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Caso concreto (aula 2) Leia a notícia abaixo e responda às questões formuladas. Plenário do Supremo julgará caso de furto de chinelo de R$ 16 Homem foi condenado a um ano de prisão, mas ministro suspendeu punição. Mariana Oliveira Do G1, em Brasília, 05/08/2014, disponível em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/08/plenario -do- supremo-julgara-caso-de-furto-de-chinelo-de-r-16.html O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar, em data a ser definida, um processo no qual um homem foi condenado a um ano de prisão e dez dias -multa pelo furto de um par de chinelos avaliado em R$ 16. Como era reincidente, a Justiça de Minas Gerais determinou que a punição deveria ser cumprida em regime semiaberto, pelo qual o preso pode deixar o presídio para trabalhar durante o dia. Com base nos estudos realizados sobre os princípios norteadores, limitadores e garantidores de Direito Penal, responda de forma objetiva e fundamentada: quais as possíveis teses defensivas a serem apresentadas? Questão objetiva. Acerca dos princípios básicos do direito penal brasileiro, assinale a opção correta. a) O princípio da fragmentariedade ou o caráter fragmentário do direito penal quer dizer que a pessoa cometerá o crime se sua conduta coincidir com qualquer verbo da descrição desse crime, ou seja, com qualquer fragmento de seu tipo penal. b) O princípio da anterioridade, no direito penal, informa que ninguém será punido sem lei anterior que defina a conduta como crime e que a pena também deve ser prevista previamente, ou seja, a lei nunca poderá retroagir. (c) É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que a conduta tipificada passe a não mais ser crime. d) O princípio da insignificância no direito penal dispõe que nenhuma vida humana será considerada insignificante, sendo que todas deverão ser protegidas. e) O princípio da ultima ratio ou da intervenção mínima do direito penal significa que a pessoa só cometerá um crime se a pessoa a ser prejudicada por esse crime o permitir. O valor da lesão é ínfimo, não devendo o Direito Penal a ser invocado portanto para reprimir comportamento de inexpressiva lesão patrimonial, aplicando-se o Principio da Insignificância. O STF aplicou os seguintes segmentos:Mínima Ofensividade; Sem periculosidade social na ação;Reduzidíssimo grau de reprovação no comportamento; Inexpressiva lesão jurídica provada. Sobre o fato do réu serreincidente é subjetivo e não foi consideradoinsignificante, sendo negado pelo STF, a aplicabilidade do Principio da Insignificânciapor se tratar de uma conduta de prática de crime contra o patrimônio costumazpor parte do réu.
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