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XAMANISMO NA MONTANHA ENCANTADA

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O XAMANISMO NA MONTANHA ENCANTADA
Ocelotl
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O xamanismo representa uma corrente de primeira ordem com o potencial 
de reformular profundamente nossas crenças e nossa sociedade.
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O xamanismo como novo paradigma da realidade emerge da ciência 
sustentada por importantes verdades e métodos para alcançar novas 
experiências e, portanto, vislumbrar novas realidades.
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O xamã é considerado um especialista em êxtase e sacrifício,
 entendo-se sacrifício no sentido original da palavra: “consagrar”.
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O autêntico xamã é aquele que não permite que nenhuma entidade 
espiritual se aposse dele. 
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O xamã está dissociado da idéia de um sacerdócio institucionalizado quando consideradas as estruturas sociopolíticas próprias das religiões
Considera-se como xamã o homem ou a mulher que “viaja” em estado alterado de consciência – o estado de consciência xamânica. Utiliza-se de ritos de passagem para empreender essa jornada. (Michael Harner, 2006)
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A palavra êxtase procede do termo grego ekstasis = afastar-se dos sentidos.
Do êxtase emerge o sacrifício no seu verdadeiro sentido: consagrar.
Êxtase e sacrifício são experiências xamânicas necessárias no meio da
desintegração global contemporânea para que se invoque nossos poderes 
regenerativos internos.
ÊXTASE E SACRIFÍCIO
A harmonização dos mundos espiritual, social e natural é parte intrínseca da iniciação xamânica..
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Uma das coisas que mais confundem os estudantes de Xamanismo é forma como os xamãs veem o mundo.
Tal visão confunde hoje em dia os meus alunos e certamente 
me confundiu quando fui iniciado nessa tradição.
Em vista disso, o melhor modo de se entender o xamanismo é experienciá-lo, pois as explicações intelectuais normalmente se constituem numa trava.
A INICIAÇÃO
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Esse foi o método que utilizei para sair da minha obstinação mental e entrar em contato com o meu corpo xamânico, enfrentando dúvidas e temores gerados pela cultura não xamânica na qual estava inserido, o que dificultou o meu aprendizado.
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Para o xamã, “o mundo é o que você crê que é”, e nesse mundo
 “o homem é o que sonha ser”.
ENSINAMENTOS
Eles nos ensinam quatro mecanismos de acesso – os quatro mundos da experiência
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consiste no que a maioria das pessoas da sociedade moderna chama de “realidade ordinária” – uma mera experiência sensorial: um bosque, uma cor, uma planta etc.
O mundo objetivo (primeiro nível da experiência)
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consiste em estarmos conscientes da interdependência do mundo natural das funções de apoio mútuo desempenhadas por todos os elementos (vento, água, terra, luz, pedra, flores etc.)
Mais que meros observadores, nos sentimos parte dessa interdependência
O mundo subjetivo (segundo nível da experiência)
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consiste em darmos asas a à nossa imaginação e termos uma relação afetiva com a natureza, a fim de que possamos reconhecer o poder simbólico dos seres viventes e não viventes
O mundo simbólico (terceiro nível da experiência) 
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O mundo holístico (quarto nível da experiência) 
“é a união do universo invisível com o mundo concreto e visível ao ser humano.” Nele, a proposição básica é que tudo é uno. 
Apesar de o holismo ser algo natural na experiência humana, faz-se necessário ter uma destreza considerável para se poder penetrar e operar conscientemente nesse mundo.
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Nos conselhos xamânicos, a língua do espírito fala sobre os quatro espíritos do conhecimento:
pensamento (thinking)
 sensação (sensing)
 sentimento (feeling) 
imaginário (imaginary) 
(intuição de Jung 
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O propósito da jornada xamânica é levar o aspirante
- a observar os ciclos da Natureza e suas manifestações;
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- a perceber sua conexão com o Todo;
emigrar / imigrar
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- a abrir-se para o aprendizado de quem realmente é, tornando-se capaz de elevar sua consciência e se relacionar com outras realidades e dimensões.
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A jornada xamânica assemelha-se à jornada do iogue por ser trilha para a
ampliação da consciência.
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O FENÔMENO
 HUMANO 
E A ENERGIA
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O fenômeno humano segue um processo de evolução constante desde o princípio da origem do Universo. 
Um processo que avança guiado por uma força secreta que parece conhecer o destino ao qual se dirige.
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Ao se observar atentamente a evolução do homem ao longo do tempo, pode-se observar três aspectos que o definem: 
diversidade
totalidade 
 energia
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De modo que o fenômeno humano é como um canto à diversidade, isto é, cada pessoa é um mundo distinto do resto, um cosmos diferenciado e não repetido, e não somente nas suas qualidades materiais, mas também nas imateriais. 
Isso demonstra a singularidade de cada existência.
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Entretanto, por trás dessa diversidade existe uma unidade de conjunto (totalidade). Compartimos uma estrutura comum que nos define, uma natureza comum a todos, além das características que nos distinguem uns dos outros.
Essa condição humana, que é tanto biológica e física como psicológica, é o que nos permite falar de certas invariantes humanas, de uma totalidade que nos faz ser exatamente o que somos.
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Por último, a energia, que se revela como um fator que leva o homem a transitar no movimento da vida. Na realidade, é a própria vida que impulsiona o homem a avançar em seu processo de realização.
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Essa energia se organiza a partir de certos padrões ou campos sobre os quais entrelaça-se a matéria em suas diferentes formas de apresentação. Esses campos são as estruturas essenciais do universo e da vida, possuem um dinamismo e uma ordem que os definem. 
As desarmonias dessa ordem expressam-se muitas vezes pelo caminho dos sintomas, os quais revelam um funcionamento não equilibrado do sistema.
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Esses campos estão governados por duas leis: 
Causalidade 
 e 
Sincronicidade
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A lei da causalidade explica o encadeamento, ao longo do tempo, do “acontecer” da natureza, que, transformando-se e ficando cada vez mais complexa, adquire com esforço a posição ereta e a linguagem e, com elas, o registro da autoconsciência.
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A lei da sincronicidade dá conta dos “saltos”, das mutações qualitativas operadas no homem desde o princípio da vida até o momento presente.
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Esses caminhos (causalidade e sincronicidade) são desfiladeiros em que o trajeto percorrido até a hominização foi feito de modo singular, já que é um experimento em que a vida prova tudo para aprender tudo e, ao mesmo tempo, se desprende de uma direção.
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Gracile Australopitecinos
Robust Australopithicines (Paranthropus)
Genus Homo
Sem dúvida, esse “acontecer” tem deixado marcas (pegadas), tendo consolidado memória que retorna a cada momento sob múltiplas formas: memórias celulares, corporais e arquetípicas
 Homo Sapiens 
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Essas marcas são pontos de apoio mas também pontos fixos que tentam deter a continuidade da dinâmica do desenvolvimento humano como espécie. E o homem deve aprender a desligar-se, a transmutar essas fixações para conseguir ascender até a sua realização.
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Nós, seres humanos, transitamos por uma série de experiências que vão forjando nossa personalidade. Muitas delas são de natureza biográfica, ou seja, acontecem dentro do transcurso da vida desde o nascimento até hoje.
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Outras experiências pertencem ao universo do pré-pessoal, tempo no qual se habita o ventre materno e se aprende as respostas emocionais básicas.
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Outras mais provêm do universo que inclui todo aquele que está além dos limites que demarcam as fronteiras do Eu e que se nutrem das dimensões cármicas, arquetípicas e das constelações familiares que configuram a moradia transpessoal do homem.
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Desse modo, torna-se oportuno contextualizar uma trilha que contemple as várias dimensões desse
processo de realização (manifestação), fazendo-se uso de técnicas que atuem de forma multidimensional.
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De forma geral, nem todas as técnicas se preocupam com essas experiências a fim de se obter êxito com todos e com cada um dos iniciados. 
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Na prática, cotidianamente vemos que algumas trilhas, em alguns casos, resultam ótimas mas somente por períodos curtos de tempo; os processos costumam ser passageiras e o iniciado, conforme passa o tempo, chega a se desesperar por não ver uma resposta duradoura. 
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Isso ocorre porque o aspirante não tem uma relação direta com o conflito, não tem uma relação direta com o aprendido, o vivido a partir do nascimento – experiência pessoal. 
Como não está dentro desse contexto, não tem consciência dele e, por isso, nem sequer sabe que existe tal conflito. 
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Assim sendo, reveste-se de importância a utilização de mecanismos que nos possibilitem vislumbrar aspectos multidimensionais do ser e nos levem ao processo de autorrealização (manifestação, naturação).
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fim
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http://www.shamantrommer.dk/gallerien.htm
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http://www.shamantrommer.dk/gallerien.htm#Shamanic Drums
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O FENÔMENO HUMANO E OS CHAKRAS
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