móveis que concentram a radiação do sol em um tubo central que gera 
vapor capaz de mover uma turbina elétrica.
4242
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - FOTOVOLTAICA
Quando os painéis são expostos à radiação solar, os fotões contidos na luz 
transmitem a sua energia aos materiais semicondutores que libertam elétrons da 
união P-N para o circuito exterior da união P-N, produzindo assim corrente elétrica.
4343
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - FOTOVOLTAICA
4444
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - BIOMASSA
É o conjunto de organismos que podem ser aproveitados como fontes de energia: a 
cana-de-açúcar, o eucalipto e a beterraba (dos quais se extrai álcool), o biogás 
(produto de reações anaeróbicas da matéria orgânica existente no lixo), diversos tipos 
de árvores (lenha e carvão vegetal), alguns óleos vegetais (mamona, amendoim, soja, 
dendê), etc. 
4545
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - BIOMASSA
• Biomassa sólida: Tem como fonte os produtos e resíduos da agricultura (incluindo 
substâncias vegetais e animais), os resíduos das florestas e a fração 
biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.
Há três classes de biomassa: Sólida, líquida e gasosa.
• Biomassa gasosa: É encontrada nos efluentes agropecuários provenientes da 
agroindústria e do meio urbano. É achada também nos aterros de RSU (resíduos 
sólidos urbanos). Estes resíduos são resultado da degradação biológica anaeróbia 
da matéria orgânica, e são constituídos por uma mistura de metano e gás 
carbônico. Esses materiais são submetidos à combustão para a geração de 
energia.
• Biomassa líquida: Existe em uma série de bicombustíveis líquidos com potencial 
de utilização, todos com origem nas chamadas “culturas energéticas”. São 
exemplos o biodiesel, obtido a partir de óleos de girassol; o etanol, produzido com 
a fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, celulose); e o metanol, 
gerado pela síntese do gás natural.
4646
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - BIOMASSA
4747
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - BIOMASSA
Vantagens:
• Emissões não contribuem para o efeito estufa.
• Recurso renovável;
• Menor risco ambiental; 
• Menor corrosão dos equipamentos (caldeiras, fornos); 
• As cinzas são menos agressivas ao meio ambiente que as 
provenientes de combustíveis fósseis; 
• Não emite dióxido de enxofre;
• Baixo custo de aquisição;
4848
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - BIOMASSA
Desvantagens:
• Dificuldades no estoque e armazenamento;
• Maior possibilidade de geração de material particulado para a 
atmosfera. Isto significa maior custo de investimento para a caldeira 
e os equipamentos para remoção de material particulado;• Menor poder calorífico; 
• Os biocombustíveis líquidos contribuem para a formação de chuvas 
ácidas
4949
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - NUCLEAR
Com exceção da diferença da natureza do combustível, a geração nuclear é
semelhante à geração fóssil em seu ciclo básico água vapor- condensado. A 
diferença está em que nas usinas nucleares o calor necessário para converter água 
em vapor é fornecido pela reação nuclear, e não pela queima de combustíveis 
fósseis. A caldeira de uma usina térmica convencional é substituída por um reator 
nuclear.
5050
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - NUCLEAR
5151
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - NUCLEAR
Funcionamento:
5252
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - NUCLEAR
5353
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - NUCLEAR
• As usinas podem ser instaladas em locais próximos aos centros de 
consumo;
• Não há tecnologia para tratar o lixo nuclear;
Desvantagens:
Vantagens:
• Não emite poluentes que influem sobre o efeito estufa.
• Há riscos de contaminação nuclear. 
• A construção dessas usinas é cara e demorada;
• Não depende da sazonalidade climática (chuvas ou ventos).
5454
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - NUCLEAR
Uma usina nuclear é composta basicamente dos mesmos componentes de uma usina 
térmica convencional:
°Reator nuclear
°Trocador de calor
°Sistema de refrigeração
°Condensador
°Turbina a vapor
°Gerador síncrono
5555
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - NUCLEAR
A eficiência total de uma usina nuclear é também semelhante à de uma usina térmica, 
cerca de 30 a 40%. As usinas nucleares são normalmente operadas como usinas de 
base. É indispensável um sistema de resfriamento, consequentemente, as usinas 
nucleares são construídas próximas a rios, lagos ou mar.
5656
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA – NUCLEAR -
CURIOSIDADES
Angra I:
Para atender as possíveis necessidades futuras, em 1972 foi iniciada a construção de 
Angra I, mas só em 1985 a usina entrou em operação comercial. Em 1999 alcançou 
um fator de disponibilidade de 96% e uma geração bruta de 3.976.943 Mwh.
Angra I tem 657 MW de potência. Funciona com reator de água pressurizada, 
moderado e refrigerado a água com prédio de contenção. 
Foi construída na praia de Itaorna em Angra dos Reis - Rio de Janeiro, e mesmo 
obedecendo aos mais exigentes padrões internacionais de segurança, ainda há muita 
polêmica. Além de programas de segurança, testes periódicos de rotina garantem a 
proteção contra acidentes com liberação de radioatividade para o meio ambiente. 
5757
Angra II:
Em junho de 2000, Angra II teve seu reator entrou em fissão, com potência de 1.309 
Mw.
O IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais, é
responsável pelo licenciamento ambiental de empreendimentos industriais de grande 
porte. Para conceder a Licença de Operação de Angra II, foi exigido que fossem 
preparados o EIA e o RIMA. 
O Estudo de Impacto Ambiental compreende na descrição do projeto e suas 
alternativas, nas etapas de planejamento, construção, operação, desativação (se for o 
caso), delimitação e o diagnóstico ambiental da área de influência, a identificação, 
medição e a valoração dos impactos, a comparação das alternativas e a previsão da 
situação futura, a elaboração do Relatório de Impacto Ambiental - RIMA. 
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA – NUCLEAR -
CURIOSIDADES
5858
Angra III:
A ELETROBRÁS e o MME (Ministério de Minas e Energia) decidiram que a usina 
Angra III irá entrar em funcionamento em 2006, com potência de 1.309 Mw. A usina 
de Angra III atenderá as regiões sul/sudeste e centro-oeste.
Segundo os especialistas do setor energético a paralização da construção da Usina 
Nuclear de Angra III é devido à crise energética. A ELETRONUCLEAR está efetuando 
estudos técnicos e de viabilidade econômica de Angra III.
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA – NUCLEAR -
CURIOSIDADES
5959
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - EÓLICA
Esta energia é produzida usando a força dos ventos para movimentar enormes aero 
geradores que são conectados a turbinas para a geração da energia elétrica. Assim 
como outras energias, a eólica também é limpa e renovável o que a torna muito 
atraente.
6060
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - EÓLICA
6161
Vantagens:
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - EÓLICA
• É considerada a energia mais limpa do planeta.
• Não ocupa áreas de produção agrícola; 
• Não influi no efeito estufa; 
• Grande potencial para geração de energia elétrica; 
6262
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA - EÓLICA
• Em regiões onde o vento não é constante, ou a intensidade é muito 
fraca, obtêm-se pouca energia.
• Interfere nas transmissões de rádio e TV;
• Produz poluição sonora;
• Exige investimentos para transmissão da energia gerada;
Desvantagens:
• Os lugares mais apropriados para sua instalação coincidem com as 
rotas das aves migratórias, o que faz com que centenas de pássaros 
possam morrer ao chocar contra as suas hélices.
6363
O aproveitamento energético das marés é obtido de modo semelhante ao 
aproveitamento hidroelétrico, formando-se um reservatório junto ao mar, através da 
construção de uma barragem com casa de força (turbina + gerador). 
O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, 
passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água 
esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, agora em sentido 
contrário ao do enchimento, e produzindo energia elétrica. 
ENERGIA DAS MARÉS
6464
ENERGIA DAS MARÉS - CURIOSIDADES
Todos os dias observa-se que o nível do mar não é o mesmo. Esse fenômeno -
movimento de subida e descida das águas - recebe o nome de maré. As marés são 
influenciadas pela força gravitacional do Sol e da Lua. É essa diferença de nível que 
temos aproximadamente a cada 12 horas, que favorece à construção de uma usina 
hidrelétrica. O ideal é que essas marés sejam afuniladas em Baías, assim, se 
constroem barragens com eclusas para permitir a entrada e saída de água e se 
instalam geradores de eletricidade. Para que isso seja possível é necessário que haja 
no mínimo um desnível de 5 metros. Uma usina deste tipo já está em funcionamento 
na França, no Rio Rance, desde 1966 produzindo cerca de 550 GWh anualmente. 
A desvantagem de se utilizar este processo na obtenção de energia é que o 
fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento. 
No Japão e Inglaterra a energia das marés deverá se expandir bastante nas próximas 
décadas.
6565
CÉLULA COMBUSTÍVEL
A célula a combustível é uma tecnologia que utiliza a combinação química entre os 
gases oxigênio (O2) e hidrogênio (H2) para gerar energia elétrica, energia térmica 
(calor) e água.
6666
CÉLULA COMBUSTÍVEL - CURIOSIDADES
Como todo bom e curioso cientista, ele tentou fazer o processo reverso, combinando 
hidrogênio e oxigênio para produzir eletricidade e água. E conseguiu! Mas a sua 
invenção chamada por ele de “bateria à gás”, não tinha muita aplicação prática 
naquela época. Anos depois em 1889, o nome “célula a combustível” foi criado por 
dois cientistas, Ludwig Monk e Charles Langer. Eles queriam tornar a célula a 
combustível uma invenção prática, mas não tiveram muito êxito. 
A primeira célula a combustível foi desenvolvida em 1839 por um físico inglês 
chamado William Grove. Ele sabia que passando eletricidade através da água 
podiam-se obter os gases hidrogênio e oxigênio, que constituem a água

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