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O centro cirúrgico

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UNIDADE 2: 
O CENTRO CIRÚRGICO 
Profa. MSc. Luciane Katrine 
2.1. Conceito 
2.2. Objetivos 
2.3. Planta Física 
2.4. Localização 
2.5. Equipamentos 
2.6. Áreas 
2.7. Aspectos Gerenciais do CC 
2.8. Aspectos Éticos e Legais do CC 
Plano de Ensino: Aula 2 
1. CONCEITOS 
 
 
“CONJUNTO DE ELEMENTOS DESTINADOS AS ATIVIDADES 
CIRÚRGICAS, BEM COMO À RECUPERAÇÃO PÓS 
ANESTÉSICA E PÓS OPERATÓRIA IMEDIATA” 
 
 (BRASIL, 2002). 
 
1. CONCEITOS 
 É o conjunto de ambientes, devidamente localizados, 
dimensionados, inter-relacionados e dotados de 
instalações e equipamentos, com pessoal qualificado e 
treinado para a realização de procedimentos cirúrgicos, 
de forma a oferecer o máximo de segurança aos 
pacientes e às melhores condições de trabalho para 
equipe técnica” 
 
 (LAMB, 2000). 
2. OBJETIVOS 
 Proporcionar ambiente físico adequado, materiais e 
recursos humanos em condições técnicas, assépticas e 
seguras ao paciente e a equipe cirúrgica; 
 
 Prestar assistência integral ao paciente no período trans-
operatório e recuperação pós anestésica imediata; 
2. OBJETIVOS 
 Realizar a programação cirúrgica diária, destinando 
às cirurgias previstas os recursos cabíveis; 
 Treinamento e desenvolvimento de recursos 
humanos; 
 Desenvolvimento científico para o aprimoramento de 
novas técnicas 
 cirúrgicas. 
3. PLANTA FÍSICA 
 Portaria MS nº 400/77 
 
 Aprova as normas e padrões sobre construções e 
instalações de serviços de saúde; 
 
 
3. PLANTA FÍSICA 
RDC-50 (21/02/2002): 
 Adota princípios do SUS (descentralização das decisões); 
 Concepção em 03 partes interligadas: 
 1ª. Apresenta metodologia para elaboração de projetos físicos 
de EAS; 
 2ª. Apresenta análise de variáveis de programação dos EAS, 
sua organização funcional, dimensionamento, quantificação dos 
ambientes; 
 3ª.Estabelece critérios para projetos de EAS apresentando 
variáveis que orientam e regulam decisões em cada etapa de 
projeto; 
 
LEGENDA DA TABELA 
 HF - água fria 
 HQ - água quente 
 FV - vapor 
 FG - gás combustível 
 AC - ar condicionado 
 FN - óxido nitroso 
 EE - sistema elétrico de 
emergência 
 ED - sistema elétrico 
diferencial 
 FO – oxigênio canalizado 
ou portátil 
 FVC – vácuo clínico 
canalizado ou portátil 
 FVL - vácuo de limpeza 
 FAM - ar comprimido 
medicinal canalizado 
 FAI - ar comprimido 
industrial 
Unid./Ambiente Quantificação (min) Dimensionamento Instalações 
Dimensão (mínima) 
Centro Cirurgico 
Área de recepção de 
paciente 
1 
Suficiente p/ o recebimento de 
uma maca 
Sala de guarda e 
preparo de anestésico 
40 m2 HF; FAM 
Área de indução 
anestésica 
2 macas no mínimo, com 
distância entre estas = a 
80cm, entre macas e paredes, 
exceto cabeceira = 60cm. 
HF; FN; FV C; 
FO; FA M; AC; 
EE; ED 
Área de escovação 
Até 2 salas cirurgicas = 2 
torneiras p/ cada sala. Mais 
de 2 salas=2 torneiras a cada 
novo par 
1,10 m2 p/ torneira com 
dimensão minima = 1m. 
HF; HQ 
ARQUITETURA / DIMENSIONAMENTO 
3. PLANTA FÍSICA 
Unid./Ambiente Quantificação (min) Dimensionamento Instalações 
Sala pequena (Oftalmo, 
endoscopia...) 
Sala média (geral) 
Sala grande (ortopedia, 
cardiologia…) 
2 salas, p/ cada 50 leitos 
não especializados ou 
15 leitos cirurgicos deve 
ter 1 sala. 
Estabelecimentos 
especializados. 
S. peq.: 20m2 c/ 
dimensão=3,45m 
S. med.: 25m2 c/ dimensão= 
4,65m 
S. grd.: 36m2 c/ dimensão=5m 
Cada sala=1 mesa cirúrgica 
FO;FN; FA M; 
FV C; AC;EE; 
ED; E; AD E. 
Sala de apoio as cirurgias 
especializadas 12 m2 
HF; AC; EE; 
ED. 
Área para prescrição médica 2 m2 EE 
Posto de Enfermagem e 
serviços 
1 a cada 12 leitos de 
recup. pos-anestésica 6 m2 HF; AC; EE 
Área de recuperação 
anestesica 
1 
2 macas, com distância entre 
estas = a 80cm, entre macas e 
paredes, exceto cabeceira = 
60cm. O nº de macas deve ser 
= ao nº de salas + 1. 
HF;FO; FA M; 
AC;FV C; EE; 
ED 
3. PLANTA FÍSICA 
Centro Cirúrgico em Corredor Único 
 
Centro Cirúrgico em Corredor Duplo 
 
Centro Cirúrgico em Corredor 
Periférico 
 
RECOMENDAÇÃO AORN 
 A planta física deve proporcionar barreiras que minimizam a 
entrada de microorganismos. 
 ÁREA IRRESTRITA: onde a equipe pode circular com roupas 
comuns; 
 ÁREA SEMI-RESTRITA: permite a circulação de pessoas e 
equipamentos, de modo a não interferer no controle e na 
manutenção da assepsia cirúrgica. 
 ÁREA RESTRITA: possui limite definido para circulação de 
pessoas e equipamentos, onde se deve estabelecer rotinas 
próprias para controlar e manter a assepsia local. 
4. LOCALIZAÇÃO 
 Deve estar localizado em uma área do hospital que 
ofereça segurança (asséptica), distante de locais de 
grande circulação de pessoas, de ruído e de poeira. 
4. LOCALIZAÇÃO 
 FÁCIL ACESSO ÀS 
UNIDADES DE PACIENTES: 
 
Ambulatório 
 Emergência 
 Internação 
U.T.I. 
 FÁCIL ACESSO ÀS 
UNIDADES DE SUPORTE: 
 
Almoxarifado 
 Farmácia 
Banco de Sangue 
 Laboratório 
Rx 
CME 
5. ÁREAS 
1. Vestiário masculino e feminino 
2. Sala de recepção e transferência de paciente 
3. Secretaria 
4. Corredores 
5. Área de escovação 
6. Salas de cirurgias ou operações 
7. Sala de apoio às cirurgias especializadas 
8. Sala de guarda e preparo de anestésicos 
9. Área de indução anestésica 
10. Depósito de materiais e equipamentos 
 
 
5. ÁREAS 
11. Sala de utilidades 
12. Sala para guarda de torpedos ou de aparelhos de 
anestesia 
13. Sala ou laboratório de anatomia patológica 
14. Rouparia 
15. Sala de depósito de material de limpeza (DML) 
16. Área para prescrição médica 
17. Sala de conforto 
18. Sala de espera para acompanhante ou familiar 
19. SRPA 
20. Rota de fuga emergenciais 
 
 
SALA DE OPERAÇÃO 
 Dimensionamento das Salas Cirúrgicas: 
 
 Cirurgia especializada (neurocirurgia, cirurgia 
ortopédica, cardiovascular): 36m² 
 
 Cirurgia Geral e Gástrica: 25m² 
 
 Cirurgia de pequeno porte: oftalmo, endoscopia: 
20m² 
 
 
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA 
SO 
 As portas devem possuir visores de vidro para evitar sua 
abertura a todo momento; 
 A porta deve evitar acúmulo de poeira, facilidade para 
limpeza e ter dimensões de 1,20 x 2,10 m; 
 Acabamento elétrico com tomadas de 110 e 220V, 
identificadas e devem estar no mínimo a 1,5m de 
distância do chão; 
 
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA 
SO 
 Trancas de emergência para tubulação de gases 
medicinais devem estar claramente identificadas e 
disponíveis; 
 Não é recomendado o uso de ar condicionado 
residencial; 
 Devem possuir um sistema de ar condicionado central, 
com finalidade de remover gases anestésicos, controlar a 
temperatura e etc. 
SALA DE OPERAÇÃO 
 Amplas; 
 Janelas 
 Vidro duplo 
 Proteção de tela 
 
 Portas 
 Largas, laváveis, resistentes 
 
 PISO 
 Liso, não poroso, resistente, realçar a sujeira, ser 
absorvente de luz, impermeável, fácil limpeza. 
 
 
 PAREDES 
 Revestidas com material liso, resistente, lavável, anti-
acústico e não refletor de luz. 
 
 Tintas: sem cheiro, resistentes à limpeza, de textura lisa, à 
basede água. 
 
 TETO 
 Material resistente, lavável, sem ranhuras e não poroso, 
possuir espaço de, no mínimo, 80cm de altura livre entre a 
laje e o forro e o piso superior. 
 
 
 
SALA DE OPERAÇÃO 
SALA DE OPERAÇÃO 
 Iluminação 
 Aspectos principais 
 
 Eliminação 
de sombras 
Redução 
do calor 
Intensidade 
adequada 
Eliminação 
de reflexos 
 
Iluminação 
geral 
proporcional 
Luz de 
várias 
direções 
Lâmpadas 
ideais e filtros 
atérmicos 
Conforto 
para o 
cirurgião 
Material 
metálico 
fosco 
Diminuir 
contraste 
SALA DE OPERAÇÃO 
 Ventilação 
 
 Ar como via de transmissão de bactérias e fonte de 
contaminação; 
 
 Fonte de microrganismos: pessoas na sala cirúrgica 
 Gotículas de ar expirado 
 Descamação de células da pele 
 Partículas transportadas nos sapatos 
 
30000-60000 microrganismos 
podem depositar-se no 
campo operatório por hora 
SALA DE OPERAÇÃO 
 Ventilação 
 
 Função de exaustão: remoção de odores, calor e gases 
anestésicos voláteis; 
 
 Controle bacteriológico; 
 
 Filtragem do ar: 
 Retirar e impedir entrada de partículas contaminantes 
 Partículas > 5µ 
 HEPA 
 Pressão maior no interior da sala 
 
SALA DE OPERAÇÃO 
 Ventilação 
 
 Controle de Temperatura 
 Temperatura: paciente x cirurgião 
 Hipotermia: hipoxia, calafrios 
 T ~ 21 - 24oC 
 
 Controle de Umidade 
 Perda por evaporação (exposição de serosas) 
 Umidade ~ 55 - 60% 
 
 O sistema de ar condicionado não pode provocar 
vibrações mecânicas. 
 
De acordo com a norma NBR 7254/82 seguem-se 
as características para cada ambiente do CC: 
Características SO Corredores RA 
Temperatura 
min/max ºC 
19 – 24 19 – 24 22 – 24 
Umidade 
relativa % 45 – 60 45 – 60 45 – 60 
Troca de ar por 
hora 25 15 10 
SALA DE OPERAÇÃO 
 Vestuário 
 
 Pessoal como principal fonte exógena de bactérias 
 
 Entrada sempre pelo vestiário 
 
 Indumentária própria 
 Gorro, máscara, camisa, calça e propés 
 
 Não estéril, lavado especial com água quente 
 
 Circulação restrita ao centro cirúrgico 
 
LEMBRAR QUE: 
 Uma declaração de que as atividades, as instalações, os 
equipamentos e os recursos humanos estão obedecendo à 
legislação sanitária vigente, deve ser encaminhada à Vigilância 
para se obter o cadastramento e alvará de funcionamento do CC. 
 
 A observação acima vale para modificações de instalações e 
equipamentos e alterações que impliquem segurança dos serviços 
à população. 
 
 Vigilância sanitária tem livre acesso aos EAS. 
 
 CC deve ter gerador de energia próprio, bem como rotas de fuga, 
e brigada de incêndio. 
6. EQUIPAMENTOS 
 Itens Fixos 
 
 Foco central 
 Ar condicionado 
 Interruptores e tomadas 
 Vácuo, Oxigênio, Ar comprimido 
 
6. EQUIPAMENTOS 
 Itens Móveis 
 
Mesa cirúrgica e acessórios 
Mesas auxiliares (Mayo) 
Suportes de soro 
Carro de anestesia 
 Saco de Hamper 
Carro de medicação 
 Baldes de lixo 
 Bisturi elétrico (eletrocautério) 
 
 
6. EQUIPAMENTOS 
 Itens Móveis 
 
Foco auxiliar 
Bisturi elétrico 
Aspirador elétrico 
Tala e suporte para braço 
Bancos giratórios 
Estetoscópio e tensiômetro 
Negatoscópio 
Coxins 
 
 
 
 
Outros Equipamentos: 
 Material de vídeocirurgia 
 Microscópio 
 Intensificador de imagem 
GASES MEDICINAIS - SO 
 Oxigênio: utilizado no tratamento respiratório, em 
anestesia, em intoxicações por CO, ataques cardíacos. 
 
 Óxido Nitroso: utilizado como meio de transporte das 
substâncias anestésicas. 
 
 Ar Comprimido Medicinal: transporte de substâncias 
medicamentosas por via respiratória, agente de secagem 
e limpeza, fração gasosa na ventilação mecânica. 
 
 Vácuo: aspiração 
RECURSOS MATERIAIS 
 Compete à equipe de enfermagem assegurar o 
reabastecimento dos artigos médico-hospitalares, 
devendo realizar: 
 
 Previsão 
 Provisão 
 Padronização 
 Controle de artigos. 
 
 Desde equipamentos sofisticados à rouparia. 
 
 Observar: qualidade, quantidade, compra, 
recebimento, armazenamento e distribuição. 
 
RECURSOS MATERIAIS 
 PREVISÃO: levantamento (almoxarifado, farmácia, 
lavanderia) 
 
 ESPECIFICIDADE 
 CARACTERÍSTICA DO USUÁRIO 
 FREQUÊNCIA DO USO 
 LOCAL DE ARMAZENAMENTO 
 DURABILIDADE 
 PERIODICIDADE DE REPOSIÇÃO 
RECURSOS MATERIAIS 
 PROVISÃO 
 ESTIPULAR ESTOQUE MÍNIMO E PRAZO DE REPOSIÇÃO, 
OU, CONFORME DÉBITO NA CONTA DO PACIENTE 
 
 PADRONIZAÇÃO 
 OBJETIVA REDUZIR A QUANTIDADE DE ITENS DIFERENTES, 
APROVEITANDO-OS AO MÁXIMO 
 
 CONTROLE DE ESTOQUE 
 
 PROCESSO DE COMPRA 
7. ASPECTOS GERENCIAIS DO CC 
 A GESTÃO DE RISCOS no processo assistencial deve ser 
de forma sistêmica e sistemática para que possamos 
detectar cada vez mais precocemente situações que 
possam gerar agravos aos pacientes, a equipe, a 
organização e ao meio ambiente. 
 
 QUAIS SÃO OS RISCOS? 
 Assistenciais 
 Profissionais 
 Ambientais 
 Institucionais 
 
7. ASPECTOS GERENCIAIS DO CC 
 
 A SAE deve ser planejada rigorosamente pelos 
ENFERMEIROS do Centro Cirúrgico com um 
instrumento adequado a realidade da Instituição e tem 
como objetivo o de subsidiar meios para uma assistência 
de enfermagem global, atendendo as necessidades do 
cliente e sua família. 
7. ASPECTOS GERENCIAIS DO CC 
PROGRAMAS DE QUALIDADE 
 
 “ QUALIDADE no campo da saúde deve ser 
entendida como a obtenção dos maiores benefícios, 
com menores riscos e custos para os usuários”. 
Donabedian, 1990 
7. ASPECTOS GERENCIAIS DO CC 
Modelo de Avaliação da Qualidade: 
 
 Estrutura 
 Processos 
 Resultados 
8. ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DO 
CC 
 É de fundamental importância, como condição inicial à 
decisão operatória o consentimento informado, que, 
além de estar estabelecido na Carta de Direitos do 
Paciente, Inciso 3 (OPAS, 1990), é reforçado pelo 
Código de Defesa do Consumidor, (BRASIL, 1990) no 
destaque dado à informação correta, completa e 
adequadamente transmitidas pelo médico, para que 
ele possa dar seu consentimento, exceto nos casos de 
urgência. 
8. ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DO 
CC 
 É “dever de prestar adequadas informações à 
respeito da assistência de enfermagem, possíveis 
benefícios, riscos e conseqüências que possam 
ocorrer” é o Artigo 27, “o dever de respeitar e 
reconhecer o direito do cliente de decidir sobre sua 
pessoa e seu bem-estar” 
 (COFEN, 1993;9). 
8. ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DO 
CC 
 É durante o período da indução anestésica e 
posicionamento na mesa cirúrgica que o cliente fica 
fragilizado e vulnerável, exigindo da equipe de 
saúde respeito à sua individualidade e 
privacidade. 
8. ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DO 
CC 
 Código de Ética determina a manutenção do sigilo 
profissional, vale lembrar que as ocorrências 
anestésico-cirúrgicas devem ser registradas pela 
enfermagem e pelo anestesista, considerando que 
erros acontecem, mas silenciar o erro é crime.

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