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O Mar de Lama em Mariana
		
A TRAGÉDIA 
Há dois anos, no dia 5 de novembro de 2015 a barragem da mineradora Samarco se rompeu, afetando 39 cidades em Minas Gerais e no Espírito Santo.
Mais de 40 milhões de metros cúbicos desceram, deixando 19 mortos, destruindo os distritos de Bento Rodrigues, Gesteira e Barra Longa.
A lama percorreu 663 km chegando no mar.
Os rejeitos de minério chegaram ao Rio Doce e seus afluentes e devastaram um dos principais cursos d’ água do Brasil. Além de provocar a morte de milhões de peixes e outros animais.
Os impactos ambientais causados
A lama formou-se uma cobertura em cima da área que levará anos para secar, e quando secar ficará em forma de cimento.
O solo tornou infértil, sendo impossível construção no local.
À medida que a lama atinge os ambientes aquáticos, causa a morte de todos os organismos ali encontrados, como algas e peixes, além de afetar na pesca, de vários moradores da região afetada.
A grande quantidade de lama lançada no ambiente afeta os rios não apenas no que diz respeito à vida aquática. Muitos desses rios sofrerão com assoreamento, mudanças nos cursos, diminuição da profundidade e até mesmo soterramento de nascentes. 
A lama ao afetar o principal rio da cidade e seus afluentes tornou a água de consumo impróprio.
Após 2 anos a Samarco não retirou totalmente a lama
De acordo com a Samarco a lama não é tóxica aos humanos
Mas há vários problemas de saúde a população afetada.
Como doenças de pele.
Alergias respiratórias, bronquite, uso diário de bombinha.
Além de problemas psicológicos, sendo necessários remédios de tarja preta e consultas ao psicólogo.
A INDENIZAÇÃO 
Atualmente, os atingidos pela tragédia que perderam sua fonte de renda recebem um salário mínimo mensal por família, mais 20% para cada dependente e uma cesta básica da empresa. Os desabrigados também estão morando em casas alugadas pela mineradora Samarco, em Mariana. As indenizações pelas propriedades e outros danos materiais e morais ainda não foram definidos.

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