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SINALIZAÇÃO CELULAR (RESUMO)

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SINALIZAÇÃO CELULAR
Sinalização celular é um processo complexo de comunicação existente entre as células. Ele é fundamental para o funcionamento dos organismos multicelulares. As células dos organismos multicelulares comunicam-se entre si por meio de sinais que emitem umas às outras. Esses sinais estimulam a célula a desenvolver uma determinada função, portanto, são essenciais para os organismos multicelulares. O sinalizador, ao encontrar a célula, é reconhecido e ela responde da maneira adequada. 
Tipos de sinalizadores:
Os sinalizadores podem ser de dois tipos: os que penetram na célula e os que atuam externamente, na superfície celular. No primeiro caso, as células possuem receptores intracelulares, e, no segundo caso, os receptores do sinalizador estão na membrana celular. Se forem hidrossolúveis (ambos se ligam a receptores transmembrana), ou por difusão, caso sejam lipossolúveis (que se ligam a receptores intracelulares).
A célula que recebeu a molécula sinalizadora, também chamada de ligante, é denominada de célula-alvo. Já a célula que emite sinal ou libera os ligantes é denominada de célula sinalizadora.
Etapas da sinalização:
A sinalização pode ser dividida em cinco etapas básicas:
Síntese e liberação da molécula sinalizadora pela célula sinalizadora;
Transporte da molécula sinalizadora até a célula-alvo;
Célula-alvo reconhece a molécula por meio de receptores;
Um sinal é emitido;
E por final ocorre as modificações no metabolismo celular que geram uma resposta celular.
Formas de sinalização celular:
Podemos classificar a sinalização de diferentes formas, seja pelo tipo de célula e a rota da substância sinalizadora, seja pela célula-alvo. 
Sinalização endócrina: Quando a molécula, neste caso chamada de hormônio, é transportada pelo corrente sanguínea até a sua célula-alvo. 
Sinalização parácrina: é um exemplo de sinalização que atua em curtas distâncias, alcançando as células-alvo pelo processo de difusão. Nesse caso, as moléculas atuam em células vizinhas à célula sinalizadora. Ex: neurotransmissores.
Sinalização autócrina: destaca-se pelo fato de a molécula sinalizadora atuar na própria célula, ou seja, a célula-alvo é a célula secretora.
Sinalização sináptica: Quando o impulso que se propaga pelo axônio provoca a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica. Ex: acetilcolina.
 Sinalização neuroendócrina: nesses casos, neurônios especializados secretam neurormônios que, por meio da corrente sanguínea, desencadeiam respostas em células-alvo localizadas em outras partes do organismo.
Existem vários tipos de receptores, os principais são:
Os associados a canais iônicos - O receptor permite a passagem de determinados íons, alterando o potencial de membrana e gerando efeitos biológicos.
Os associados a enzimas - O receptor sofre autofosforilação ou fosforila um substrato, dando início à sinalização.
Os associados a proteína G - O receptor ativa uma proteína localizada na membrana (proteína G) para retransmitir os sinais ao interior da célula e gerar efeitos biológicos.
Doenças relacionadas:
Erros existentes no processamento de informação celular são responsáveis por doenças como o câncer, a autoimunidade e diabetes. Ao se entenderem melhor os processos de sinalização celular, muitas doenças poderão ser tratadas de maneira mais eficaz e, em teoria, tecidos artificiais poderão ser fabricados.

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