Buscar

Instrumentos de gestão ambiental e de proteção ao patrimônio cultural

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSTRUMENTOS DE GESTÃO 
AMBIENTAL E DE PROTEÇÃO AO 
PATRIMÔNIO CULTURAL
Planejamento Urbano e Regional – Estatuto da Cidade 
SEÇÃO IV - DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
SEÇÃO VI - DOS INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO CULTURAL
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Art. 150. A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e
operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os
empreendimentos e atividades capazes, sob qualquer forma, de causar
significativas transformações urbanísticas e degradação ambiental,
dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental municipal
competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.
§ 1º A Licença Ambiental para empreendimentos ou atividades descritas no
“caput” deste artigo será emitida somente após a avaliação do prévio do EIA
e respectivo RIMA.
§ 2º O estudo a ser apresentado para a solicitação da Licença Ambiental
deverá contemplar, entre outros, os seguintes itens:
I - definição das áreas de influência direta e indireta;
II - diagnóstico ambiental da área;
III - descrição da ação proposta e suas alternativas;
IV - identificação, análise e previsão dos impactos significativos, positivos e
negativos;
Fonte: Plano Diretor Estratégico (Lei nº 16050/14) – Texto 
da Lei Ilustrado
Subseção I - Do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)
§ 3º Até a edição de ato normativo que defina os
empreendimentos e atividades sujeitos ao licenciamento
ambiental*, bem como os procedimentos e critérios
aplicáveis, deverá ser adotada a Resolução nº 61 do
Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável - CADES, de 5 de outubro de 2001 e Portaria nº
80, de 2007, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio
Ambiente, ou outro ato que vier a substituí-la.
§ 4º Para empreendimentos sujeitos ao licenciamento
ambiental situados no interior de unidades de conservação
de uso sustentável ou na zona de amortecimento de
unidades de conservação de proteção integral, as medidas
mitigadoras e compensatórias deverão atender ao disposto
nos seus planos de manejo, priorizando a viabilização de
ações e projetos previstos, e sujeitas à aprovação dos
respectivos Conselhos Gestores.
§ 5º Os impactos decorrentes de empreendimentos e
atividades sujeitos à avaliação de EIA/ RIMA deverão ser
objeto de monitoramento pelo Executivo.
V - avaliação dos impactos acumulados e sinérgicos pela
intervenção proposta e a saturação dos índices urbanísticos
da área;
VI - proposição das medidas compensatórias dos impactos
ambientais negativos, para aprovação da SVMA, respeitado
o disposto na legislação federal e estadual;
VII - definição das medidas mitigadoras dos impactos
negativos, bem como daquelas intensificadoras dos
impactos positivos;
VIII - planejamento de espaços para instalação de galerias
para uso compartilhado de serviços públicos, inclusive
centrais de produção de utilidades energéticas localizadas.
Subseção I - Do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Fonte: Plano Diretor Estratégico (Lei nº 16050/14) – Texto 
da Lei Ilustrado
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
O EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança e RIV – Relatório
de Impacto de Vizinhança tomam como orientação o
Estatuto da Cidade, lei nº 10.257/2001, que o previu
enquanto instrumento mediador entre interesse privado e
a garantia da qualidade de vida da população urbana
que gravita em seu entorno.
O Estudo de Impacto de Vizinhança coloca-se como
uma política necessária e fundamental para o
desenvolvimento sustentável de uma cidade. Reflexo
dessa necessidade é a sua implementação, garantindo
sua obrigatoriedade na grande maioria das cidades,
constando efetivamente em seus Planos Diretores.
O respectivo estudo toma como referência o
Estatuto da Cidade, lei nº 10.257/2001,
especificamente, a Seção XII – art. 36 e 37. Segue:
Art. 36. Lei municipal definirá os empreendimentos
e atividades privados ou públicos em área urbana
que dependerão de elaboração de estudo prévio
de impacto de vizinhança (EIV) para obter as
licenças ou autorizações de construção,
ampliação ou funcionamento a cargo do Poder
Público municipal.
Estudo e Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV)
Estudo e Relatório de Impacto de Vizinhança (EIV/RIV)
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Vantagens do EIV:
• Maior segurança ao empreendimento, evitando riscos
futuros e contribuído para o planejamento e melhoria do
projeto;
• Conciliar eventuais conflitos com a vizinhança;
• Contribuir para a aprovação do empreendimento;
• Estabelecer condições ou contrapartidas para o
funcionamento do empreendimento;
• Apresentar propostas de adequações necessárias para
a defesa ambiental, viabilizando o empreendimento;
• Recomendar ajustes necessários à infraestrutura
urbana, a fim de potencializar impactos positivos ou
minimizar impactos negativos gerados para a vizinhança;
Art. 37. O EIV será executado de forma a
contemplar os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade
de vida da população residente na área e suas
proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das
seguintes questões:
I – adensamento populacional;
•II – equipamentos urbanos e comunitários;
•III – uso e ocupação do solo;
•IV – valorização imobiliária;
•V – geração de tráfego e demanda por transporte
público;
•VI – ventilação e iluminação;
•VII – paisagem urbana e patrimônio natural e
cultural.
Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA)
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
O Estudo de Viabilidade Ambiental é uma espécie de
primeiro passo a ser dado durante a concepção de um
projeto, com base em critérios preestabelecidos, que
consiste em avaliar a realidade de determinado espaço
ou área geográfica onde será instalado um
empreendimento.
Essa avaliação tem como objetivo primordial fornecer
subsídios para que órgãos competentes, como o Estudo
de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA), possam autorizar ou não, por meio de
um licenciamento ambiental, a instalação do projeto
com base no possível impacto que poderá causar ao
meio ambiente.
Por meio de instrumentos técnicos e rigor científico, o
Estudo de Viabilidade Ambiental deve ser capaz de
informar os riscos, vantagens, desvantagens e potencial
sobre projetos como: empresas, escolas, ONGs, órgãos
públicos, canteiros de obras, entre outros.
A primeira coisa que é preciso ter em mente quando se trata do
Estudo de Viabilidade Ambiental é que este deve ser realizado
ainda na fase de concepção de um empreendimento, a fim de
que se possa ter a quase certeza ou garantia do licenciamento
pelos órgãos ambientais.
O Estudo de Viabilidade Ambiental é feito da seguinte forma:
* Comparando espaço e empreendimento
* Pela análise do local
* Analisando possíveis medidas atenuantes
* Realizando um estudo sobre as áreas próximas
* Por uma abordagem holística
* Apresentando alternativas locacionais
Fonte: 
https://www.rnsambiental.com.br/singl
e-post/como-se-faz-um-estudo-de-
viabilidade-ambiental-eva
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA)
Quando o Estudo de Viabilidade Ambiental é
necessário?
Esse estudo tem a função de “bater o martelo” sobre o
potencial que determinado projeto tem de impactar o
meio ambiente (tanto positiva quanto negativamente),
além de definir formas de atenuar esses possíveis
impactos negativos quando necessário.
Outro motivo concreto para se fazer o EVA é no caso de
determinado empreendimento ser novidade em uma
região. Jáque a falta de experiência da comunidade
com determinado tipo de atividade pode tornar o
projeto um enigma do ponto de vista ambiental.
O EVA é uma indicação das possibilidades de
um projeto, uma forma de a empresa saber de
antemão o que deve fazer para seguir em
frente e quais modificações deve adotar na
estrutura para que não tenha o pedido de
licenciamento negado.
Como os empreendimentos são analisados?
* Como empreendimento impactante
* Pelas fases impactantes
* Pelas atividades impactantesQual a importância desse estudo?
Em primeiro lugar, trata-se do primeiro passo para que
um projeto esteja efetivamente em conformidade com
a lei, o que pode evitar dores de cabeça com eventuais
multas e autuações.
Fonte: 
http://www.rumoamb.c
om.br/home/o-que-
fazemos/
Termo de Compromisso Ambiental (TCA)
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
• O TCA faz parte das etapas de liberação para
empreendimentos que causem impactos ambientais.
• O TCA pode ser celebrado entre as pessoas físicas e jurídicas
que exerçam atividades efetiva ou potencialmente poluidoras e
os órgãos ambientais (federais, estaduais, distritais e municipais)
integrantes do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente).
• Em termos práticos, pode ser utilizado como ferramenta de
negociação com a autoridade ambiental nos casos de
supressão de vegetação, necessidade de intervenções em
áreas ambientalmente protegidas e instalação de obras e
atividades com emissão de gases de efeito estufa. Em outras
palavras, o TCA é uma forma de se estabelecer formalmente
medidas a serem cumpridas pelo interessado que compensem
ou minimizem o impacto de uma atividade potencialmente
lesiva ao meio ambiente para obter a autorização da
autoridade ambiental do município. É o caso, por exemplo, de
uma construtora que necessita derrubar um determinado
número de árvores para viabilizar a instalação de um
empreendimento imobiliário e firma o compromisso com a
Prefeitura de replantar o dobro de árvores em outro local da
cidade.
• Encontra-se na Subseção V do Plano Diretor
Estratégico, artigos 154 e 155.
Fonte: http://sustentarqui.com.br/urbanismo-paisagismo/telhados-
verdes-e-jardins-verticais-servirao-como-compensacao-ambiental-
em-sp/
Termo De Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC)
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
O que é um Termo de Compromisso de Ajustamento de
Conduta (Tac)? E qual a sua importância?
O termo de ajustamento de conduta é um acordo que o
Ministério Público celebra com o violador de determinado
direito coletivo. Este instrumento tem a finalidade de impedir a
continuidade da situação de ilegalidade, reparar o dano ao
direito coletivo e evitar a ação judicial.
Isso ocorre, por exemplo, nos casos em que uma indústria polui
o meio ambiente. Nesse caso, o Ministério Público pode propor
que ela assine um termo de compromisso para deixar de poluir
e reparar o dano já causado ao meio ambiente. Se a indústria
não cumprir com seu compromisso, o Ministério Público pode
ajuizar ações civis públicas para a efetivação das obrigações
assumidas no acordo.
O termo de ajustamento de conduta está previsto no § 6º do
art. 5º da Lei 7347/85 e no art. 14 da Recomendação do CNMP
nº 16/10:
§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos
interessados compromisso de ajustamento de sua conduta
às exigências legais, mediante cominações, que terá
eficácia de título executivo extrajudicial.
Art. 14. O Ministério Público poderá firmar compromisso de
ajustamento de conduta, nos casos previstos em lei, com o
responsável pela ameaça ou lesão aos interesses ou
direitos mencionados no artigo 1º desta Resolução, visando
à reparação do dano, à adequação da conduta às
exigências legais ou normativas e, ainda, à compensação
e/ou à indenização pelos danos que não possam ser
recuperados.
O objeto do TAC é prevenir, fazer cessar ou buscar
indenização do dano aos interesses acima mencionados.
Os direitos que podem ser objeto do TAC são, entre outros,
os referentes ao meio ambiente, ao consumidor e à ordem
urbanística.
Subseção VII – Do Pagamento por Prestação de Serviços Ambientais (PSA)
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Fonte: Plano Diretor Estratégico (Lei nº 16050/14) – Texto 
da Lei Ilustrado
Art. 158. A Prefeitura poderá aplicar o pagamento por prestação de serviços
ambientais para os proprietários ou possuidores de imóvel urbano ou rural,
privado ou público, conforme disposto na legislação federal, estadual e
municipal pertinente.
I - manutenção, recuperação, recomposição e enriquecimento de
remanescentes florestais;
II - recuperação de nascentes, matas ciliares e demais áreas de preservação
permanente;
III - recuperação, recomposição e enriquecimento de áreas de reserva legal;
IV - conversão da agricultura familiar convencional para agricultura orgânica;
V - cessão de área para soltura de animais silvestres, mediante critérios a serem
definidos pelos órgãos municipais responsáveis pela conservação da fauna
silvestre e da biodiversidade.
Subseção VII – Do Pagamento por Prestação de Serviços Ambientais (PSA)
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Art. 159. Os pagamentos por serviços ambientais deverão
ser implantados através de programas definidos pela
SVMA, entre os quais, os que contemplem:
I - remuneração de atividades humanas de
manutenção, restabelecimento e recuperação dos
ecossistemas provedores de serviços ambientais;
II - remuneração dos proprietários ou possuidores, de
áreas com ecossistemas provedores de serviços
ambientais, mediante prévia valoração destes serviços;
III - o disposto no art. 36 da Lei Municipal nº14.933, de 5
de junho de 2009, ou que vier a lhe suceder;
IV - outros programas instituídos pelo Poder Executivo em
consonância com as disposições desta lei e da legislação
estadual ou federal pertinente.
Art. 161. São requisitos gerais para a participação de
proprietários ou possuidores de áreas prestadoras de serviços
ambientais, em programas de pagamentos por serviços
ambientais:
I - enquadramento e habilitação em programa específico
definido por SVMA;
II - adequação do imóvel em relação à legislação ambiental
ou, se for o caso, a assinatura de Termo de Compromisso de
Ajustamento
de Conduta Ambiental - TCA, firmado entre o proprietário ou
possuidor de área prestadora de serviços ambientais e a
SVMA, no qual deverão ser estabelecidos as obrigações e os
prazos para
o cumprimento do que estabelece a legislação ambiental;
III - comprovação do uso ou ocupação regular do imóvel a
ser contemplado;
IV - formalização de instrumento contratual específico entre
o proprietário ou possuidor de área prestadora de serviços
ambientais e a SVMA.
Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICP)
INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO CULTURAL
O Território de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICP),
tem como objetivo evitar a descaracterização de uma
área e estimular, através de outros instrumentos
urbanísticos e incentivos fiscais, a manutenção dos usos
em uma região. Pretende, ainda, ir além disso e valorizar
a importância simbólica de um território com lugares
significativos para a memória da cidade, além de
instituições de relevância cultural e científica.
Embora os TICPs devam ser regulamentados por lei
específica que preveja formas de gestão democrática e
participativa, incentivos fiscais e urbanísticos, e inclusive
como será a delimitação de novos territórios, o próprio
Plano já instituiu dois deles: o TICP Paulista/Luz, que cria
um corredor cultural que vai da região da Luz até a Av.
Paulista; e o TICP Jaraguá/Perus, que coincide com o
Complexo Eco/Turístico/Ambiental, cujo perímetro é hojeformado pelo Centro Cultural da Fábrica de Cimento
Portland Perus, pelo Centro Temático da Estrada de Ferro
Perus-Pirapora e pelo Parque Anhanguera.
Fonte: http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/um-plano-para-preservar-
o-patrimonio-e-valorizar-as-iniciativas-culturais-2/
O que são os Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICP)?
São áreas que concentram atividades, instituições culturais,
elementos urbanos materiais, imateriais e de paisagem importantes
para a memória e identidade da cidade, formando polos de
atratividade social, cultural e turística. Nesses territórios serão
estimuladas iniciativas culturais, educativas e ambientais através de
incentivos urbanísticos e fiscais, como a transferência de potencial
construtivo para bens tombados e a isenção de impostos e taxas
municipais. O Plano Diretor estabeleceu 2 TICPs na cidade de São
Paulo: Jaraguá/Perus e Paulista/Luz.
ESTUDO DE CASO
TICP Perus-Jaraguá
Os Territórios de Interesse da Cultura e da
Paisagem (TICP) são um novo instrumento para a
gestão urbana, aprovado mediante iniciativa
popular, no Plano Diretor de São Paulo - Lei
16050/2014. O Território de Interesse da Cultura e
da Paisagem Perus- Jaraguá engloba os distritos
de Perus, Anhanguera, Jaraguá e se estende
parcialmente no distrito de Pirituba. Abrange
diversos equipamentos culturais, ambientais e
educacionais existentes.
Fonte: Caderno de Propostas dos Planos Regionais das 
Subprefeituras – Macrorregião Norte 2
EIA/RIMA Rodoanel
ESTUDO DE CASO
O Rodoanel marca a retomada do Programa de Concessões
de São Paulo e representa uma das principais soluções para o
tráfego na região metropolitana da capital paulista. Por meio
do pagamento da outorga de R$ 2 bilhões, o Estado obteve
recursos suficientes para concluir a construção do trecho sul
do Rodoanel, importante eixo para o escoamento da
produção agrícola e industrial da região Oeste em direção ao
Porto de Santos. Tem aproximadamente 180 km de extensão.
Impactos ambientais do Rodoanel Mananciais
Recursos Hídricos Superficiais
a) Alterações no regime fluviométrico de cursos d‘água,
principalmente drenagens de primeira ordem que
passem a receber lançamentos de drenagem de pista.
b) Alteração dos níveis de turbidez dos corpos hídricos
durante a construção, em especial nos segmentos a
jusante das frentes de obra com maior intensidade de
movimentação de terra.
c) Assoreamento de cursos d‘água durante a
construção, também com maior probabilidade de
ocorrência nas drenagens a jusante das áreas com
maior movimentação de terra.
d) Alteração da qualidade da água por remobilização
de sedimentos contaminados do Reservatório Billings,
com potencial de ocorrência pontual principalmente
nas obras de construção da ponte para travessia do
braço principal do reservatório.Fonte: 
http://www.rodoaneloeste.com.br/instituci
onal/
Fonte: 
http://www.pha.poli.usp.br/LeArq.aspx?id_a
rq=3038
EIA/RIMA Rodoanel
ESTUDO DE CASO
e) Outros riscos de deterioração da qualidade da
água por contaminação em cursos d‘água durante a
construção (por exemplo, alteração do pH pelo efeito
de águas residuais de atividades de concretagem).
f) Alteração da distribuição do risco de contaminação
dos recursos hídricos por acidentes com cargas
perigosas durante a operação.
g) Alteração na qualidade das águas de corpos
hídricos pelo escoamento das águas pluviais (carga
difusa) durante a operação.
Impactos nos Recursos Hídricos Subterrâneos
a) Rebaixamento localizado do lençol freático, principalmente nos
segmentos onde ocorrem cortes profundos.
b) Aumento do risco de contaminação do lençol freático durante
as obras, em função de acidentes com veículos ou equipamentos
de obra. c) Alteração da distribuição do risco de
contaminação do lençol freático durante a operação, também
como conseqüência de acidentes com vazamentos.
Fonte: 
http://www.pha.poli.
usp.br/LeArq.aspx?id
_arq=3038
Fonte: 
http://www.pha.poli.usp.br/L
eArq.aspx?id_arq=3038
EIA/RIMA Rodoanel
ESTUDO DE CASO
Impactos na Vegetação
a) Efeitos nas comunidades ribeirinhas pelas interferências nos
cursos d‘água e nas planícies aluviais, limitados principalmente a
perdas pontuais de vegetação higrófila como conseqüência de
eventuais problemas de assoreamento.
Impactos na Fauna
a) Impactos na fauna aquática dos cursos d‘água a serem
desviados/canalizados, que poderão ocorrer de maneira
temporária, durante a construção.
b) Alteração no nível e distribuição espacial do risco de
contaminação da fauna aquática e edáfica por acidentes com
cargas tóxicas.
Impactos Gerados pela indução a ocupação de terrenos vagos e
áreas não Urbanizadas
a) Aumento da poluição doméstica nos mananciais (egotos, lixo,
etc.)
b) Redução de áreas permeáveis e aumento de picos de cheias.
Fonte: http://www.pha.poli.usp.br/LeArq.aspx?id_arq=3038
Bibliografia
• http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2015/01/Plano-Diretor-Estrat%C3%A9gico-Lei-
n%C2%BA-16.050-de-31-de-julho-de-2014-Texto-da-lei-ilustrado.pdf
• http://www.natureambiental.com.br/site/eiv-estudo-de-impacto-de-vizinhanca-e-rivi-relatorio-de-impacto-de-
vizinhanca/
• http://www.cnmp.gov.br/direitoscoletivos/index.php/4-o-que-e-o-termo-de-ajustamento-de-conduta
• http://www.esmp.sp.gov.br/eventos/passados/2008_mpconsumidor_marcoantoniozanellato.pdf
• https://www.rnsambiental.com.br/single-post/como-se-faz-um-estudo-de-viabilidade-ambiental-eva
• http://www.rumoamb.com.br/home/o-que-fazemos/
• http://resanengenharia.xpg.uol.com.br/eva.html
• https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2425985/crimes-ambientais-e-termo-de-compromisso-ambiental-ou-tac-reflexos-
penais
• http://www.garrastazu.adv.br/direito-ambiental/termo-de-compromisso-ambiental-2/
• http://www.rodoaneloeste.com.br/institucional/
• http://www.ambiente.sp.gov.br/rodoaneltrechosul/licenciamento/
• http://www.pha.poli.usp.br/LeArq.aspx?id_arq=3038
• http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/um-plano-para-preservar-o-patrimonio-e-valorizar-as-iniciativas-culturais-2/

Outros materiais