Portifólio Primeiros Socorros AP4

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
bacharelado em educação física
verginia gonçalves gomes
EAD 1334989001
suporte básico de vida no adulto
Jaguarão/RS
2017
verginia gonçalves gomes
EAD 1334989001
suporte básico de vida no adulto
Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Primeiros Socorros – AP4.
Profª. Sílvia Paulino Ribeiro Albanese 
Prof. Tutor: Adão Samarone Cassuriaga Oliveira
Jaguarão/RS
2017
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1. INTRODUÇÃO
A regra geral de abordagem das situações especiais é a mesma de todas as situações que requerem suporte básico de vida.
Conhecer as pequenas modificações necessárias em função de cada situação optimiza o suporte básico de vida.
Todo o procedimento de primeiros socorros deve começar com a avaliação das condições da vítima, sua avaliação é particulamente vital para fornecer a ajuda correta e o estudo busca o aprendizado de como proceder em diferentes situações de emergência.
2. OBJETIVOS
Tem por objetivo tornar rápido e organizado o atendimento, aumentando a chance de sucesso das manobras de ressucitação cardiopulmonar (RCP) reduzindo o estresse e o desgaste dos profissionais.
Iniciar prontamente as manobras de reanimação, antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado melhora a sobrevida e evita sequelas pós parada cardiopulmonar.
Descrever os elos da cadeia de sobrevivência, e reconhecer a importância de cada um dos elos.
Iniciar o uso precoce do DEA.
O Suporte Básico de Vida tem os seguintes procedimentos que devemos seguir:
1º Avaliar as condições de segurança do local;
2º Avaliar o estado de conciência da vitima, em uma parada cardio respiratória;
3º Seguir as sequências de ações que são;
C circulação 
A vias aérea
B respiração 
D desfibrilação
*Avaliar as condições de segurança do local, garantindo a segurança da vitima e do socorrista.
*Avaliar o estado de consciência da vitima.
Como se faz? 
Tocar nos dois ombros e perguntar se está tudo bem, nesse procedimento, caso a vitima esteja inconciente, fazemos o 1º pedido de ajuda, acionando o serviço de emergência.
*C A B D 
Como se faz?
Em primeiro lugar cortamos a roupa da vitima, logo em seguida coloca-se uma mão na testa, os dedos indicador e médio no queixo, e empurra-se para trás e encostamos nosso ouvido à boca da vitima e olhamos para o peito para ver-mos se ela respira.
Este procedimento faz-se durante 10 segundos.
Se ela respirar, coloca-se em posição lateral de segurança e espera-se pela ajuda.
Se caso não respirar posicionar a vitima em decùbito dorsal, traçando uma linha imaginária entre os mamilos e fazer 30 compressões torácicas no mínimo 100/120 por min. (a técnica é pôr a parte que está entre a mão e o pulso, no eixo do torax entre o peito, e o pôr as mãos entrelaçadas, e o dedo anelar na direção da zona mamilar, e o torax tem que descer cerca de 5/6 cm) e quando acabar fazer as 30 compressões, faz 2 insuflações, e assim sucessivamente, até ficar consciente se caso não se mexer fizemos uma desfibrilação rápida.
O intervalo entre o colapso e a desfibrilação é um dos determinantes mais importantes da sobrevivência a parada cardiorespiratória súbita com fibralação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso.
Confirme a parada cardíaca. É preciso verificar para ter certeza de que é uma parada cardíaca antes de usar o desfibrilador. Veja se a vítima responde ao chamado, se está respirando e se tem pulso. Se não houver pulso ou respiração, é preciso começar a reanimação.
Circulação: sinta o pulso. Os sinais de problemas circulatórios incluem mudanças de cor, suor e baixo nível de consciência
Via respiratória: veja se a via respiratória está aberta antes de verificar a respiração. Para fazer isso, incline a cabeça para trás e levante o queixo da pessoa. Se vir um objeto bloqueando a via, retire-o.
Respiração: chegue bem perto para ouvir a respiração. Olhe para ver se o peito está levantando e abaixando.
Aplique os coxins. Os eletrodos do desfibrilador geralmente são coxins adesivos
O aparelho dirá para você colocar os eletrodos ou coxins no lugar. É preciso ter certeza de que eles estão colocados de forma correta para que a vítima receba o maior choque necessário. Um coxim deve ser colocado abaixo do clavícula na parte superior direita do peito nu. O outro deve ser colocado abaixo do mamilo ou do peito à esquerda, abaixo do coração, um pouco mais para o lado esquerdo.
Não deve haver nenhum tecido ou outro objeto entre os coxins e a pele. Qualquer obstrução impedirá o desfibrilador de funcionar.
Se os coxins não estiverem posicionados corretamente, o aparelho pode repetir uma mensagem dizendo “verifique os eletrodos”.
Se encontrou um dispositivo implantado ou um piercing, os coxins precisam ficar a pelo menos 2,5 cm de distância deles.
Deixe o desfibrilador automático analisar a situação. Assim que os coxins estiverem posicionados corretamente, é preciso afastar todas as pessoas da vítima. Assim que todos derem alguns passos para trás, pressione o botão “analisar” no aparelho. Ele vai começar a analisar o ritmo cardíaco da vítima.
O desfibrilador então dirá se é preciso aplicar um choque ou se você deve continuar com a massagem cardíaca. Se não for necessário dar choque, isso significa que a vítima recuperou o pulso ou está com um ritmo que não necessita de choque.
Se aparecer “não é recomendado choque”, é preciso continuar a massagem cardíaca até que a equipe de emergência chegue.
Dê o choque na vítima se necessário. Se o aparelho aconselhar que é necessário dar o choque na pessoa, é preciso verificar mais uma vez que a vítima está pronta. Assim que fizer isso, aperte o botão “choque” no desfibrilador automático. Isto enviará um choque elétrico pelos eletrodos para ajudar a reanimar o coração.
O desfibrilador dará apenas um choque por vez. Não é demorado, mas espere ver a vítima se mover pela força do choque.
Continue a massagem cardíaca. Assim que tiver dado um choque na vítima, é preciso continuar a massagem. Faça-a por mais dois minutos e então recomece o desfibrilador para verificar o ritmo cardíaco novamente. Mantenha essa sequência até que o SAMU chegue.
Se a vítima voltar a respirar sozinha ou recuperar a consciência, pode parar. 
O desfibrilador automático provavelmente o lembrará de que já se passaram dois minutos e dizer “pare a massagem cardíaca”.
3. CONCLUSÃO
Reconhecer uma parada cardio-respirátoria é de extrema importância.
Qualquer retardo por parte do socorrista atrasa o acionamento do SME e o inicio das compressões diminuindo a chance da vitima sobreviver.
Alêm disso, o acesso rápido da DEA deve ser instituido por todo o País, com treinamento da população no uso do equipamento e preparo no atendimento à emergência.
A rápidez e a eficàcia do atendimento são assências para o sucesso do atendimento de qualquer vitima. A Parada Cardíaca é uma intercorrência muitas vezes inesperada, constituindo grave ameaça à vida da vitima, principalmente daqueles que já se encontram em estado crítico. A eficiência, conhecimento científico e habilidade técnica, além de perfeita sincronização entre todos os profissionais envolvidos, pois a atuação em equipe multidisciplinar é necessária para se atingir a recuperação ou a melhora do quadro clínico do paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUIMARÂES, H.P.;LOPES,R.D.etal. Ressuscitação Cardiopulmonar: Uma abordagem prática.
Rev.Sociedade Brasileira Clínica Médica. V.6, n.3, p.94-104, 2017.
LEITÂO, F.B.P. SOUZA, M.C.et al. Prevenção e atendimento inicial do trauma e doenças cardiovasculares um programa de ensino. Rev.Brasileira de Educação Médica. V.32, n.4, 2017.
MALVESTIO, M. A.A.; SOUSA, R.M.C. Suporte Avançado á Vida: Atendimentoa vítimas de acidentes de trânsito. Rev.Saúde Pública. V.36, n.5, p.584-9, 2017.
NAÙDE,G.P, Frederic, B.S, Demetrios D. Segredos em trauma: respostas necessárias ao dia-adia. 1ª edição. Porto Alegre: Artmed; 2017.
OMAM, K.S, Koziol-Mclain J, Scheetz LJ. Segredos em enfermagem de emergência: respostas necessárias ao dia-a-dia. 1ª edição. Porto Alegre: Artmed; 2017.