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capitulo05 - vetor ativo

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01)Defina o que são sistemas estruturais de vetor ativo e cite exemplos de estruturas que se enquadram neste sistema.Sistemas estruturais de vetor ativo são sistemas formados por barras de pequena seção, em relação ao comprimento, que não resistem a esforços de flexão, somente tração e compressão, onde as forças são reorientadas por decomposição vetorial. Ex: arcos, vigas e proticos treliçados
02)Qual a principal característica dos sistemas de vetor ativo? Qual a vantagem e desvantagem destes sistemas em relação aos sistemas de forma ativa. Possuem montagem triangular das barras, resultando em uma estrutura estável. A forma esquelética dessas estruturas mostra o domínio do homem na reorientação das forças. Apresentam vantagem com relação as estruturas de forma ativa de serem estruturas bastante rígidas que resistem favoravelmente a cargas assimétricas e a inversão de esforços. Tem como desvantagem serem estruturas mais pesadas que as de forma ativa.
03)Qual a vantagem da transformação de um sistema de massa ativa em um sistema de vetor ativo? Dê exemplos onde isso pode ser feito. Em casos em que o peso da estrutura é muito grande e invibializa a execução, aplica-se o sistema de vetor ativo como uma alternativa para solucionar esse problema, deixando a estrutura mais leve e, consequentemente, executável. Podem ser feitos arcos e pórticos treliçados, cascas treliçadas e até grelhas treliçadas.
04)As ligações em treliça são consideradas, para efeito de análise, como ligações articuladas. Isso acontece sempre? Qual a conseqüência para a estrutura se as ligações forem rígidas, permitindo a transmissão de momentos fletores? Sim, as rótulas representam algo fictício, mas sempre aparecem. Os nós são articulados para analisar se a estrutura é estável sem esforços de flexão. Caso as ligações fossem rígidas, correria a transmissão de momentos fletores na estrutura e, consequentemente, a deformação da estrutura.
05)Como podem ser obtidos os esforços em uma treliça de banzos paralelos a partir da analogia com uma viga de alma cheia? Explique como variam os esforços nos banzos, nas diagonais e nos montantes para um carregamento no sentido da gravidade.
Considerando a analogia:
							
										NBS = -M/H
										NBI= M/h
Caso 1			Caso 2
O momento fletor na viga é resistido pelos esforços de compressão no banzo superior e tração no banzo inferior, sendo estes mais solicitados onde os esforços de flexão são maiores (no centro da treliça). Já o esforço cortante é resistido pelos esforços de compressão e tração nas diagonais e montantes, sendo as diagonais mais solicitadas próximo aos apoios. No caso de um carregamento no sentido da gravidade, quando o banzo superior estiver comprimido e o infeior tracionado, o momento fletor é positivo; se o superior estiver tracionado e o inferior comprimido, o momento é negativo. Em relação às diagonais, as descendentes no sentido do apoio são comprimidas e as ascendentes, tracionadas. No caso 1, as diagonais são tracionadas e os montantes comprimidos. No caso 2, diagonais são comprimidas e montantes tem esforço nulo.
06)Qual a diferença resultante nos esforços em uma viga treliçada de banzos paralelos, bi apoiada, ao se considerar um apoio móvel e outro fixo ou os dois apoios fixos? A principal diferença se verifica no banzo inferior, próximo aos apoios. Na existência de um apoio móvel e outro fixo (Caso 1) o banzo aparece tracionado ou sem nenhum esforço; quando há dois apoios fixos (Caso 2), fica submetido a compressão, além da tração na parte central diminuída.
Caso 1 - Normais
Caso 2 – Normais
07)Como podem ser obtidos os esforços em uma pórtico treliçado de banzos paralelos pela analogia de Ritter?Da mesma forma que em uma treliça de banzos paralelos a partir da analogia com uma viga de alma cheia(QUESTÃO 6), porém no caso do pórtico considera-se uma Normal na seção. 
 
			
								NBS = – (M/H) – (N/2)
								NBI= (M/h) – (N/2)
08)Dado um arco treliçado explique como se desenvolvem os esforços nos banzos e nas diagonais para um carregamento cuja linha de pressão seja coincidente com o eixo do arco e também para o caso contrário.
Para a linha de pressão coincidente com o eixo do arco, não existe esforço cortante no arco de alma cheia conjugado, as diagonais do arco treliçado não são solicitadas axialmente só apresentam utilidade para o contraventamento dos banzos e para a redução dos comprimentos de flambagem.
Para a linha de pressão não coincidente com o eixo do arco, O banzo superior é comprimido e o banzo inferior funciona como tirante. As diagonais não são solicitadas axialmente,trabalhando apenas para impedir a flambagem do banzo superior.
09)Dê exemplos de como a geometria de uma treliça plana pode ser alterada visando manter os esforços nos banzos aproximadamente constantes. Numa tentativa de otimização da treliça, é possível a manutenção da solicitação constante ao longo dos banzos, na medida em que é imposta uma variação da altura da treliça ao longo de sua extensão de modo a acompanhar a configuração do diagrama de momentos fletores.
10)O que são treliças tipo Howe e tipo Pratt? Em que situações elas são mais utilizadas? Por quê?
Howe: indicadas para estruturas em madeira, porque em estruturas de madeira é mais fácil executar ligações entre peças comprimidas do que tracionadas.
Pratt: indicadas para estruturas em aço, pois, para cargas gravitacionais trabalham com as diagonais tracionadas..
11)Qual o sentido dos esforços nos banzos, nas diagonais e nos montantes de uma treliça tipo Howe e de uma treliça tipo Pratt submetidas a cargas no sentido da gravidade?Tipo Howe: banzo superior comprimido, banzo inferior tracionado, montantes tracionados, diagonais comprimidas.
Tipo Pratt: banzo superior comprimido, banzo inferior tracionado, montantes comprimidos e diagonais tracionadas.
12)Considere uma treliça tipo Howe de cobertura. O que acontece com os esforços nas diagonais e montantes à medida que se aumenta a altura sobre o apoio de zero até a altura máxima da treliça (tendendo a uma treliça de banzos paralelos)?A deformação na estrutura diminui. As diagonais próximas aos apoios, antes comprimidas, ficam tracionadas e a compressão das diagonais centrais é amenizada, Os montantes, antes tracionados tem sua tração diminuida, e os mais próximos dos apoios ficam comprimidos. Ou seja, invertem-se os esforços das barras mais próximas dos apoios.
Treliça Tipo Howe com:
•Montantes tracionados;
• Diagonais comprimidas.
Treliça de Banzos Paralelos:
•Montantes comprimidos;
•Diagonais tracionadas
13)O que são treliças tipo Bowstring? Qual a principal vantagem delas? Em que situação são mais empregadas?São arcos treliçados cujo eixo não coincide com a linha de pressão do carregamento. Sua principal vantagem é que não existem esforços nas diagonais e montantes ( Apenas impedem a flambagem do banzo superior). São bastante empregadas em pontes e onde são necessárias estruturas leves.
14)Considere uma tesoura de duas águas utilizada em coberturas de galpões. Por que é necessário se utilizar contraventamentos no banzo superior? E no banzo inferior? De que forma cada um deles pode ser projetado? Seja superior ou inferior, o banzo comprimido de uma treliça precisa sempre ser estabilizado lateralmente, para diminuir os comprimentos de flambagem e garantir a esbabilidade local da barra.
No caso de tesouras, em duas águas, para cobertura de galpões e sujeitas a cargas no sentido da gravidade; o banzo superior fica comprimido enquanto o banzo inferior trabalha à tração. Para esta situação, o banzo superior, comprimido, requer obrigatoriamente contraventamento lateral. Por outro lado, se houver inversão de cargas, situação verificada com maior freqüencia em telhados leves devido ao efeito de sucção do vento, ocorre o contrário, isto é, o banzo que passa a ser comprimidoe que demanda, por esta razão, um travamento lateral é o inferior. Portanto, para assegurar o estabilidade dos banzos, para qualquer que seja a situação de carregamento, é usual o projeto de contraventamentos tanto para o banzo superior como inferior.
O banzo superior pode ser contraventado por meio de tirantes ou barras diagonais que formam treliças no plano superior do telhado. Já a estabilização do banzo inferior pode ser conseguida de maniera semelhante àquela aplicada ao banzo superior, através de tirantes ou barras diagonais que formam treliças no plano do próprio banzo inferior, e também através de mãos francesas que ligam o banzo inferior às terças, com uma inclinação preferencial de 45 graus.
15)Considere as terças metálicas em perfil U de um telhado com inclinação de 15 graus. Por que devem ser previstos travamentos laterais para essas peças? Como eles podem ser projetados? 
Tais terças requerem travamentos laterais, que devem ser previstos em projeto, devido à flexão lateral a que estão sujeitas em função de:
•	Carga de vento paralela ao eixo de maior inércia da terça.
•	Peso próprio (na direção da gravidade).
•	Terças de fechamento lateral, nas quais todo o peso próprio cai na direção de menor inércia.
A estabilização lateral das terças pode ser conseguida por meio de dois mecanismos:
	Correntes flexíveis: que consistem de barras redondas que só absorvem esforços de tração.
	Correntes rígidas: barras com inércia que absorvem tanto esforços de tração quanto de compressão
16)Quais são os elementos de uma cobertura com tesouras tipo shed? Quais as vantagens e desvantagens do sistema? São utilizados vigas mestras (são as de banzos paralelos. A abertura do shedi, no hemisfério sul, deve ser voltada para a face norte, de modo a favorecer o aproveitamento da iluminação natural.), vigas secundárias(são em meia tesoura ou viga de alma cheia e servem de apoio para as terças. As vigas secundárias também travam as vigas mestras no banzo superior e inferior.). Normalmente a abertura do shed e voltada para a face norte (no hemisfério sul). Esse tipo de cobertura torna-se vantajosa pois possibilita iluminação e ventilação naturais. Porém traz a desvantagem de ser necessário o uso de calhas internas para a drenagem.
17)\Como podem ser feitas as ligações direta e indireta em estruturas de madeira?
Em treliças de madeira, as ligações podem ser executadas das seguintes maneiras: 
	Ligações diretas:	Ligações de entalhe, para o caso de barras submetidas à compressão.
	Ligações indiretas:Ligações pregadas, para barras sujeitas à tração; 	Ligações com elementos metálicos.
18)Quando se deve usar ligações soldadas e ligações parafusadas em treliças metálicas?
Ambas as ligações são tipos de ligações diretas, isto é, que dispensam a utilização de elementos 
intermediários, como chapas de ligação, e podem ser executados diretamente barra a barra. As ligações soldadas devem ser utilizadas preferencialmente para a ligação de barras ou elementos comprimidos. Já as ligações parafusadas são mais aprorpiadas para emprego na ligação de barras ou elementos sujeitos à tração. 
19)Quais as vantagens e desvantagens das treliças espaciais em relação às treliças planas?
Entre as vantagens das treliças espaciais, em relação às planas, podem ser enumeradas as seguintes:
•	Independência de contraventamentos: como a reorientação vetorial das forças acontece no espaço, as treliças espaciais são em geral mais estáveis e independentes de contraventamentos, ao contrario das treliças planas, cuja reorientação das forças ocorre no plano. Isto torna este tipo de treliça instável fora do plano, ou seja, faz com que elas necessitem de contraventamentos que garantam a sua estabilidade.
•	Presença de um menor nível de esforços e de deslocamentos (também consequência do arranjo e da distribuição de esforços no espaço) do que aquele verificado em treliças planas. 
Por outro lado, as desvantagens que podem ser apontadas em relação às treliças espaciais, na comparação com treliças planas, seriam:
•	Maior dificuldade de execução.
•	Necessidade de ligações mais complexas;
•	Necessidade de um maior número de barras, o que, em geral, acarreta um peso mais elevado à estrutura;
20) Quais as vantagens das superfícies espaciais treliçadas sobre os sistemas de superfície ativa? Cite alguns exemplos de superfícies espaciais treliçadas. Qualquer sistema de superfície ativa (cascas) ou de massa ativa (placas, grelhas, entre outros), de comportamento espacial, pode ser transformado em um sistema de vetor ativo com a consequente vantagem de redução altamente significativa do peso final da estrutura. Exemplos de situações nas quais esta transformação é aplicável:
•	 Vigas e pórticos de alma cheia->Vigas e pórticos treliçados.
•	 Placa (laje) ou grelha de alma cheia->Placa (laje) ou grelhas treliçadas.
•	 Cascas	->Superfícies treliçadas.
No caso particular das cascas, uma outra vantagem que pode ser mencionada é o aproveitamento ótimo, ou algo próximo a isto, da capacidade resistente das barras que compõe a superfície treliçada, na medida em que os esforços são distribuídos por toda a superfície e, ao serem canalizados pelas barras das treliças no sistema treliçado, formam um sistema contínuo.
21)Quem foi o precurssor das cúpulas geodésicas? Qual foi o primeiro projeto onde ela foi aplicada e qual foi a vantagem obtida? O grande precurssor e idealizador das cúpulas geodésicas foi Richard Buckminster Füller, que, em 1954, patenteou o processo de modulação, que, por sua vez, consiste basicamente em técnicas de modulação para barras de comprimentos constantes. O primeiro projeto, no qual a cúpula geodésica foi empregada notavelmente, foi o projeto para a Ford, em 1956. A principal vantagem obtida foi a ampla redução do peso final da estrutura: a cúpula, que, a princípio, seria em concreto armado e pesaria 160 toneladas, foi substituída por uma geodésica de 8,5 toneladas apenas. Um outro projeto que aplicou a técnica da cúpula geodésica foi o projeto do domo (abóboda) para a feira de Montreal, no Canadá, em 1968.
22)Como se distribuem os esforços nos banzos e diagonais de uma treliça espacial de banzos paralelos sujeita a cargas verticais no sentido da gravidade? Por meio da Analogia de Ritter, é possível constatar que os banzos são responsáveis por equilibrar os momentos fletores da placa. Deste modo, os banzos mais solicitados na treliça ocorrem na região em que se verificam os maiores esforços de flexão na placa. Já os esforços cortantes nas placas são equilibrados pelas diagonais da treliça, das quais as mais solicitadas são aquelas situadas junto aos apoios. Para a situação específica de cargas gravitacionais, nas regiões em que o momento fletor é positivo na placa, o banzo inferior trabalha à tração enquanto o superior fica submetido à compressão. Já nos locais onde o momento fletor é negativo, ocorre o inverso, isto é, o banzo inferior fica comprimido ao passa que o superior fica sujeito a esforços de tração. As diagonais descendentes no sentido do apoio são comprimidas, ao passo que, as ascendentes, ficam tracionadas.
23)Quais as vantagens e desvantagens da modulação em treliças espaciais de banzos paralelos? 
Entre as vantagens da modulação em treliças espaciais de banzos paralelos, podem ser relacionadas as seguintes:
	Facilidade de execução;
	Simplificação de projeto;
	Aspectos arquitetônicos (estéticos);
	Simplificação das ligações.
	Por outro lado, uma desvantagem que pode ser apontada, em conseqüencia do “engessamento” da estrutura a uma modulação única, é o incremento de peso a estrutura desnecessariamente, ou seja, a estrutura pode se tornar mais pesada do que o necessário
24)Quais os tipos de modulação utilizados em treliças espaciais de banzos paralelos?
Os tipos mais usuais de modulação empregados em treliças espaciais de banzos paralelos são os seguintes:
Modulação Tipo Grelha: série de vigas paralelas, de banzos paralelos;Módulos piramidais:
Pirâmides de base quadrada: são as mais usadas. A solução ideal é aquela na qual todas as barras possuem o mesmo comprimento. Para isto, deve ser respeitada a seguinte relação entre a altura H e a base a da pirâmide: 
Pirâmides de base triangular: são mais rígidas e se adaptam melhor a contornos irregulares. Por outro lado, possuem mais barras e conseqüentemente, em geral, são mais pesadas e também necessitam de ligações mais complexas. Preferencialmente, de modo a manter a igualdade entre os comprimentos das barras, deve ser atendida a seguinte relação entre a altura H e a base a da pirâmide: H = 0,816a.
Pirâmides de base hexagonal.
25)Quais as características de modulação de treliças espaciais de banzos paralelos, com pirâmides de base quadrada? São as mais usadas.
Solução ideal: aquela na qual todas as barras possuem o mesmo comprimento. Para isto, deve ser respeitada a seguinte relação entre a altura H e a base a da pirâmide:
Vãos de 20 a 100 metros.
Altura da treliça: 
Modulação igual nas duas direções.
Quanto maior o módulo, mais leve a estrutura. Contudo, deve-se tomar cuidado para que as barras comprimidas não sejam excessivamente longas, pois isto pode acarretar limitações problemáticas ao projeto em função da carga crítica que pode ser aplicada em função do aumento do risco de ocorrência de flambagem. A altura também não deve ser muito exagerada, de modo a impedir que as diagonais fiquem muito inclinadas, e não desempenhem seu papel adequadamente.
Tamanho ideal do módulo: 2 a 4 metros.
Deve-se ajustar a modulação para que o comprimento das barras encontradas no mercado resulte em um número inteiro de módulos, o que possibilita a eliminação das perdas.
É ideal também que o tamanho do módulo seja igual ao vão de telha para que as terças coincidam com os nós. Ou então igual a dois vãos de telhas.
26)Qual a principal vantagem das vigas treliçadas de seção piramidal sobre as vigas planas? A principal vantagem é a possibilidade da distribuição dos esforços no espaço, ou seja, em três direções. Isto torna as vigas treliçadas de seção piramidal, em relação às vigas planas, mais rígidas e estáveis. Em muitas situações vigas treliçadas de seção espacial, como as piramidais, até dispensam contraventamentos laterais em função da sua capacidade característica de auto-estabilização. Por outro lado, possuem mais barras e conseqüentemente, em geral, são mais pesadas e também necessitam de ligações mais complexas.
27)Quais os tipos de apoio utilizados em treliças espaciais de banzos paralelos?
Tipos de apoio
- apoios contínuos:
	Todos os nós de um bordo apóiam-se sobre a viga;
	Resultam em menores esforços.
- apoio pontual
	Apoios discretos em pilares;
	Maiores esforços nas diagonais junto aos apoios;
	Esforços nas diagonais caem rapidamente quando se afasta dos apoios.
28)Quais as vantagens e desvantagens do uso do aço em relação ao alumínio em treliças espacias?
Comparativo entre alumínio e aço
Alumínio
	Mais leve, cerca de 3 vezes;
	Mesma resistência a tração;
	Menor módulo de elasticidade:
		Maiores deslocamentos;
		Menor carca crítica de compressão;
	Maior resistência à corrosão atmosférica;
	Custo superior ao do aço.
Aço
As desvantagens em relação ao alumínio foram reduzidas com:
		-desenvolvimento de aços com maior resistência mecanica;
		-desenvolvimento de aços com maior resistência à corrosão;
		-melhoria das técnicas e dos produtos de pintura.
	O custo inferior, aliado à redução das desvantagens técnicas, torna-o o material mais utilizado.
29)Que tipos de perfis são utilizados em treliças espaciais de banzos paralelos? Qual a vantagem e desvantagem de cada solução? Os tipos de perfis utilizados em treliças espaciais de banzos paralelos são os seguintes:
Perfis tubulares:
Tubos redondos: são a melhor solução, pois:
Não apresentam direção com raio de giração mínimo (maximizam o raio de giração mínimo);
Permitem melhor acabamento estético e necessitam de ligações mais simples, em comparação aos perfis tubulares de seção quadrada ou retangular.
Tubos quadrados ou retangulares: também não apresentam direção com raio de giração mínimo, mas dependem de ligações mais complexas e são pouco disponíveis no mercado. 
Perfis cantoneira:
Cantoneiras simples:
Entre as vantagens deste tipo de perfil, que podem ser citadas estão:
Em geral, apresentam soluções simples de ligações com chapas.
Possuem um processo de fabricação automatizado, que pode compensar o peso adicional do aço.
Por outro lado, as desvantagens ficam por conta de:
Poderem apresentar uma capacidade resistiva limitada pela assimetria da inércia.
Apresentarem direções de raio de giração mínimo, que reduzem a carga crítica de compressão.
Gerarem estruturas mais pesadas, do aquelas que adotam perfis tubulares, por exemplo.
Cantoneiras assosciadas
Apresentam, de maneira geral, as mesmas características, vantagens e desvantagens que as cantoneiras simples, a não ser pelo fato de que quando associadas entre si, tendem a minimizar o problema de assimetria de inércia
30)Que tipos de ligações podem ser utilizadas em treliças espaciais executadas com tubos circulares?
Em treliças espaciais executadas com tubos circulares podem ser utilizadas as seguintes ligações:
Ligações soldadas: apresentam dificuldade de corte das extremidades, o que requer uma mão de obra onerosa. 
Ligações parafusadas:
Apresentam nó com pontas amassadas e dobradas, principalmente para possibilitar o encaixe das diagonais da treliça;
Utilizam um parafuso único;
Conduzem a uma redução da inércia nas pontas das barras, na medida em que estas precisam ser amassadas e dobradas para a execução da ligação, o que reduz a carga crítica admissível;
Geram excentricidade entre o eixo da barra com o nó nas diagonais, o que provoca flexão na extremidade amassada.
Nós de aço: 
Utilizam uma chapa de base com duas chapas em diagonal soldadas de topo;
Eliminam o problema da excentricidade;
Persiste o problema da redução da inércia na excentricidade, que pode ser quantificada;
Possibilitam melhor acabamento;
Utilizam grande quantidade de parafusos, no mínimo, um por barra.
Exemplo: Sistema Mero (Manessmann).
31)Que tipos de ligações podem ser utilizadas em treliças espaciais executadas com perfis em cantoneiras?
Para os perfis cantoneira, os nós de aço, como nos perfis tubulares circulares, são também a solução mais simples e apropriada. Um exemplo de empredo desta solução é a estrutura do Ginásio de Esportes Moringão.
32)Explique como está estruturada a cobertura do Terminal Rodoviário de Londrina.
A cobertura do Terminal Rodoviário de Londrina é formada a partir de treliças de banzos paralelos e mão francesa, onde as diagonais alternam de direção. A forma do Terminal é anelar, onde os pilares estão dispostos próximos às extremidades (ver imagem ao lado), sendo que na parte interna eles se encontram mais próximos um dos outros e os pilares mais externos, separados, a fim de de gerar um maior vão. As treliças estão apoiadas nestes pilares (interno e externo, sendo que no interno “pula” um) e em cada extremidade da treliça está em balanço.
33)Explique como está estruturada a cobertura do Ginásio de Esportes do Colégio Marista. cobertura do Ginásio de Esporte do Colégio Marista (ver imagem ao lado) utiliza o telhado em Shed e treliças tesoura. O telhado tipo Shed serve para fornecer ilumlnação e ventilação naturais, no entanto sofre a desvantagem de possuir calhas internas. Os pilares se encontram nas extremidades do ginásio, assim foi usado a treliça tesoura para conferir vãos maiores.
34)Monte um modelo de uma estrutura espacial para cobertura de uma área com dimensões aproximadas de 100 X 50 metros, utilizando módulos de pirâmides de base quadrada, com diagonais de mesmo comprimento do lado. Indique um bom posicionamento para os apoios, a modulação,o tamanho das barras, a altura e a forma de apoio.
Treliça de banzos paralelos
Dimensões: 100m x 50m
Apoios pontuais em pilares a uns 2 módulos de cada extremidade e no meio do vão maior (de 100m) 
Módulos de 3,125m x 3,125m
Altura de 2,21m
16 módulos no plano superior e 15 no inferior – 50m
32 módulos no plano superior e 30 no inferior – 100m
Os módulos são dimensionados 3,125m por 3,125m pois é necessário obter-se módulos de valores inteiros, ou seja, os vãos devem ser dividos por números naturais, dando preferencia para que os módulos nas duas dimensões sejam do mesmo tamanho. A altura é obtida através de uma fórmula dada, que é utilizada para módulos de pirâmides de base quadrada com barras de mesmo comprimento (que é a solução ideal), a fórmula é: , onde H é a altura e a dimensão do módulo.
O apoio escolhido foi o pontual pois os maiors esforços se encontram junto ao pilar e quanto mais as diagonais se encontram distantes do pilar mais rapidamente caem seus esforços.
35) Que considerações devem ser feitas nos apoios de treliças espaciais de banzos paralelos? No projeto de treliças espaciais de banzos paralelos devem ser tomados os seguintes cuidados com relação a maneira como é realizado o apoio da estrutura nos pilares:
- Os apoios pontuais concentrados diretamente em um nó da treliça devem ser evitados, pois fazem com que a carga aplicada no nó seja muito elevada, o que acarreta esforços muito intensos nas diagonais próximas aos apoios. A solução ideal, neste caso, é a utilização de dispositivos de transição, tais como pirâmides de transição inferior, que distribuem a reação do apoio em vários nós vizinhos. Uma outra solução possível ainda seria a adoção de uma vinculação da treliça junto aos pilares de modo que a estrutura fique estaiada.
- As distâncias entre os apoios devem ser aproximadamente iguais nas duas direções, de modo a evitar a ocorrência de flexões muito desproporcionais em alguma das direções, o que também ocasionaria a solicitação desigual dos banzos nas diferentes direções, em outras palavras, exigiria que os banzos trabalhassem mais em uma direção do que na outra.

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