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XCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PROCESSO Nº
CONDOMÍNIO BOSQUE DAS ARARAS, neste ato, representado pelo seu síndico, MARCELO RODRIGUES, já devidamente qualificado nos autos de ação indenizatória, movida por JOÃO, também já devidamente qualificado na inicial, pelo rito ordinário, vem por seu advogado legalmente constituído (procuração em anexo), com endereço profissional (endereço completo) para fins do artigo 39, I, do CPC, vem respeitosamente perante vossa excelência propor em tempo hábil sua:
CONTESTAÇÃO
I- PRELIMINARMENTE
CARÊNCIA DE AÇÃO POR ILEGITIMIDADE PASSIVA
Planeja o autor obter indenização, contudo o condomínio não é parte legitima para se encontrar n polo passivo desta demanda, uma vez que, tem-se o conhecimento de que tal pote foi lançado do apartamento 601, logo é parte individualizada, tratando-se portanto de unidade autônoma como assim dispõe o artigo 938 do código civil:
“Art. 938. CC. Aquele eu habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.”
Visto isso, não resta duvidas que a parte legitima para estar no polo passivo da demanda é o dono do apartamento 601, unidade autônoma, seja ele proprietário ou possuidor, e não o condomínio, uma vez que, só comportaria legitimidade passiva caso fosse impossível de reconhecer de qual apartamento o pote foi lançado.
II- DA SINTESE DOS FATOS
João andava pela calçada da rua onde morava, no RJ, alegou ele que foi atingido por um pote de vidro lançado da janela do apartamento 601 do condomínio bosque das araras. Foi relatado em sua petição inicial que desmaiou com o impacto, sendo socorrido por pessoas que passavam na rua, acionaram o corpo de bombeiros que o levou para o hospital Municipal X. João foi atendido e passou por procedimento cirúrgico para estagnar uma hemorragia interna sofrida.
Passados alguns dias João comenta que passou mal, e teve de retornar ao hospital do município X, e foi descoberto que devido há um erro medico ele deveria submeter-se a uma nova cirurgia para retirar uma gase esquecida pelo medico dentro do seu corpo, por ocasião da primeira cirurgia, causando-lhe ima infecção. Dito isso, ele alega na inicial que sofreu danos, requerendo o pagamento de lucros cessantes, tanto pelo tempo em que ficou sem trabalhar em decorrência da primeira cirurgia quanto pelo da segunda, porém não lhe comporta direito, alem disso requer também danos morais.
III- DO MÉRITO
Vencida a preliminar anteriormente suscitada, imperioso o conhecimento da improcedência da obrigação de indenizarão autor em relação aos danos sofridos em decorrência da segunda cirurgia a qual João foi submetido, ao passo que, os danos foram produzidos por essa cirurgia é consequência de erro medico, cometido por um ato falho da equipe cirúrgica d hospital do municio X, devendo este ser demandado, e não propriamente dito em relação da queda do pote de vidro, uma vez que, o próprio na inicial afirma que estava melhor ate mesmo trabalhando, e que somente alguns dias, depois da primeira cirurgia, se sentiu mal e descobriu que foi devido ao erro medico. Nestes termos, vejamos o que dispõe a legislação civil acerca desse tipo de situação:
“Art. 403. CC. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos so incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do prejuízo disposto na lei processual.”
Embora eu sob o ponto de vista material o evento esteja relacionado, a queda do pote de vidro que foi lançado do apartamento 601, unidade individualizada do condomínio bosque das araras, apenas deve ser atribuído os resultados sofridos do primeiro evento, isto é, os lucros cessantes no valor de R$ 20 mil. Porem, cmo esse valor foi atribuído pelo autor na inicial, o procedimento correto seria nomear um perito em juízo, cabendo a este analisar se o valor foi corretamente calculado.
IV- DOS PEDIDOS
Diante do exposto requer a vossa excelência:
1) O acolhimento da preliminar de decadência de ação por ilegitimidade passiva, com a consequente extinção do processo sem analise do mérito;
2) Julgar parcialmente os pedidos do autor, alegados na inicial;
3) A condenação do autr aos honorários advocatícios fixados em 20%;
V- DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, na amplitude do artigo 332 do CPC, em especial a prova;
Documental
Testemunhal
Pericia
Laudo médico
Nestes termos,
Pede deferimento
Fortaleza, 27 de maio de 2015-07-05
Advogado
OAB/CE nº XXXXX

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