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Industrialização e energia no Brasil

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A Crise do Café gerou diversas condições para a industrialização brasileira. Também estimulou a necessidade de produção de bens de consumo no país por conta da redução drástica das importações.
O presidente Vargas, que representava os conceitos e anseios da Revolução de 1930, passou a investir fortemente na criação da infra-estrutura industrial: indústria de base e energia, e criou diversas companhias e instituições decisivas para a industrialização, como o Conselho Nacional do Petróleo (1938), a Companhia Siderúrgica Nacional (1941, energia elétrica para as indústrias e para a população), a Companhia Vale do Rio Doce (1943, exploração do minério de ferro) e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945). Foram as primeiras grandes empresas industriais do país. Somadas a estas, a criação da Petrobrás, em 1953, contribuiu para o aceleramento do crescimento industrial.
Os investimentos feitos nos setores de siderurgia, refinaria, metalurgia e mineração foram fundamentais para inserir o Brasil no grupo dos países industrializados, onde a indústria passa a comandar a economia do país, antes no setor da agricultura exportadora. Pelo fato de as indústrias se concentrarem na região sudeste, as migrações se intensificaram em direção a esta região.
1956 /1990 Esta fase teve início com o governo de Juscelino Kubitschek. Esse período é marcado pelo tripé da economia: capital estatal alocado em indústrias de base e em investimentos em comunicação, energia e transportes notadamente, ao passo que o capital privado nacional concentrou-se no investimento de indústrias de bens de consumo não duráveis e o capital privado internacional voltado ao desenvolvimento de indústrias de bens de consumo duráveis.
O governo de Jk elaborou o plano de metas que dedicava mais de 60% dos recursos orçamentário para o desenvolvimento dos setores de energia, transportes, indústrias de base, alimentação e educação, que facilitaram a instalação das indústrias no país. 
1990 até os dias atuais - O processo de industrialização tomou novos rumos no Brasil com a idéia do neoliberalismo que defende a liberdade absoluta do mercado e uma restrição a intervenção estatal sobre a economia.As primeiras empresas estatais a serem privatizadas foram: Embraer, Cesp, Chesf, Ligth, Eletronorte e Vale do Rio Doce.
O governo brasileiro empreendeu um ambicioso programa para reduzir a dependência do petróleo importado. As importações eram responsáveis por mais de 70% das necessidades de petróleo do país, mas em 2006 o Brasil alcançou a auto-suficiência de petróleo. O Brasil é um dos principais produtores mundiais de energia hidrelétrica, com capacidade atual de cerca de 58.000 megawatts. As Hidrelétricas existentes fornece 92% da eletricidade do país. Dois grandes projetos hidrelétricos, a 12.600 megawatts de Itaipu, no rio Paraná - a maior represa do mundo - e da barragem de Tucuruí no Pará, no norte do Brasil, estão em operação. Além de contar com reator nuclear, Angra I, localizada perto do Rio de Janeiro, está em operação há mais de 10 anos. Angra II está em construção e, depois de anos de atrasos, está prestes a entrar na linha. Um Angra III é planejado. Os três reatores teria uma capacidade combinada de 3.000 megawatts quando concluído.
Reservas de recursos minerais provadas são extensas. Grandes reservas de ferro e manganês são importantes fontes de matérias-primas industrial e receitas de exportação. Depósitos de níquel, estanho, cromita, bauxita, berílio, cobre, chumbo, tungstênio, zinco, ouro e outros minerais são explorados. Alta qualidade do carvão de coque grau exigido na indústria siderúrgica está em falta. 
A industrialização no Brasil, no entanto, nunca ocorreu a nível nacional. O parque industrial brasileiro atualmente está concentrado sobretudo nos estados do Centro-Sul e nas regiões metropolitanas, embora a dispersão da infra-estrutura de transportes, energia e comunicação tenha se espalhado espacialmente nas últimas décadas para diversas outras regiões, inclusive no interior dos estados. Essa desconcentração é uma das características atuais da industrialização brasileira contemporânea: segundo o IBGE, a concentração no Sudeste baixou para 48% das indústrias.
A indústria brasileira encontra-se fortemente no sudeste, especialmente no estado de São Paulo, apesar de atualmente muitas novas unidades industriais estarem se instalando nas regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste.
Eletricidade
Ver artigo principal: Política energética do Brasil
	Capacidade de Energia Gerada
	Ano
	1950
	1960
	1970
	1980
	1990
	2000
	Capacidade em gigawatts
	0.157
	0.367
	0.779
	13.47
	53.05
	73.71
Petróleo
	Produção de Petróleo[36]
	Ano
	1960
	1970
	1980
	1990
	2000
	2006
	Mil barris por dia
	83
	169
	189
	653
	1,271
	1,809
Estatísticas
Electricidade:[37]
Produção: 380 TWh (2004)
Consumo: 391 TWh (2004)
Eletricidade - produção pela fonte: (2004)[37]
Outras fontes: 9%
Hidrelétricas: 83%
Térmica convencional: 4%
Nucleares: 4%
Petróleo:[38]
Produção: 2,165 milhões barris / dia (2006)
Consumo: 2,216 milhões barris / dia (2006)
Importações: 0,051 milhões de barris / dia (2006
Reservas provadas: 11,2 bilhões de barris (2006)
Capacidade de refinação: 1,908 milhões barris / dia (2006)
Gás natural: [38]
Produção: 9,88 bilhões de quilômetros cúbicos (2006)
Consumo: 19,34 bilhões de quilômetros cúbicos (2006)
Importações: 9,45 bilhões de quilômetros cúbicos (2006)
Reservas provadas: 326 bilhões de quilômetros cúbicos (2006)
Brasil: Evolução das participação das fontes de energia - 1970-2006
(em tenp - toneladas equivalentes de petróleo)
Fonte: Ministério das Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional 2007: ano base 2006. Rio de Janeiro: EPE, 2007.
HIDROELÉTRICA
Historicamente, as barragens que resultaram na construção de usinas no Brasil datam do século XIX, porém os investimentos e funcionamentos mais importantes se dão entre os anos de 1939 a 1945, período que pode ser destacado por ser após a Segunda Guerra Mundial e de início da Industrialização no Brasil.
No caso brasileiro, de acordo com o gráfico sobre a evolução da participação das fontes de energia no Brasil, a hidrelétrica responde hoje por cerca de 30% da oferta interna geral. Mas ela é também a principal responsável pelo fornecimento de energia elétrica do país, com índices acima de 90%. Os principais consumidores no mundo são os setores industrial e de transportes. Em nosso país, a indústria responde por cerca de 40% do consumo de energia.
Principal fonte da energia que consumimos no Brasil, as usinas hidrelétricas sempre destacaram-se no país. Apesar de ser resultante de um processo que utiliza a água, que é uma fonte renovável, o modelo passou a ser muito discutido principalmente entre os anos de 2014 e 2015, quando a falta de chuva ameaçou o abastecimento de parte da região sudeste.
Mas, mesmo com essa dependência de fatores climáticos, a energia produzida pelas hidrelétricas brasileiras pode ser considerada como sustentável, uma vez que as águas que movimentam as turbinas são reutilizadas dentro do ciclo hidrológico, além de não produzirem poluentes e ajudarem a absorver os gases responsáveis pelo efeito estufa.
Hoje em dia, algumas empresas destacam-se pelo tamanho de seus negócios e também por sua capacidade de geração. Entre elas estão:
Furnas: implantada no Rio Grande, em Minas Gerais, no ano de 1958 e funcionando na cidade de Passos, também em Minas Gerais, desde 1963, a empresa de Furnas é responsável pela administração de 17 hidrelétricas no país. Segundo a empresa, pelo menos 40% da energia consumida em todo país tem em sua produção alguma passagem por esse sistema. Com isso, Furnas fornece energia para áreas responsáveis pela localização de um número superior a 60% das casas do Brasil – montante que representa mais do que 80% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Itaipu: construída no Rio Paraná,entre o Brasil e o Paraguai, a Usina de Itaipu é binacional e está sujeita a políticas e regras que regem os dois países. Entre as cidades contempladas pela usina, estão as brasileiras Foz do Iguaçu e Guaíra, além das paraguaias Ciudad del Este e Salto del Guairá. Operante desde 1984, atualmente, ela é a responsável pela maior criação de energia considerada limpa e renovável do mundo, mas tem a sua produção muito mais consumida pelo Paraguai, com um número que supera os 70% de sua produção, enquanto no Brasil o número está um pouco acima dos 15% da energia que é produzida pela binacional.
Tucuruí: com obras que começaram em 1975, no Rio Tocantins, no sudeste do estado do Pará, a hidrelétrica de Tucuruí é considerada a maior usina 100% nacional, resultante de um projeto de engenharia totalmente brasileiro. Em potência, ela ainda é inferior a Itaipu, porém, como já dissemos, a empresa pertence ao Paraguai, além do Brasil. A usina hidrelétrica de Tucuruí abastece parte das redes elétricas dos estados do Pará, além do Maranhão e Tocantins e é considerada a principal geradora do chamado Subsistema Norte. A barragem da usina alcança, em terra, as marcas de 11 km de comprimento, por 78 metros de altura, enquanto o reservatório cheio conta com medidas de 200 km de comprimento e mais de 2.800 km² de área, o que representa cerca de 341 km² por MW instalado, aproximadamente.
PETRÓLEO
A indústria petroquímica é uma das principais indústrias do Brasil, dentre outras. Formada pela lei 2.004 em 1953 a Petrobras S.A. designa-se a análise, refino, extração e fornecimento do petróleo. Contendo 12.895 poços geradores de petróleo, a estatal do Brasil está entre as 500 maiores organizações do mundo de acordo com a revista Fortune.
no começo da década de 50 a esquerda do Brasil promove a campanha (O Petróleo é Nosso” em oposição a investida dos denominados “entreguistas” de defender a exploração do petróleo brasileiro por organizações ou nações estrangeiras argumentando que a nação não apresenta técnicas nem recursos aceitáveis para realizá-lo.
Em contrapartida, Getúlio Vargas aprova a lei 2.004 de 1953, originando a Petrobras.
Por isso, o rendimento que era de somente 2.700 barris por dia subiu para 1.920 mil barris por dia, posicionando a maior organização do Brasil na 12º colocação entre as organizações do setor de petróleo no mundo. 
A Petrobras é uma organização de economia mista, isto é, tem o desempenho fiscalizado pelo Estado que retém mais da metade das ações ordinárias. Com uma renda de US$72,3 bilhões de dólares, apresenta 63 cateteres de escavação sendo 44 náuticas, 12.895 poços geradores, 103 plataformas de fabricação, 16 refinarias, 31.089 km de vias e 5.870 estações de combustível e ainda aplica no setor de pesquisas e combustíveis renováveis.
ENERGIA NUCLEAR
As usinas termonucleares produzem eletricidade utilizando como fonte de energia o urânio enriquecido. O urânio é um mineral metálico encontrado na composição de vários minerais e possui elevada radioatividade.
Apesar de o Brasil contar com um elevado potencial hídrico e pouco explorado, no final da década de 1960, o governo brasileiro começou a definir o Programa Nuclear Brasileiro sob o pretexto de que faltaria energia elétrica no país por volta do ano 2000. Assim, em 1974 foi criada a NUCLEBRÁS (Empresas Nucleares Brasileiras S.A), com a finalidade de desenvolver e pesquisar a lavra de jazidas de minérios radiativos e implantar usinas nucleares para a produção de eletricidade.
O Brasil possui usinas termonucleares no litoral do estado do Rio de Janeiro, em Angra dos Re/s (Angra I e Angra II), complementando, assim, a produção de eletricidade no país. Prevê-se ainda o aproveitamento da geração de Angra 3 a partir de 2009, embora a construção dessa usina continua parada.
As usinas que produzem a energia nuclear são muito eficientes, porém são também muito perigosas. Acidentes com esse tipo de usina geralmente transforma-se em tragédias como foram os casos da usina norte-americana de Three Milles Island, na Pensilvânia em 1979 e o da usina ucraniana de Chernobyl, em 1986.

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