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glândulas adrenais e pâncreas endócrinos

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SDE 0097 – Fisiologia Humana 
Aula 7:Glândulas Adrenais e Pâncreas Endócrino 
Fisiologia Humana 
Adrenais ou suprarrenais 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Estão localizadas pouco acima dos rins e por isso, também denominadas de suprarrenais 
Fisiologia Humana 
Conteúdo desta Aula 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
São revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo 
denso e são subdivididas em duas regiões: 
 
• Córtex – camada mais externa, constitui a maior 
parte da glândula; 
• Medula – camada mais interna, atua como parte 
do SNA simpático. 
 
Cada região possui origem embrionária específica, 
o que torna a glândula uma combinação de duas 
entidades funcionais separadas. 
Fisiologia Humana 
Origem embrionária da adrenal 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
O córtex tem origem no mesoderma, 
enquanto a medula tem origem 
nas células da crista neural. 
 
As células da crista neural formam 
também as estruturas do sistema 
nervoso periférico. 
Fisiologia Humana 
Medula da adrenal ou suprarrenal 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Tem origem embrionária nas células da crista neural 
que dá origem também aos neurônios do SNP. 
Daí a explicação dessa região secretar as catecolaminas 
 – adrenalina e noradrenalina. 
 
Da produção total da medula adrenal, cerca de 80% 
é de adrenalina e 20% de noradrenalina. 
 
As catecolaminas tem efeito similar entre si, ou seja, 
atuam em conjunto e a secreção delas é regulada pelo 
próprio sistema nervoso simpático. 
Fisiologia Humana 
Ação das catecolaminas da medula adrenal 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Sistema nervoso simpático, de modo geral, estimula ações que mobilizam energia, permitindo 
ao organismo responder a situações de estresse. 
 
• ↑ taxa metabolismo; 
• ↑ taxa metabolismo; 
• ↑ glicogenólise (fígado e músculo); 
• ↑ força de contração do coração (miocárdio); 
• ↑ da liberação de glicose e ácidos graxos para corrente sanguínea; 
• Vasodilatação dos músculos em exercício e vasoconstrição em vísceras e na pele; 
• ↑ na pressão arterial; 
• ↑ da frequência respiratória. 
 
Fisiologia Humana 
Córtex da Adrenal 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Subdividido em três camadas ou zonas: 
• Zona Glomerulosa – mais externa. Produz mineralocorticoides. 
• Zona Fasciculata – intermediária e maior. Produz glicocorticoides. 
• Zona reticulada – próxima à medula. Produz andrógenos. 
Fisiologia Humana 
Córtex da Adrenal 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Fisiologia Humana 
Córtex da Adrenal 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Zona glomerulosa: 
 
• Mais externa; 15% do córtex. 
• Produção de mineralocorticoides. 
• Regulada pela angiotensina II e K+. 
 
Zona fasciculada: 
 
• Intermediária; 75% do córtex. 
• Produção de glicocorticoides/andrógenos. 
• Regulada por ACTH. 
 
Zona reticular: 
 
• Produção de andrógenos. 
Fisiologia Humana 
Corticosteroides 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Grupo de hormônios produzidos pelo córtex da suprarrenal. 
São produzidos a partir do colesterol captado do sangue pela glândula. 
São subdivididos em três grupos: 
 
• Mineralocorticoides 
• Modulação de eletrólitos (Na e K) 
• Aldosterona, Corticosterona 
 
• Glicocorticoides 
• Efeitos metabólicos importantes (glicemia) 
• Cortisol 
 
• Andrógenos 
• DHEA (Desidroepiandrostenediona), androstenediona. 
Fisiologia Humana 
Variação circadiana da produção de ACTH e cortisol 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Chamado de hormônio do despertar pois 
aumenta nas primeiras horas do dia. 
 
Padrão pulsátil de secreção – em torno de 10 
surtos ao longo do dia que decrescem à noite. 
Horas do dia 
Fisiologia Humana 
Regulação da produção do Cortisol 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Ocorre pelo estímulo do hormônio hipofisário ACTH (adrenocorticotófico). 
 
O ACTH hipofisário é estimulado pelo CRH (hormônio liberador de corticotrofina) proveniente 
do hipotálamo. 
 
O CRH do hipotálamo estimula as células corticotrofos que secretam ACTH. 
Tanto a produção do CRH quanto do ACTH dependem do ciclo circadiano da espécie e está 
relacionada ao despertar. 
 
 Na espécie humana o maior pico de produção desses hormônios está por volta da 06:00 às 
09:00 horas da manhã. Com queda progressiva de suas concentrações ao longo do dia. 
 
Esse ritmo pode ser alterado pelos hábitos alimentares; ciclo claro/escuro e sono e vigília 
(fuso horário e trabalhos que trocam o dia pela noite). 
Fisiologia Humana 
Retroalimentação negativa do cortisol 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
- 
- 
+ 
+ 
+ 
Fisiologia Humana 
Resposta ao estresse 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
O estresse físico, febre, cirurgia, 
queimadura, hipotensão arterial e 
hipoglicemia aumentam a secreção de 
cortisol e ACTH pelo aumento do CRH. 
 
Ocorre aumento do cortisol durante a 
depressão e crise de ansiedade aguda. 
Fisiologia Humana 
Ações fisiológicas do Cortisol 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Metabolismo dos carboidratos 
 
Aumento gliconeogênese; Redução da 
utilização de glicose = hiperglicemia e 
glicosúria. 
 glicose 
cortisol 
Fisiologia Humana 
Ações fisiológicas do cortisol 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Metabolismo proteico 
 
•  síntese de proteínas e  catabolismo 
de proteínas (tecidos periféricos); 
•  síntese de proteínas pelo fígado 
(mobilização de aa); 
•  [ ] plasmática de aminoácidos. 
Fígado 
 músculo 
aminoácidos 
plasma 
Cortisol 
Fisiologia Humana 
Ações fisiológicas do cortisol 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Metabolismo de lipídeos 
 
•  lipólise pelo aumento da enzima 
lipase hormônio sensível (LHS); 
•  do catabolismo com  dos ácidos 
graxos livres – utilizados para energia. 
Cortisol 
Fígado 
Adipócito 
 LHS 
TG 
glicerol 
AG 
Tecidos e 
plasma 
Fisiologia Humana 
Ações do cortisol sobre o sistema imunológico 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Ação anti-inflamatória e imunossupressora pela atuação em diversos sítios: 
• Inibição da produção de citocinas pelos linfócitos; 
• Diminuição da migração leucocitária; 
• Estabilização das membranas lisossomais; 
• Diminuição da liberação de ácido aracdônico pela ativação da lipocortina; 
• Inibição da fagocitose pelos macrófagos e de sua ação de apresentação de antígeno; 
• Diminuição da produção de anticorpos. 
Fisiologia Humana 
Ações sobre o feto 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Estimula a maturação dos pneumócitos do tipo II 
 – síntese de surfactante pulmonar; 
 
O surfactante é formado por fosfolipídeos, 
proteínas e íons; 
 
Reveste internamente os alvéolos pulmonares; 
 
Reduz a tensão superficial da água, mantém a 
estabilidade alveolar evitando o colapso alveolar. 
Fisiologia Humana 
Outras ações do cortisol 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
• Mantém o débito cardíaco; aumenta o tônus arteriolar e reduz a permeabilidade endotelial; 
• Aumenta a filtração glomerular e a depuração de água; 
• Modula o tônus emocional e a vigília; 
• Reduz a formação óssea – aumenta a reabsorção; 
• Manutenção da contratilidade normal, porém o excesso reduz a massa muscular. 
Fisiologia Humana 
Síndrome de Cushing 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Ocorre pela produção excessiva ou uso de 
glicocorticoides: 
• Face de lua cheia; 
• Perda do feedback negativo – mesmo à noite 
o cortisol está em alta concentração; 
• Obesidade com predominância de gordura 
abdominal; 
• Fraqueza muscular; 
• Osteoporose; 
• Pelefina com estrias violáceas. 
 
Fisiologia Humana 
Síndrome de Addison 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Ocorre pela diminuição ou ausência da produção de glicocorticoides: 
• Perda de peso e anorexia; 
• Fadiga; 
• Desidratação, hipotensão; 
• Hipoglicemia; 
• Perda de pelos púbicos; 
• Aumento da melanina – escurecimento da pele. 
Fisiologia Humana 
Pâncreas endócrino 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Classificado como glândula mista pois tanto 
produz secreções exócrinas (enzimas 
digestivas) quanto produz secreções 
endócrinas (hormônios). 
 
Os ácinos são agrupamentos de células que 
produzem enzimas digestivas. 
 
Ilhotas de Langerhans ou pancreáticas são 
agrupamentos de células que produzem 
hormônios. 
Fisiologia Humana 
Ilhotas Pancreáticas ou de Langerhans 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Formadas por 4 tipos de células: 
• Células A ou α – formam um revestimento das 
ilhotas. Sintetizam o hormônio Glucagon. 
• Células B ou β – ocupam a parte central da 
ilhota. Estão em maior número. Sintetizam o 
hormônio insulina. 
• Células D ou δ – na periferia e sintetizam o 
hormônio somatostatina. 
• Células F ou PP – produzem o peptídeo 
pancreático. 
Fisiologia Humana 
Hormônios somatostatina e peptídeo pancreático. 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Somatostatina – Inibe a secreção insulina e glucagon e inibe a absorção de nutrientes. 
 
Peptídeo pancreático – Inibe a secreção somatostatina, contração vesícula biliar e 
secreção de enzimas pancreáticas. 
Fisiologia Humana 
Insulina 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
É um hormônio peptídico formado por duas cadeias 
de aminoácidos. 
A síntese se inicia no RER como pré-pró-insulina. 
No complexo de Golgi perde parte dos aminoácidos 
passando para insulina. 
Fica armazenada em grânulos até ser secretada. 
Fisiologia Humana 
Secreção de insulina 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
O estímulo mais importante para a secreção de 
insulina é o aumento da glicemia que normalmente 
ocorre no período pós-prandial. 
 
Na célula pancreática o GLUT2 é responsável pelo 
transporte de glicose para o interior da célula. 
 
No interior da célula, a glicose é metabolizada 
aumentando os níveis de ATP. 
 
O ATP fecha os canais de K+ que, então, acumula 
dentro da célula pancreática. 
 
O acúmulo de K+ despolariza a célula permitindo a 
entrada de cálcio e então liberação dos grânulos de 
insulina – exocitose. 
Fisiologia Humana 
Outros fatores que controlam a secreção de insulina 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
SNA 
• Simpático – inibe. 
• Parassimpático – estimula. 
• Hipoglicemia – inibe. 
 
Hormonais 
• CCK, gastrina e secretina – estimulam. 
• Glucagon, somatostatina e galanina – inibem. 
Fisiologia Humana 
Ações da insulina 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Efeitos 
 
• Hipoglicemiante – Transporte da Glicose para 
dentro das células; 
• Hipolipemiante; 
• Crescimento e desenvolvimento (anabólico). 
Fisiologia Humana 
Ações da insulina no fígado 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Efeitos 
 
• Ativação hepática da glicogênio sintetase; 
• Bloqueio da gliconeogênese e glicogenólise; 
• Ativação hepática de enzimas glicolíticas; 
• Ativação de enzimas lipogênicas; 
• Facilita a captação hepática de aminoácidos. 
Fisiologia Humana 
Ações da insulina no músculo 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Efeitos 
 
• Aumenta a captação de glicose pelas células musculares; 
• Estimula a formação de glicogênio; 
• Estimula transporte de aminoácidos e síntese proteica; 
Fisiologia Humana 
Diabetes 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Diabetes I – autoimune 
 
Diabetes II – as células B não reagem ao aumento 
da glicemia, mas podem reagir a substâncias insulino- 
secretoras (ex. sulfonilureias – atua fechando os canais 
de K+ ). 
 
• Deposição de gordura nos vasos; 
• Disfunções renais; 
• Lesões na retina; 
• Má cicatrização das lesões. 
Fisiologia Humana 
Glucagon 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Hormônio peptídico produzido pelas células α das ilhotas e de ações opostas as da insulina; 
Sua secreção aumenta quando há hipoglicemia – jejum; 
Induz a degradação hepática de glicogênio; 
Estimula a gliconeogênese; 
Em condições de jejum extremo, o nível sérico de glucagon aumenta a ponto de haver lipólise 
nos adipócitos; 
Dose excessiva exógena de glucagon induz secreção de GH, insulina e somatostatina. 
Fisiologia Humana 
Ações da insulina e glucagon 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Fisiologia Humana 
Jejum 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
Estado metabólico que começa a partir do período pós-absortivo (6 horas após uma refeição padrão). 
Jejum Overnight – 12 horas de privação alimentar: 
• Durante esse período o SNC consome 40% da glicose circulante. A glicemia se estabiliza em 70 
mg/dl; 
• Ocorre a diminuição de insulina e aumento dos hormônios glucagon, GH e cortisol; 
• Provavelmente há também, aumento das catecolaminas – noradrenalina e adrenalina; 
• Mesmo durante o jejum o alvo do glucagon continua sendo o fígado. 
Fisiologia Humana 
Jejum 
AULA 7: Adrenais e pâncreas endócrino 
glicogenólise 
hepática / muscular 
HIPOGLICEMIA 
 insulina 
 glucagon 
 cortisol / GH 
adrenalina 
glucagon + 
adrenalina 
cortisol + 
glucagon gliconeogênese 
GH + 
cortisol 
antagonizam 
ação insulínica 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
1. Sistema Cardiovascular: aspectos 
 morfológicos. 
2. Sangue e hemostasia.

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